segunda-feira, 30 de junho de 2008

1º Semestre de 2008: investimentos no vermelho...nem todos!

O aparecimento da inflação nos últimos meses colocou por terra tentativa tradicionais de investimentos financeiros para manter o poder aquisitivo do dinheiro. O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) do primeiro semestre de 2008 foi de 6,82% e superou a rentabilidade dos Fundos de Investimento em 2,77%, as aplicações em CDB líquido acima de R$100.000,00 e Fundos DI em 2,67%, o rendimento da poupança foi superado em 3,32%.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve desvalorização considerável e ficou abaixo de todas as expectativas, registrou alta de 1,77% no semestre, mas em relação ao IGP-M perdeu em rentabilidade 5,05%. O IBOVESPA em junho desvalorizou 10,44% e teve o pior resultado mensal desde abril de 2004, resultado da saída de capital estrangeiro das turbulências do mercado internacional.

Dentre as ações mais tradicionais da BOVESPA, as ações da Petrobrás PETR3 e PETR4 tiveram valorização de 9,61% e 6,56% respectivamente, observando que a primeira ficou acima do IGP-M, já as ações da Vale VALE3 e VALE5 a rentabilidade foi negativa em 3,38% e 5,33% no semestre. Já ações como a HAGA (HAGA4) tiveram valorização de 598,57%.

Estes números são o resultado de um ano conturbado, que apresentou dois períodos de queda, no início do ano, entre janeiro e fevereiro, e em junho, mas para quem realizou ganhos no período intermediário os resultados foram excelentes, especialmente entre março, abril e maio.Rendimentos como da empresa HAGA S.A que apresentou valorização de quase 600% no 1º semestre a primeira vista parece surpreendentes, mas a tendência de alta dessa ação persiste nos últimos 5 anos, assim como a valorização da Petrobrás e até mesmo a Vale. O que lembra aos investidores que a perspectiva do investimento em ações é de longo prazo, embora ganhos significativos possam ser realizados num curto período, tudo dependerá do perfil e do posicionamento do investidor.

E para finalizar: na lanterninha dos investimentos mais desvalorizados ficou o dólar comercial com perda de 10,03% e o dólar paralelo com 8,04%.

“Maxi-Deflação”: O Consumidor e a Queda do dólar.

Ao mesmo tempo em que muitos produtos subiram de preços embalados por uma onda inflacionária em escala mundial, para outros produtos os preços caíram vertiginosamente. Na última semana o dólar alcançou a menor cotação desde 1999: R$1,592.

O dólar começou a cair em 2004 e de lá para cá os produtos eletrônicos tiveram quedas significativas de preço, bom para o consumidor, tendo em vista que muitos produtos chegaram às classes C e D, e o que torna a notícia ainda melhor, chegaram com tecnologias superiores.

O telefone celular surgiu no mercado com preços proibitivos para grande parte da população e hoje pode ser encontrado por um preço 95% menor do que há 13 anos. Graças à queda no preço o celular hoje é considerado um objeto de inclusão social; no Brasil mais de 65% da população tem aparelho, são mais de 130,5 milhões de linhas ativas.

Outra variação surpreendente de preços foi o da TV: o preço médio de uma TV flat em 2003 era de R$ 29.000,00 e hoje encontramos TVs de Plasma e de LCD por menos de R$2.000,00 (com tecnologia superior a de 2003), uma queda de 93% no preço. Isto aconteceu pelo ganho em escala na produção que diminui o valor unitário de cada aparelho e, principalmente, pela queda no dólar tendo em vista que a tela de plasma ou cristal líquido, principal componente da TV, é importada.

Para outros produtos a comparação é diferenciada já que a tecnologia alterou significativamente as características do produto. Este foi o caso do Vídeo Cassete que hoje se “transformou” em DVD, transformação tecnológica gigantesca mas que não impediu a queda de mais de 80% nos preços.

Para os consumidores a queda no dólar também teve efeito positivo no preço de vestuário, bebidas, brinquedos, entre outros eletrodomésticos, tendo em vista a valorização do real torna esses produtos mais baratos ao mercado nacional, seja pela importação de componentes ou do produto final.

Lembrando que a exportação de produtos brasileiros na atual circunstância fica desfavorecida, movimento que também se reverte em vantagem para o consumidor. Produtos como o calçado, por exemplo, tem o preço contido pelo aumento da oferta interna ocasionada pela dificuldade de exportar produtos com preços maiores ao mercado internacional. As exportações perdem competitividade, mas o bolso e o pé do consumidor agradece.

Muitas vezes focamos a atenção em notícias econômicas ruins, no atual momento a inflação é a bola da vez, mas tão melhor é observar que a globalização e a abertura comercial de nossas fronteiras trouxeram muitos benefícios aos consumidores a exemplo do que foi relatado acima.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

A poupança tem o pior resultado desde março de 2003.

O rendimento da poupança em maio entrou para a história do Governo Lula como o pior rendimento real (rendimento menos inflação) desde março de 2003.

O rendimento da poupança foi de 0,574% e a inflação medida pelo IPCA (índice calculado pelo IBGE) foi de 0,79%, o que implica numa queda real do rendimento de 0,0216% no mês e no acumulado do ano a perda foi de 0,013% negativo (ver tabela abaixo). Na prática isso significa que quem aplicou R$ 1.000,00 em abril teria que depositar em maio R$ 0,21 (vinte e um centavos) para neutralizar a perda.

A poupança é remunerada pela variação da Taxa Referencial (TR) mais 0,5% ao mês. No início do ano o Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou a fórmula de cálculo da TR para garantir que a poupança pague ao menos 0,5% ao mês aos correntistas, caso isso não tivesse sido feito as perdas seriam ainda maiores. De acordo com a nova regra, a TR não poderá ter variação negativa.


A previsão de rendimento da poupança de junho é de 0,6152% e no acumulado do ano ficará em 3,5022%.




quarta-feira, 18 de junho de 2008

Exclusivo: Cesta Básica cai 51,64% na 3ª semana de junho

Bons ventos e ótimas promoções sopram nas prateleiras dos supermercados. Fiz um levantamento de preços em alguns supermercados de Florianópolis e o resultado foi surpreendente. Partindo dos itens e quantidades estabelecidas pelo DIEESE sobre a composição da cesta básica, como boa dona de casa e dedicada economista pesquisei os preços pessoalmente, através de panfletos promocionais e pela internet e o resultado foi surpreendente: na 3ª semana de junho de 2008 uma deflação de 12,52% em relação aos preços praticados em maio de 2007 e de 51,64% em relação aos preços praticados em maio de 2008. Isto mesmo! A pesquisa e a opção pelos menores preços, especialmente o preço dos produtos em promoção, a cesta básica de quem pesquisa preços em junho pode custar à metade dos valores levantados pelo DIEESE no mês anterior.

Conforme pode ser visto na tabela a seguir, a variação de preços na "cesta básica da economista" de junho de 2008 foi negativa em 12 dos 13 itens pesquisados, apenas o leite teve acréscimo 9,4% no preço; observando que o preço pesquisado foi do leite longa vida. O campeão da economia foi o tomate que ficou 232% mais barato, seguido pela farinha com 71,95%, feijão 68%, banana 61%, açúcar 55,70%, batata 49%, café 46,23, pão 45,82%, carne 44,49%, arroz 42,28%, óleo 14,37% e manteiga 3,98%. Os quatro produtos que mais pesam no bolso e na "cesta básica da economista", seguindo a mesma tendência do DIEESE, foram carne, leite, feijão e pão que representam mais de 66,6% dos gastos.

A lição que fica é a seguinte: Se o preço fosse uma preocupação coletiva a inflação não seria mais um problema para o país, mas infelizmente a maioria das pessoas e, em especial, as pessoas menos favorecidas e mais atingidas pela alta dos alimentos não tem sequer a possibilidade de pesquisar preços, o preço do transporte coletivo é caro e seria necessário demandar um longo tempo para a pesquisa, a opção que resta a estas pessoas é comprar os produtos no mercado da esquina que cobra ainda mais caro por comprar em pouca quantidade dos fornecedores. Pode ter certeza que para eles a inflação pode estar 51% a mais do que a indicada pelo DIEESE.

Por fim quero ressaltar que fiz o levantamento de preços para mostrar a importância da pesquisa e o quanto podemos economizar respeitando o poder aquisitivo de cada um, e frisar a importância do trabalho do DIEESE que segue uma metodologia rígida para calcular o preço da cesta básica e chegar a uma média ponderada da situação do mercado.

