segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cortes no orçamentos federal e medidas de contenção de despesas absurdas...

Hoje fui a um órgão do Governo Federal vinculado ao Ministério da Fazenda e encontrei o caos instalado pelos cortes no orçamento e medidas absurdas de economia. Na sala em que fui atendida tinham três luzes florescentes, imaginem que por medidas de contenção de despesas apenas uma poderia ficar acesa. Até o café já sendo rateado pelos funcionários. Se o órgão vinculado ao Ministério da Fazenda está assim imaginem os órgãos ligados a educação, a saúde, a cultura!!!!

Esse é o "Brasil" mostra serviço pelas beiradas, pois falta coragem para atacar o real problema deste país: super-faturamento de obras públicas, desvio de dinheiro, corrupção, negociações para aprovação na câmara, no senado, etc.

Antes das eleições nos venderam o país dos sonhos, mas parece que agora vamos começar a acordar. Se muitos dos serviços públicos deixavam a desejar, apertem os cintos que a qualidade vai despencar ainda mais. Com redução de funcionários, de condições de trabalho não há qualidade que resista nem para os funcionários e muito menos para os pobres contribuintes.


Cortes no Orçamento: Cidades, Defesa e Educação sofrem mais...

LUCIANA COBUCCI
Direto de Brasília

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, detalharam, nesta segunda-feira, onde serão feitos os cortes de R$ 50,087 bilhões no Orçamento da União em 2011. Segundo Mantega, em 2011 serão cortados do planejamento de gastos original R$ 15,762 bilhões em despesas obrigatórias e R$ 36,201 bilhões em descricionárias, como cortes em ministérios. As despesas do governo em 2011 representam 17,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. As pastas de Cidades, Defesa e Educação foram as mais afetadas.

Ainda fazem parte da conta um corte de R$ 1,623 bilhão da Lei Orçamentária Anual (LOA) e adição de R$ 3,5 bilhões de créditos extraordinários. Todos os ministérios tiveram o orçamento reduzido, mas os programas sociais do governo e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram integralmente preservados. A maior parte dos investimentos foram cortados de emendas parlamentares.

Os ministérios mais atingidos foram o das Cidades, que teve um corte de R$ 8,5 bilhões no Orçamento, o da Defesa, que terá R$ 4,3 bilhões a menos em 2011, o da Educação, com R$ 3,1 bilhões a menos, o do Turismo, com corte de R$ 3 bilhões, e o de Transportes, que terá R$ 2,4 bilhões a menos.

Proporcionalmente, no entanto, os ministérios do Turismo e do Esporte foram os mais afetados. O orçamento do Turismo foi reduzido de R$ 3,6 bilhões para R$ 573 milhões, uma redução de 84,3%. O dos Esportes teve uma redução de 64% nos recursos disponíveis, que passaram de R$ 2,4 bilhões para R$ 853 milhões.

Minha Casa, Minha Vida

Segundo Miriam Belchior, o corte no Ministério das Cidades se deve a uma readequação dos recursos para a segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida. O governo anunciou que R$ 5,1 bilhões foram retirados na sua previsão de gastos para 2011 no programa. Antes, pela Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovada pelo Congresso Nacional, estavam previstos gastos de R$ 12,7 bilhões.

"De fato é uma redução grande, que se deve a emendas e a um ajuste no Minha Casa, Minha Vida, porque o Congresso ainda não aprovou o projeto de lei que cria a segunda fase. Temos uma previsão de que isso só ocorra em abril ou maio, por isso não teremos um ano cheio da segunda fase do programa", disse. De acordo com a ministra, o programa habitacional do governo terá R$ 7,6 bilhões em recursos em 2011, R$ 1 bilhão a mais que o disponível em 2010.

Cortes

Das despesas obrigatórias, o governo pretende reduzir R$ 3,5 bilhões com pessoal, basicamente com a proibição da realização de novos concursos e de nomeações de aprovados. Outros R$ 3 bilhões foram cortados em benefícios como o Abono Salarial e seguro-desemprego. "Esse valor corresponde a apenas 10% do orçamento para o abono e o seguro. Com a revisão dos procedimentos de concessão desses benefícios, será possível reduzir em 10% os desvios do abono e seguro desemprego. Vamos tentar fechar a porta de fraudes que a gente acredita que aconteça", disse Miriam Belchior.

