quinta-feira, 21 de junho de 2007

Cartão de Crédito

Taxa "promocional" de cartão chega a 285% ao ano

Tem cartão de crédito se especializando em brincar com o consumidor. Na cobrança da fatura, manda uma carta adicional dizendo que, como você é um "cliente especial", vai poder parcelar sua conta com uma taxa "promocional de juros". E qual é essa taxa? 285,4% ao ano. Isso mesmo, 285,4% ao ano ou 11,90% ao mês. Ou seja, eles cobram em um único mês quase o juro básico da economia, a Selic, para um ano inteiro. A fatura de pouco mais de R$ 580, se financiada, sai por nada menos que 5 vezes de R$ 144,49. Ou seja, pagará R$ 722,45 ou 23,6% a mais do que o valor inicial para quitar seu débito. Se optasse pelo crédito consignado, em seis meses, com juros de 0,92% da Caixa, pagaria prestações de R$ 119,00, ou R$ 595,05 no total do financiamento. O valor é 17,6% inferior ao se parcela no cartão de crédito.Dessa forma, é preciso que os devedores procurem trocar dívidas com juros abusivos, como cheque especial, rotativo de cartão e empréstimos em financeiras, por outras com juros menores.
Restituição - Uma alternativa para quem tem Imposto de Renda a receber e não possui restituições pendentes de liberação na Receita Federal é antecipar esses recursos. Quase todos os bancos oferecem a linha de crédito. O mínimo para a antecipação do crédito é de R$ 200 e algumas instituições, como o Santander, Bradesco e Caixa antecipam até 100% do valor da restituição do imposto.
Os juros variam de 2,25% a 4% ao mês, bem inferiores aos cobrados em outras operações de financiamento pessoal. Lembre-se também de que sua restituição é corrigida pela Selic integral, ou seja, os juros a serem pagos são ainda mais baixos. Supondo-se a Selic anual prevista pelos economistas de 12% em 2007, seu dinheiro será corrigido em 0,95% ao mês, reduzindo os juros cobrados pelos bancos para menos de 2% ao mês. Em uma dívida de R$ 5 mil no cheque especial, você pagaria juros mensais de quase R$ 400 apenas para não ver a débito crescer. Se não pagar nada até o final do ano, restando sete meses, o débito chegaria a R$ 8,6 mil. Agora, se você tem uma restituição com esse mesmo valor e optar por antecipá-la, sua dívida no final do ano seria de R$ 5,94 mil, bem inferior à do cheque especial. E lembre-se de que sua restituição é corrigida mensalmente pela Selic. Ou seja, se tiver R$ 5 mil a receber, no final do ano teria cerca de R$ 5,34 mil. Pagaria apenas R$ 600 de juros, menos do que dois meses de cheque especial.
Consignado - Outra alternativa indicada é o crédito com desconto em folha de pagamento. Os juros são de 0,92% a 2,72% ao mês, variando conforme o prazo, de 6 a 30 meses para os aposentados do INSS, mas já chegam a 72 meses para outras categorias com pagamento pela Caixa Econômica, como servidores públicos, nesse caso, os juros são de 1,85% a 3,19% ao mês. Pesquise entre os bancos, porque alguns cobram o teto de 2,72% para aposentados, até em empréstimos de 6 meses. Você pode pedir também para algum parente aposentado ou pensionista para fazer o empréstimo e paga as prestações. A análise das taxas é feita no próprio site do INSS, no endereçohttp://www.inss.gov.br/pg_secundarias/paginas_perfis/emprestimo_consignado_01.asp
Um empréstimo de R$ 2 mil em 12 vezes, por exemplo, teria prestações mensais de R$ 182,5, com taxa de 1,7% ao mês, e você pagaria R$ 2,19 mil no total do crediário. Já o cheque especial cobra juros de 142,6% ao ano, ou 7,67% ao mês, segundo o Banco Central. Assim, você teria de pagar R$ 242,3 todo mês para zerar a dívida em um ano e desembolsaria R$ 2,91 mil, mais de 30% acima do crédito consignado, ou R$ 700. Portanto, é importante pegar um empréstimo com desconto em folha para pagar outras dívidas e reduzir o crescimento do débito.
Refinanciamento - Outra opção interessante, sobretudo para dívidas de maior valor, seria o refinanciamento de veículos. Nesse caso, você consegue até 80% do valor carro, paga seu débito e fica com prestações fixas com juros de cerca de 2% a 3% ao mês e em até 24 vezes. Vale lembrar que inclusive veículos alienados podem ser refinanciados. O banco credita o dinheiro, você paga o financiamento antigo e refinancia o valor recebido por um prazo maior.
Imagine, por exemplo, que você tem uma dívida de R$ 15 mil no cheque especial e um carro de R$ 20 mil. No cheque especial, com juros médios de 8%, seu débito cresceria R$ 1,2 mil ao mês. Ou seja, você precisaria pagar isso todo mês, apenas para a dívida não aumentar. Para zerar esse rombo em 36 meses. precisaria desembolsar nada menos que R$ 1,28 mil, religiosamente, fora taxas. Pagaria R$ 46,08 mil no total.
Se refinanciar parte do seu carro e receber os R$ 15 mil, pagará a dívida do cheque especial. Supondo a taxa de 1,89% ao mês, terá 36 prestações de R$ 578,00, menos da metade do que precisaria para pagar no cheque especial. Nessa opção, o gasto total é de R$ 20,81 mil. Se usar a taxa de 3% ao mês, do Citibank, por exemplo, pagaria R$ 24,73 mil, no total, bem menos que no cheque especial mas bem acima do juro mais baixo oferecido.
Penhor - Outra modalidade muito recomendada é o penhor de jóias na Caixa Econômica Federal. A operação tradicional tem taxas de 2,10 % ao mês, para empréstimos de até R$ 300 e 2,88 % ao mês, para empréstimos acima deste valor. Os prazos variam de 1 e 120 dias. O limite mínimo de empréstimo é de R$ 50 e o máximo, de R$ 50.000. O empréstimo corresponde a 80% do valor de avaliação o bem. Já o micropenhor se destina a quem não possui saldo médio mensal em conta corrente ou aplicação financeira acima de R$ 1.000 na Caixa ou em outros bancos. O empréstimo é limitado a R$ 600, com taxa de juros de 2% ao mês e prazo máximo para pagamento de até 120 dias.
Se você tem uma dívida de R$ 2 mil no cheque especial, por exemplo, teria de pagar mensalmente cerca de R$ 299 para quitá-la em dez meses. No cheque especial, o dispêndio seria ainda maior, de R$ 295,4, o que faria o débito total subir para R$ 2,95 mil. Se optar pelo penhor, seus pagamentos seriam de cerca de R$ 540,00 ao mês, ou R$ 2,17 mil. É uma diferença grande, de 26,4%. Quanto maior o prazo, maior a diferença.
Jayme Alves
Da equipe do DiárioNet
Publicada em: 18/6/2007

