quinta-feira, 28 de agosto de 2008

PAC investe R$ 21,8 bilhões em Santa Catarina

O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) criado pelo governo federal para promover a aceleração do crescimento econômico do país, está investindo R$ 21,8 bilhões em Santa Catarina (R$11,9 bilhões até 2010 e R$ 9,9 bilhões após 2010) em ações estaduais e empreendimentos de abrangência regional nos eixos de infra-estrutura logística, energética, social e urbana.

Os investimentos estão divididos em empreendimentos exclusivos (realizados apenas em Santa Catarina) e de caráter regional (que abrangem outros estados). Nos empreendimentos exclusivos o PAC disponibilizará R$ 7,3 milhões até 2010 e R$ 535 mil após 2010. Já nas obras regionais será investido R$ 4,5 milhões até 2010 e R$9,3 milhões depois desse ano.

Confira na matéria os recursos disponibilizados pelo PAC no Estado em cada setor e quais obras serão realizadas. Além disso, veja os resultados alcançados por importantes programas federais como a expansão da rede de escolas técnicas e das universidades federais, ProUni e Territórios da Cidadania em SC.

INFRA-ESTRUTURA LOGÍSTICA

Um dos investimentos do PAC em Santa Catarina até 2010 consiste em ampliar a infra-estrutura logística existente, promovendo a integração do Estado com o Mercosul para aumentar a competitividade no escoamento da produção agrícola e industrial para consumo interno e exportação, a duplicação das BRs 101, 282, 280, 470 e 116 e os portos de São Francisco do Sul e de Itajaí, além do apoiar o turismo através do aeroporto de Florianópolis e duplicação da BR-101.

Os investimentos desse porte exclusivos no Estado são divididos em obras para ferrovias, aeroportos, da marinha mercante, portos e rodovias. No total, essas obras custarão R$ 3,8 milhões. Serão investidos R$ 295,5 mil num projeto para pistas no Aeroporto de Joinville e novo terminal de passageiros, pátio de aeronaves e pista de táxi no Aeroporto de Florianópolis.

O financiamento para construção de 29 embarcações em SC e o novo Estaleiro de Navship custará ao PAC cerca de R$ 416 mil. Obras nos portos giram em torno de R$ 176 mil. Entre os empreendimentos está incluso a construção, ampliação e recuperação de berços do porto de São Francisco do Sul (recuperação dos berços 401- A, 201 e 101) e dragagem e derrocamento do Porto de Itajaí e São Francisco do Sul.

As obras nas ferrovias contarão com a construção do Contorno Rodoviário de Joinville e São Francisco do Sul, onde estão sendo investidos R$ 71,5 mil. Os recursos aplicados pelo PAC nas rodovias chegam ao montante de R$ 1,8 milhão. Essas obras contam com a duplicação de estradas como da BR-280/SC, trecho São Francisco do Sul – Jaraguá do Sul, manutenção e pavimentações de rodovias. O PAC também investirá R$ 1 milhão em empreendimentos regionais (que ligam outros estados além de SC) como a concessão de estradas entre Curitiba e Florianópolis.

INFRA-ESTRUTURA ENERGÉTICA

Os recursos do PAC em infra-estrutura energética alcançam a ordem de R$ 2,7 milhões para empreendimentos exclusivos em SC e R$ 3,4 milhões em obras regionais até 2010. O objetivo desses investimentos é garantir a segurança energética e a modicidade tarifária para Santa Catarina e a Região Sul, desenvolver e aumentar a produção de petróleo no estado e ampliar a malha de gasodutos garantindo suprimento de gás natural e modernizar o parque de refino no estado.

Os investimentos serão aplicados no setor de combustíveis renováveis (R$ 500 mil), geração de energia elétrica (totalizando recursos na casa dos R$ 2,1 bilhões, como obras de centrais e usinas hidrelétricas), petróleo e gás natural (R$ 178,2 milhões) e transmissão de energia elétrica (R$ 403 milhões). Com relação aos empreendimentos regionais o PAC disponibilizará até 2010 R$ 2,9 bilhões para a geração de energia elétrica (obras nas Usinas Hidrelétricas de Foz do Chapecó, Itapiranga e Pai-Querê (todos RS/SC)), R$ 390 milhões para petróleo e gás natural e R$ 119 milhões em transmissão de energia elétrica.

INFRA-ESTRUTURA URBANA E SOCIAL

Entre as propostas do PAC para o setor de infra-estrutura urbana e social de SC está a universalização do acesso à energia elétrica até 2008, melhoria das condições de vida da população com a ampliação do sistema de esgotamento sanitário e de abastecimento de água como nas cidades de Florianópolis e Joinville, urbanização de favelas com remoção de moradias localizadas em beiras de córregos e áreas de risco, aumento da oferta de água para o consumo humano e produção e distribuição equilibrada de água com priorização das regiões mais críticas.

Para conseguir suprir grande parte das carências do Estado nesse setor, o PAC investirá R$1,85 milhão, que se dividem em empreendimentos exclusivos (R$ 85 milhões), saneamento (R$ 569,5 milhões) e habitação (R$ 1,2 bilhão) até o final de 2010.

Na parte de empreendimentos está previsto a universalização do acesso à energia elétrica e da construção da barragem do Rio do Salto (Proágua Nacional). Os investimentos em saneamento incluem a implantação de esgotos sanitários, tratamento de água e melhorias no atendimento da coleta convencional e seletiva de resíduos sólidos para mais de 60 municípios de Santa Catarina, como Florianópolis, Joinville, Itajaí e Blumenau.

No quesito habitação o PAC disponibilizará em torno de R$ 165 milhões para urbanização e produção habitacional e R$ 1 bilhão em empréstimos para pessoas físicas. Os recursos serão destinados a elaboração do plano municipal de habitação, assistência técnica e produção de lotes urbanizados. Serão beneficiadas mais de 100 cidades catarinenses com os investimentos.

OUTROS PROJETOS EM SC

Além dos investimentos do PAC no Estado, outros importantes programas federais vem sendo destaque como o Plano de Desenvolvimento de Educação (PDE), Programa Universidade para Todos (ProUni), Territórios da Cidadania, Programa Nacional da Família (Pronaf), Bolsa Família, ProJovem e no crescimento do emprego.

O PDE tem como objetivo expandir a rede de federal de escolas técnicas e de ensino superior. Atualmente existem oito escolas técnicas no estado. Através do PAC sete novas unidades estão em fase preparatória e uma está com as obras em andamento. Três escolas já estão concluídas ou em funcionamento. Com relação as escolas de ensino superior três novos campi da Universidade Federal de Santa Catarina estão em ação preparatória.

Em dois anos, de 2005 a 2007, o ProUni já beneficiou mais de 6,8 mil estudantes. O Território Cidadania disponibilizará recursos na ordem de R$ 108,5 milhões em 2008 para o Meio Oeste Contestado (Chapecózinho), que reúne 29 municípios. Os investimentos serão aplicados no apoio a atividades produtivas, infra-estrutura e cidadania e direitos.

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário, referentes ao ano agrícola de 2006/2007, o fechamento de contratos do Pronaf saltou de 80.507 (2002/2003) para 100.867, totalizando R$ 722,1 milhões contra R$ 250,2 milhões dos anos anteriores. A variação ficou em 188.6 %. Já no Bolsa Família, até março de 2008, 128.111 famílias foram atendidas com o programa.

Fonte: Noticenter

Gasto real em educação teve crescimento de 42%

Estudo divulgado pelo IPEA esta semana demonstra que o gasto com educação vem crescendo no país, pelo menos no período histórico analisado. Observando que o estudo não pretende ser factual, mas sim indicar uma tendência do que está acontecendo com a educação no país. Se por um lado os dados são positivos, por outro, no Brasil os gastos com educação ainda estão longe das reais necessidades da população e do mercado de trabalho. A educação é a fonte primária de inclusão social, além de ter garantia de multiplicação nos indicadores desenvolvimento econômico de um país.