Outros R$ 2 bilhões foram cortados da Previdência Social e mais R$ 9 bilhões em subsídios. Segundo o ministro Guido Mantega, serão retirados principalmente os subsídios ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Existe margem para reduzir ainda mais mesmo porque uma das medidas importantes é reduzir os subsídios do BNDES. Este ano, ele vai renovar o PSI (Programa de Sustentação do Investimento, concedido a empresários para realização de investimentos), mas com taxa de juros maiores e um subsídio menor da União", afirmou.

Quanto às despesas discricionárias (que não são obrigatórias), o governo pretende fazer um enxugamento duro. A presidente Dilma Rousseff vai editar um decreto ainda esta semana cortando 50% dos recursos para passagens e diárias e determinando que viagens têm que ser expressamente autorizadas por ministros, secretários executivos das pastas ou presidentes de autarquias. Também ficaram suspensos aluguel, compra e reforma de veículos, imóveis ou máquinas para uso administrativo.

Sem dinheiro para os caças

Mantega afirmou que não há previsão para a aquisição de caças este ano. "Não temos recursos disponíveis, não há espaço fiscal para isso", disse. O ministro da Fazenda afirmou, ainda, que os cortes no Orçamento não têm como objetivo reduzir a pressão inflacionária, apesar de este ser um dos efeitos colaterais da medida.
"Essa redução de despesas e mais as outras medidas que o governo está tomando, como a fixação do salário mínimo em R$ 545, aumento da taxa de juros, medidas prudenciais, não significa uma mudança da política econômica do governo. Ela apenas está sendo adaptada aos novos tempos. Logo depois da crise o governo teve que aumentar os estímulos à economia, depois da consolidação da economia estamos retirando os estímulos e reduzindo os gastos. Claro que isso tem impacto na inflação, reduz os gastos, mas para a inflação há outro conjunto de medidas.", disse.

Confira o corte em cada ministério:

Advocacia-Geral da União - 41 milhões
Agricultura, Pecuária e Abastecimento - 1,4 bilhão
Cidades - 8,57 bilhões
Ciência e Tecnologia - 953,5 milhões
Comonicações - 603,2 milhões
Cultura - 529,3 milhões
Defesa - 4,38 bilhões
Desenvolvimento Agrário - 929,3 milhões
Desenvolvimento Social e Combate à Fome - 22,8 milhões
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 205,398 milhões
Educação - 3,101 bilhões
Encargos Financeiros da União - 687,91 milhões
Esporte - 1,521 bilhão
Fazenda - 803,252 milhões
Integração Nacional - 1,81 bilhão
Justiça - 1,526 bilhão
Meio Ambiente - 398,15 milhões
Minas e Energia - 236,8 milhões
Pesca e Aqüicultura - 310,83 milhões
Planejamento, Orçamento e Gestão - 187,37 milhões
Presidência da República - 681,71 milhões
Previdência Social - 355,28 milhões
Relações Exteriores - 275,33 milhões
Saúde - 578,7 milhões
Trabalho e Emprego - 495,86 milhões
Transferências a Estados, DF e Municípios - 33,35 milhões
Transportes - 2,39 bilhões
Turismo - 3,0 bilhões
Vice-Presidência da República - 277 mil

Fonte: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idnoticia=201102281632_TRR_79551099

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Parada Cultural: leitura gratuita...




"Quem sabe faz a hora não espera acontecer..."

