quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Diferença de preços entre eletrodomésticos chega a 68%

Essa matéria é para quem acha que não vale a pena pesquisar.
Uma pesquisa do PROCON em São Paulo apontou a diferença de preços de 68% dos eletrodomésticos pode variar em até 68%. Então "fica a dica": o consumidor bem informado é um consumidor consciente. Pesquise os preços, use a internet e depois vá as compras sabendo quanto o preço pode variar de uma loja para outra.

Diferença de preços entre eletrodomésticos chega a 68%
Segundo pesquisa do Procon-SP, o Ponto Frio da região oeste da capital paulista foi a rede que apresentou o maior número de produtos com preços abaixo da média

Agência Estado
SÃO PAULO - Pesquisa da Fundação Procon-SP revela diferença de até 67,98% no preço de eletrodomésticos na capital paulista. É o caso do depurador de ar Twist, da marca Colormaq, que foi encontrado por R$ 89,00 no Extra Hipermercados e por R$ 149,50 nas Lojas Cem. O preço médio desse produto, segundo o Procon-SP, é de R$ 112,80. O órgão destaca que os resultados da pesquisa reforçam a importância do consumidor em planejar as compras e pesquisar preços dos produtos. (Veja abaixo a lista completa)

O levantamento foi realizado nos dias 13 e 14 de outubro em oito estabelecimentos comerciais distribuídos pelas cinco regiões da cidade. Foram analisados 78 produtos - fogão, forno microondas, freezer vertical, lavadora semiautomática/tanquinho, máquina de lavar roupas, refrigerador de uma porta, refrigerador de duas portas e secadora de roupas, além do depurador de ar.

O Ponto Frio da região oeste da capital paulista foi a rede varejista que apresentou o maior número de produtos com preços iguais ou abaixo da média. Segundo o Procon-SP, 45 de 60 itens foram encontrados nessa condição. No centro, os preços mais em conta apareceram nas Casas Bahia (36 itens de 60 encontrados), enquanto na região leste o destaque ficou para o Extra (26 itens de 50), no sul o Walmart (9 itens de 29) e na região Norte, as Lojas Cem (18 itens de 47 encontrados).

Preços menores ou iguais aos valores médios obtidos pela pesquisa

Norte

Magazine Luiza - 15 itens de 61 encontrados (25%)

Lojas Cem - 18 itens de 47 encontrados (38%)

Sul

Walmart - 9 itens de 29 encontrados (31%)

Leste

Carrefour - 15 itens de 40 encontrados (38%)

Extra - 26 itens de 50 encontrados (52%)

Oeste

Ponto Frio - 45 itens de 60 encontrados (75%)

Pernambucanas - 8 itens de 23 encontrados (35%)

Centro

Casas Bahia - 36 itens de 60 encontrados (60%)


Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/negócios,diferenca-de-precos-entre-eletrodomesticos-chega-a-68,93641,0.htm

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O peso dos impostos...

Como economista o que me intrigada não é a alta carga tributária no Brasil, mas a dificuldade em investir os recursos de maneira adequada. O país clama por melhores condições de saúde, educação e infra-estrutura, contribuímos todos os dias com impostos e mais impostos. E por outro lado denuncias e mais denúncias de corrupção, desvio de dinheiro público...os escândalos aparecem, os políticos desaparecem por algum tempo, mas depois voltam como se nada tivesse acontecido e entram pela porta da frente inclusive no Palácio do Planalto.


Esta fotografia é só um exemplo de nossa contribuição para o país e da responsabilidade que temos em monitorar como este dinheiro que sai dos nossos bolsos é usado. O dinheiro público tem dono sim é do povo brasileiro, carente de recursos pela irresponsabilidade no uso deste dinheiro que sai dos nossos bolsos.


E para lembrar o Renato Russo e Legião Urbana:

Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é este
Que país é este
Que país é este...

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ceia de Natal dos "Deuses" com o Preço nas alturas...


Como era de esperar a ceia de Natal pode até ter ingredientes doces, porém o preço vai estar bem salgado este ano. Para economizar o consumidor vai ter que bater perna, pesquisar preços e usar a criatividade para substituir os produtos que estiverem acima do orçamento. O mais importante é planejar bem o que comprar e quanto poderá gastar evitando desperdícios e compras desnecessárias e para manter orçamento doméstico sob controle e o espírito de Natal por mais tempo. Afinal ninguém merece acordar no ano novo com o cheque especial estourado ou pagando juros no cartão de crédito.