Os pesquisadores do Ipea Jorge Abrahão e Bruno de Carvalho fizeram pesquisa sobre gastos e trajetória da educação pública, revelam ampliação do gasto real nesse setor realizado pelas três esferas de governo (Federal, Estadual, Municipal) no período entre 1995 e 2005, saindo de R$ 61,4 bilhões para R$ 87 bilhões, o que demonstra um crescimento real de 42% em 10 anos. Esse crescimento não ocorreu de forma constante, houve anos em que os aumentos giraram em torno de 15,1% e outros que atingiram apenas 1,2%.



São apresentadas, ainda, trajetórias irregulares dos gastos, nem sempre crescentes ou estáveis quando analisadas de forma separada por níveis de ensino. Observa-se uma expansão relativa do gasto com o ensino fundamental no total dos gastos educacionais, seguido pelo ensino médio. Já as despesas com educação infantil e ensino superior tiveram perdas de participação.

As informações apresentadas no trabalho, segundo os autores, revelaram o caráter descentralizado das ações governamentais da área de educação, sendo os estados e municípios as instâncias federadas que mais se ocupam da oferta educacional, respondendo pela maioria dos gastos e empenhando boa parte das despesas de seus recursos não-financeiros com a educação.

No entanto, é importante pensar que de uma forma geral, as necessidades educacionais da população brasileira ainda não foram atendidas, o que vai exigir a ampliação do acesso a bens e serviços educacionais existentes e a serem criados.

Nesse sentido, é essencial contar com uma política macroeconômica que esteja comprometida com o crescimento econômico, mas é igualmente possível pensar na reorientação de uma parcela do gasto público para o atendimento das necessidades educacionais, utilizando-se principalmente de parte do gasto que não está sendo aproveitado nas taxas de pagamento da dívida pública.

De acordo com a Constituição de 1988 os estados e municípios devem aplicar no mínimo 25% (e a União 18%) de suas receitas de impostos na manutenção e no desenvolvimento do ensino público. A criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) em 2007 pode representar no interior de cada estado uma minirreforma tributária, que deve gerar empecilho e forçar negociações entre os dirigentes dos executivos estaduais e municipais mais atingidos e os dirigentes do MEC, visando à cobertura das perdas de recursos estaduais.

Cidades pequenas concentram novos empregos industriais

Estudo do IPEA aponta uma característica de fundamental importância para o desenvolvimento da economia brasileira: o crescimento do emprego está acontecendo nas cidades do interior do Brasil, pelo menos no setor de manufatura.

Durante muito tempo houve migração das cidades do interior para as grandes cidades, A falta de oportunidades de trabalho e renda das pequenas cidades levou gerações inteiras de jovens a se deslocarem em busca de novas oportunidades, mas os conglomerados urbanos que foram criados e que atraíram essa força de trabalho em muitos casos hoje beiram ao caos. Poluição, trânsito, mas com a ampliação dos meios de comunicação, a melhora no sistema de logística, paralelamente aos incentivos fiscais, essa nova perspectiva pode colocar o Brasil realmente no caminho do desenvolvimento sustentável.

Segundo o Estudo do IPEA a maioria do crescimento do emprego no setor de manufaturados (766.906 novos trabalhadores registrados) ocorreu em municípios com menos de 100 mil habitantes, aponta pesquisa do Ipea. Segundo dados do Ministério do Trabalho e do Emprego, no Brasil, de 2000 a 2005, 58% dos novos empregos nas manufaturas ocorreram nessas pequenas cidades, em que a maioria das pequenas e médias empresas são informais.

Para produzir suas conclusões, a pesquisa do Ipea se baseia em três arranjos produtivos locais (APLs) industriais no interior do Brasil. Todos eles estiveram na informalidade por décadas e, a partir de determinado momento, passaram, gradualmente, a cumprir com parte da legislação ambiental, trabalhista e fiscal.

Segundo o estudo, essa migração parcial para a formalidade resultou de três fatores complementares que se reforçam entre si. Primeiro, apesar do lobby dos empresários por subsídios e isenções sem contrapartidas, os casos de maior sucesso ocorreram quando os subsídios faziam parte de um programa que ajudava as firmas a se adequarem à lei. Em segundo lugar, os fiscais da lei, de forma coordenada, ou não, contaram com a ajuda de instituições de fomento ao crescimento (Sebrae, secretarias estaduais etc.) nos programas que favoreceram a transição da informalidade para a formalidade. Por fim, as entidades de classe (sindicatos, associações empresariais etc.) locais foram importantes para ajudar as empresas a fazerem as mudanças necessárias para se adequarem à lei, prestando serviços que ajudaram a melhorar seu desempenho para que elas arcassem com os custos decorrentes da formalização.

Os casos descritos no estudo sugerem que o papel dos fiscais da lei e dos agentes de desenvolvimento - quando aqueles procuram aplicar a lei de forma gradual e estes fornecem incentivos seletivos para que as empresas registrem sua força de trabalho, controlem a poluição ou recolham impostos - pode desencadear um processo de crescimento local em conformidade com a lei.

Produção industrial apresenta maior taxa de crescimento desde 2004

A notícia sobre o desempenho da economia brasileira nos últimos tempos está passando a margem do reflexo da grave crise que ainda assusta os americanos e o resto do mundo. Embora muito acreditem no reflexo retardado também sobre o sistema de crédito brasileiro, até porque o aquecimento da demanda esta também vinculada ao crescimento do volume de crédito disponível, os dados continuam firmes.

A inflação que assustou durante algum tempo, perdeu espaço, e agora dados levantados pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) comprova que a economia continua crescendo.

O indicador da PIM (Produção Industrial Mensal), um documento do Ipea, projeta um crescimento de 7,6% na produção de julho deste ano comparada com a produção do mesmo mês no ano passado.

Segundo o indicador, "a produção industrial encerrou o primeiro semestre de 2008 mantendo um ritmo de crescimento bastante elevado". Na comparação com o mesmo período de 2007, a variação foi de 6,3%, a maior taxa desde 2004 nesta base de comparação.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Eleições X Olimpíadas

As eleições assim como as olimpíadas caracterizam mais como evento econômico do que político ou esportivo. O sucesso tanto de políticos quanto dos atletas depende muito do dinheiro que se tem para investir, a grande diferença que o investimento nos primeiros não fazem tão bem a saúde quanto poderiam.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Condomínio tecnológico de Florianópolis sai do papel

Governo de SC lança três editais para construção de centros empresariais no Sapiens Parque, com investimento inicial de R$ 15 milhões, que abrigarão empresas de tecnologia e P&D

Foram lançados na quinta-feira (21/08), em Florianópolis, na sede da SC Parcerias, no Centro Administrativo do governo do Estado, os três primeiros editais para a construção de empreendimentos no Sapiens Parque. Os editais disponibilizam 14 mil metros quadrados para a edificação de sete unidades, cujas obras começam em 2009, com a geração de 700 empregos e estimativa de investimentos privados da ordem de R$ 15 milhões na primeira fase.

O Sapiens Parque irá oferecer uma estrutura física e virtual para atender à demanda de dúvidas e sugestões dos investidores sobre os editais. Uma equipe técnica estará à disposição no Casarão Sede da Sapiens Parque S.A., e informações poderão ser acessadas pelo site do parque, contendo os editais e seus anexos na íntegra, além de um espaço para perguntas e respostas.

O parque tem área de 4,5 milhões de metros quadrados em Canasvieiras, no Norte da Ilha, metade reservada à preservação ambiental, que pretende abrigar empresas de tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e serviços empresariais. Segundo o seu diretor executivo, José Eduardo Fiates, os editais oferecem vantagens aos investidores que quiserem apostar nos terrenos.

"O propósito dos prédios construídos é receber empresas de tecnologia ou serviços empresariais. Estamos licitando a melhor proposta para a construção de um centro empresarial. A Sapiens entra com o terreno, e o empreendedor, com recursos financeiros para construir o prédio, sendo que a Sapiens fica com uma participação acionária do negócio. Para isso, será criada uma sociedade de propósito específico (SPE)", afirmou Fiates.

O empreendedor não ficará descapitalizado porque não precisará comprar o terreno inicialmente, embora possa adquiri-lo mais tarde. Com isso, o Sapiens Parque pretende evitar a especulação imobiliária.

"Este modelo nos dá maior controle sobre os prazos de construção. Como sócios do empreendimento, também poderemos ter maior controle sobre o tipo de empresa que vai se instalar no parque, para evitar que haja distorção do que se pretende", disse o diretor executivo.