Obs.: considerando o caráter prático, a pesquisa de preços foi realizada em estabelecimentos comerciais num raio de 3 Km de minha residência.










segunda-feira, 16 de junho de 2008

Inflação já afeta 71% dos preços pesquisados pelo IBGE

Nota: Folha Online (16/06/2008)
A inflação, que parecia concentrada nos alimentos, contamina cada vez mais outros produtos e serviços. Dos 465 itens pesquisados para compor o IPCA, 71,35% tiveram aumento no mês passado, mostra reportagem de Pedro Soares publicado na Folha . Em abril, 61,98% apresentaram alta. Há um ano, o chamado índice de difusão era bem menor: 56,99%. De acordo com especialistas, o patamar atual preocupa e, caso se configure uma tendência, mostra disseminação da inflação. Segundo o IBGE, que calcula o IPCA (índice oficial de inflação do país), há um claro movimento de alta, especialmente dos serviços pessoais. Serviços médicos e odontológicos, por exemplo, subiram 3,74% de janeiro a maio. Fazer as unhas ficou 4,58% mais caro e, enquanto a depilação subiu 7,73%. Inflação A inflação medida pelo IPCA registrou alta de 0,79% em maio, o que representa aceleração frente aos 0,55% verificados em abril. É a maior alta mensal desde abril de 2005, quando a inflação chegara a 0,87%, e da maior variação verificada para um mês de maio desde 1996. Mais uma vez, os alimentos pressionaram o índice e tiveram alta de 1,95%, acima dos 1,23% constatados no mês anterior. A contribuição deste grupo representou 0,43 ponto percentual do IPCA, o equivalente a 54% do índice. Trata-se da maior alta do grupo desde o início do Plano Real, em 1994.

Investir em ações...todos podem, mas nem todo mundo deve.

Nas últimas semanas coloquei informações sobre a bolsa de valores e a surpreendente valorização de algumas ações; em um caso específico a valorização de uma única ação foi de 246% em apenas um dia. Observando que foram apenas informações, não fiz uma analise de mercado nem de tendências. Com certeza muitos se sentiram tentados e entrar nesta ciranda viva e investir no mercado financeiro e, outros, mais avessos ao risco nem tanto. Certamente o impulso de cada um mede o risco que está disposto a correr para obter maiores ganhos. Minha intenção foi apenas mostrar que existem outras maneiras de valorização do dinheiro que está em nossas mãos e que no Brasil ainda existe falta de informação e costume de investir no mercado financeiro. Investir em ações não é uma tarefa das mais simples, porque a compra e venda de ações são impulsionadas por expectativas, estratégias de mercado, existem as ferramentas de análise que monitoram as ações para identificar qual é a melhor hora de comprar ou vender, mas a decisão final é humana. Se há um boato, uma possibilidade de um acontecimento, na bolsa de valores ele se antecipa na compra ou venda de ativos. Se um grande banco ou corretora ou um número considerável deles agirem de forma similar o valor de algumas ações podem valorizar acima de condições palpáveis, aí a queda vai ser iminente. É assim que acontecem os movimentos especulativos, o day trade, ações são infladas pela grande procura e quando chegam ao valor desejado são colocadas a venda, o mercado não consegue dar continuidade ao movimento de alta e os conceitos teóricos se quebram e algumas carteiras de investimento também. Não é uma tarefa fácil entendem ou investir no mercado financeiro, mas para quem gosta de desafios é fascinante e de quebra tem a possibilidade de ver o dinheiro valorizar acima dos investimentos tradicionais. Com todas as adversidades o mercado financeiro ainda é a mais rentável opção de investimento para quem tem consciência do que está buscando e não tem pressa para resgatar os recursos aplicados. Qualquer pessoa pode investir em ações, mas dependendo do perfil nem todo mundo deve investir porque as oscilações e conseqüentes emoções podem ser fortes.

sábado, 14 de junho de 2008

Balneário Camboriú está entre os dez municípios mais dinâmicos do Brasil

No ranking dos 300 municípios mais dinâmicos elaborado através de pesquisa pela Gazeta Mercantil, Balneário Camboriú recebeu destaque ficando entre os 10 municípios primeiros. O estudo é baseado no PIB do município, aspectos financeiros, geração de novos negócios e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Em Santa Catarina, além de Balneário Camboriú, destacam-se ainda: São José (14º), Itajaí (65º), Lages (73º), Palhoça (80º), Joinville (130º), Florianópolis (143º), Criciúma (176º) e Blumenau (189º).

Interessante observar que o município de Balneário Camboriú tem infra-estrutura invejável, hotéis, restaurantes, opções turísticas de padrão internacional e os preços praticados são excelentes quando comparados a outros municípios de Santa Catarina. O município ainda é o refúgio para a terceira idade que encontra na cidade tranqüilidade e ótimas opções de lazer.

Nota:

Balneário Camboriú está entre os dez municípios mais dinâmicos do Brasil
Pesquisa, feita pelo jornal Gazeta Mercantil, é baseada no PIB e na renda da população

Balneário Camboriú obteve a melhor colocação entre os municípios de Santa Catarina e figura entre os dez primeiros do País. A pesquisa "Municípios mais dinâmicos do Brasil" consta no Atlas do Mercado Brasileiro 2008, publicação elaborada pelo jornal "Gazeta Mercantil" desde 1998. O ranking dos 300 municípios mais dinâmicos é baseado em indicadores 2007, atribuindo-se pesos e ponderação da renda da população. Também são avaliados PIB do município, aspectos financeiros, geração de novos negócios e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A distinção é o extrato do ranking dos 300 municípios analisados em 2007, no levantamento realizado pela consultoria Florenzano Marketing. O dinamismo dos municípios é calculado por meio de uma metodologia com a utilização de parâmetros chamados de "Indicadores de Dinamismo", que são: o aumento do Índice de Potencial de Consumo (IPC), com peso 2, a variação do Produto Interno Bruto (PIB) em relação ao Brasil, com peso 1 e as operações bancárias por habitante, com peso 2. São observadas, ainda, a criação de novas empresas, com peso 1, o licenciamento de veículos no ano, com peso 1, o aumento da população, com peso 1, e os gastos municipais por habitante, com peso 2, sendo estes gastos os efetuados especificamente com saúde, educação, saneamento e ciência e tecnologia. O Índice de Potencial de Consumo (IPC) é composto por outros 46 índices de produtos dos 300 maiores mercados do Brasil, onde estão descritos os valores totais em reais, gastos pelas famílias do município durante o ano com consumo de bens não-duráveis e duráveis e a repartição destas despesas por municípios, a participação deste mercado em relação ao País e a população total de cada um dos 300 municípios. Nos 300 municípios que compõem o ranking resultante, concentram-se 59% da população brasileira e 73% de tudo o que as famílias brasileiras gastam com consumo anualmente, que corresponde a R$ 970 bilhões. A metodologia de pesquisa tem critérios que apontam os investimentos divididos por setores de atividade econômica e os principais indicadores socioeconômicos de cada Estado brasileiro. Os dez primeiros colocados no ranking geral são, por ordem: Ananindeua (Pará), Macaé (RJ), Aparecida de Goiânia (GO), Sumaré (SP), Balneário Camboriú (SC), Vinhedo (SP), Indaiatuba (SP), Hortolândia (SP), Valparaíso de Goiás (GO) e Vitória da Conquista (BA).Em Santa Catarina, além de Balneário Camboriú, destacam-se ainda: São José (14º), Itajaí (65º), Lages (73º), Palhoça (80º), Joinville (130º), Florianópolis (143º), Criciúma (176º) e Blumenau (189º).

Fonte: Tribuna Catarinense (14/06/2008)

sexta-feira, 13 de junho de 2008

SC: Indústria Têxtil a todo vapor...

O bom desempenho das ações das empresas têxteis de Santa Catarina na bolsa de Valores desta sexta-feira 13 de junho deve-se também ao bom resultado do setor nos últimos meses e, especialmente, sobre a previsão de um segundo trimestre aquecido. Segundo o Presidente da Marisol a produção da empresa em maio foi 18% superior a produção de abril e algumas indústrias já trabalham com a utilização total da capacidade produtiva. O bom desempenho do setor têxtil pode ser medido também pelo recorde de investimentos. Nos últimos 12 meses, as aprovações de projetos para o setor em todos os programas do BNDES aumentaram 182% em relação ao período anterior. Que os bons ventos continuem soprando...

Nota:

Indústria têxtil prevê 2º trimestre aquecido
Fonte: Valor Econômico
Autora: Vanessa Jurgenfeld (Colaborou Cibelle Bouças)