Consumidor vai pagar mais caro pela ceia de Natal

Símbolos da ceia de Natal dos brasileiros, as carnes natalinas começaram a chegar nesta semana às gôndolas dos supermercados com preços mais salgados. Os fabricantes dos tradicionais peru, chester e tender estimam aumentos de preço entre 8% e 15%. A alta é justificada por maiores custos de produção, por conta do aumento no preço do milho. "Estamos repassando, em média, 10% do nosso aumento de custos", afirma Antonio Zambelli, diretor de marketing da Seara. "Nossos preços ficarão entre 8% e 9% maiores", diz, na mesma linha, Leomar Somensi, diretor comercial da Aurora Alimentos. A Brasil Foods, dona das marcas Sadia e Perdigão, vê preços entre 10% e 15% maiores, segundo o diretor de marketing, Eduardo Bernstein. Para o consumidor, no entanto, os preços podem subir ainda mais, pois as redes varejistas também pretendem repassar aumentos de custo que tiveram neste ano. Em janeiro, houve mudança no recolhimento do PIS e da Cofins na cadeia de aves e suínos. Os tributos, que antes eram recolhidos pela indústria, passaram a ser pagos pelos varejistas. "Só por conta da maior carga tributária no varejo, os preços aumentarão pelo menos 8% neste fim de ano. Sem contar o aumento de custos da indústria", afirma Sussumu Honda, presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados). VENDAS EM ALTA. O preço maior, no entanto, não deve assustar o consumidor. "A situação de pleno emprego, a melhora na renda e os bons reajustes salariais em categorias importantes vão proporcionar um bom Natal para o varejo de alimentos", diz Bernstein. A BRF, assim como a Seara, projeta aumento de dois dígitos para o volume de vendas neste ano. A aposta são produtos com maior valor agregado, mais sofisticados, com molhos e recheios, e de fácil preparo. Para Zambelli, o consumidor deve fazer compras sem sentir culpa. Também considerado um produto de alto valor agregado, o panetone deve ser mais consumido neste ano. A Pandurata, detentora das marcas Bauducco e Visconti, espera aumentar o faturamento em 18%, com preços 8% maiores do que os praticados no Natal de 2010. Esperando demanda aquecida, aumentou a produção em 10%. A avaliação é que, menos propenso a assumir dívidas, o brasileiro deve investir em uma ceia mais incrementada. "Se a pessoa gasta menos em bens de consumo duráveis, o setor de alimentos é beneficiado", diz Honda. A Abras estima, com base no volume de encomendas à indústria, que as vendas de alimentos e bebidas crescerão 15% neste Natal. DIFERENÇA DE PREÇO Para não sobrecarregar o bolso ao preparar a ceia, o consumidor deve pesquisar. Pesquisa da Folha realizada nesta semana em supermercados de todas as regiões de São Paulo mostrou que a diferença de preços entre panetones de um quilo, todos da marca líder de mercado, pode chegar a 40% --o maior valor encontrado foi de R$ 27,79 e o menor, de R$ 19,80. No caso do chester, a diferença máxima é de 8%; no do peru, de 9% --sempre considerando a marca líder. Fonte: Folha Online

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Veículos populares: o sonho é ter um carro e o pesadelo é não ter segurança!!!!

Regulamentação! Regulamentação! O brasileiro tem uma hábito bastante popular de contar piadas de portugueses, porém se o que vale é a intenção então respondam: Em que país os equipamentos de segurança nos carros podem ser considerados opcionais???? É só sair para comprar um carro e verificar na prática quanto a mais teremos que pagar em cada um desses equipamentos: air bag, freios ABS, etc. Felizmente a concorrência com os carros asiáticos chegou para afinar de uma vez por todas o seguimento, pois no Brasil a voz do mercado vale mais do que qualquer regulamentação. E por falar nos portugueses, o preço dos carros por aqui também é uma piada, praticamente o dobro do preço dos carros nos Estados Unidos. Teste aponta veículos inseguros no Brasil Muitos dos carros mais vendidos no Brasil são armadilhas fatais para seus ocupantes caso se envolvam em colisões a velocidades moderadas, constatou um estudo independente.Testes conduzidos pelo Latin NCAP (programa de avaliação de carros novos), afiliada regional de uma organização que conduz testes de segurança em carros europeus, constataram que muitos modelos básicos não têm airbags e possuem cabines com estruturas deficientes. A maioria desses automóveis --incluindo modelos fabricados por Volkswagen, Fiat, Chevrolet, Ford e Peugeot-- obteve uma estrela, de um máximo de cinco. "Uma estrela --isso quer dizer motorista morto", disse David Ward, secretário geral da Global NCAP,organização vinculada à Fédération Internationale de l'Automobile, uma organização internacional de motoristas.As mortes em acidentes rodoviários cresceram quase 25% em 2010, para 40.610, ante 2002, o ano em que começou o boom econômico brasileiro. O Ministério da Saúde classifica o país em quinto lugar em termos de fatalidades rodoviárias, atrás de Índia, China, Estados Unidos e Rússia. "Os carros mais vendidos na América Latina têm níveis de segurança que ficam 20 anos atrás dos padrões 'cinco estrelas' que se tornaram comuns na Europa e na América do Norte", informou a Latin NCAP em nota. A organização realizou testes com os modelos básicos mais vendidos antes de aceitar modelos que incluíam airbags. Isso porque os carros com airbags e freios antitravamento têm preços significativamente mais altos, o que leva o comprador a optar por versões mais baratas. Entre as principais montadoras presentes no Brasil, a versão básica do Gol 1.600 da Volkswagen, o modelo mais vendido no país, obteve uma estrela no teste de colisão, realizado a 64 km/h. O Gol equipado com airbags obteve três estrelas no teste --o que permitiria a sobrevivência dos ocupantes em uma colisão. OUTRO LADO "A Volkswagen é pioneira na implementação de um centro de desenvolvimento para a segurança dos veículos no Brasil", afirmou a companhia, defendendo seu histórico de segurança em resposta aos testes. "É claro que um carro sem airbag não atinge o mesmo desempenho de um veículo equipado com airbag, em testes de colisão", afirmou a VW. Ford e GM se recusaram a comentar. A Fiat, a Fenabrave (associação dos distribuidores de automóveis brasileiros) e a Anfavea (a organização setorial das montadoras) não atenderam a pedidos de entrevista. Fonte: Folha Online