Obras de infra-estrutura no próximo semestre

As obras de infra-estrutura para receber os prédios começam no primeiro semestre do ano que vem, quando o Sapiens Parque deve injetar R$ 5 milhões. As empresas terão até dois anos para erguer as edificações a fim de que, ao longo de 2010, todos os prédios estejam prontos. Conforme o presidente do Sapiens, Saulo Vieira, o lançamento dos editais concretiza tudo o que foi programado para o empreendimento, até então um projeto, que sai do papel agora.

"Esta é a fase zero de seis fases. Estamos deflagrando o Sapiens Parque, que deixa de ser um projeto. Agora, é uma realidade, com o objetivo de fomentar a tecnologia. O Sapiens é inovador e tecnológico, porque visa à indústria do conhecimento para aproveitar a potencialidade de Florianópolis, onde estão as universidades", afirmou.

Quando estiverem em operação, os primeiros empreendimentos deverão gerar cerca de 1.000 empregos, ocupando uma área total construída de aproximadamente 14 mil m², com edificações de dois pavimentos, que incorporam tecnologias sustentáveis tais como reaproveitamento de água da chuva e reciclagem de água.

"O lançamento dos editais do Sapiens marca a consolidação de um processo consistente e cuidadoso para viabilizar o relacionamento do Parque com o setor privado. Este certamente é o primeiro passo de uma nova fase no desenvolvimento de Florianópolis e de Santa Catarina", explicou o presidente do parque.

Vieira destacou que, na conclusão do projeto, deverão estar trabalhando no Sapiens Parque 10 mil pessoas entre tecnólogos e engenheiros, além de outros 20 mil empregos diretos.

Nota:

O projeto Sapiens Parque é um Parque de Inovação localizado ao norte da ilha de Santa Catarina, no balneário de Canasvieiras à 25km de distância do centro da cidade. Foi idealizado para promover o desenvolvimento dos setores econômicos que já são ocações de Florianópolis como o turístico, serviços e tecnologia, priorizando também o meio ambiente e o bem estar da sociedade. Busca principalmente consolidar a Cidade como uma Capital do Conhecimento e da Qualidade de Vida, construindo um ambiente com altíssima tecnologia onde a criação de novas competências, conhecimentos e valores devem ser utilizados como o principal fator de competitividade para as empresas ali instaladas. Para o Sapiens Parque estão planejados um conjunto de empreendimentos públicos e privados como arena multiuso, parque florestal, centro de serviços para comunidade, centro de eventos e de convivência, hotéis, museus, centros gastronômicos e de compras, centros de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico, além de empresas e organizações não governamentais que, em conjunto, irão atuar no desenvolvimento local e regional. Diferente de outros Parques de Tecnologia, o Sapiens Parque busca promover a integração do desenvolvimento sócioeconômico- ambiental-tecnológico como mpreendimento referência em desenvolvimento sustentável. O projeto será implantado em uma área de 4,5 milhões m2, onde serão edificados cerca de 1,3 milhões de m² em cinco Fases. Estas fases estão previstas para ocorrer nos próximos 20 anos com um desembolso total aproximado de R$ 1,86 bilhões.

(Fontes: Convergência Digital - 20/08/2008 e Diário Catarinense - 22/08/2008)

Incubadora MIDI Tecnológico completa dez anos

A incubadora de Empreendimentos de Base Tecnológica, MIDI Tecnológico, de Florianópolis, comemora dez anos de atividades. Criado com objetivo de desenvolver o empreendedorismo de base tecnológica na região, o MIDI já graduou 39 empresas e atualmente apóia 19 incubadas. O desempenho das graduadas e incubadas é evidenciado pelos números: nos últimos três anos, as empresas que passaram pelo MIDI Tecnológico geraram cerca de 400 empregos diretos e faturaram R$ 46.403.103,25.

"As empresas formadas pelo MIDI Tecnológico chegam ao mercado fortalecidas pelo apoio e pelas consultorias estratégicas que receberam enquanto incubadas", afirma a coordenadora da incubadora, Jamile Sabatini Marques. Prova disso é a taxa de sobrevivência das graduadas pelo MIDI Tecnológico que é de 93%, enquanto que a média das empresas que passaram por incubadoras, segundo o SEBRAE, é de 80%. O MIDI Tecnológico é mantido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (SEBRAE/SC) e gerido pela Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE).


NOTA: Midi Tecnológico

A Incubadora de Empresas MIDI Tecnológico tem o SEBRAE/SC - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina como entidade mantenedora e a ACATE – Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia como entidade gestora. É filiada à ReCEPET – Rede Catarinense de Entidades Promotoras de Empreendimentos Tecnológicos e à Anprotec - Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas.

Localizada no bairro Trindade, em Florianópolis, abriga empresas incubadas cujos produtos, processos ou serviços são gerados a partir de resultados de pesquisas científicas aplicadas, nos quais a tecnologia representa alto valor agregado. O nome “MIDI” nasceu do conceito de Microdistrito Industrial, adequado à geografia urbana e à estrutura sócio-econômica da Ilha de Santa Catarina e de outros municípios de Santa Catarina.

O objetivo do MIDI é prestar serviços de incubação a Empreendimentos de Base Tecnológica [EBT] que têm como principal insumo os conhecimentos e as informações técnico-científicas, apoiando o processo de desenvolvimento de pequenas empresas nascentes e promovendo condições específicas, através das quais empreendedores podem desfrutar de instalações físicas, de ambiente instrucional e de suporte técnico e gerencial no início e durante as etapas de desenvolvimento do negócio.

A incubadora tem uma área física total de mil m², com capacidade para abrigar, via processo seletivo público e periódico, 14 empresas incubadas na modalidade de residentes, que, depois de passarem pelo processo de incubação, em média por dois anos, são denominadas empresas graduadas.

As empresas que passaram pelo MIDI Tecnológico desenvolvem projetos de tecnologias inovadoras como jogos para celular, sistemas para agricultura de precisão, soluções em imagens médicas e softwares diversos. "Uma das questões que diferencia a incubadora é a ênfase na oferta de cursos e atividades voltadas para o aperfeiçoamento de talentos humanos e gerenciais", diz Jamile. “O investimento na capacitação de nossos incubados e a preparação deles para o mercado é possibilitada principalmente pela parceria com o SEBRAE-SC como entidade mantenedora do MIDI Tecnológico”, reforça a coordenadora da incubadora.

Além dos cursos e atividades de capacitação, as incubadas do MIDI Tecnológico recebem consultorias gratuitas nas áreas de recursos humanos, marketing, jurídica, financeira e de plano de negócios. A incubadora oferece ainda office boy e assessoria de imprensa. As empresas ainda têm à disposição salas entre 22 e 52 metros quadrados, telefone, móveis de escritório e estrutura para reuniões.


Fonte: Núcleo de Comunicação do MIDI Tecnológico

COMUNICADO IMPORTANTE: Sebrae oferece R$ 12 milhões para MPEs inovadoras

O prazo para os interessados em concorrer ao Edital 06/2008, do Sebrae Nacional, é 29 de agosto. A proposta do edital é contrubuir para a consolidação e a competitividade das empresas incubadas, informa o site InfoMoney.

No total, são até R$ 12 milhões para o desenvolvimento de projetos, que deverão contemplar empresas incubadas, no que se refere à gestão empresarial, ao acesso a mercados, à inovação, à tecnologia e a serviços financeiros.

Podem concorrer incubadoras de empresas que estejam em funcionamento há, no mínimo, quatro anos, e que apresentem, no mínimo, seis empresas incubadas e já tenham graduado duas empresas. Mas as entidades gestoras de incubadoras devem se articular diretamente com as unidades estaduais do Sebrae, para que possam participar do processo de competição.

As entidades gestoras de incubadoras deverão demonstrar nas propostas que estão solicitando o apoio financeiro para acelerar o desenvolvimento das empresas incubadas e apoiá-las técnica e gerencialmente, por meio de capacitações e consultorias, divulgação das empresas e aumento da interação entre o setor empresarial e as instituições tecnológicas.