Boa parte das indústrias têxteis de Santa Catarina entrou maio com ritmo forte de produção, acompanhando o desempenho de abril. Embora haja exceções, as encomendas do varejo seguem aquecido, o que poderá levar a um bom segundo trimestre, superando o mesmo período de 2007. A Cativa, fabricante da marca Fido Dido, considerou maio um mês positivo. Gilmar Sprung, presidente da empresa, diz que na última semana do mês, 40% da meta de venda da coleção de primavera (2,5 milhões de peças) já estava encomendada pelo varejo (um milhão de peças). "Nesta mesma época, no ano passado, eu tinha só 200 mil peças encomendadas", diz.Ele diz que o desempenho é similar ao de abril, o que deve levar a um segundo trimestre forte, acompanhando o ritmo dos primeiros três meses. "Neste ano, o lojista parece mais motivado e está vindo comprar a primavera". O ritmo de produção ficou estável na comparação de maio contra abril, operando com 100% da capacidade produtiva, diz Sprung. Ele acredita que o faturamento será 20% maior do que maio de 2007.Situação similar viveu a Rovitex, sediada em Luis Alves. Vitor Luiz Rambo Jr, diretor industrial, diz que a produção de maio ficou estável em relação a abril. O ritmo de encomendas, porém, foi até mais forte do que no mês anterior. A Rovitex recebeu 50% mais encomendas em maio do que em abril, sobretudo pela troca de coleção. Esse volume de pedidos será produzido em breve para entrega entre junho e julho. "O mercado continua fortemente comprador", diz Rambo. Para o executivo, em maio as vendas fecharão 20% maiores que em maio de 2007. A expectativa é que o segundo trimestre seja 10% superior ao primeiro e 20% superior ao segundo trimestre de 2007. Na avaliação do presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis do Vale do Itajaí (Sintex), Ulrich Kuhn, a situação é levemente distinta no segundo trimestre em relação ao primeiro. "No segundo trimestre não haverá o entusiasmo do primeiro. Vai ser mais realista." Kuhn considera que o crescimento de 20% a 30% nas vendas, observado em janeiro e fevereiro, será mais moderado no segundo trimestre, ficando perto de 5% em relação à igual período do ano passado. "Existe uma acomodação da curva de crescimento. O crescimento voltou ao normal, não é mais aquela loucura do primeiro trimestre." Segundo Kuhn, entre maio e abril, o ritmo foi de incremento próximo a 5%, assim como entre maio deste ano e maio de 2007. Na Marisol, o presidente da empresa, Giuliano Donini, diz que a meta de vendas será alcançada, o que deve levar a um segundo trimestre melhor do que igual período de 2007. Ele diz que não sentiu desaceleração de demanda do primeiro trimestre para o segundo trimestre. Segundo dados preliminares de maio, a produção da Marisol foi 18% superior à de abril.Donini diz que há um ambiente macroeconômico favorável. "Encontramos hoje mais negócios do que nossa capacidade de fornecer. Estamos buscando alternativas de aumento da capacidade", diz. Em 2007, a Marisol chegou a fechar duas fábricas em Santa Catarina.A Buettner, por outro lado, sentiu o varejo mais devagar em maio. E tem menos pedidos para a entrega no varejo em junho. O presidente da empresa, João Henrique Marchewsky, faz o seguinte comparativo: em 25 de abril, tinha 50% da carteira de maio vendida. Em 23 de maio, o percentual era menor, de 35%%. "O varejo estava esperando lançamentos dos novos produtos, não vejo nenhum motivo macroeconômico que poderia levar a esse recuo", diz o executivo, que considera a situação sazonal. Marchewsky diz que o segundo trimestre na Buettner deverá fechar com produção 8% menor do que a do primeiro. Na comparação com o mesmo período de 2007, a queda de produção será um pouco menor: 6%. Esses números sofrem influência do corte de 50% que a empresa fez no início de ano nas exportações, pela falta de rentabilidade. Ela passou a exportar US$ 1 milhão de peças/mês. "Se olharmos só o mercado interno, haverá alta de 10% no faturamento do segundo trimestre", diz ele. A Lupo, que crescia 27% no acumulado de janeiro a abril, seguiu em ritmo acelerado em maio, com alta de 29% na produção em relação ao mês anterior, de acordo com Valquírio Ferreira Cabral, diretor comercial. A expectativa para o segundo trimestre é de crescimento de 30% em relação ao primeiro, diz o executivo. "Normalmente a empresa trabalha com uma carteira de pedidos para entrega em até 20 dias. Hoje há pedidos para 70 dias ou mais."A chegada do frio, a consolidação da empresa no segmento de roupas íntimas e a antecipação das encomendas para o Dia dos Pais explicam a aceleração. A empresa, que já contratou 570 pessoas neste ano, antecipou a aquisição de 50 dos 100 equipamentos que pretendia comprar em 2009 para expandir a capacidade produtiva. Segundo Cabral, o aumento nos custos das matérias-primas e a demanda aquecida no mercado interno levaram a empresa a antecipar o repasse de custos, previsto para o segundo semestre. "Ficamos 18 meses sem reajustar preço. A partir de junho vamos repassar 2,8%."*Os textos aqui apresentados são extraídos das fontes citadas em cada matéria, cabendo as fontes apresentadas o crédito pelas mesmas.

BOVESPA: três empresas de Santa Catarina no Toplist

A BOVESPA encerrou esta sexta-feira em ligeira baixa de 0,2% acima dos 67.200 pontos. A valorização hoje das ações da Petrobras alavancadas pelas novas confirmação da ocorrência de mais uma jazida de óleo leve nos reservatórios de pré-sal da Bacia de Santos que incrementam a valorização das ações Empresa e conferem perspectivas um pouco mais positivas para a próxima semana, já que esta semana termina com saldo extremamente negativo para o Ibovespa, que acumulou no período perdas de quase 4%.
No ranking do dia das ações mais valorizadas apareceram três empresas do setor têxtil catarinense, a Marisol S.A. (MRSL4 valorizou 8,6%), a Têxtil Renaux S.A (TXRX4 valorizou 6,3%) e a Teka (TEKA4) valorizou (5,3%), dando indícios positivos ao setor.

Nota:
A Têxtil Renaux S.A iniciou suas atividades em abril de 1925 contando com 18 colaboradores. Fruto de uma sociedade entre Otto Renaux e Otto Neitsch, e com o patrocínio do cônsul Carlos Renaux (pai de Otto), a empresa foi pioneira na produção de tecidos decorativos e, por três décadas, abasteceu o mercado nacional com Gobelins e madras. A partir da segunda metade da década de 60, a empresa passa a produzir apenas tecidos para vestuário. No início dos anos 70, a RenauxView passa por uma de suas maiores transformações com a chegada de novas e modernas tecnologias. Porém, mesmo com o salto produtivo proporcionado pelas novas tecnologias, a produção mensal daquela época equivale ao que se produz hoje em apenas um dia. Nos anos 80, quando chegou a ter 1.101 profissionais foi apontada a melhor empresa têxtil para se trabalhar em Brusque. Nos anos 90, a empresa altera sua estratégia investindo no mercado de fios. A partir de janeiro de 2006 a empresa passa por uma reestrutura em sua composição acionária e executiva que reposiciona a empresa no mercado: de produtora de fios e tecidos, passa a produzir soluções para os segmentos de moda feminina, infantil, masculina e homewear.
A Marisol S.A. está em constante evolução. Seus parques fabris ocupam uma área total de 278.813 m², sendo 88.046 m² de área construída, com matriz em Jaraguá do Sul e unidades de confecção em Benedito Novo, Corupá, Massaranduba, Schroeder e Jaraguá do Sul, todas em Santa Catarina. Operadas por mais de 3.000 colaboradores, possuem capacidade instalada para produzir 19 milhões de peças de roupas por ano, destinadas aos mercados nacional e internacional.

Fundada em 1926 por Paul Fritz Kuehnrich na cidade de Blumenau - SC, a Teka - uma das maiores fabricantes de artigos de cama, mesa e banho da América Latina –, conquista os consumidores brasileiros com produtos diferenciados, sempre acompanhando as tendências da moda nacional e internacional. Diversidade, versatilidade, qualidade e bom gosto são prioridades nas coleções da Teka. Fruto do trabalho de seus 4.700 colaboradores divididos nas suas quatro unidades fabris: Blumenau, Indaial, Arthur Nogueira e Itapira. Toda a linha de cama, mesa e banho é produzida dentro das normas de proteção ambiental e a Teka ainda possui a certificação ecológica Internacional Alemã “Öko-tex Standard 100” –garantia de que seus produtos são produzidos em processos que não prejudicam o meio ambiente e também não causam danos a saúde dos seus consumidores.

BOVESPA: empresa Shultz de Joinville está entre as dez mais valorizadas

A BOVESPA opera neste momento em alta de 0,1% e acima dos 67.500 pontos, mas muito abaixo dos recordes de 72.000 pontos alcançados depois da divulgação da elevação do grau de investimento do Brasil, as ações da Petrobras seguem o movimento de valorização, PETR3 2,3% e PETR4 1,9%, e as ações da Vale também (VALE3 0,3%). As maiores altas são da Empresa Banco do Nordeste do Brasil com valorização de BNBR4 de 24,3% e BNBR3 de 18,18% primeira e segunda no ranking. A empresa Schulz S.A com matriz em Joinville é a 10% do ranking com valorização de SHUL4 de 4,8% (11h42m).

Nota:
Fundada em 1963 como Metalúrgica Schulz, uma pequena fundição, a empresa criou linhas próprias, investiu na diversificação e em 1972 passou a produzir compressores de ar. O que no início eram apenas dois modelos, tornou-se a mais completa linha de compressores de ar do hemisfério sul, conquistando, em 10 anos, a liderança absoluta do mercado brasileiro, permanecendo até hoje na posição de maior fabricante de compressores de ar da América Latina.
Em 1984, apenas seis anos após o início de suas atividades internacionais, os produtos Schulz já eram conhecidos e exportados para toda a América Latina, América Central e Estados Unidos. A partir de 1989, introduziu sua linha de compressores rotativos de parafuso, com tecnologia de ponta, que conquistou uma significativa fatia do mercado brasileiro e lhe deu o privilégio de ser a única empresa genuinamente brasileira apta a disputar este segmento com as maiores marcas do mundo.
Hoje a Schulz, com certificações ISO 9001 e ISO 9002, homologada pelo Instituto TÜV da Alemanha, produz em um grandioso complexo industrial, com 62 mil m² de área construída e 319 mil m² de área total, a mais completa linha de compressores de ar disponível no mercado brasileiro, desde compressores de diafragma até alternativos de pistão e rotativos de parafuso. Conta ainda com uma moderna fundição de ferro nodular e cinzento, com máquinas de usinagem de última geração, produzindo componentes também para as grandes montadoras do setor automotivo e outros segmentos. Dona de um moderno e atualizado parque fabril, conta com avançados laboratórios químico, metalográfico e de análise ambiental, além de um completo centro de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos com estações CAE – CAD – CAM e profissionais altamente especializados, empregando hoje cerca de 1.500 colaboradores. Tudo isto permite à Schulz S.A. não apenas manter sua posição no segmento de compressores de ar de pistão, mas também disputar a liderança no mercado brasileiro de compressores rotativos de parafuso.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

BOVESPA opera em alta e Schlösser é a segunda no ranking

Depois de alguns dias no negativo, a BOVESPA opera neste momento em alta de 1,3% e os ativos mais populares, Petrobrás e Vale, também estão em movimento ascendente. As maiores altas estão modestas hoje, observando que nos últimos dias a ações que ocupavam o topo do ranking mais do que dobraram de valor, a empresa Iguaçu lidera o ranking com valorização de 22% e a as ações SCLO4 da Empresa de Brusque/SC Schlösser é a segunda com valorização de 17% (14h55m).

