domingo, 27 de março de 2011

Imóveis nas alturas


Imóveis valorizados! Balneário Camboriú bate recorde de valorização.

Pesquisa do Instituto Ibope Inteligência mostra que os imóveis aumentaram 22% no ano passado. Dentro do Brasil, algumas regiões se destacam, como é o caso de Balneário Camboriú – uma das cidades com o metro quadrado da construção civil mais valorizado do País.

Comparando: o valor do m2 em Salvador,é de R$ 3,5 mil; em Porto Alegre, é de R$ 3,6 mil; em São Paulo a média é de R$ 4,5 mil; e no Rio de Janeiro, é de R$ 5,4 mil. Em Balneário Camboriú, a média está em R$ 5,7 mil.

terça-feira, 22 de março de 2011

Cultura também movimenta a economia...


Apoiando a descentralização da Cultura na Ilha: Fundação Cultural Simpozio no Campeche.

A Fundação Cultural Simpozio foi fundada pelo professor Evaldo Pauli, um dos fundadores da faculdade de filosofia da UFSC. Faz parte dessa organização a Biblioteca Superior de Cultura, com o acervo dos livros do professor Evaldo Pauli. Na Fundação acontecem cursos de música, dança, teatro, exposições e apresentações, coordenados por Airton Perrone e Julia Muniz.

Fundação Cultural Simpozio
Rua Humberto Rohden, 274
Campeche - Florianópolis Santa Catarina
(48) 3235-1004

segunda-feira, 21 de março de 2011

Antes de Comprar um bem faça um bom planejamento, fique de olho nos juros e taxas administrativas.






Quando fazemos uma compra devemos verificar quais as implicações desta compra para o orçamento doméstico, especialmente se essa compra for financiada. Por exemplo, quando compramos um carro, além das prestações teremos os gastos com combustível, manutenção, estacionamento, IPVA, etc, quando compramos um apartamento, além das prestações, terão os gastos com os móveis, condomínio, IPTU, etc, mas também possíveis economias, caso o imóvel seja próximo ao trabalho (p.ex). São estes "detalhes" não observados antes da compra que contraem a renda doméstica, apertam o cinto e acabam inviabilizando o pagamento do bem ao logo do tempo.

Algumas dicas práticas:

Avaliar o quanto pode pagar, pensar em quais despesas este bem vai acarretar (além das prestações é claro!), fazer pesquisa sobre o bem a ser comprado, as possibilidades de compra (localização, tipo, etc), preço de mercado, possibilidades de financiamento e, caso for dar outro bem em troca, busque a melhor avaliação em relação ao valor do bem. E o mais importante para evitar dor de cabeça no futuro não compre por impulso.



É preciso ficar atento ao juro na hora de comprar bens para ter patrimônio

A estabilidade econômica fez o brasileiro perder o medo de se endividar. Há quase duas décadas convivendo com taxas de inflação relativamente civilizadas e, nos últimos anos, com níveis de desemprego controlados, famílias e jovens espremem o orçamento doméstico com carnês e financiamentos a perder de vista. As prestações fazem parte da rotina de quem sonha em morar no que é seu, daqueles que trocaram o ônibus pelo carro ou dos que apenas investem hoje para colher amanhã.

Essa última classe de pessoas tem se destacado. São assalariados que, apesar dos juros altos e de alguma incerteza futura, preferem sacrificar parte da renda em troca do conforto que a ideia de ser dono de algo caro traz. É o chamado “endividamento saudável”, fenômeno típico de economias que ficaram marcadas no passado por longos períodos de estagnação, que ainda não amadureceram, mas que caminham a passos ligeiros rumo ao seleto clube das nações ricas.

Preocupado com o futuro, o servidor público Marcos Vieira Baeta Neves, 29 anos, financiou seu primeiro imóvel em 360 vezes, o equivalente a 30 anos. “Há um tempo, isso era uma ideia distante de mim, mas venho juntando dinheiro e consegui dar entrada e dividir o restante”, comemora. O apartamento, em Águas Claras, deve ser ocupado depois que a dívida for quitada. “Moro em uma república e alugo o meu imóvel, por enquanto. Só que eu penso em me casar e ir para lá.” Ele paga uma prestação de R$ 2 mil e recebe R$ 1,3 mil do locatário. “É um prejuízo de R$ 700 por mês. Espero que valha a pena.”

Neves diz que, por causa da valorização imobiliária, viu-se obrigado a fechar o negócio antes do previsto. “Os preços estão subindo muito rapidamente. Fiquei com medo de deixar para depois e pagar um absurdo”, explica, ressaltando que o mercado no Distrito Federal é um dos mais dinâmicos do país. Empolgado com o projeto pessoal, ele não esconde a satisfação.