Cada incubadora pode apresentar projeto para beneficiar, no mínimo, três empresas incubadas e, no máximo, 15, cuja receita operacional líquida anual em 2007 tenha ficado entre R$ 100 mil e R$ 1,8 milhão. Até 50 incubadoras de empresas poderão ser apoiadas pelos recursos do edital.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Internet: nos últimos 8 anos o número de novos conectados cresceu 900%.

O Brasil, segundo a ONG norte-americana Internet World Stats, mantém um dos ritmos mais fortes em todo o mundo de crescimento do acesso. Entre 2000 e junho de 2008, o número de novos conectados cresceu 900%.

Uma pesquisa recente do Datafolha contabilizou que 47% dos brasileiros já têm acesso à internet. Há outros dados surpreendentes:

- Somos o país no qual os usuários passam mais tempo conectados por mês. São mais de 22 horas mensais, ante 20 horas da França e 17,5 na Alemanha.

- Brasileiros alavancam febres na internet, como a do Orkut e a do Second Life. Estima-se que 27 milhões de nativos naveguem pelo Orkut, o mais popular site de relacionamentos da rede.

- O Brasil chegou aos 50 milhões de computadores no ambiente doméstico e corporativo, segundo a Fundação Getulio Vargas.

Notas

Seguro de carro poderá ficar até 20% mais barato por conta de Lei Seca

De acordo com o presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo), Leôncio de Arruda, em um prazo de seis meses, a Lei Seca pode impactar de forma positiva para o consumidor. Para ele, a queda no número de acidentes deve causar redução de 10% a 20% nos preços de seguros de automóveis no País.

Contudo, para que isso aconteça, são necessários dados estatísticos mais consistentes a fim de que se possa verificar a eficácia e o real impacto da lei.


Famílias com renda entre R$ 1 mil e R$ 3 mil lideram compras on-line

Pessoas com renda familiar mensal entre R$ 1 mil e R$ 3 mil foram as que mais compraram pela internet no primeiro semestre de 2008, com participação de 36% sobre o total de aquisições realizadas, segundo pesquisa da e-bit.


Preços para vendas à vista e com cartão de crédito podem ser diferenciados

Tramita no Senado o Projeto de Lei 213/07, que permite a fixação de preço diferenciado na venda à vista de produtos ou serviços, em relação aos preços pagos com cartão de crédito.

A proposta do senador Adelmir Santana (DEM-DF) não considera abusiva a cobrança de um adicional nos pagamentos com cartão de crédito, pois entende que há um acréscimo de custos operacionais para o vendedor, quando ele aceita o pagamento por esse meio.

Análise técnica: Ibovespa tenta recuperação e pode reverter tendência de baixa

Por: Rafael de Souza Ribeiro

O pregão desta quarta-feira (20), além de ser marcado pela estréia da BM&F Bovespa, também poderá ser lembrado pelo rompimento da LTB (Linha de Tendência de Baixa) de curto prazo do Ibovespa.

Ao ultrapassar os 54.328 pontos no intraday, o índice, por enquanto, vem confirmando o movimento de recuperação engatado na última sessão, em busca agora da principal LTB, que perdura desde 29 de maio.

A confirmação da divergência altista do IFR (Índice de Força Relativa), salientada pela a equipe do Santander, anima os analistas do banco, que prevêem a contínua melhora do índice no curto prazo, almejando a faixa de 57.900 e 60.000 pontos.

Porém, como alerta Marlo Ignatowski Barcelos, analista técnico da Investor, a reversão só pode ser confirmada quando o mercado romper a LTB de prazo maior com um volume elevado, o que instiga algumas recomendações.

Para os estrategistas da Itaú Corretora, há boas oportunidades de compra dos papéis de Petrobras (PETR4), Bradespar (BRAP4), Gerdau (GGBR4) e Bradesco (BBDC4).

Muito cuidado
Mesmo com o viés positivo em pauta, todo cuidado é pouco ao suporte de 53.000 pontos, que se perdido pode engatar um movimento mais intenso de correção, rumo aos 48.800 pontos, conforme prevê o Santander.

Além disso, o teste do importante suporte também pode ser interpretado como uma simples correção técnica, avalia Barcelos, o que pede muita precaução e análise na hora de firmar uma posição no mercado.

Fonte: InfoMoney

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Brasil será quinto maior mercado consumidor do mundo em 2030

Por YGOR SALLES

O mercado consumidor brasileiro deve ser o quinto maior do mundo em 2030, segundo estudo feita pela Ernst & Young Brasil e pela FGV Projetos. Em 2007, o Brasil ficou na oitava posição.

O crescimento do consumo é baseado em projeção de alta de 150% do PIB (Produto Interno Bruto) do país --o que equivale a uma expansão de 4% ao ano--, chegando a US$ 2,4 trilhões em 2030. Ajustado pela paridade do poder de compra, o PIB passaria a US$ 2,5 trilhões --menor apenas que a dos Estados Unidos, China, Índia e Japão. Neste intervalo, o país ultrapassaria Alemanha, Reino Unido e França.

Segundo Fernando Garcia, da FGV Projetos, o estudo é justificado pela premissa de que o país passará por um período de desenvolvimento sustentado. "Com a percepção de estabilidade, passamos a ter uma necessidade de planejamento de longo prazo que não tínhamos antes", disse.

O consumo crescerá R$ 1,9 trilhão entre 2007 e 2030, passando de R$ 1,4 trilhão para R$ 3,3 trilhões. A pequisa ressalta que, além de aumentar significativamente em valores, o perfil do consumo mudará, se tornando ainda mais concentrada classe média e voltada para uma população mais velha, entre 30 e 55 anos.

Segundo Garcia, o perfil do consumidor brasileiro em 2030 é determinado por quatro variáveis: demográfica (crescimento cada vez menor da população, o que a envelhece), universalização da educação, estabilidade de preços e mobilidade social.

"A educação ampliada e a estabilidade de preços leva à mobilidade social. Mais pessoas sairão de classes de renda menores e irão para as maiores. E, com isso, consumirão mais também", disse.

Quanto à distribuição de renda, todas as classes sociais terão elevação, exceto a E (renda de até R$ 1 mil por família). "A classe média será maioria, e surgirá uma classe de novos-ricos significativa", explica Garcia. Pelas contas do estudo, as classes B e A (renda familiar mensal de R$ 4 mil a R$ 16 mil) responderão por quase metade (47,5%) do crescimento do consumo.

Oportunidades de consumo

Com as mudanças no perfil do consumidor, os setores de consumo que crescem mais também sofrerão alterações. Um exemplo é o consumo de alimentos in natura --o ramo de produto que menos crescerá até 2030, a 2,5% ao ano.

"O mercado será mais sofisticado", disse Garcia. "No caso dos alimentos in natura, por exemplo, há a queda porque as pessoas passam a se alimentar mais fora de casa."

A agregação de valor no consumo explica o crescimento anual mais significativo para os ramos de higiene pessoal e limpeza (4,8%), saúde (4,4%), serviços financeiros (4,4%), educação e cultura (4,3%) e habitação (4,2%).

Já em termos absolutos, o ramo de habitação dará a maior contribuição da alta do consumo até 2030 --R$ 505,8 bilhões, ou 26,7% do total do crescimento. Será seguido pelos serviços de utilidade pública --gás, saneamento, energia e lixo--, com 12,4% do total (R$ 234 bilhões).

Fonte: Folha Online

Lojas Virtuais

Lojas virtuais devem faturar aproximadamente R$ 2 bilhões no segundo Trimestre

Setor deve ter crescimento nominal de 41% em relação ao 2° trimestre de 2007

De acordo com o acompanhamento que a e-bit faz do comércio eletrônico, percebe-se que o setor tem um crescimento contínuo, elevando os números a cada mês.

Para se ter uma idéia, as lojas virtuais devem faturar R$ 1,9 bilhão no 2° trimestre de 2008, entre os meses de Abril, Maio e Junho, o que significará um crescimento de 41% em relação ao mesmo período do ano passado, quando faturaram R$ 1,3 bilhão.

Pode-se dizer que alguns fatores têm contribuído para essa alta. Um deles seria o maior volume de pedidos – até agora, foram contabilizados, somente nesses três meses, aproximadamente 5,5 milhões de pedidos – impulsionados pela entrada de novos e-consumidores (até maio de 2008, mais de 11 milhões de pessoas já experimentaram comprar, pelo menos uma vez, na internet).