Nota:
A Companhia Industrial Schlösser S.A. foi fundada a partir do pioneirismo e visão empreendedora de Gustavo Schlösser e seus filhos Hugo e Adolfo no dia 1º de Janeiro de 1911, recebendo inicialmente a denominação de Gustavo Schlösser & Filhos. No início das atividades a empresa contava apenas com dois teares manuais de madeira, estes produziam artigos populares que eram vendidos na região. No ano de 1924 a empresa adquiriu teares mecânicos e montou sua tinturaria. Mais tarde no ano de 1933 ocorreu a transformação para Sociedade Anônima, sendo a razão social modificada para COMPANHIA INDUSTRIAL SCHLÖSSER S.A. Já em 1938 a companhia adquire uma moderna fiação e passa a fabricar os fios para consumo próprio de sua tecelagem. Desde então a companhia tem investido sempre na modernização de suas instalações, garantindo assim os meios necessários para estar sempre em sintonia com as exigências do mercado onde atua, mantendo também a já consagrada qualidade de seus produtos. A companhia conta com capacidade instalada para produzir 800.000 metros lineares ou 1.200.000 metros quadrados de tecidos planos por mês. São produzidos diversos tipos de tecidos para atender as mais diversas necessidades do mercado, destacando-se : Tecidos 100% algodão, Tecidos em mistura de algodão com lycra®, tecidos em mistura de algodão com poliamida ou poliéster e Tecidos especiais de algodão com fios metalizados.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

CSS é aprovada na Câmara dos Deputados

A aprovação da CSS na Câmara dos Deputados é a prova de que os deputados que elegemos definitivamente não representam a vontade do povo, pois se assim fosse, estariam combatendo a sangria de recursos nos tão noticiados casos de corrupção e não votando para criação de novas contribuições. E pior quando o assunto é uma votação polêmica tem aqueles que caem de boca na primeira migalha ou ainda se fazem de difícil para aumentar o passe. É necessário investir no sistema de saúde, na transparência dos gastos públicos e dos interesses que rondam a escalada pelo poder.

Se o assunto não fosse trágico para o bolso da população seria hilariante comparar com os discursos dos que agora defendem a CSS enfaticamente com unhas e dentes por fazerem parte do Governo, com os discursos que faziam durante a criação da IPMF e depois da CPMF. O mundo dá voltas e parece que a ética e a moral também.
Nota:
Se aprovado pelo Senado, o novo tributo teria alíquota de 0,1% sobre todas as movimentações financeiras, no mesmo molde da extinta CPMF. Estariam isentos do pagamento da CSS os aposentados e pensionistas, além dos trabalhadores formais que recebam até R$ 3.038,99. Quem ganha acima deste valor e tem carteira assinada também será isento até este limite, pagando apenas sobre o restante. Segundo contas feitas pelos parlamentares da base governista, a CSS proporcionaria uma arrecadação de R$ 11,8 bilhões em 2009, R$ 12,9 bilhões em 2010 e R$ 14,2 bilhões em 2011. No texto estão definidos, ainda, os percentuais de investimentos dos estados e municípios na área de saúde. Para conseguir apoio dos governadores, a base deu até 2011 para que estados e municípios atinjam seu percentual de investimento em saúde, de 12% e 15% da receita, respectivamente. Também foi retirado do cálculo da receita dos estados os recursos destinados ao Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), o que reduziu em R$ 1 bilhão por ano o total que teria de ser aplicado pelos estados em saúde. Na Frente Parlamentar da Saúde, a estratégia usada para conseguir votos foi a promessa de um crédito suplementar de R$ 6 bilhões ainda para 2008. Esses recursos passariam a contar para o cálculo do orçamento da saúde também nos anos subseqüentes. O vice-presidente da Frente, Darcísio Perondi (PMDB-RS), passou a apoiar a CSS com esta proposta, enquanto o coordenador da frente, Rafael Guerra (PSDB-MG), permaneceu contrário.

BOVESPA: Hoje é o dia da Empresa Gaúcha Hércules S.A.

Nesta quarta-feira no topo do ranking das maiores altas estão as ações da Hércules, HETA3 e HETA4, com valorização de 134% e 53,2% respectivamente. E para quem pensa que é necessário muito dinheiro para investir em ações uma informação importante, a ação HETA3 custa R$1,1 (um real e dez centavos) e a HETA R$0,72 (setenta e dois centavos), é isto mesmo, por exemplo para comprar 100 ações da HETA3 é necessário ter R$110,00 (cento e dez reais) e da HETA3 R$72,00 (setenta e dois reais), mais o dinheiro para taxa de corretagem que varia de corretora para corretora, mas fica dentro de uma média de R$20,00 (vinte reais) e taxa de emolumentos que é muito baixa (14h03m).


NOTA:
Hercules S.A. é empresa tradicional e reconhecida no segmento de utilidades domésticas, apresenta sua linha de produtos para uso profissional e doméstico. São talheres, panelas, facas, baixelas, utensílios em geral para consumidores que exigem design moderno e qualidade.A Hercules é uma marca da Mundial S.A., companhia com atuação no Brasil e exterior, resultado da fusão da Zivi S/A Cutelaria, da Hercules S/A Fábrica de Talheres e da Eberle S/A. A Mundial S.A também é proprietária da marcas Mundial, Eberle Solution, Eberle Fashion e Syllent.

II Você sabe por que o preço dos alimentos disparou?

Aprendi quando estava na faculdade que toda crise gera uma oportunidade e é isto mesmo que acontece na prática. O mercado internacional entrou em crise com a escassez de alguns produtos e isto gerou a oportunidade para os produtores brasileiros aumentarem as exportações. As exportações dos ditos produtos do campo aumentaram 25% e rendeu 27 bilhões de dólares nos cinco primeiros meses de 2008 em relação ao mesmo período do ano passado. A venda de milho aumentou 110%, soja 65%, complexo de carnes 31% e o café 16%. Você lembra quais os produtos que aumentaram no supermercado e que estão sustentando os índices de inflação no Brasil?

Concluindo: a exportação aumentou, o saldo na balança comercial aumentou e a inflação interna também.
NOTA:
Valor Econômico (10/06/2008)
Exportação do campo sobe 25% e rende US$ 27 bilhões
Embaladas por US$ 7,58 bilhões em embarques registrados somente em maio deste ano, as exportações de produtos do agronegócio já renderam ao país US$ 27,23 bilhões no acumulado dos cinco primeiros meses de 2008. O resultado é 25% superior aos US$ 21,73 bilhões de igual período de 2007, aponta a Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura. Com isso, o saldo da balança comercial soma US$ 22,55 bilhões (aumento de 22,6%) neste ano.

Em ritmo ainda mais acelerado, as importações do agronegócio cresceram 40%, somando US$ 4,68 bilhões até maio. As compras externas do complexo soja, por exemplo, subiram 360% em maio, o que pode refletir a transferência do processamento do grão da Argentina para o Brasil em razão das proibições oficiais às exportações no país vizinho. No acumulado de 2008, essas compras quintuplicaram.

No lado das exportações, dispararam as vendas de milho (110%), complexo soja (65%), complexo carnes (31%), produtos florestais (17%) e café (16%) nos primeiros cinco meses deste ano. Somados, o conjunto de cinco produtos representou US$ 19,3 bilhões em divisas ao país até aqui.
Em seu relatório semanal, a consultoria Céleres aponta que em maio, o país exportou 693,7 mil toneladas de milho, o maior volume exportado este ano. Ele supera em 36,2% a quantia embarcada em abril e em 3,7% as vendas do mesmo período de 2007. Entre janeiro e maio, os embarques de milho totalizaram 2,57 milhões de toneladas, um crescimento de 8,1% sobre igual período de 2007.

De acordo com o relatório, a Holanda se destacou como o maior importador do milho brasileiro em maio, com 28,2% de todo o milho embarcado pelo Brasil. A Céleres destacou ainda a alta dos preços médios do milho na exportação em maio: a tonelada alcançou US$ 227,10, 39,9% mais que o visto em maio de 2007.

Segundo o Ministério da Agricultura, houve uma "relevante mudança" entre os principais compradores dos produtos do agronegócio nacional, na análise por destinos. A forte elevação das vendas para a China colocou o parceiro asiático como principal destino das exportações. A fatia chinesa subiu a 11% do total, superando os 9,8% dos Países Baixos, principal porta de entrada dos produtos brasileiros na Europa, e os 9,2% dos Estados Unidos. Houve também aumento das vendas para Venezuela (158%) e Hong Kong (57%).