O economista Luiz Carlos Ewald, autor do livro Sobrou dinheiro: lições de economia doméstica, alerta para os perigos do endividamento sem controle. “Muitos dizem que alugar é jogar dinheiro fora. Mas, na verdade, os juros também não têm retorno. A pessoa paga R$ 300 mil em um apartamento que vale R$ 200 mil, no máximo. Com carro, é a mesma coisa. Na ponta do lápis, andar de táxi é mais barato do que ter um automóvel. Não tem seguro nem despesas com manutenção. Essas pequenas despesas o comprador não leva em conta na hora de somar”, adverte.

Inadimplência
Ewald afirma que o comprador deve ter consciência de que o bem só passa a ser dele após a amortização do financiamento. “O número de imóveis que voltam para o banco por inadimplência é muito grande, principalmente na classe C. Se a pessoa comprou uma casa em 20 anos e só pagou cinco, ainda não é dona dela”, indica. Para ele, o endividamento é válido no ponto de vista comportamental. “Se o comprador contrai uma dívida, mas se programa para pagar em um prazo, ele é precavido, embora tenha que pagar juros exorbitantes. Pode ser a realização de um sonho”, contrapõe. “É preciso avaliar a compra.”

A corrida para formar patrimônio, no entanto, tem consequências. Seis em cada 10 brasileiros têm contas vencendo todo mês. Especialistas culpam a farta oferta de crédito como a principal alavanca para o endividamento, que não para de crescer. Dados do Banco Central apontam para um volume de R$ 208 bilhões em dívidas só com o cheque especial. Outros R$ 188 bilhões irrigam linhas de crédito para automóveis. O cartão de crédito responde por R$ 30 bilhões, enquanto o cheque especial deixa em apuros pessoas que devem R$ 18 bilhões.

É o caso do servidor Arcelino Alves da Costa, 56 anos, que se enrolou na hora de comprar a casa própria. “Peguei três empréstimos e financiei o restante na Caixa Econômica Federal. Vou morrer sem terminar de pagar as prestações”, lamenta. “Nunca pensei que seria possível. Tenho medo de que a economia volte a oscilar. Antes não havia prestação fixa.” Costa trata o investimento como herança. “Fiz malabarismo para conseguir comprar o apartamento, mas meus filhos não ficarão desamparados.”O educador financeiro Mauro Calil explica que a maior parte da população extrapola os limites recomendáveis de endividamento contando que a compra de bens de alto valor agregado são investimentos que, mais cedo ou mais tarde, terão retorno. Na avaliação do analista, cada caso é um caso. “O mundo das finanças tem dois lados: aquele de quem paga e aquele de quem recebe juros. E os juros retardam a formação de patrimônio”, ensina.

Distorções

Autor do livro A receita do bolo, que ensina a enriquecer com disciplina, o educador financeiro Mauro Calil lembra que o desejo de consumo reprimido nas pessoas que conviveram com a hiperinflação distorceu conceitos econômicos básicos. “Patrimônio ativo é aquilo que gera renda. Um imóvel nem sempre é um ativo. Depende se está alugado, se valorizou”,diz. O especialista adverte que casas e apartamentos financiados só passam a ser da pessoa após paga a última prestação.

Para aliviar o orçamento

- Pagar à vista é sempre a melhor opção.
- Se for financiar a compra de algum bem, o ideal é negociar juros menores.
- Imóveis na planta são mais baratos, mas é importante negociar, já que eles carregam maior risco.
- Uma regra básica é não comprometer mais que 30% da renda familiar com dívidas de cartão, cheque especial e prestações.
- Na hora de refinanciar a dívida, livre-se dos juros antes de tudo.
- Coloque todas as despesas na ponta do lápis e não perca o controle.
- Faça uma análise e veja se estará preparado para cobrir as prestações no prazo prometido.
- Quando possível, poupe.

Fonte: Correio Brasiliense

quarta-feira, 16 de março de 2011

Redes Sociais e Consumidor: uma revolução em nossas vidas.


As redes sociais mostram que são poderosas ferramentas de informação e conscientização. Muito mais do que o circulo de amizades através dela você fica conectado em informações, reclama quando é mal atendido, elogia, participa de clubes de desconto, comenta fatos, etc. Enfim essa é a nova mídia da grande massa pulverizada em milhares de "clicks" e sem censura ou limites vai entrando em nossas vidas e criando uma realidade mais participativa. Isso é a Era do Conhecimento!Aliam-se as redes sociais e ajudem a transformar as pessoas, assim todos juntos transformaremos o planeta. Em busca da sustentabilidade através de ação...