Já quando comparamos o valor gasto em cada compra, ou seja, o tíquete médio do período espera-se um crescimento nominal de 11%, o que significa que os e-consumidores devem gastar cerca de R$ 330, contra R$ 297 gastos no ano passado.

“A escolha, cada vez maior, por produtos de valor agregado mais alto, como Informática e Telefonia Celular, além de elevar o tíquete médio, mostra que os e-consumidores estão mais seguros em comprar pela internet”, completa o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti.

Em relação aos produtos mais vendidos, espera-se que a categoria Livros conquiste mais uma vez a liderança, seguida de Informática em segundo lugar.

Já a categoria Saúde e Beleza deve ocupar a terceira posição, enquanto que na quarta posição do ranking é provável que haja um empate técnico entre Telefonia Celular e Eletrônicos. E, em quinto lugar, estima-se que fique Eletrodomésticos, o que evidenciará a maior participação do público feminino nas compras pela web.

Esse levantamento se trata de uma prévia sobre o segmento de vendas pela internet. O balanço final será divulgado posteriormente na 18ª edição do WebShoppers, relatório divulgado semestralmente pela e-bit.

Ranking produtos mais vendidos – 2º trimestre / 2008*

1° Livros
2° Informática
3° Saúde e Beleza
4° Telefonia Celular e Eletrônicos
5° Eletrodomésticos

* Previsão


Fonte: e-bit Informação

Lei Seca diminui arrecadação de impostos, mas poupa vidas.

A Secretaria da Fazenda de Santa Catarina começou a computar quanto deixou de arrecadar com a queda no consumo de bebidas alcoólicas por conta da lei seca: R$ 10 milhões em impostos sobre bebidas deixaram de ser arrecadado pelo governo estadual desde maio, O ICMS recolhido dos fabricantes de bebidas em geral diminuiu de R$ 37 milhões em maio, período anterior a lei, para R$ 27,8 milhões em julho.

Mas é importante ressaltar uma frase que diz “O Ministério da Saúde adverte: 70% dos acidentes de trânsito são causados por ingestão de bebidas alcoólicas”, o que deve inverter completamente a análise. A redução de acidentes implica também em queda nos custos com o tratamento em hospitais de pessoas acidentadas, com pensões sobre invalidez e morte e, ainda, poupa o país de perder prematuramente pessoas que durante anos receberam investimentos (seja através de recursos próprios ou do Estado) para se tornar em força de trabalho ativa, que ao contrário de outras informações este valor pode apenas ser estimado através de cálculos complexos, porém inexatos. Segundo estudo do IPEA o custo unitário de cada morto em acidentes de trânsito é de R$ 270.165, o de cada ferido em R$ 36.305 e o de cada acidente com prejuízos materiais em R$ 1.040, fora o prejuízo emocional e moral causado pelos ferimentos e a mortalidade que aflige milhares de famílias todos os anos.

Na outra ponta do processo estão os bares e restaurantes que amargam o prejuízo de 40% no faturamento o que está causando demissões no setor, mas é importante ressaltar que a criatividade de empresários e clientes tende a ganhar espaço com esta nova lei. Além da carona solidária, serviço de táxi, etc., vai ganhar espaço o “bar da esquina”, ou seja, um incentivo para os bares de bairros e próximo da casa dos clientes, mas estes também deverão estar preparados para receber clientes mais exigentes.

A sugestão é: que o Governo coloque o foco em quanto deixará de gastar com os acidentes provocados pela ingestão de álcool, que os proprietários de bares e restaurantes em quanto poderão aumentar o faturamento com aqueles clientes que moram no entorno do estabelecimento e que os clientes sejam racionais quanto a importância do cumprimento da lei. Uma questão de foco e criatividade...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A nova classe média do Brasil

Estou reproduzindo uma matéria que vale a pena ler, pois pequenas diferenças podem ter resultados significativos para a sociedade...um país mais justo precisa de melhor distribuição de renda e uma melhor distribuição de renda da sustentabilidade ao desenvolvimento e ao movimento ciclico de prosperidade. Ainda falta muito para isso, mas sempre é bom ver um começo...JANINE ALVES


Como vivem esses 100 milhões de brasileiros e o que eles representam para o futuro do país

David Friedlander, Ivan Martins e Peter Moon, com Martha Mendonça e Ricardo Mendonça


“Classe média, eu?” A idéia surpreende Josineide Mendes Tavares, uma manicure de 34 anos, moradora da Rocinha, a favela mais conhecida do Rio de Janeiro. Sua freguesia, formada por mulheres da zona sul, que Josineide atende em domicílio, proporciona uma renda de R$ 1.500 a R$ 2 mil por mês. Ela e os dois filhos pequenos vivem numa casinha de 35 metros quadrados. Lá dentro, ela tem uma televisão de tela plana de 29 polegadas, nova, equipada com serviço de TV por assinatura e DVD. Fãs de Cartoon Network e Discovery Kids, as crianças assistem à televisão sentados nas cadeiras de uma pequena mesa de jantar, porque na sala apertada não cabe um sofá. O fogão de quatro bocas é antigo, mas o freezer e a geladeira Josineide acaba de comprar. Na laje, um extenso varal com roupas da moda e uma lavadora de última geração. “Compro tudo em parcelas a perder de vista”, diz ela. Ainda faltam um computador e um videogame. Ah!, sim. Josineide quer mais um celular. Ela já tem dois, mas diz precisar do terceiro para estar sempre à disposição da clientela.

Josineide e os filhos formam uma família típica da nova classe média brasileira, segundo uma pesquisa divulgada na semana passada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), do Rio. De acordo com esse estudo, nos últimos seis anos cerca de 20 milhões de brasileiros deslocaram-se da base para o miolo da pirâmide social. Até há pouco tempo classificados como pobres ou muito pobres, eles melhoraram de vida e, como Josineide, começam a usufruir vários confortos típicos de classe média. Sua ascensão social revela uma excelente novidade: pela primeira vez na História, a classe média passa a ser maioria no Brasil. São hoje 52% da população (eram 44% em 2002) – ou 100 milhões de brasileiros, segundo a FGV.

Essa população emergente, com seu desejo de continuar a consumir e seu foco no progresso pessoal, é um sintoma de que o Brasil está melhorando. Em todos os países que alcançaram um alto grau de desenvolvimento econômico e social, a maioria dos habitantes pertence à classe média. Conhecer a nova classe média brasileira é, portanto, fundamental para entender o futuro do Brasil. Quem são essas pessoas? Como melhoraram de vida? Que impacto podem provocar? Quais desafios trazem para o país?

O economista Antônio Delfim Netto, ex-ministro nos governos militares, diz que a ascensão social em curso é do “mesmo gênero” que a ocorrida nos anos 60 e 70. “Criaram-se empregos industriais com bons salários, que permitiram à população comprar bens a que antes ela não tinha acesso”, diz Delfim. A diferença é a ordem de grandeza. A população brasileira aumentou, mudou do ponto de vista educacional e atravessou uma revolução demográfica que reduziu o tamanho da família. “Menos importante que o tamanho da renda é o povo sentir que progrediu”, afirma Delfim. “A soma de salário e crédito abundante permite que elas comprem bens de classe média.” Essa dinâmica, diz ele, cria a possibilidade de expansão ainda maior da economia, movimenta o mercado e põe mais gente no elevador social.

Para decifrar essa nova realidade, é preciso entender que a classe média desenhada pelas novas estatísticas é bem diferente da imagem consolidada pelo senso comum. Por isso, Josineide, a manicure da Rocinha, não se sente parte do novo estrato social. O que significa, para ela, pertencer à classe média? “É ter filhos estudando em boas escolas particulares, um carro e dinheiro para uma pequena viagem de fim de semana uma vez por mês”, afirma. Enquadrar as pessoas em determinada classe social é sempre um processo arbitrário, no Brasil e em qualquer país. Alguns pesquisadores usam como critério apenas a renda. Outros levam em conta fatores como patrimônio, ocupação ou nível de escolaridade. Em sua pesquisa, a FGV definiu como classe média as famílias com renda mensal entre R$ 1.065 e R$ 4.591.

