sexta-feira, 21 de novembro de 2008

: SlideShow: Crise Financeira

Mudar a ótica da análise muitas vezes é fundamental para compreender a atual "Ordem Econômica Mundial". Não basta apenas analisar a crise, mas o esforço de todas as grandes potências e países emergentes para superar os problemas, uma união e consenso jamais compartilhados na história. Um esforço válido, pois o impacto da crise tomaria proporções de bomba atômica se não fossem as ações conjuntas e as perspectivas de que há luz no final do túnel, mas abaixo segue um texto que mostra a perversidade do desenvolvimento (ou falta dele) não apenas econômico nas entranhas da moral do ser humano e das políticas internacionais.

Texto do Neto, diretor de criação e sócio da Bullet, sobre a crise mundial.

"Vou fazer um slideshow para você.
Está preparado? É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.


Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá, sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce?
Extingüir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia."

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Tarifa bancária aumenta 463%.

Em outubro coloquei uma nota no blog sobre o aumento de 463% na tarifa de débito automático cobrada pelo BESC, e é com grata satisfação que comunico que os argumentos colocados na nota auxiliaram na reversão do quadro, especialmente o que demonstrava que o BESC abocanharia 18% do faturamento de uma Associação de Funcionários Públicos com sede em Florianópolis.

Um absurdo revertido...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Santa Catarina entre os sete Estados que mais produzem riqueza no Brasil

Santa Catarina tem apenas 1% do território nacional, cerca de 3% da população e, de acordo com o estudo divulgado hoje pelo IBGE para o período de 2003 a 2006, o Estado produz 3,98% das riquezas e esta entre os sete Estados que concentram 80% do PIB do Brasil. Santa Catarina possui ainda a 4ª renda per capita do país com R$ 15.638,00, valor que parece significativo por estar na frente de tantos outros Estados, mas que está longe dos R$ 36.700,00 do Distrito Federal.

Essas características apontam os resultados obtidos por uma indústria diversificada, com eixos produtivos geograficamente bem distribuídos, mas que investe principalmente em tecnologia. E na contramão dos fatos, uma indústria que supera os obstáculos de uma infra-estrutura deficiente, conseqüência de longos anos de descaso da esfera pública com a qualidade e com a ampliação da malha viária em nosso Estado.

NOTA:

IBGE

Quase 80% do PIB brasileiro são provenientes de apenas oito das 27 unidades da federação: SP, RJ, MG, RS, PR, BA, SC e DF, mas essa concentração reduziu-se em 1 ponto percentual (ou R$ 23,7 bilhões) entre 2002 e 2006. Nesse período, a região Norte elevou em 0,4 ponto percentual sua participação no PIB do país, enquanto o Sul recuou em 0,6 pp.
O Distrito Federal continua tendo o maior PIB per capita (R$ 37.600), quase o triplo da média nacional (R$ 12.688) e bem à frente de SP (R$ 19.548) e RJ (R$ 17.695). Essas são algumas das informações contidas nas Contas Regionais 2006, do IBGE.

O Grupo Minerva chega a Santa Catarina

O grupo Minerva S.A., um dos líderes no Brasil na produção e comercialização de carne bovina, couro e exportação de boi vivo, está se instalando em Santa Catarina. Vai inaugurar um Centro de Distribuição em Itajaí no dia 01 de dezembro próximo. O Minerva está entre os três maiores exportadores brasileiros do setor em termos de receita bruta de vendas, comercializando seus produtos para cerca de 80 países. A Companhia tem uma capacidade de abate de 6.200 cabeças, processamento de 1.300 toneladas e produção de 5.000 couros por dia.

Nos doze meses findos em junho de 2008, a Companhia apresentou uma receita líquida de vendas de R$ 2,0 bilhões. Presente nos estados de São Paulo, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul e no Paraguai, o Minerva opera sete plantas de abate e desossa, dois curtumes; e centros de distribuição em Olímpia (SP), São Paulo (SP), Serra (ES) e agora em Itajaí (SC).