Café não tem mais gosto de café nem aroma de café.

Você já percebeu que o café não é mais o mesmo? Você usa a mesma marca, troca a marca, testa outros sabores, mas é só decepção, o café servido aos brasileiros não é mais o mesmo. Lembro de minha infância e do cheirinho do café que minha avó fazia, lembro de minha adolescência e lembro-me do cheirinho de café que invadia o ambiente toda tarde, mas agora sou mais uma consumidora a procura deste velho e inconfundível sabor.

O lado econômico do assunto: o café é um item importante da pauta de exportações, o café tem o nobre objetivo de ajudar engordar o saldo da balança comercial, só nos cinco primeiros meses de 2008 as exportações do produto cresceram 16% em relação ao mesmo período do ano passado. Se lá fora os preços são mais atrativos que sigam os produtos de melhor qualidade, pois na mesa do brasileiro cabe o café que sobra. Para comprar o café tipo exportação na prateleira do supermercado você vai pagar pelo menos o dobro e o café expresso não cabe no orçamento de pelo menos 95% da população.

Não cabe questionar as exportações do produto, mas ressaltar que o café que está chegando em nossas mesas é de péssima qualidade. O mercado interno existe e a demanda pelo produto também, mas estamos sendo desprezados por uma situação de mercado que se estende há alguns anos.

terça-feira, 10 de junho de 2008

BOVESPA em queda ações da Wiest nas nuvens

As ações da Wiest mantiveram-se em alta durante todo o pregão, ao término dos trabalhos a valorização foi de 137,8% para WISA4 e 114,6% para a WISA3. Para quem apostou nestas ações o dia valeu a rentabilidade de muitos anos em outros investimentos. A BOVESPA fechou o dia no vermelho com queda de 2,2% e com relação às outras ações ligadas a empresas de Santa Catarina monitoradas todas apresentaram queda, exceto as ações do BESC (BEST5) que se manteve inalterada e os bons ventos que sopraram muitos recursos para o bolso dos investidores da Wiest.

Dica: como driblar a inflação

Tratar o consumo de forma consciente é também uma forma de praticar a cidadania, é como trocar o hábito alimentar, a princípio é difícil, mas com o tempo as ações são incorporadas no dia a dia e os hábitos positivos também.

Em época de inflação alta a criatividade tem que ganhar espaço, por isso, o velho hábito das donas de casa de pesquisar preços tem que estar na ponta do lápis, e novas receitas com produtos da época na manga.

Dicas para driblar a inflação:

1º Antes de sair de casa, faça uma lista com o que necessita comprar;
2º Para evitar as tentações antes de ir ao supermercado faça um lanche (obs.: tentações geralmente são muito calóricas engordam e ainda de quebra esvaziam o bolso);
2º Escolha o local da compra de acordo com o perfil do que vai comprar, esteja sempre atento aos dias das promoções nos supermercados (carnes, hortifrutigranjeiros, etc.);
3º Quando encontrar uma boa promoção compre a mais e se o preço estiver salgado compre apenas o suficiente. Você tem que ser racional, não precisa gastar tempo e gasolina (isto também é custo) atrás de melhores preços e sim racionalizar o que está comprando;
4º Quando for escolher um produto na prateleira, olhe para os produtos similares nas prateleiras de baixo, os preços quase sempre são menores;
5º Converse com as pessoas, solicite indicações (as donas de casa adoram fazer recomendações de produtos) e teste novas marcas de arroz, feijão, café, produtos de limpeza, mas não se esqueça de observar o rendimento e eficiência do produto, pois algumas vezes o barato pode sair muito caro;
6º Geralmente os alimentos menos processados ou naturais (observando a sazonalidade da produção) são mais baratos, além disso, são mais saudáveis, por isso, descobrir novas receitas e formas de apresentar estes alimentos é uma maneira de economizar também com medicamentos e esbanjar saúde.
7º Nunca compre produtos na promoção as custas do cartão de crédito ou do cheque especial, pois nesse jogo os juros são ainda mais perversos do que a inflação.

Importante: Mesmo com aumentos observados alimentos básicos como arroz e feijão ainda são mais baratos e saudáveis para se manter na mesa.

Organizar o orçamento, escolher os melhores preços, manter as finanças sob controle é uma maneira prática de aumentar a qualidade de vida e de respeitar o padrão que a sua renda lhe impõe, nem todo mundo pode comer caviar...

BOVESPA opera em baixa, mas ações da Wiest de Jaraguá do Sul tem alta de 265,85% em um único dia.

A BOVESPA opera em baixa de 2,5% e os papéis mais populares (Petrobrás e Vale), a grande surpresa fica por conta das ações da WIEST, WISA3 e WISA4 que valorizaram respectivamente 265,85% e 235% apenas hoje.

Nota:
A Wiest também iniciou suas atividades em 1947, produzindo sistemas de exaustão para veículos em uma pequena fábrica na cidade de Jaraguá do Sul, região norte de Santa Catarina.
Com a diversificação de operações, novas unidades da empresa surgiram. A Wiest Tubos de Aço iniciou as atividades em 1974 sob a denominação de Simesc, primeiramente distribuindo aços planos e fabricação de perfis estruturais. A partir de 1991 evoluiu para a fabricação de tubos de aço com costura, destinado aos principais segmentos da indústria.
Atualmente desenvolve e disponibiliza ao mercado produtos de alto padrão de qualidade, reconhecidos com a certificação ISO 9001:2000. A empresa possui moderna estrutura tecnológica e avançados equipamentos industriais, através dos quais produz uma completa linha de tubos com diversificados formatos e proporções, viabilizando soluções sob medida para aplicações que requerem as mais rigorosas características de precisão e resistência.
Com capacidade instalada para uma produção anual superior a 60 mil toneladas e em contínuo processo de expansão no mercado, esta unidade Wiest fornece tubos de aço que agregam tecnologia e qualidade aos produtos de clientes em importantes segmentos como a indústria automotiva e de máquinas agrícolas, construção civil, fabricação de móveis, bicicletas, eletrodomésticas, eletroeletrônicos, entre outros.
As perspectivas de futuro do mercado automotivo fizeram a empresa adquirir em 1998 o controle acionário da Intraferro, hoje Wiest Tubos e Componentes, fabricantes de tubos de precisão e componentes automotivos.
Este é o retrato da Wiest S/A, um grupo de empresas genuinamente brasileiro, construído com trabalho, visão estratégica e movido pela constante busca de novos caminhos para o futuro

Inflação: IGP-DI de maio é o maior em cinco anos

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) elevou-se 1,88%, em maio. A variação registrada em abril foi de 1,12%. O IGP-DI de maio foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência. Confirmando o que outros índices apontaram, a alta deve-se, sobretudo ao aumento dos gêneros alimentícios como soja e derivados, arroz, feijão, carnes, ovos, hortaliças e legumes, etc., e o maior impacto dos aumentos é no literalmente no estômago dos mais pobres. E a meta de inflação do Governo continua em 4,5%, com possibilidade de chegar a 5,2% ano...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

BOVESPA: ações da Empresa Haga S.A. sobem 50% em um único dia.

Hoje foi o dia das ações da Haga S.A, as ações HAGA4 valorizaram 50% e a HAGA3 39,02% conferindo a liderança e vice-liderança no ranking das maiores altas nesta da BOVESPA nesta segunda-feira. Essa trajetória de valorização da Hagah segue a praticamente há um ano, neste período as ações valorizaram 800%, isto mesmo, há 12 meses as ações HAGA4 abriram a R$3,00 (três reais) e hoje o fechamento foi em R$ 27,00; só nos últimos sete dias as ações cresceram 146%.

Nota:
Fundada em 1937, A HAGA S/A Indústria e Comércio é uma empresa de capital aberto e está situada em Nova Friburgo, estado do Rio de Janeiro.
Em nota publicada no Fórum ADVFN, WNSILVA fez uma análise da Empresa HAGA comparativa com a Gazola embasando o mercado financeiro sobre as perspectivas de valorização das ações da Empresa, bem como avaliando o crescimento do setor e a prorrogação do direito antidumping para o setor de fechaduras e ferragens.

A- COMPARATIVO GAZOLA X HAGAI
I- COMPARATIVO RECEITA LIQUIDA EM 2007:
RECEITA LIQUIDA HAGA = R$ 24,7 MILHÕES
RECEITA LIQUIDA GAZOLA = R$ 9,8 MILHÕES
RESUMO : A RECEITA LIQUIDA DA HAGA É QUASE 2,5 VEZES A RECEITA LIQUIDA DA GAZOLA .
II- LUCRO BRUTO EM 2007 :
LUCRO BRUTO HAGA = R$ 9,5 MILHÕES
LUCRO BRUTO GAZOLA = R$ 1,9 MILHÕES
RESUMO : LUCRO BRUTO DA HAGA É MAIS DO QUE 4 VEZES SUPERIOR AO LUCRO BRUTO DA GAZOLA
III - CRESCIMENTO DA RECEITA LIQUIDA
CRESCIMENTO 2007 X 2006 HAGA = 31,5 %
CRESCIMENTO 2007 X 2006 GAZOLA = 17,0 %
III- VALOR MERCADO NA ABERTURA DE HOJE :
VALOR DE MERCADO HAGA = R$ 13 MILHÕES
VALOR DE MERCADO GAZOLA = R$ 25 MILHÕES
RESUMO : O VALOR DE MERCADO NO INÍCIO DO DIA DE HOJE DA HAGA ERA 50 % DO VALOR DE MERCADO DA GAZOLA . NO FINAL DO DIA FICOU PRÓXIMO. MAS SE FIZERMOS UMA SIMPLES E RÁPIDA ANÁLISE DE DESEMPENHO DE LUCRO E RECEITA O VALOR DE MERCADO DA HAGA ESTÁ AINDA MUITO DEFASADO. DIANTE DE TAIS DADOS A EXPECTATIVA SERIA DE MIGRAÇÃO DO VALOR DE MERCADO PARA PATAMAR MUITO SUPERIOR AO DA GAZOLA.