Esse universo de 100 milhões de brasileiros é formado sobretudo pelos ex-pobres que acabam de pôr o pé na classe média. Alguns estudiosos chamam esse segmento de classe média baixa, outros falam em classe C. Para muitos, é difícil classificá-los. O certo é que melhoraram de vida. Anos atrás, não tinham conta em banco, consumiam apenas o essencial e seu principal objetivo na vida era chegar ao fim do mês com as contas pagas. Hoje, estão comprando o primeiro carro zero, construindo um cômodo a mais na casa, se vestem melhor. “Nossa maneira de olhar a classe média é meio americana”, diz o economista Marcelo Neri, coordenador da pesquisa e diretor do Centro de Políticas Sociais da FGV. “A classe média tradicional brasileira sempre comparou seu poder aquisitivo ao dos países desenvolvidos.”

A expansão da classe média e a redução da desigualdade de renda não são um fenômeno brasileiro apenas. Ele vem ocorrendo simultaneamente – e de forma acelerada – em todas as economias emergentes, sobretudo na China e na Índia. A explosão da classe média teve início há cerca de dez anos, ainda não atingiu seu pico e, segundo se prevê, deve durar pelo menos mais dez anos. Um estudo recente do banco de investimento Goldman Sachs – intitulado O Meio que Cresce – estima que, até 2030, 2 bilhões de pessoas terão se juntado à “classe média mundial”, conceito que, para o Goldman Sachs, inclui pessoas (e não famílias) com rendimento mensal entre US$ 500 e US$ 2.500. Os analistas Dominic Wilson e Raluca Dragusanu, que assinam o relatório, estimam que, em 20 anos, essa classe média, mais restrita que a descrita pela FGV, será 30% da população mundial.

Tanto o porcentual quanto a rapidez com que ele está sendo atingido são inéditos. Fazem empalidecer até mesmo a formidável mudança do século XIX, quando a maturidade da Revolução Industrial e a rápida urbanização produziram na Europa a primeira classe média da História – com notáveis conseqüências econômicas, culturais e políticas. Os comerciantes, funcionários públicos, empregados de escritório e profissionais liberais assalariados que constituíam a espinha dorsal desse novo grupo social conseguiram rapidamente converter seu sucesso econômico em poder político e influência cultural. Os ingleses vitorianos, pioneiros da mudança, usaram a imprensa diária que nascia para atacar vigorosamente os privilégios aristocráticos e defender uma sociedade baseada no mérito e no esforço pessoal. Datam dessa época as reformas educacionais que universalizaram o ensino, enfatizando as disciplinas práticas (como Matemática ou Ciência, que interessavam aos novos empreendedores) em detrimento da cultura clássica, associada (injustamente) aos hábitos da aristocracia rural. A sociedade que conhecemos hoje, baseada em princípios como democracia e livre mercado, é, em larga medida, uma extensão dos valores e das formas de organização social e urbana construídas naquele período.

Agora, quase 200 anos depois, a nova classe média global pode ter um impacto semelhante sobre o mundo, impondo seus valores e suas ambições ao universo da política, da economia e da cultura. “A ascensão da classe média dos países emergentes vai produzir um espectro de pressões econômicas, sociais e políticas, numa escala que não era vista desde a formação da classe média nos países desenvolvidos, em meados do século XIX”, diz o documento do Goldman Sachs. Além do óbvio impacto ambiental e econômico de 2 bilhões de pessoas ingressando no mercado de consumo – algo a que já se atribui a atual inflação dos alimentos e da energia –, as novas hordas cidadãs trarão consigo preferências estéticas e sociais que não são necessariamente parecidas com as da classe média tradicional. Trata-se, portanto, de entender com urgência os valores dos novos grupos emergentes.

No Brasil, o aumento da classe média e a redução da desigualdade não surgiram de uma hora para outra. A base dessas mudanças está no processo de estabilização econômica, ganhou impulso com a adoção de uma política de transferência de renda e foi acelerada com o crescimento econômico dos últimos anos, gerador de novos empregos e de renda. De acordo com o Data Popular, consultoria especializada em consumo da população de baixa renda, entre 2002 e 2006 a massa de renda em poder da classe C cresceu R$ 80 bilhões. “Até os anos 90, havia a idéia de que só valia a pena produzir para as classes A e B”, afirma o demógrafo e economista Haroldo Torres, diretor do Data Popular. “Agora, as empresas estudam e desenvolvem produtos específicos para as classes C e D.”

Por causa deles, o Brasil tornou-se em 2006 o terceiro maior fabricante de computadores do mundo, com 6 milhões de aparelhos. Para este ano, a previsão é atingir 13,5 milhões. No setor automobilístico, o país vem batendo recordes de produção todo ano – mais de 70% dos carros são financiados em até 60 meses. No mercado imobiliário, crescem os lançamentos de apartamentos populares, financiados em até 25 anos. Na classe C, a economia funciona a ritmo chinês. “Para a elite, o crescimento do Brasil não é chinês, mas para os pobres é”, afirma Neri, da FGV. “É preciso começar a pensar na riqueza dos pobres – e não na sua pobreza.”

Historicamente, a classe média é o segmento da sociedade mais obcecado pelo progresso pessoal, pela idéia de melhorar de vida. E isso traz alterações no mundo político. O fortalecimento desse segmento cria também demandas por melhoria na educação, qualidade das empresas e das instituições. Nos países desenvolvidos, a classe média abandona os governos que a contrariam, porque rejeita tudo o que possa atrapalhar seu sonho de progresso. Para o sociólogo Sérgio Abranches, na política a consolidação de uma nova classe média pode trazer ao menos dois benefícios: “O primeiro seria diminuir a dependência dos políticos. O pobre não vai mais precisar pedir favores nos gabinetes, como dentadura, cadeira de rodas e vaga em hospital. Isso significaria o fim do clientelismo”. O segundo benefício tem relação com o aumento do nível de exigência aos políticos: “Quando o estágio mais penoso da pobreza é superado, as pessoas vão querer mais informação, mais educação, mais lazer. Começam a ver a cidade de modo diferente. Começam, enfim, a se libertar”.

A grande notícia é que o grupo que compõe a nova classe média tem um perfil historicamente discriminado no mercado de trabalho e na distribuição de renda. São basicamente jovens, negros, nordestinos, gente de baixa escolaridade. Muitos passaram a vida na informalidade.

Ana Aranha
Época num. 0534
http://clipping.planejamento.gov.br/

Petróleo: o Pré-Sal da bacia de Santos que se estende de Santa Catarina ao norte do Rio de Janeiro quadruplica reservas do País

Enquanto no mercado internacional o preço do Petróleo continua preocupando, no Brasil a cada dia que passa as notícias são mais promissoras. O pré-sal da bacia de Santos quadruplica as reservas de petróleo do Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo (ABGP). Com os novos campos localizados abaixo da camada de sal na bacia que vai de Santa Catarina ao norte do Rio de Janeiro, as jazidas brasileiras passam dos 13 bilhões de barris (provados) para cerca de 55 bilhões de barris, segundo as estimativas. E até 12 bilhões de barris encontram-se em áreas sem concessão, que não foram licitadas, sendo, portanto, da União. Para uma fonte da Petrobras, as projeções são conservadoras.

Juros do Cheque Especial e do Cartão de Crédito são os mais altos dos últimos 5 anos

No cheque especial, os juros saltaram, em média, para 8,97% ao mês (ou 180,3% ao ano), o nível mais elevado desde agosto de 2003 (9,17%).

A Fundação Procon-SP, órgão vinculado a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania realizou, no dia 4 de agosto, em dez instituições financeiras, pesquisa de taxas de juros de empréstimo pessoal e cheque especial para pessoa física. Os bancos pesquisados foram Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco.

Neste mês, a pesquisa de taxas de juros detectou, mais uma vez, aumento das taxas médias nas duas modalidades estudadas. No empréstimo pessoal a taxa média foi de 5,69% a.m., superior à do mês anterior, que foi de 5,67% a.m., significando um acréscimo de 0,02 ponto percentual. No cheque especial a taxa média dos bancos pesquisados foi de 8,97% a.m., superior à do mês anterior, que foi de 8,83% a.m., significando um acréscimo de 0,14 ponto percentual.