O grupo atenderá perto de 150 cidades catarinenses através desde CD de Itajaí com frota de 20 veículos. O portfólio do grupo terá cerca de 300 itens, carnes bovinas, peixes e cortes de cordeiro, embutidos e produtos ultracongelados. O executivo Alberto Braga será o gerente da operação em Santa Catarina.

Além de ser uma das marcas líderes em carnes no mercado interno, o Minerva atua fortemente no mercado externo. É o maior exportador brasileiro de gado vivo. Companhia aberta com ações na Bolsa de Valores, os dados recentemente divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) referentes às exportações do grupo Minerva no período de janeiro a setembro de 2008 revelam um crescimento de 51,7% na receita de exportações com relação ao mesmo período do ano passado, com um resultado de US$ 581,3 milhões.

O crescimento registrado pela Companhia, que permanece entre as 40 maiores empresas exportadoras do Brasil e em 3º lugar no ranking entre os frigoríficos, foi acima da média do setor e representa uma aceleração ante o crescimento anual de 43,3% registrado no primeiro semestre do ano.

FONTE: ACATS (Associação Catarinense de Supermercados)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Santa Catarina: boas notícias sobre a economia real.

Os noticiários estão cheios de notícias sobre a crise financeira e as perversas conseqüências sobre a economia do planeta, por isso quando a notícia ainda é boa vale a pena valorizar. Foi desta forma que encarei o comunicado da ACATs (Associação Catarinense de Supermercados) e que vou reproduzir agora, pois que através dos legítimos representantes pelo menos neste setor a economia vai muito bem obrigada!

BOLETIM ESPECIAL – ACATS 12/11/2008

Queremos crescer

Desde o dia 15 de setembro se fala de uma crise com reflexos incontornáveis e da ameaça de recessão mundial. O segmento supermercadista acompanha com cautela e atenção este cenário. Tem grandes possibilidades de ser afetado, mas tem a grata satisfação de informar que até agora não vem experimentando grandes sobressaltos. E neste dia 12 de novembro, quando se comemora o Dia Nacional dos Supermercados, reafirmamos nossa disposição de trabalharmos para crescer ainda mais.

Fazemos parte da chamada economia real, que gera negócios com elementos tangíveis e que cumpre a função de auto-abastecer cerca de 90% a população de alimentos, produtos de higiene e de limpeza. Este mundo real dos supermercados é bem diferente do ambiente de investimentos financeiros especulativos em cenários futuros que, quando não se realizam, provocam o que aí está no noticiário.

Nossa realidade é a de receber diretamente os consumidores em nossas lojas. Eles querem o pão quentinho assado na hora, "bem branquinho" ou "bem escuro", a carne moída e o bife do tipo e do jeito de cada um, a verdura fresquinha, o último lançamento de iogurte e tudo mais pelo melhor preço, atendimento e maior rapidez possível. É um desafio permanente que acontece de forma presencial todo dia nos supermercados.

Não existe no País um segmento com nível concorrencial tão acentuado. E Santa Catarina tem ainda o status de ter mais lojas por habitantes. Temos aqui uma loja de supermercado para cada 3 mil habitantes. A título de comparação, o Rio de Janeiro tem uma loja para cada 12 mil habitantes.

O lado benéfico deste contexto nos faz crescer. A concorrência estimula o surgimento de novas empresas no setor e a modernização das lojas já existentes. Existe a busca pela maior variedade de produtos e pela melhor qualificação das equipes de profissionais que estão encarregadas do atendimento dos consumidores, estes, em última análise, os maiores beneficiados de todo o processo.

Todas as empresas que compõe o segmento supermercadista catarinense, em especial as associadas da ACATS, estão de parabéns pela passagem do Dia Nacional dos Supermercados. É uma data reservada para comemorações, mas nunca deixamos de fazer reflexões sobre o desempenho e a importância do segmento no contexto geral da Economia.

Aproveitamos para reforçar o propósito de continuar trabalhando pelo crescimento do setor, abrindo novas oportunidades de empregos, gerando renda e Cidadania, bem como produzindo um volume consistente de tributos e de impostos que acabam retornando em forma de melhorias públicas em benefício de toda a Sociedade.