B- PARQUE FABRILO parque fabril da HAGA ocupa uma área de cerca 20.000m², onde estão distribuídos seus 11 setores: Usinagem, Estamparia, Fundição Sob Pressão, Rebarbagem, Galvanoplastia, Pintura, Engenharia Industrial, Montagem Final, Ferramentaria, Engenharia do Produto e Administração.

C-PRINCIPAL CONCORRENTE, TAMANHO DE MERCADO E DIREITO ANTI-DUMPING :
FATURAMENTO DO PRINCIPAL CONCORRENTE (PAPAIZ) PODE INDICAR ENORME POTENCIAL DE MERCADO PARA HAGA .Em 2006, a Papaiz registrou faturamento de R$170 milhões. Segundo informações da empresa, a participação da Papaiz no mercado nacional de cadeados hoje é de 30%, de 15% em fechaduras, 25% em cilindros de móveis e 30% em componentes para esquadrias. O faturamento da HAGA foi de R$ 30 milhões , ou seja, a empresa tem ENORME potencial de crescimento.
Importante : MERCADO NACIONAL EM TORNO DE R$ 850 MILHÕES
RECUPERAÇÃO DA EMPRESA A HAGA é a pioneira no desenvolvimento tecnológico de fechaduras . Empresa do RJ, que antes se chamava Ferragens Haga, mudou sua razão social e passou a se chamar Haga S.A. Indústria e Comércio. De nome e logomarca novos, lembra pouco a firma concordatária que só não fechou porque os empregados assumiram seu controle, em 1993. Como a Haga, diversas empresas foram literalmente salvas pelos trabalhadores nos últimos 15 anos.
DIREITOS ANTIDUMPING EVITA A COMPETIÇÃO SELVAGEM COM CHINESESDireito antidumping para o setor de fechaduras e ferragens foi prorrogado por mais cinco anos. Como os fabricantes pediam, o governo federal estabeleceu a cobrança de uma taxa fixa de US$3,56 por unidade importada. Antes, os importadores pagavam uma porcentagem sobre o valor das peças importadas, medida considerada ineficaz para igualar o preço do produto importado com o brasileiro, visto que o valor declarado nem sempre é o valor real. “Foi uma vitória. O cadeado chinês estava chegando ao Brasil por US$0,20, o que não cobre nem os custos com a matéria-prima necessária para sua fabricação”.
D- EVOLUÇÃO DA MARGEM BRUTA DA HAGA
2006 - MBRUTA = 27,33 %
2007 - MBRUTA = 38,51 %
2008 - MBRUTA = 44,88 % (1.o TRIM )
E- VALOR DE MERCADO COMPARADO A RECEITA LIQUIDA ( FINAL DO DIA DE ONTEM)
HAGA - VALOR MERCADO = 0,9 X RECEITA LIQUIDA
GAZOLA - VALOR DE MERCADO = 2,55 X RECEITA LIQUIDA
F- VALOR DE MERCADO COMPARADO AO LUCRO BRUTO ( FINAL DO DIA DE ONTEM )HAGA - VALOR MERCADO = 2,4 X LUCRO BRUTO
GAZOLA - VALOR MERCADO = 13,5 X LUCRO

Fonte: http://br.advfn.com/p.php?pid=fbb_thread&bb_id=11&id=1927759

BOVESPA: ações do BESC a todo vapor...

Hoje o pregão mal abriu e as ações do BESC alcançam resultados excelentes. A BEST5 com 33,4% é ação com maior valorização nesta segunda-feira e a BEST6 com 13,5% é a 8ª no ranking das maiores altas. As ações da PETROBRÁS apresentam neste momento valorização de 0,8% a PETR4 e 1% a PETR3, mas BOVESPA segue em queda de 0,4% e trabalhando acima dos 69.500 pontos, com desvalorização de 2,3% da VALE. Observando (14h).

sexta-feira, 6 de junho de 2008

BOVESPA: as ações da empresa Gaúcha TRAFO têm valorização de 78%

Investir na Bolsa de Valores é no mínimo curioso quando comparamos a outros tipos de investimentos, os artifícios para descobrir quais ações irão subir ou quais estão em vias de cair podem ser objetivos, embasados em notícias, em novos investimentos produtivos, entrada e saída dos ditos "tubarões" (grandes bancos ou corretoras), muitas vezes são expectativas que se formam através de boato, de um discurso. Mas esperar que em apenas um dia as ações de uma empresa suba 78% é no mínimo inusitado. Isto é o que esta acontecendo neste exato momento com a TRAFO, maior alta da BOVESPA nesta sexta-feira, as ações do BESC seguem em 5º lugar (15h33m). Obs.: A TRAFO fechou o pregão com 78% e o BESC com 19,4% de valorização.

NOTA:
TRAFO é uma indústria brasileira especializada em soluções tecnológicas para o mercado de transmissão e distribuição de energia. Especializada na fabricação de transformadores, subestações móveis, fixas e unitárias e disjuntores. Ao longo dos anos vem consolidando no mundo globalizado a sua forte estrutura, colocando a disposição dos mercados mais exigentes todo o seu “know-how” tecnológico e qualidade internacional assegurada pela ISO9001 desde 1997 e em 2004 obteve o up-grade da versão 2000 para transformadores e disjuntores.Atua neste segmento desde 1961 e possui duas unidades fabris, a matriz na cidade de Gravataí, no Rio Grande do Sul e uma filial na cidade de Hortolândia, em SP e um escritório na capital paulista, onde fica localizada a Unidade de Sistemas e Vendas Nacional.

BOVESPA: ações do BESC valorizam 22,6% em um único dia

Você pode imaginar: fazer um investimento e ele render 22,6% em apenas um único dia!

As ações do BESC surpreendem nesta sexta-feira e a valorização chega a 22,6% em um único dia, mesmo com o IBOVESPA negativo, os papéis do BESC estão além de qualquer expectativa há menos de 3 horas do fechamento do pregão. O seu dinheiro precisaria ficar pelo menos 3 anos na caderneta de poupança para ter um rendimento próximo a esse (14h54m).

BOVESPA: ações do BESC disparam no pregão de hoje

Conforme adiantei ontem, a BOVESPA começou a quinta-feira prometendo recuperação e não foi para menos, o aumento de 3,69% foi o maior desde a concessão da classificação do primeiro grau de investimento ao Brasil pela Agência Standard & Poor´s. E como era de se esperar, após um dia de funcionamento a todo vapor, a BOVESPA opera neste momento em baixa, mas as ações da Petrobrás seguem a onda de valorização do dia anterior. Das empresas ligadas a Santa Catarina, as ações do BESC hoje merecem destaque absoluto, pois nesta primeira hora do pregão apresentam a incrível valorização de 9,8%, ações da WEG esta com valorização de 2,6% e Portobello 2,1% (11h13m).

quinta-feira, 5 de junho de 2008

BOVESPA: mercado dá sinal de recuperação.

Depois da definição do COPOM por um aumento de 0,5% na taxa básica de juros e da sinalização de alta também em Wall Street, o pregão da BOVESPA abriu hoje com perspectiva de alta depois de amargar 3 dias de perdas consecutivas. As principais ações da Bolsa, Petrobrás e Vale, confirmam as expectativas iniciando o dia em alta e o índice BOVESPA apresenta neste momento aumento de 1,3% e já ultrapassou os 69.500 pontos. As ações de empresas ligadas a Santa Catarina também começaram o pregão no azul, com destaque para as ações da Tractebel com valorização em torno de 1,5% e Sadia e Weg com valorização de 0,9%, Klabin e Perdigão vem na seqüência com 0,6% e 0,5% (10h23m).

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Você sabe por que os preços dos alimentos dispararam?

Nos últimos dias o aumento do preço dos alimentos ocupa lugar de destaque nos noticiários e no bolso dos brasileiros. De acordo com números da Fundação Getúlio Vargas os preço dos alimentos subiu 2,33% em maio (maior alta desde março de 2004) e foi o responsável direto pelo reaparecimento de um problema antigo: a inflação - medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S). Observando que o dígito parece pequeno, mas se observado alguns produtos individualmente o susto é grande: carne, leites e derivados, trigo, feijão, arroz, soja, milho, etc.

A crise de alimentos é uma crise mundial e pode ser explicada através de três fatores básicos: aumento da demanda por alimentos, especialmente dos chineses; a adversidade do fator metereológico que atinge países como Austrália que passa por forte seca; e o aumento do preço do barril do petróleo que ultrapassou os U$100,00 influenciando o custo de produção.