Rede social será próximo canal de atendimento ao consumidor

Somente as cartas, o telefone e a internet já não são mais suficientes para receber as críticas e dúvidas dos consumidores sobre produtos e serviços de má qualidade. Os próximos passos serão as redes sociais, como o Facebook e o Twitter. O Procon-SP diz que até a metade deste ano vai ampliar seus canais de atendimento.

Paulo Arthur Lencioni Góes, diretor de fiscalização da Fundação Procon-SP, diz que entrar nessas redes significa atingir um público ainda maior. A ideia é falar diretamente com os jovens, o grande motor do consumo atualmente.

- Hoje o Procon tem um perfil no Twitter que não é oficial - e tem milhares de seguidores [são pouco mais de 11.200 pessoas acompanhando as divulgações da fundação por meio do microblog]. Então nós identificamos que é importante trabalhar a informação de forma a atingir públicos específicos, como o jovem que quer informação fácil, rápida, objetiva.

Ele diz que o objetivo é “explorar esses canais para educar esse consumidor” de forma rápida para que ele possa ter o conhecimento necessário e “ser o protagonista da mudança nos hábitos de consumo”.
Por hábito de consumo, entenda-se informação. O diretor do Procon diz que somente o consumidor informado é capaz de se proteger dos abusos das empresas e exigir seus direitos de forma correta.

- O consumidor com informação muda o consumo como um todo. Ele muda porque vai escolher a empresa que atende melhor os seus clientes, ou porque vai consumir algo que não agride o ambiente, entre outros.

O diretor diz que o grande desafio, hoje, é educar as pessoas para o consumo responsável e consciente.

Para Selma do Amaral, diretora de atendimento e orientação aos consumidores do Procon, o grande alvo dessa campanha educacional não é apenas o público jovem, mas a classe média como um todo. Hoje, mais da metade da população brasileira está na Classe C.

No ano passado, mais de 30 milhões de pessoas entraram neste grupo, que ganha de quatro a dez salários mínimos (ou entre R$ 2.040 e R$ 5.100, pelos valores do mínimo do ano passado). O emprego aumentou, os salários cresceram e o consumo seguiu o mesmo caminho.

- Mas esse crescimento não foi acompanhado da informação. Há algum tempo está ocorrendo esse aumento do consumo nessas parcelas específicas da população. Com isso, as empresas estão voltando seus negócios para a Classe C. Cabe à empresa adequar sua informação a esse consumidor.

Quem tem críticas e reclamações sobre empresas ou está com dúvidas sobre direitos e deveres de consumo pode entrar em contato com o Procon-SP por meio de postos do Poupatempo no Estado de São Paulo, por meio do telefone 151 ou pela internet em www.procon.sp.gov.br.

Fonte: Record

Empréstimo e cheque especial ficam mais caros em março.

As dívidas começam a pesar mais no bolso dos consumidores. Não por acaso os juros no cheque especial e para empréstimos aumentou em março. Compras mal planejadas, despesas inesperadas e a ciranda consumista que coloca em "cheque" a tranqüilidade dos brasileiros.

Quando as dívidas pesam no bolso e começam a tirar o sono é a hora de parar para planejar os gastos, trocar as dívidas com juros maiores por aquelas linhas de crédito com juros menores e sempre ter em mente: o seu limite não é aquele que o banco coloca no cheque especial ou no cartão de crédito, pois estes sempre estão além de suas condições de pagamento.

O seu limite é a sua própria renda, sendo assim, não ultrapasse o orçamento e tente consumir de forma consciente. Lembrando que os problemas financeiros alastram-se por sua vida feito tsunami!




Empréstimo e cheque especial ficam mais caros em março

O crédito ao consumidor concedido nas formas de empréstimo pessoal e cheque especial doeram mais no bolso neste mês, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (14) pelo Procon-SP - que aconselha cautela a quem vai fazer compras a prazo, uma vez que a tendência é de elevação das taxas.

Para o empréstimo pessoal, a taxa média entre os sete bancos pesquisados foi de 5,42% ao mês - acima dos 5,39% de fevereiro. A única instituição a elevar os juros foi o HSBC - que passou a cobrar 4,5% ao mês, contra 4,30% um mês antes. Apesar do aumento, foi a menor taxa entre os bancos – a maior foi a do Itáu (6,3%).