Finalizando, renovamos o compromisso maior de proporcionar satisfação aos consumidores que procuram os supermercados não apenas fazer as compras. Os consumidores têm desejos de atendimento de expectativas. Cabe aos supermercados criar as condições para que isto se concretize.

Adriano Manoel dos Santos
Presidente da Associação Catarinense de Supermercados (ACATS)

Inflação na Periferia! Escravidão financeira.

A inflação na periferia é um grave problema que atinge a classe mais pobre da população. São pessoas que dificilmente tem dinheiro para comprar a vista e acabam se submetendo a compra no caderninho ou popular fiado. A ironia é exatamente essa, por não terem dinheiro para comprar a vista, compram durante o mês e quando recebem dinheiro o “salário” mal dá para pagar a conta da mercearia que atende ao bairro.

Aqui em Florianópolis não é raro encontrar esses estabelecimentos comerciais e os comerciantes acostumados com essa prática. Como não tem muito volume de vendas não conseguem junto aos fornecedores bons descontos, mas também como não tem concorrência no local não tem motivo para oferecer os produtos com preços mais justos aos seus clientes.

Na prática, minha preocupação existe há muito tempo, mas foi reforçada por alguns depoimentos que ouvi durante esses últimos meses em que a inflação deixou marcas principalmente nos produtos mais consumidos pela classe mais pobre da população a exemplo do arroz e do feijão.

Numa rápida pesquisa percebi que o café, por exemplo, pode ser encontrado com o preço até 150% mais caro, óleo de soja pode chegar a 100%, o feijão e o arroz podem variar entre 50% e 80%, em estabelecimentos comerciais da periferia de Florianópolis, fato que se repete por todo Brasil.

Longe das estatísticas e dos índices de preço oficiais essas pessoas passam a margem de uma sociedade economicamente mais justa. São vítimas da falta de educação que impossibilita o planejamento das contas domésticas. Perdem-se na administração das contas, pois na realidade tem que administrar a falta de dinheiro dia a dia e acabam caindo nesta verdadeira armadilha: um ciclo vicioso que aprisiona e deixa sem opção milhares de pessoas.

A escravidão financeira é uma das mais perversas, porque aprisiona sem grades.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

SIGILO BANCÁRIO - Bancos devem fornecer dados de correntista de Florianópolis à Receita Federal

A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) decidiu, na última semana, que os bancos devem fornecer ao Fisco informações sobre os dados financeiros de um correntista de Florianópolis. A medida considera legal a Instrução Normativa 802/2007, da Receita Federal, que instituiu a obrigação.

Após ter seus dados informados à Receita Federal, o correntista impetrou mandado de segurança na 3ª Vara Federal de Florianópolis contra a União, alegando quebra de sigilo bancário. Ele também pediu que as instituições financeiras fossem desobrigadas de fornecer qualquer informação bancária a seu respeito.

Em primeira instância, em sentença de 27 de maio de 2008, a Justiça Federal de Florianópolis acolheu os pedidos do contribuinte, determinanado que a Receita Federal se abstivesse de "analisar informações financeiras do impetrante encaminhadas por Instituições Financeiras, bem como oficie ao Banco Central do Brasil desobrigando as instituições financeiras de fornecerem qualquer informação sobre os dados bancários do ora impetrante".

Diante da senteça desfavorável, a União recorreu ao TRF. No julgamento no TRF, ocorrido no dia 21, a 3ª Turma decidiu acolher o recurso de apelação interposto pela União. Com o fim da CPMF, foi publicada a Instrução Normativa 802/2007 declarando que as instituições bancárias têm o dever de informar o Fisco sobre as operações financeiras - com valores superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 10 mil para pessoas jurídicas - realizadas pelos seus correntistas.

O relator do processo no tribunal, desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, citou o parecer do Ministério Público Federal (MPF), segundo o qual não se trata de quebra de sigilo bancário, mas sim de transferência de sigilo da instituição bancária para a autoridade fiscal.