Mas para quem acha esta explicação pode ser muito distante ou generalista vale as seguintes observações para compreender a alta dos preços no mercado nacional:

1º A economia brasileira nos últimos anos vem apresentando o que para nós economistas denominasse “aquecimento da demanda”, no bom e velho português aumento do consumo;

2º No dia 02 de maio o Governo Federal liberou o aumento de 15% no óleo diesel nas refinarias, o que teve impacto direto na produção e no setor de transporte, uma vez que o óleo é o principal insumo utilizado pelas empresas, chegando a representar até 40% na planilha de custos das transportadoras;

3º O fator metereológico, nos últimos três anos, os períodos de seca no sul do Brasil foram responsáveis pela perda de 40 milhões de toneladas de grãos;

4º Outro fator decisivo foi à utilização do milho para a produção de etanol nos EUA que elevou o preço da commodity fato que também teve impacto no mercado brasileiro com o aumento das rações para aves.

O aumento do preço dos alimentos é um problema é global, mas o impacto já atingiu o nosso bolso.

Brasil campeão mundial dos juros reais...

Com o aumento da taxa básica de juros para 12,25% ao ano o Brasil subiu ao topo do ranking mundial, tornando-se o campeão mundial dos juros reais, ou seja, subtraindo a inflação da taxa básica de juros o juro real no Brasil subiu para 7,1% ao ano. Isso de acordo com o Ranking elaborado pela Consultoria Up Trend, em segundo lugar viria à Austrália com 5,5% e em terceiro lugar a Turquia com 5,3%.

Quando li essa notícia no mínimo pensei que fosse mais uma piada do Macaco Simão, mas não era. Sei que existem artifícios para maquiar números ou para fazer sobressair um determinado ponto de vista, por isso sugiro outra versão para a notícia:

Considerando a metodologia utilizada pela Consultoria Up Trend (taxa de juros menos inflação) e a média das taxas de juros para cobradas no Brasil para pessoa física divulgada pela ANEFAC (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) a taxa de juros real e que efetivamente o brasileiro sente no bolso é de:

Empréstimo Pessoal/Financeiras = 252, 33% ao ano
Cartão de Crédito = 221,60% ao ano
Cheque Especial = 139,22 % ao ano
Juros do Comércio = 96,75 % ao ano
Empréstimo pessoal/bancos = 81,12 % ao ano
CDC/bancos = 37,59% ao ano

Como você pode observar a diferença é gritante, porém real, pois essas taxas são as que realmente pesam no orçamento de todos os brasileiros. O problema é explicar ao mercado internacional o que esta acontecendo há muitos anos dentro de nossas fronteiras.

UTILIDADE PÚBLICA: Recomendação da Cruz Vermelha

As equipes de emergência médica se deram conta de que, muito freqüentemente, nos acidentes em rodovias, os feridos portam consigo um telefone celular. No entanto, na hora de os médicos tentarem se comunicar algum parente, não sabem com quem contatar entre a longa lista de números. Assim, sugerem que todos adicionem em sua agenda do telefone celular um número da pessoa a ser contatada em caso de acidente, sob a expressão 'A Em emergência'. (O 'A' é para que apareça sempre em primeiro lugar na lista). É simples, não custa nada e pode ajudar demais. SE LHE PARECE UMA BOA IDÉIA, REPASSE ESTA MENSAGEM.

Investindo em ações...

Existem opções de investimento para todos os gostos e todos os bolsos, a escolha depende dos anseios de cada um, quanto tem dinheiro, qual a finalidade do investimento e quanto tempo poderão esperar pelo retorno.

Há quem goste de mais segurança e acabe optando pelo investimento tradicional: a caderneta de poupança, e neste caso, ao contrário do que muitos pensam não existe risco, mas a certeza de que se vai perder dinheiro. A poupança rende entre 0,5 a 0,6% ao mês e em momentos de inflação como este em que estamos passando a perda do poder aquisitivo do investimento é inevitável.

Já quem gosta de correr o risco de ganhar mais dinheiro busca novos caminhos, embora o mercado financeiro seja ainda novo para as finanças pessoais dos brasileiros é uma boa opção. Mesmo dentro das possibilidades de investimento em ações existem aquelas de maior ou menor risco, pois você pode investir diretamente em ações, fundos de ações ou nas ditas carteiras de ações, que de acordo com o risco pode ser moderada, arrojada, de dividendos, etc., sendo que tanto os fundos quanto as carteiras são administradas por especialistas.

Existe uma diferença gritante entre os rendimentos nas modalidades de investimento. O rendimento da poupança fica em torno do 7,5% ao ano, CDI 11,5%a.a., o IBOVESPA (Índice da Bolsa de Valores de São Paulo) foi de 31% no acumulado dos últimos 12 meses, as ações da Vale renderam no mesmo período 40,82% e as Ações da Petrobrás renderam 103,43%.

Na prática, quem investiu R$1.000,00 a um ano hoje teria R$1.075,00 na poupança, em CDI teria R$1.115,00, seguindo a média do IBOVESPA teria R$1.310,00, em ações da Vale R$1.408,20 e em ações da Petrobrás R$2.103,42, sendo que neste último caso o dinheiro investido mais que duplicou. Existem muitas opções e diferenças entre ganhar R$75 e R$1.103,42 em apenas um ano e se manter informado sobre elas é o que faz a diferença.

Existe no mercado opções de investimento em ações a partir de R$100,00, observando que dependendo do caso existe a taxa de administração, corretagem e emolumentos, você pode participar de fundos, carteiras ou comprar diretamente ações, ou ainda encontrar produtos que se enquadrem melhor ao seu perfil, para isto o caminho é ir até a agência bancária, conversar com os responsáveis pela área (lembrando que eles sempre falarão do risco com ênfase), abrir uma conta investimento e se for o caso começar a operar em casa através da internet. O procedimento prático para investir em ações é mais simples do que se pensa.

Aumentar os rendimentos do investimento é uma questão de informação.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Expectativa: COPOM pode decidir pelo aumento da taxa básica de juros.

O Comitê de Política Monetária (COPOM) anuncia nesta quarta-feira o rumo da taxa básica de juros que está em 11,75%. Para tentar frear o consumo do mercado interno a tendência é de um aumento de 0,5 a 0,75%, ou seja, a intenção é encarecer o crédito, mas na verdade este tipo de aumento apenas favorece o setor financeiro, porque a variação para o consumidor (tomado individualmente) é insignificante conforme projeção da ANEFAC (Associaçao Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) ficará em 0,83%.

Supostamente este aumento viria para evitar que o aumento de consumo gere pressão inflacionária, o problema é que a pressão inflacionária já entrou na casa de todos os brasileiros, tanto por influencias internacionais ligadas aos preços das commodities, como nacionais, como o aumento do óleo diesel (entre outros). E pode ter certeza que não tem nada mais perverso do que a inflação para tirar o poder de compra do consumidor.

BOVESPA: maior queda desde a segunda quinzena de março.

A BOVESPA caiu 2,6% nesta terça-feira, influenciada pela desvalorização das commodities no mercado internacional, pela preocupação com o mercado financeiro norte-americano e pela desvalorização do preço do barril de petróleo - próximo a US$ 124, menos patamar em duas semanas - o valor da cesta de metais acabou, e ainda pela expectativa de alta na taxa básica de juros no Brasil. Estes fatores juntos influenciaram negativamente as principais ações do mercado, a Petrobras teve queda de 4,3% e Vale de 3,6%. A tendência de baixa também atingiu as ações ligadas a empresas catarinenses, sendo que as maiores quedas foram às ações do BESC (5,5%) e a da Portobello (4,8%), apenas as ações da CELESC registraram alta de 0,7%.

Cartão de crédito é líder em ações na justiça.

Em entrevista ao Jornal o Dia Fernando Scalzilli, advogado e vice-presidente da Proconsumer, da Pro-consumer (Associação dos Direitos de Crédito do Consumidor), diz que o cartão de crédito é líder de ações judiciais. Das 775 pessoas ouvidas nos estados do Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul , 41,9% estão na Justiça contra as principais administradoras do País. O cheque especial ocupa o 2º lugar, com 34,1%, e as financeiras, o 3º, com 12,4%.

Cartão de crédito e dor de cabeça são sinônimos para muitos consumidores, pois todos os meses aparecem juntos e destroem o orçamento doméstico e a tranqüilidade. O problema é antigo e a solução também, para quem perdeu o controle dos gastos com o cartão de crédito o único caminho é a justiça.

O advogado do IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor) aconselha evitar as compras com cartão de crédito. Mas se o consumidor fez a compra e não pagou, é necessário tomar cuidados com a negociação do débito. “O consumidor deve ficar de olho no valor realmente devido. A dívida a ser negociada é composta apenas pelo capital (valor real da dívida) + multa 2% + juros de mora 1% (ao mês) + correção monetária”, explica Marcos. A empresa não pode cobrar nada além disso.

Diegues explica também que a multa de 2% deve ser cobrada uma única vez. Já os juros de mora são taxas referentes ao atraso do pagamento e a permanência da inadimplência do consumidor. Por isso, são cobradas em todos os meses que o consumidor ficar inadimplente.

Alguns contratos prevêem que, no atraso do pagamento dessa fatura, o consumidor deve pagar, além de multa e juros de mora, uma taxa de cobrança ou honorários de advogado. Cláusulas desse tipo são abusivas e, portanto, ilegais. O consumidor pode denunciar este tipo de prática nos órgãos de defesa do consumidor.