Essa é a história de Carlos Couto, 41 anos, nascido em Nova Frigurgo Rio de Janeiro, maratonista há 19 anos (e medalhista em muitas delas) e a 5 anos adotou Florianópolis para viver, depois de percorrer as ruas das mais belas cidades brasileiras. Funcionário de um camping na Barra da Lagoa e um apaixonado pela literatura brasileira, especialmente por Machado de Assis, José de Alencar e Joaquim Nabuco, neste verão ele conseguiu realizar um antigo sonho: economizou dinheiro do próprio salário, comprou alguns livros (outros ganhou dos amigos), uma tenda e uma cadeira, com estes dois últimos ele gastou R$ 204,00. Muitos podem achar esse valor insignificante, mas coê pode ter certeza que tem um peso significativo para um auxiliar de serviços gerais. R$ 204,00 esse é foi o preço de um sonho: O Carlos montou uma banca na praia e oferece gratuitamente os livros para os venanistas, mostrando que a cultura está muito mais relacionada com as ações do que com as palavras.


E o sonho não pára por aí, ele está em busca de livros em espanhol também para emprestar aos turistas argentinos, paraguaios, uruguaios...

Carlos tenho orgulho de ser tua amiga e de poder compartilhar esse sonho contigo.

Se você gostou da história repasse, divulgue, com ações como esta começaremos de fato a criar um país melhor.

CONTATO para doações de livros:
Carlos no celular 48.8414-8676

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Imposto de Renda: atenção com a Declaração este ano!

Como havia adiantado há alguns meses as inovações tecnológicas e, especialmente, o tal "supercomputador" vai possibilitar a Receita Federal maior agilidade para o cruzamento de dados financeiros dos contribuintes, por isso, atenção redobrada para fazer a declaração do Imposto de Renda este ano, pois a probabilidade de ficar na malha fina aumentou significativamente.

Novos mecanismos adotados pela Receita tendem a reter mais contribuintes

Ajustar as contas com o Leão sempre assustou boa parte dos contribuintes — mesmo os que nada têm a esconder — em função do risco de ter a declaração de Imposto de Renda retida na malha fina. Neste ano, o que já parecia complicado vai exigir atenção redobrada. Com o surgimento de novas formas de cruzar os dados financeiros, a Receita Federal alerta que o número de pessoas que terão que esperar mais para receber a restituição poderá aumentar, embora o volume de entregas tenda a se manter inalterado. Em 2010, do total de 24 milhões de ajustes, 700 mil foram pegos no pente-fino do Fisco.

O supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, reconhece que os erros podem aumentar devido à melhoria dos sistemas de conferência da Receita, o que leva mais declarações à malha fina. Adir defende o Fisco e diz que a intenção não é complicar a vida do contribuinte. “Pode ser que isso aconteça, mas não é o que esperamos e também não é o que queremos que ocorra”, afirma.

A primeira ferramenta utilizada para checar as informações que são apresentadas pelos cidadãos na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) é a Declaração de Imposto Retido na Fonte (Dirf), onde é informado o quanto as empresas pagaram de salário aos seus funcionários. Entretanto, outras bases de dados também são verificadas. A Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob), informes de movimentação bancária e demais instituições financeiras, além de compras com cartão de crédito (acima de R$ 5 mil) entram nas análises do Leão. Neste ano, a novidade é a Declaração de Serviços Médicos (Dmed), na qual deverão ser detalhados os atendimentos de saúde.

Nessa última, os problemas devem ser mais sérios. “A proposta em si é boa, mas se as empresas que prestam os serviços não tiverem repassado à Receita os dados corretos, vão gerar inconsistências na conferência e a fiscalização vai em cima do contribuinte”, avalia Jorge Lobão, consultor do Centro de Orientação Fiscal (Cenofisco). Apesar disso, Lobão lembra que a Dmed é uma medida necessária para induzir a apresentação dos valores corretos dos gastos com médicos e tratamentos. “É um remédio amargo, mas a Receita estava completamente perdida nessa área. Não tinha como conferir quem estava dizendo a verdade, a não ser que desconfiasse do contribuinte”, destaca.