As três altas verificadas na taxa de empréstimo pessoal foram:
Bradesco – alterou de 5,87% para 5,93% a.m., o que significa um acréscimo de 0,06 ponto percentual, representando uma variação positiva de 1,02% em relação à taxa de julho/08;
Itaú – alterou de 6,58% para 6,64% a.m., o que significa um acréscimo de 0,06 ponto percentual, representando uma variação positiva de 0,91% em relação à taxa de julho/08;
HSBC – alterou de 4,81% para 4,82% a.m., o que significa um acréscimo de 0,01 ponto percentual, representando uma variação positiva de 0,21% em relação à taxa de julho/08.

Das dez instituições pesquisadas, três elevaram a taxa do empréstimo pessoal e sete mantiveram a mesma taxa do mês passado.

As três maiores altas verificadas nas taxas de cheque especial foram:
Safra – alterou de 11,79% para 12,30% a.m., o que significa um acréscimo de 0,51 ponto percentual, representando uma variação positiva de 4,33% em relação à taxa de julho/08;
Real – alterou de 8,90% para 9,28% a.m., o que significa um acréscimo de 0,38 ponto percentual, representando uma variação positiva de 4,27% em relação à taxa de julho/08;
Bradesco – alterou de 8,39% para 8,58% a.m., o que significa um acréscimo de 0,19 ponto percentual, representando uma variação positiva de 2,26% em relação à taxa de julho/08.

Dos dez bancos pesquisados, cinco elevaram a taxa do cheque especial e cinco permaneceram com a mesma taxa do mês anterior.

Considerando que existe a possibilidade de variação da taxa do empréstimo pessoal em função do prazo do contrato, foi estipulado o período de 12 meses, já que todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo. Vale lembrar, também, que os dados coletados referem-se a taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, sendo que para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias.

As taxas médias estão se aproximando das praticadas em 2003. Tanto naquele ano quanto agora, a piora das expectativas inflacionárias influenciou as decisões do Banco Central impedindo uma maior flexibilização da política monetária.

Na reunião de julho do Comitê de Política Monetária – COPOM, o Banco Central decidiu promover um movimento mais forte na taxa básica de juros. A Taxa Selic subiu 0,75 ponto percentual, passando de 12,25% ao ano para 13% ao ano. Pesou para essa decisão, o aumento dos preços dos alimentos. Essa foi a maior alta de juros definida pelo Banco Central em cinco anos, tendo como meta retomar o controle das expectativas inflacionárias.

Com a alta da inflação, o gasto com alimentação acaba comprometendo uma parte maior da renda familiar disponível para outros bens, o que gera impacto no consumo.

O consumidor deve avaliar se é realmente necessário utilizar o limite de cheque especial e/ou contratar empréstimo pessoal, já que as taxas de juros praticadas pelo mercado financeiro estão ainda mais elevadas. Não havendo escapatória, o consumidor deve pesquisar outras modalidades de crédito com taxas de juros e condições contratuais mais atraentes.

Financiamento de Carros: Juros disparam e em dez meses sobem 28%

Se você está pensando em financiar o carro novo prepare o bolso e se o carro for mais antigo o cuidado tem que ser ainda maior, pois o juro para financiamento de carros disparou, está 28% mais caros do que em outubro de 2008. Essa foi a conclusão da Agência AutoInforme depois de uma pesquisa realizada junto as sete maiores empresas financeiras que atuam no setor automobilístico divulgada hoje.

A pesquisa aponta ainda que nesses dez meses, os juros médios cobrados para financiamento de carros novos e seminovos em 24 meses, pelo sistema CDC - crédito direto ao consumidor, passou de 1,36% para 1,74%. A taxa média para carros usados (de 2000 a 2004) é de 1,83% e para os velhinhos, carros fabricados de 97 a 99, os juros sobem para 2,31%, sempre para pagamento em 24 meses. No leasing as menores taxas são do HSBC e do Santander. A taxa mais alta é do Finasa. No CDC o Finasa tem a taxa mais baixa, enquanto o ABN Anro Bank tem a mais alta. O consumidor no entanto encontra taxas mais atrativas no mercado, porque muitas instituições financeiras fazem acordo com concessionárias, oferecendo juros menores. Portanto é possível encontrar com certa facilidade juros de 1,5%.

Mercado Financeiro: Informações Relevantes

Fundo de Geoge Soros adquire US$ 811 milhões em papéis da Petrobras

Por: Vitor Silveira Lima Oliveira
InfoMoney

SÃO PAULO - Um dos investidores mais famosos do mundo, o bilionário George Soros adquiriu participação de US$ 811 milhões na Petrobras (PETR4), que agora consiste na maior posição de seu fundo de investimentos, de acordo com dados disponíveis de 30 de junho.

Ao mesmo tempo em que se discute um possível estouro da bolha de commodities, o mega investidor tem aumentado as posições da Soros Fund Management em papéis de empresas a ela relacionadas, como a também brasileira Vale.

Destaque
A informação foi tornada pública por meio de comunicado enviado à SEC (Securities and Exchange Commission). Até o fim do primeiro trimestre, no entanto, o fundo não informara o mercado a respeito de quaisquer posições na companhia, que agora constitui cerca de 20% do capital investido em ações pelo fundo.

As apostas do investidor em papéis que desvalorizaram-se recentemente também foi comprovada pela aquisição de 9,5 milhões de ações do Lehman Brothers, instituição financeira norte-americana severamente atingida pela crise dos mercados imobiliário e de crédito.


Veja alguns dos papéis que podem apresentar variações significativas neste pregão

Por: Giulia Santos Camillo
InfoMoney


SÃO PAULO - Dia de vencimento de opções e promessa de mais um pregão volátil. Sem grandes referências externas, esta segunda-feira (18) pede atenção à esfera corporativa, que pode influenciar o desempenho de algumas ações, com notícias sobre acordos e resquícios da temporada de resultados.

Dito isso, destaque para a assinatura de contrato entre a Embraer (EMBR3), e a FACH (Força Aérea Chilena) para a venda de 12 aeronaves Super Tucano, sendo que o primeiro deve ser entregue no segundo semestre de 2009.

Foco também nas declarações do presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Antônio Lima Neto, que informou que a instituição aposta em maior competição nos mercados de crédito e em aquisições para concorrer com os grandes bancos privados.

Fim de temporada
Alguns balanços contábeis ainda foram divulgados entre o fechamento do último pregão e a abertura dos mercados nesta segunda-feira.

Um deles pertence à Açúcar Guarani (ACGU3), que registrou prejuízo líquido de R$ 26,6 milhões no primeiro trimestre fiscal de 2009, enquanto no mesmo período do ano passado a empresa havia reportado lucro de R$ 5,8 milhões.

Outra empresa a divulgar os resultados trimestrais foi a Laep (MILK11). No período, a companhia apresentou prejuízo de R$ 73,3 milhões, bem acima das perdas de R$ 7,2 milhões reportadas em igual trimestre de 2007.

Por fim, a Triunfo Participações e Investimentos (TPIS3) divulgou os dados preliminares de tráfego acumulados em 2008, mostrando uma expansão de 9,7% no volume de tráfego em relação ao verificado no mesmo período de 2007, atingindo 36.536 mil veículos equivalentes.


UBS inicia cobertura das ações da Eletrobrás com recomendação de compra

Por: Rafael de Souza Ribeiro
InfoMoney


SÃO PAULO - Qualidades como a maior geradora de energia do Brasil fazem com que o UBS inicie a cobertura das ações da Eletrobrás (ELET6) com recomendação de compra.

Na visão dos analistas do banco suíço, a queda de aproximadamente 8% das ações neste mês pode ser uma boa oportunidade para o investidor formar uma posição, ainda mais diante do atrativo upside dos papéis.

Conforme análise, os ativos deverão encerrar 2008 cotados a R$ 44,00, o que indica um potencial de valorização de aproximadamente 84% frente à cotação de fechamento do último pregão, de R$ 23,80.

Abaixo do valor
Para o banco de investimento, a desvalorização foi resultado da percepção do mercado de que a companhia utiliza seu caixa livre inadequadamente, haja vista sua condição de estatal.