Já no cheque especial, a taxa média dos bancos pesquisados foi de 9,31% ao mês - superior a do mês anterior, que foi de 9,29%. A única alteração foi feita pela Caixa Econômica Federal - que elevou a taxa de 7,15% para 7,31% - a menor entre os bancos pesquisados; a maior foi a do Banco Safra (12,3%).
A data do levantamento deste mês coincidiu com a da segunda reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central - dias 1º e 2 de março, quando a taxa Selic - a taxa básica de juros da economia brasileira - de 11,25% para 11,75% ao ano.

Segundo o Procon-SP, a perspectiva de elevação da taxa básica tem reflexo sobre as taxas futuras, elevando o custo de captação dos bancos e, como conseqüência, o crédito ao consumidor.

- A falta de planejamento, a impulsividade na hora de consumir e a facilidade de contratação levam, muitas vezes, o consumidor a solicitar um empréstimo sem necessidade ou a assumir dívidas além de suas possibilidades de pagamento. É bom lembrar que o juro real brasileiro continua sendo o maior do mundo.

Fonte: Record

terça-feira, 15 de março de 2011

ALERTA: Nível de endividamento das famílias chega ao limite.

Com as facilidades do crédito, com os ganhos reais de renda, o brasileiro foi as compras: comprou, comprou...O comércio bateu recordes, mas essa situação está ameaçada pelo nível de endividamento das famílias que ultrapassou o limite.

Um exemplo claro disso: muita gente comprou o tão sonhado carro novo, porém os gastos com a gasolina viraram pesadelo, hoje tem que calcular onde podem chegar com o "racionamento" de gasolina. O lado bom desta história é que o Brasil deu saltos significativos em relação a Era do Conhecimento, fazendo chegar até mesmo a população mais carente os computadores, celulares, etc, o lado ruim é que o acúmulo de dívidas em detrimento dos gastos com alimentação, vestuário, transporte, etc.

O Governo terá que balizar esta situação de uma forma mais equilibrada, não apenas mexendo no crédito para frear a situação, mas adequando o sistema financeiro, contendo os juros abusivos, investindo em infra-estrutura para que a produção cresça e flua pelas estradas, portos, aeroportos, etc. Falar e agir em prol do desenvolvimento sustentável, pois no ciclo de prosperidade que estamos o solução não é reverter a rotação dos negócios e sim trabalhar para que essa tendência permaneça positiva especialmente para as famílias.



Endividamento de famílias aumenta 46% na Era Lula


Por: O Globo

O ciclo vicioso das dívidas

Brasileiro já destina 22% da renda para cobrir endividamento

Wagner Gomes e Karina Lignelli

Afartura de crédito que marcou o governo Lula - e ajudou na ascensão da classe C - começa a exibir seu lado nada glamouroso. O comprometimento da renda do brasileiro com o pagamento de dívidas aumentou 6,9 pontos percentuais (46,6%) entre 2003 e 2010, segundo cálculos da LCA Consultores com base em dados do Banco Central (BC). De acordo com o BC, em janeiro de 2003, o brasileiro precisava destinar 14,6% do seu ganho familiar mensal para a quitação de débitos. Oito anos depois, em dezembro de 2010, esse percentual havia passado para 21,4%. Houve novo salto em janeiro deste ano (o dado mais recente divulgado pelo BC), quando o indicador atingiu 22,2%. Especialistas dizem que "o limite de segurança" para evitar um ciclo vicioso de dívidas é de 25% da renda.

Os dados do BC levam em consideração apenas as dívidas dos consumidores com os bancos. São dívidas com crédito pessoal, consignado (com desconto em folha de pagamento), financiamento de veículos e crédito habitacional. Não estão incluídas as pendências com cheque especial e cartão de crédito, que embutem taxas de juros superiores a 10% ao mês e costumam fazer os maiores estragos no orçamento.

- O crédito este ano vai ficar menos abundante e mais caro, o que significa que a capacidade de pagamento de dívidas pelas famílias deve piorar. Não temos uma trajetória explosiva de comprometimento da renda com dívida, mas é preciso atenção com essa luz amarela. O quadro para 2011 é menos benigno - afirma o economista Douglas Uemura, da LCA Consultores.

A estabilidade da economia e a oferta abundante de crédito nos últimos anos levou o brasileiro a experimentar um pouco o estilo de vida de consumidores de Primeiro Mundo. Nos EUA, segundo o Federal Reserve (o banco central americano), as dívidas comem 17% da renda. É menos do que no Brasil, mas é preciso considerar a diferença de renda entre os trabalhadores dos dois países. Enquanto nos EUA a média chega a US$4,4 mil por mês, no Brasil o valor é de cerca de R$1,5 mil (US$882).

De acordo com a Associação Comercial de São Paulo, o valor médio da dívida na capital paulista subiu 46,6% entre 2003 e 2010, passando de R$1.500 para R$2.200.