Orçamento Doméstico

Use jóias para equilibrar o orçamento

A linha de penhor da Caixa Econômica Federal bateu recorde em maio. Foram emprestados R$ 425,56 milhões em 750 mil contratos, o que representa um acréscimo de 11,5% em relação ao valor médio de aplicação mensal do ano de 2006. Desde janeiro, foram emprestados R$ 2 bilhões em penhor, sendo R$ 187 milhões em micropenhor. O volume é 12,1% maior em relação ao mesmo período em 2006, quando foram emprestados R$ 1,78 billhão, com a realização de 3,4 milhões de contratos. A Caixa tem disponíveis R$ 6,5 bilhões para aplicação em penhor. Os prazos de contratação são de 1 a 120 dias. O limite mínimo de empréstimo é de R$ 50 e o máximo, de R$ 50 mil. O empréstimo corresponde a 80% do valor de avaliação do bem. Neste mês, a Caixa reduziu a taxa de juros do penhor para 2,1% mensais, para as faixas de até R$ 300 e 2,88% ao mês acima desse valor. Já o micropenhor se destina a quem não possui saldo médio mensal em conta corrente ou aplicação financeira acima de R$ 1.000 na Caixa ou em outros bancos. O empréstimo é limitado a R$ 1.000, com taxa de juros de 2% ao mês e prazo máximo para pagamento de até 120 dias, em múltiplos de 30 dias. Essa linha de crédito representa 20 % dos contratos concedidos na operação de penhor e 13,4% no volume de dinheiro emprestado em relação à operação tradicional. O valor médio de empréstimo é de R$ 238. Para realizar uma operação de penhor é preciso ter em mãos o documento de identidade, CPF e comprovante de residência, além do bem que será penhorado. Não há exigência de avalista nem cadastro, já que a jóia é a garantia do crédito.Perfil - O penhor de jóias é usado na maioria das vezes para o pagamento de dívidas pessoais (70% dos entrevistados). As mulheres são a maioria dos clientes (74%), 55% delas na faixa etária dos 35 a 50 anos.É uma excelente alternativa para trocar dívidas com juros elevados, como cheque especial, rotativo do cartão e empréstimos em financeiras. Se você tem uma dívida de R$ 2 mil no cheque especial, por exemplo, teria de pagar cerca de R$ 299 por mês para quitá-la em dez meses. No cartão de crédito, o dispêndio seria ainda maior, de R$ 324,5, o que faria o débito total subir para R$ 3,25 mil. Se optar pelo penhor, seus pagamentos seriam de cerca de R$ 233,00 ao mês, ou R$ 2,33 mil. É uma diferença grande, de quase 30% sobre o valor a ser pago no cartão de crédito. Quanto maior o prazo, maior a diferença. Portanto, corra para reduzir o débito.

Jayme Alves
Da equipe do DiárioNet
Publicada em: 20/6/2007

sábado, 16 de junho de 2007

Vida...


Pôr do sol na Praia de Canasvieiras...

Se todos pudessem sentir e ver da mesma maneira, viver não teria mais sentido, pois são as diferenças que transformam e acrescentam sentido a vida.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Início

A terra produz o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, quando os homens souberem administrar sua produção (Evangelho Segundo o Espiritismo p. 269).

Quando entendermos o verdadeiro significado da vida, entenderemos também o significado desta frase aparentemente simples, mas de difícil compreensão para os corações endurecidos por sentimentos puramente materialistas. Veremos que o equilibrio entre as forças econômicas e a ganância dos homens não levará os ricos a miséria, mas os miseráveis a condições melhores de vida.

ENTREVISTA: VIAGEM AO EXTERIOR (Jornal Hoje/Globo)

http://g1.globo.com/jornal-hoje/videos/t/edicoes/v/cartao-de-debito-pre-pago-e-boa-opcao-para-pagar-contas-em-viagens-ao-exterior/2541690/

DICAS DE ECONOMIA: ENDIVIDAMENTO E TAXA DE JUROS (BOM DIA SC

Participação Matéria do RBS Notícias (matéria de encerramento do telejornal)

Os cuidados com as crianças na hora de ir as compra (RBS Bom Dia SC)

Entrevista no Jornal do Almoço RBS TV SC: 13º salário

Como gastar o 13º Salário

Entrevista sobre Finanças Pessoais