Entretanto, a recuperação dos papéis deverá ser iniciada pelas medidas de reestruturação da coordenação da empresa, já que os novos investimentos deverão receber aval de uma comissão de diretores concentrada, o que deve mitigar gastos inconseqüentes.

Destaque também para o plano de ressarcimento dos dividendos não-pagos aos detentores dos papéis ordinários, medida que atende os diretos fundamentais dos acionistas e reflete positivamente na imagem da empresa.

Pontos fracos
Na outra ponta, destaque negativo para propensão de aumento de gastos por parte da empresa e o menor ROE (Retorno sobre o Patrimônio) do setor.

Ademais, pesam contra a companhia o fato da maioria dos contratos de energia vencerem em 2015 e o histórico mal sucedido de administrações públicas no Brasil.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Santa Catarina é o terceiro Estado do Brasil que mais honra os cheques emitidos.

Pesquisa divulgada pelo Telecheque indica que os consumidores de Santa Catarina são os terceiros no ranking dos que mais honraram os cheques que passaram em julho, com um índice de 97,93%, ou seja, de cada 100 cheques emitidos no Estado, 97,93 são compensados. Santa Catarina ficou atrás dos consumidores do Parará e de Goiás, cujos índices de cheques compensados foram de 98,13 e 98,04. A taxa média no Brasil é de 97,02%.

È óbvio que alguns setores da economia estão mais propensos a receber cheques sem fundo, por exemplo os postos de combustíveis, mas o crescimento das exigências e os cuidados adicionais com a autenticação do cheque por parte do comércio, além da facilidade de outros meios de pagamento com garantia de recebimento (como cheque eletrônico), tem dificultado a emissão de “cheques voadores”, paralelamente a isso, o crescimento do número de emprego e volume de renda tem destaque a parte

Serasa: dívida média com bancos aumenta e atinge R$ 1.377 até julho

Levantamento divulgado nesta quinta-feira pelo SERASA revela que as dívidas dos brasileiros com os bancos atingiram valor médio de R$ 1.377,80 entre janeiro e julho deste ano, o que representa um aumento de 8,9% sobre o mesmo período de 2007.

As pendências com títulos protestados registraram um valor médio de R$ 937,54 nos sete primeiros meses de 2008, alta de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

O valor médio dos cheques sem fundos registrados no período chegou a R$ 656,40 - 8,4% a mais do que em 2007.

Em último lugar aparecem as dívidas com cartões de crédito e financeiras, cuja média ficou em R$ 410,53 entre janeiro e julho, quantia 13,3% superior à do mesmo período do ano anterior.

As dívidas com bancos ainda lideram o ranking de representatividade da inadimplência dos consumidores nos sete primeiros meses do ano, de acordo com a tabela abaixo, que mostra a participação nos meses de janeiro a julho de 2008 e de 2007:

Item 2008 / 2007
Bancos 43,2% / 38,3%
Cartão de Crédito e financeiras 32,2% / 30,9%
Cheques sem fundo 22,3% / 28,2%
Títulos protestados 2,3%/ 2,6%
Fonte: Serasa

Inadimplência
Nos sete primeiros meses deste ano, a inadimplência do consumidor subiu 6,9% sobre o mesmo período de 2007. Em relação a junho, houve alta de 6,7%.

Fonte: Infomoney

Cartões: gasto do brasileiro sobe 10% em julho

O gasto médio por cartão - incluindo o de crédito, débito e de loja - apresentou elevação de 10% em julho de 2008, de acordo com o levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), apresentado nesta quarta-feira (13) , de acordo com o site InfoMoney.
Enquanto no sétimo mês de 2007, o brasileiro gastava em média R$ 61 por cartão, no mês passado, foi registrado um valor de R$ 67.

Cartão de débito apresentou a principal variação em julho, contabilizando uma média de R$ 42 de gastos, o que representa alta de 23% sobre os R$ 34 registrados no mesmo mês de 2007.

Já o segmento crédito, apesar de fechar o período com uma expansão mais sutil, de 5%, ainda apresenta os valores médios mais altos. Em julho do ano passado, o valor ficou na casa dos R$ 172, subindo para R$ 180 no mesmo mês deste ano.

Ao contrário dos demais, o segmento do cartão de loja e rede teve queda de 1% no valor médio de gastos por cartão, que ficou em R$ 28 no mês.

Apesar de julho não ser caracterizado pela sazonalidade nas compras, como dezembro, houve um aumento no gasto médio por conta da maior inclusão da classe C neste mercado, segundo o diretor de comunicação da Abecs, Marcelo Noronha,

O valor das compras realizadas com as três modalidades de cartões em julho deste ano somou R$ 31,7 bilhões, num total de 471 milhões de unidades em circulação no país. O número de transações cresceu 21% na comparação com o mesmo período de 2007, enquanto o de cartões evoluiu 14%.

Fonte: http://empresas.globo.com/Empresasenegocios/0,19125,ERA1686932-2574,00.html

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

“Classe A e B” têm incremento de 33,62% nos últimos quatro anos.

Para entender o que a pesquisa da FGV revelou basta refletir: como era sua vida há quatro anos? E agora como está? As chances são grandes de você estar morando melhor ou com mais conforto, ter trocado de carro, adquirido novos eletroeletrônicos, notebook já não é mais um sonho, não é mesmo?

Se formos considerar as questões práticas e concepções sociológicas parece óbvio que é necessário ganhar muito mais do que R$ 1.064,00 para se sentir parte da classe média, mas também é bom observar que o estudo considera que fazem parte da “classe C” pessoas que ganham entre R$1.064,00 a R$4.951,00.

Críticas metodológicas a parte, o que tem que ser entendido é que a classe C é uma classe intermediária entre os muito pobres e aqueles que têm um pouco mais de dinheiro ou muito mais dinheiro, já que o Brasil ainda sofre pela brutal concentração de renda, e que muitas pessoas da classe D migraram para este estrato de renda.

No estudo da FGV estavam na classe C 2004 42,3% da população brasileira e em 2008 essa participação aumentou para 51,9%, ou seja, 9,6% de pessoas que estavam nas classes D e E migrou para a classe C, um incremento de 18,5%.

O estudo também demonstrou ser extremamente positivo em relação à ascensão de pessoas da classe C para as classes B e A, cuja representação aumentou de 11,6% para 15,5%, o que representa o incremento em números relativos de 33,62%, o impacto da melhoria de renda da população foi ainda maior.

Nos últimos anos a geração de emprego e a melhoria de renda da população refletiram-se num processo cíclico de novos investimentos e contrações, mas agora o mercado chegou a um ponto crítico, pois amarga a falta de mão de obra qualificada. Um gargalo que só pode ser vencido com investimento em educação e profissionalização da população. O problema é que a necessidade do mercado é imediata e o investimento em educação é de longo prazo.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

UTILIDADES PÚBLICA: Desperdício de água

De toda a água captada nos mananciais que abastecem Florianópolis, 66,1% é desperdiçada antes de chegar às torneiras. São 43.206 litros jogados fora, o que representa 17,3 piscinas olímpicas por dia. Em Floripa, são produzidos 102 milhões de litros de água tratada por dia. A capital catarinense é a única do Brasil que importa água (de Santo Amaro), somando ao volume produzido outros 70.648 litros/dia. O consumo é de 58,5 milhões de litros/dia, uma média de 163 litros/habitante/dia, acima da média de 110 indicada pela ONU como suficiente para uma pessoa.

Fonte:Fonte
Indicadores e dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (ano referência 2004) e Sabesp (dados referentes ao ano de 2007)

ENTREVISTA: VIAGEM AO EXTERIOR (Jornal Hoje/Globo)

http://g1.globo.com/jornal-hoje/videos/t/edicoes/v/cartao-de-debito-pre-pago-e-boa-opcao-para-pagar-contas-em-viagens-ao-exterior/2541690/

DICAS DE ECONOMIA: ENDIVIDAMENTO E TAXA DE JUROS (BOM DIA SC

Participação Matéria do RBS Notícias (matéria de encerramento do telejornal)

Os cuidados com as crianças na hora de ir as compra (RBS Bom Dia SC)

Entrevista no Jornal do Almoço RBS TV SC: 13º salário

Como gastar o 13º Salário

Entrevista sobre Finanças Pessoais