Os Bancos e Instituições Financeiras agradecem...


R$ 100 bilhões!!! Este é o valor que a nova classe média paga de juros. Dinheiro que sai direto do bolso dos consumidores para as instituições financeiras e bancos. Na realidade Sr. Ministro não estamos precisando só de transparência no pagamento de juros pelos consumidores, mas também de uma séria reforma que coloque a taxa de juros e o spread bancário (à diferença entre o preço de compra(procura) e venda(oferta) da mesma ação, título ou transação monetária) em patamares toleráveis. Para que o Brasil se torne desenvolvido é necessário colocar parte deste dinheiro no setor produtivo e em obras de infra-estrutura, saúde e educação.


Ministro quer transparência no pagamento de juros pelos consumidores

O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Moreira Franco, quer transparência no total de juros pagos pelos consumidores em compras a prazo. A preocupação é com os gastos do maior estrato social do Brasil e principal público consumidor, a chamada nova classe média - formada por 95 milhões de pessoas, com 31 milhões de emergentes na década passada.
Um estudo apresentado pela SAE esta semana, durante o 3º Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira, revela que o segmento, responsável por R$ 1,1 trilhão do movimento do mercado interno, “está pagando de juros R$ 100 bilhões e a percepção que tem, declarada ao IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística], é que está pagando R$ 3 bi”, disse Moreira Franco, ao sair da gravação do programa de rádio Bom Dia, Ministro; produzido pela EBC Serviços e pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
“Por falta de transparência na apresentação dessas informações, de quanto efetivamente de juros está pagando, ela [a classe média] está achando que está fazendo uma compra excepcionalmente boa quando não está. Os juros já estão embutidos no preço”, salientou ao defender também que os impostos sejam discriminados à parte. “Eu sou favorável que tenha uma nota fiscal que haja essa discriminação como em outros países.”
Segundo dados do Banco Central, os juros pré-fixados a pessoas físicas estão em 47% ao ano, a maior taxa desde maio de 2009. Moreira prevê um esforço do governo federal “no sentido de criar um ambiente propício a que haja mais transparência nas informações. São medidas de políticas dessa natureza que nós vamos ter que começar a cuidar”.
Na avaliação do ministro, a manutenção da nova classe média em um padrão de vida estável começa a depender mais de medidas econômicas do que de iniciativas na área social. “Quando eu digo que não está mais no âmbito da política social, mas na política econômica, isso significa que nós vamos ter que encontrar no aparato de instrumentos na área econômica aquelas iniciativas que nos permitirão enfrentar determinados problemas.”
De acordo com Moreira Franco, o governo continua preocupado com os estratos mais pobres e prepara uma nova política pública para 11 milhões de crianças na primeira infância (de até 3 anos e 11 meses).
A política está sendo traçada pela SAE em parceria com os ministérios do Desenvolvimento Social, Educação, Saúde e Direitos Humanos e, após as discussões técnicas, seguirá para a Casa Civil. Durante o programa, Moreira Franco apenas adiantou que a intenção do governo é que as mães “tenham uma única porta de entrada” para acessar programas sociais.
A SAE também estuda o problema da alta rotatividade da mão de obra no Brasil, relacionada a trabalhadores com rendimento de até dois salários mínimos. Em sua opinião, o fenômeno de desligamento precoce de trabalhadores afeta a produtividade. “Existe uma cultura que precisamos quebrar. Para aumentar a produtividade é preciso que aumente o tempo de emprego”, defendeu.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Paraguai "detona" o Brasil para conquistar investidores brasileiros


É impressionante isto! O subdesenvolvimento está entranhado na cabeça das pessoas e não simplesmente na estrutura econômica de um país. Quem não consegue ser bom por si mesmo tenta pisar na "cabeça" do vizinho para ver se alcança um patamar mais "alto" e com isso ao invés de subir cai no próprio descrédito.