Não existe uma lei específica, mas isso não significa um desamparo judicial para seus consumidores. Nesse caso, as leis do Código de Defesa do Consumidor relativas à prestação de serviço podem ser aplicadas.

O caminho é longo e tortuoso, porém a justiça é a saída para acabar com os juros abusivos cobrados na fatura do cartão de crédito. Caso você queira fazer uma simulação e saber realmente deve acesse: http://www.calculoexato.com.br/adel/dividas/cartaoDeCredito/index.asp

Fontes:
http://www.redebrasil.inf.br/0consumidor/art-cons-8.htm
http://poupaclique.ig.com.br/materias/088001-088500/88361/88361_2.html

CSS: O poder corrompe as idéias...

Dizem que podemos fazer alguma coisa, votar certo, mas como??? Votamos na pessoa e depois de eleito ele se torna o partido e defende as ditas diretrizes partidárias, não mais a vontade do povo que o elegeu. É assim que estamos à beira de engolir mais um tributo goela abaixo. O povo não quer, mas o Governo e os partidos aliados (PTA, PMDB, PT, PP, PR, PTB, PDT, PSB, PV e PHS) assim desejam.

Observando que estar a favor da taxação da movimentação financeira é apenas uma questão de circunstância, se é da base governista é a favor, se não, é contra, independentemente do partido que esteja no poder. Exemplo: Fernando Henrique (PSDB) era ministro quando foi criado o IPMF (depois CPMF e agora CSS) e agora o seu partido é contra e muita gente que era radicalmente contra a criação do IPMF em 1993 hoje é a favor, sinal que o poder corrompe as idéias. Unanimidade contra a criação de mais impostos é só da população.

A votação da CSS (Contribuição Social para a Saúde) que a princípio ocorre hoje, mas que pode ser adiada para amanhã ou até o dia que o Governo tenha a certeza de não amargar mais essa derrota. A CSS assim como o IPMF e a CPMF incidem sobre toda a cadeia produtiva e sobre impostos, o que tem impacto direto no bolso de todos os brasileiros. Fique atento!

Algumas observações: Desde 1994 o imposto rendeu ao Governo R$ 258 bilhões em valores atualizados e apenas a metade disso foi destinada a saúde (0,20% saúde, 0,10% previdência, 0,8% Fundo de Erradicação e Combate a Pobreza); a CPMF ajudou a sustentar o superávit primário do Governo (receitas menos despesas), só em 2006 a arrecadação foi de R$ 32 bilhões, ou seja, 63% do superávit primário; e, apesar de destinada a saúde a CPMF, teve outros destinos: previdência, educação, etc.

Histórico
1993 – Presidentes do Brasil ITAMAR FRANCO (PMDB)
1993 – Criações do IPMF (imposto Provisório Sobre Movimentação Financeira) – 0,25%
1995 – Presidentes do Brasil FERNANDO HENRIQUE CARDOSO (PSDB)
1996 – Substituições pela CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira) – 0,20%
2000 – Aumentos da alíquota para 0,38%
2003 – Presidentes do Brasil LUIS INÁCIO LULA DA SILVA (PT)
2007 – A proposta de prorrogação da CPMF foi rejeitada no Senado com 4 votos a menos do que o necessário.
2008 - No dia 28 de maio de bloco governista decidiu recriar o tributo sob o nome de Contribuição Social para a Saúde (CSS), isentando cobrança da CSS quem perceber um salário de até R$ 3.038,00. A alíquota será de 0,1% sobre o movimento financeiro e começaria a ser cobrada a partir de janeiro de 2009. Obs.: isentando???

segunda-feira, 2 de junho de 2008

O setor público é o campeão do desperdício de energia: gasta desnecessariamente 45% do que consome.

De acordo com informações divulgadas pelo portal InfoMoney, levando em conta informações da Abesco (Associação Brasileira das Empresas de Conservação de Energia), o Brasil desperdiça cerca de R$ 10 bilhões em energia por ano, o que equivaleria a 5% do que é pago todo o mês na conta de luz.O setor público seria o campeão do desperdício, gastando desnecessariamente 45% do que consome, informa a diretora executiva da Abesco, Maria Cecília Amaral.
Em seguida, estariam os setores de comércio e serviços (17%) e industrial (13%).Além disso, o uso de transformadores antiquados, a precariedade das redes públicas de iluminação e chuveiros, lâmpadas e eletrodomésticos velhos agravam a situação, somando 16% de toda a energia desperdiçada, alerta o diretor do Deinfra (Departamento de Infra-Estrutura da Fiesp), Luiz Gonzaga Bertelli.
Estudos realizados pelo Deinfra (Departamento de Infra-Estrutura) apontam que pode faltar energia no Brasil a partir de 2010, levando em conta que o consumo energético aumentou mais do que a capacidade de produção do País.O órgão também prevê que a energia elétrica ficará cada vez mais cara, já que falta atrativo para os investidores construírem hidrelétricas. "A carga tributária do setor elétrico chega a 50%", diz Bertelli.

Economia e Meio Ambiente: Você sabia que o óleo de cozinha pode ser reciclado?

Onde você joga fora o óleo de cozinha depois de usar? Eis uma pergunta difícil de responder para qualquer dona de casa ou dono de restaurante. O fato é que é possível reciclar o óleo vegetal saturado, esse que você usa para fazer frituras e depois não sabe o que fazer ao certo e o mais importante existem empresas especializadas que não cobram nada pelo serviço. O rendimento delas vem da venda para reciclagem não da coleta.

O óleo de cozinha pode ser reciclado, pode ser transformado em tinta, resina, sabão e detergente ao invés de descer ralo abaixo e chegar aos lençóis d’água e ser mais um problema para o meio ambiente. O que o restaurante que você freqüenta faz com o óleo, como moradores de seu condomínio descartam do produto e você??? Divulgue essa idéia.

COLETA EM FLORIANÓPOLIS E REGIÃO (de Porto Belo a Palhoça na grande Florianópolis)
JANEIRO TRANSPORTES, empresa que coleta e transporta gratuitamente o que resta do Óleo Vegetal usado. Contato: 32342121 / 91233123 / www.janeirotransportes.com.br

COLETA EM LAGES
Cooperativa Lageana de Serviços de Limpeza, Coleta e Reciclagem de Materiais (Coopercicla). Contato: 3224-6486

Obs.: Existem outras empresas no Estado.

Dívidas! Cartão de crédito, cheque especial, financeiras leia as dicas para sair do buraco...

Nos dias atuais em que o crédito é oferecido por telefone e nas ruas através de abordagens agressivas que fisgam os menos avisados, todo cuidado é pouco! Em busca de facilidades os consumidores caem na lábia dos “profissionais do crédito fácil” acabam contraindo dívidas que fogem do controle, tiram o sono e desequilibram o orçamento doméstico por meses e até anos. Se você é uma dessas pessoas, respire fundo e preste atenção nas dicas:

ORGANIZANDO O ORÇAMENTO:

1º É necessário saber o montante das dívidas:

QUANTO você deve? Junte todos os comprovantes para fazer um levantamento minucioso. Neste levantamento você deverá identificar para QUEM você deve: bancos, financeiras, comércio, etc. E observe nas guias o quanto você para de JUROS, especialmente nas dívidas com bancos, financeiras e administradoras de cartão de crédito. Organize as dívidas de acordo com as taxas de juros cobradas, da maior para menor, assim você saberá quais são as dívidas mais perversas e que estão te levando para o fundo do poço.

2º Depois de identificados o quanto se deve, para quem se deve e a taxas de juros aplicadas em cada uma das dívidas é necessário encontrar uma forma de pagar com urgência as dívidas que possuem as maiores taxas de juros: financeiras, cartão de crédito e cheque especial.

Existem alternativas, tais como: a venda de um bem, pedir dinheiro emprestado a um familiar ou a substituição da dívida por uma linha de crédito que tenha taxas de juros menores: crédito pessoal, crédito consignado ou para quem tem acesso às cooperativas de crédito também oferecem boas alternativas.

Obs.: você pode estar pagando mais de 300% ao ano de juros para as financeiras, 250% para as operadoras de cartão de crédito e 150% para o cheque especial, com a troca de linhas de crédito você reduzirá drasticamente os encargos com juros que tendem a cair média (por exemplo) para 42% no crédito pessoal, ou menos no crédito consignado ou nas cooperativas de crédito.

Depois do esforço aprenda a lição pense antes de fazer dívidas e no caso de necessidade pesquise quais as menores taxas de juros cobradas, pois diferença é assustadora.

ENTREVISTA: VIAGEM AO EXTERIOR (Jornal Hoje/Globo)

http://g1.globo.com/jornal-hoje/videos/t/edicoes/v/cartao-de-debito-pre-pago-e-boa-opcao-para-pagar-contas-em-viagens-ao-exterior/2541690/

DICAS DE ECONOMIA: ENDIVIDAMENTO E TAXA DE JUROS (BOM DIA SC

Participação Matéria do RBS Notícias (matéria de encerramento do telejornal)

Os cuidados com as crianças na hora de ir as compra (RBS Bom Dia SC)

Entrevista no Jornal do Almoço RBS TV SC: 13º salário

Como gastar o 13º Salário

Entrevista sobre Finanças Pessoais