Processo nº AC 2008.72.00.000415-1/TRF

Leia, abaixo, a íntegra da Instrução Normativa RFB nº 802:

"Instrução Normativa RFB nº 802, de 27 de dezembro de 2007

DOU de 28.12.2007

Dispõe sobre a prestação de informações de que trata o art. 5º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição conferida pelo art. 224, inciso III, do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30 de abril de 2007, e tendo em vista o disposto no art. 5º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, e no art. 5º do Decreto nº 4.489, de 28 de novembro de 2002, resolve:

Art. 1º As instituições financeiras, assim consideradas ou equiparadas nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 1º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, devem prestar informações semestrais, na forma e prazos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), relativas a cada modalidade de operação financeira de que trata o art. 3º do Decreto nº 4.489, de 2002, em que o montante global movimentado em cada semestre seja superior aos seguintes limites:

I -para pessoas físicas, R$ 5.000,00 (cinco mil reais);

II -para pessoas jurídicas, R$ 10.000,00 (dez mil reais).

§ 1º As operações financeiras de que tratam os incisos II, III e IV do art. 3º do Decreto nº 4.489, de 2002, deverão ser consideradas de forma conjunta pelas instituições financeiras, para fins de aplicação dos limites de que tratam os incisos I e II do caput.

§ 2º As informações sobre as operações financeiras de que trata o caput compreendem a identificação dos titulares das operações ou dos usuários dos serviços, pelo número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), e os montantes globais mensalmente movimentados.

Art. 2º Na hipótese em que o montante global movimentado no semestre referente a uma modalidade de operação financeira seja superior aos limites de que tratam os incisos I e II do art. 1º, as instituições financeiras deverão prestar as informações relativas às demais modalidades de operações ou conjunto de operações daquele titular ou usuário de seus serviços, ainda que os respectivos montantes globais movimentados sejam inferiores aos limites estabelecidos.

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2008.

JORGE ANTONIO DEHER RACHID"



Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/noticias/153923/bancos-devem-fornecer-dados-de-correntistas-a-receita-federal

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Cultura: “Arte na Ilha” dias 06 e 07 de novembro na FIESC.


O projeto “Arte na Ilha” esta completando 15 anos e em 2008 homenageia o centenário de Franklin Cascaes, historiador, pesquisador, ecologista, artista plástico e folclorista que dedicou grande parte de sua vida aos registros das tradições, usos e costumes do povo ilhéu.

Durante este ano os professores e alunos da Escola da Ilha descobriram, estudaram e “releram” a vida e obra deste que foi um dos mais importantes artistas catarinenses. Uma oportunidade única para registrar o fascínio e a magia da obra numa mostra de artes plásticas, música, cinema e teatro.

O projeto “Arte na Ilha” é um evento que valoriza a arte e os artistas nos mínimos detalhes e demonstra o verdadeiro sentido de transformações que a arte pode exercer na vida das pessoas. No Brasil das Escolas a arte é valorizada!



Divulgue esta idéia! Valorizar a arte na Escola é colaborar concretamente com o futuro do Brasil, pois a construção do futuro começa hoje e se tem um caminho é através da educação.

Para maiores informações sobre o Evento entre em contato com Vera Moura, Diretora Geral e Produtora do Evento, ou com Danilo Prado Garcia Filho, no telefone: 48.3223-5725

ENTREVISTA: VIAGEM AO EXTERIOR (Jornal Hoje/Globo)

http://g1.globo.com/jornal-hoje/videos/t/edicoes/v/cartao-de-debito-pre-pago-e-boa-opcao-para-pagar-contas-em-viagens-ao-exterior/2541690/

DICAS DE ECONOMIA: ENDIVIDAMENTO E TAXA DE JUROS (BOM DIA SC

Participação Matéria do RBS Notícias (matéria de encerramento do telejornal)

Os cuidados com as crianças na hora de ir as compra (RBS Bom Dia SC)

Entrevista no Jornal do Almoço RBS TV SC: 13º salário

Como gastar o 13º Salário

Entrevista sobre Finanças Pessoais