- Comprometer 23% ou 24% da renda é preocupante - diz Luiz Rabi, economista-chefe da Serasa Experian.

Rabi adverte que o cenário anterior de juros baixos e financiamentos a perder de vista passa por rápida mudança. É reflexo das últimas medidas anunciadas pelo Ministério da Fazenda, que, depois de estimular o crédito, agora tenta esfriar um pouco a velocidade da economia e tirar força da inflação. O prazo médio para financiamento de veículos, por exemplo, passou de 44 meses em novembro para 41 meses em janeiro, segundo dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). Já o prazo oferecido para outros bens, como eletroeletrônicos e móveis, caiu de 16 para 12 meses - mesmo patamar de 2008 para 2009, marcada pela crise financeira.

Nesse cenário, o que só era endividamento pode se transformar em inadimplência. De acordo com o levantamento do Banco Central, em janeiro de 2003, as dívidas com atrasos superiores a 90 dias representavam 7,7% do total de crédito então disponível, de R$88,5 bilhões. Em janeiro passado, esse percentual era menor (5,7%), mas incidia sobre uma base mais encorpada (R$559,6 bilhões).

Na agência do Serviço Central de Proteção ao Crédito (vinculado à Associação Comercial), no Centro de São Paulo, as histórias de quem se endividou e tenta limpar o nome são semelhantes. Em 2006, quando era atendente em uma concessionária de veículos, Patrícia Alessandra dos Santos decidiu recorrer a um empréstimo para comprar roupas, sapatos e material escolar para os cinco filhos. Mas saiu do banco com mais: além do consignado, o gerente concedeu limite maior no cheque especial e cartão de crédito.

- Gastei além do que devia e começou a ficar difícil arcar com as contas. E o salário não acompanha - contou.

O que Patrícia não esperava era perder o emprego em 2009 e ficar cerca de um ano fora do mercado de trabalho. Sem dinheiro, as dívidas chegaram a R$6 mil. Hoje, empregada numa empresa de telemarketing, tem renda familiar de R$1.800. Conseguiu quitar dois terços do débito e negocia o restante com o banco em prestações em torno de R$50.

O motorista Marcos Antônio de Souza enfrentou situação parecida. Casado, com filhos, pagando pensão alimentícia, prestações de um carro, faturas do cartão de crédito e carnês de lojas, também perdeu o emprego e ficou oito meses parado. Resultado:

- Juntando tudo, devia uns R$23 mil - contou.

Há um ano, conseguiu um novo emprego como motorista, com renda em torno de R$1,3 mil, e chegou a pagar algumas dívidas menores. Agora, negocia.

- O banco precisa reduzir os juros.

Os sinais de que esse processo de endividamento não perdeu força aparecem em pesquisas divulgadas nas últimas semanas. No comércio, o total de endividados subiu nos dois primeiros meses de 2011, segundo a Confederação Nacional de Comércio (CNC). Um levantamento com 18 mil famílias em todo o país mostrou que o total de endividados passou de 59,4% em janeiro para 65,3% em fevereiro. No mesmo período, o percentual de famílias com dívidas em atraso passou de 22,1% para 23,4%. Destes, 7,7% não terão como pagar o que devem.

- À medida que a economia dá sinais de desaceleração com o crescimento mais fraco da indústria, a inadimplência deve aumentar - disse Carlos Thadeu de Freitas, economista-chefe da CNC e ex-diretor do BC.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Os parlamentares brasileiros são os mais caros do mundo!

Os parlamentares brasileiros são os mais caros do mundo.... o minuto deles não trabalhado custa mais de R$10.000,00 por cada contribuinte, acesse o link abaixo e veja como o dinheiro público é mal investido no Brasil.

TV Globo - Bom Dia Brasil ( VAMOS DIVULGAR SEM PENA).wmv

http://www.youtube.com/watch?v=eySRDPHO8XM&feature=player_embedded

ENTREVISTA: VIAGEM AO EXTERIOR (Jornal Hoje/Globo)

http://g1.globo.com/jornal-hoje/videos/t/edicoes/v/cartao-de-debito-pre-pago-e-boa-opcao-para-pagar-contas-em-viagens-ao-exterior/2541690/

DICAS DE ECONOMIA: ENDIVIDAMENTO E TAXA DE JUROS (BOM DIA SC

Participação Matéria do RBS Notícias (matéria de encerramento do telejornal)

Os cuidados com as crianças na hora de ir as compra (RBS Bom Dia SC)

Entrevista no Jornal do Almoço RBS TV SC: 13º salário

Como gastar o 13º Salário

Entrevista sobre Finanças Pessoais