Além das novas informações que terão que ser prestadas, alguns enganos comuns merecem cuidado especial sob pena de o contribuinte enfrentar uma série de transtornos ao longo do ano (veja o quadro). Um equívoco recorrente, esclarece Joaquim Adir, é a omissão de rendimentos. “Às vezes, o profissional autônomo recebe valores menores de várias fontes e acaba esquecendo de relacionar algumas delas”, ressalta. Nos casos em que o trabalhador trocou de emprego no meio do ano, os ganhos obtidos de todos os empregadores têm que ser relacionados, explica Heloisa Motoki, da consultoria de contabilidade Confirp. “Mesmo que tenha ficado no emprego dois meses, é preciso informar na declaração. E se a empresa não enviou o informe de rendimento, o contribuinte tem que ir atrás. Não é porque o antigo chefe não mandou que o Fisco não sabe do pagamento”, alerta a especialista.
Atenção
Heloisa adverte que as pessoas físicas precisam ficar mais atentas porque são as primeiras acionadas pela Receita em caso de inconsistência nas declarações. “A Receita sempre considera o contribuinte pessoa física culpado e parte do princípio que as informações repassadas pelas empresas são corretas, até que se prove o contrário”, resume a consultora. Para ela, não há outra forma de se proteger a não ser conferir mais de uma vez as informações prestadas e, em caso de dúvida, procurar ajuda de quem é mais familiarizado com a linguagem tributária. “Existe, por exemplo, uma confusão de conceitos. Às vezes as pessoas colocam um consórcio como dívida contraída, quando na verdade ele deve ser relacionado em investimentos. Outro erro comum é trocar vírgulas por pontos na hora de digitar valores, um engano que o sistema da Receita simplesmente não detecta”, relata Heloisa Motoki.

O prazo para a entrega da declaração do IRPF vai de 1º de março a 29 de abril (até 23h59m59s), mesmo período em que estará disponível para download no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br) o programa gerador da declaração (PGD). Os formulários em papel não serão aceitos em 2011 e o envio dos ajustes em versão eletrônica poderá ser realizado pelo próprio PGD ou via disquete em uma das agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. Quem não prestar contas até a data estipulada terá que arcar com multa mínima de R$ 165,74, limitada a 20% do imposto total devido.

Fonte: Correio Brasiliense

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Inadimplência em Alta: Maior Alta desde 2002.

Este número preocupa neste início de ano. Inadimplência de um lado, pressão sobre as vendas do outro.


Inadimplência do consumidor cresce 24,8%, a maior alta anual desde 2002

SÃO PAULO – A inadimplência do consumidor no mês de janeiro registrou alta de 24,8% em comparação com o mesmo período do ano passado, apontou o indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, divulgado nesta quarta-feira (9).

Esse foi o maior crescimento anual registrado desde julho de 2002. De acordo com os economistas da Serasa Experian, o crescimento da inadimplência é resultado da expansão do endividamento dos consumidores, que cresceu acentuadamente durante todo o ano passado.

Mensal

Na comparação entre janeiro e dezembro passado, por sua vez, houve queda de 3,3%, o que significa, segundo a instituição, o controle da inadimplência.

Para o especialistas, o recuo registrado entre janeiro de 2011 e dezembro de 2010 mostra que a inadimplência do consumidor não conta com a mesma aceleração dos meses anteriores (foram oito altas mensais seguidas entre maio e dezembro de 2010).

Decomposição

A inadimplência com cartões de crédito e financeiras recuou 1,6% frente a dezembro, enquanto as dívidas com os bancos caíram 1,7% no mesmo período.

Os cheques apresentaram baixa de 13,4% na inadimplência.

Fonte: InfoMoney http://dinheiro.br.msn.com/

ENTREVISTA: VIAGEM AO EXTERIOR (Jornal Hoje/Globo)

http://g1.globo.com/jornal-hoje/videos/t/edicoes/v/cartao-de-debito-pre-pago-e-boa-opcao-para-pagar-contas-em-viagens-ao-exterior/2541690/

DICAS DE ECONOMIA: ENDIVIDAMENTO E TAXA DE JUROS (BOM DIA SC

Participação Matéria do RBS Notícias (matéria de encerramento do telejornal)

Os cuidados com as crianças na hora de ir as compra (RBS Bom Dia SC)

Entrevista no Jornal do Almoço RBS TV SC: 13º salário

Como gastar o 13º Salário

Entrevista sobre Finanças Pessoais