quinta-feira, 21 de junho de 2007

Orçamento Doméstico

Use jóias para equilibrar o orçamento

A linha de penhor da Caixa Econômica Federal bateu recorde em maio. Foram emprestados R$ 425,56 milhões em 750 mil contratos, o que representa um acréscimo de 11,5% em relação ao valor médio de aplicação mensal do ano de 2006. Desde janeiro, foram emprestados R$ 2 bilhões em penhor, sendo R$ 187 milhões em micropenhor. O volume é 12,1% maior em relação ao mesmo período em 2006, quando foram emprestados R$ 1,78 billhão, com a realização de 3,4 milhões de contratos. A Caixa tem disponíveis R$ 6,5 bilhões para aplicação em penhor. Os prazos de contratação são de 1 a 120 dias. O limite mínimo de empréstimo é de R$ 50 e o máximo, de R$ 50 mil. O empréstimo corresponde a 80% do valor de avaliação do bem. Neste mês, a Caixa reduziu a taxa de juros do penhor para 2,1% mensais, para as faixas de até R$ 300 e 2,88% ao mês acima desse valor. Já o micropenhor se destina a quem não possui saldo médio mensal em conta corrente ou aplicação financeira acima de R$ 1.000 na Caixa ou em outros bancos. O empréstimo é limitado a R$ 1.000, com taxa de juros de 2% ao mês e prazo máximo para pagamento de até 120 dias, em múltiplos de 30 dias. Essa linha de crédito representa 20 % dos contratos concedidos na operação de penhor e 13,4% no volume de dinheiro emprestado em relação à operação tradicional. O valor médio de empréstimo é de R$ 238. Para realizar uma operação de penhor é preciso ter em mãos o documento de identidade, CPF e comprovante de residência, além do bem que será penhorado. Não há exigência de avalista nem cadastro, já que a jóia é a garantia do crédito.Perfil - O penhor de jóias é usado na maioria das vezes para o pagamento de dívidas pessoais (70% dos entrevistados). As mulheres são a maioria dos clientes (74%), 55% delas na faixa etária dos 35 a 50 anos.É uma excelente alternativa para trocar dívidas com juros elevados, como cheque especial, rotativo do cartão e empréstimos em financeiras. Se você tem uma dívida de R$ 2 mil no cheque especial, por exemplo, teria de pagar cerca de R$ 299 por mês para quitá-la em dez meses. No cartão de crédito, o dispêndio seria ainda maior, de R$ 324,5, o que faria o débito total subir para R$ 3,25 mil. Se optar pelo penhor, seus pagamentos seriam de cerca de R$ 233,00 ao mês, ou R$ 2,33 mil. É uma diferença grande, de quase 30% sobre o valor a ser pago no cartão de crédito. Quanto maior o prazo, maior a diferença. Portanto, corra para reduzir o débito.

Jayme Alves
Da equipe do DiárioNet
Publicada em: 20/6/2007

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