Estou falando de um Evento que o Ministério da Indústria e Comércio do Paraguai e REDIEX (Rede de Investimento e Exportação do Paraguai) juntamente a SENATUR (Secretaria de Turismo do Paraguai), o Ministério de Obras Públicas e Comunicação, o FORO Brasil e a Câmara Paraguaio-Americana, têm o prazer de convidá-lo para o Paraguay Invest. Para promover o Evento, ao invés de exaltarem as características positivas do Paraguai, simplesmente detonam a América Latina e o Brasil, neste caso o país sede do Evento

Confira agora os 10 motivos para investir no Paraguai (Fonte:
REDIEX) e tire suas própria conclusões, porque a minha é apenas uma: enquanto este tipo de atitude persistir a América Latina continuará a margem da economia mundial:

1. Maior estabilidade monetária e fiscal na América Latina (nunca
teve forte desvalorização, expropriação ou congelamento de
poupança);

2. Rápida recuperação do crescimento econômico e do investimento
após a crise de 2008-2009 o crescimento de 6% no primeiro semestre de
2010 com base na produção de alimentos como a demanda mundial tende
a crescer;

3. Leis de atrações para investimento: Regime de Maquila, que
estabelecem isenções fiscais e outros benefícios para as
indústrias que produzem para exportação;

4. Acesso ao MERCOSUL, uma área de livre comércio com um PIB de
EUA $ 2 bilhões, que também inclui Argentina, Brasil e Uruguai;

5. Trabalho: excelente custo-benefício da região e menor
contribuição previdenciária sobre os salários;

6. População na sua maioria jovem e com grande facilidade de
aprendizagem e de formação;

7. Abundante disponibilidade de energia elétrica a taxas mais
baixas na região;

8. Centro do Paraná-Paraguai, Paraná-Tietê Waterway com frete
grátis na maior parte do país durante todo o ano;

9. Clima ameno e ausência de catástrofes naturais;

10. Água em abundância e terras férteis para a agricultura.


Para quem quiser participar:

Convite

O Ministério da Indústria e Comércio do Paraguai e REDIEX (Rede
de Investimento e Exportação do Paraguai) juntamente a SENATUR
(Secretaria de Turismo do Paraguai), o Ministério de Obras Públicas
e Comunicação, o FORO Brasil e a Câmara Paraguaio-Americana, têm o
prazer de convidá-lo para o Paraguay Invest.

O evento acontecerá na cidade de São Paulo, no dia 25 de outubro
no Hotel Sofitel São Paulo Ibirapuera, onde irão participar
líderes brasileiros e paraguaios dos setores: financeiro,
imobiliário, jurídico, logística, infraestrutura, agronegócio,
farmacêutico, energia e industrial.

Hotel Sofitel São Paulo

Rua Sena Madureira, 1355

Ibirapuera, São Paulo – SP – Brasil

25 de outubro de 2011 - Terça-feira

8:30hs às 16:00hs

RSVP

Confirmar sua presença até o dia 14/10/2011 por telefone

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Brasil atinge nesta sexta-feira a marca de R$ 800 bilhões de tributos pagos


Os recordes consecutivos na arrecadação de impostos são consequência da maior eficiência na caça aos sonegadores, mas também a uma atividade econômica que vem alcançando resultados positivos ao longo dos últimos anos, porém ainda brutalmente pervertida pela alta carga tributária, margem de lucros exorbitantes, mas principalmente pela voracidade do sistema financeiro e dos juros extorsivos que oneram os consumidores no país. Infelizmente grande parte desta montanha de recursos arrecadados é gasta de forma indevida e desviada do seu principal objetivo: o desenvolvimento sustentável do Brasil.

Uma prova destas distorções é ver que nos Estados Unidos é possível comprar um carro pela metade do preço, equipamentos eletrônicos 60% a 70% mais baratos e vestuário a preço irrisório se comparado ao preço no Brasil, em contrapartida os serviços de infra-estrutura, saúde, educação mais condizentes com as necessidades da população mesmo diante da crise americana atual. Eu costumo criticar a politica dos Estados Unidos em relação ao resto do mundo, mas se existe uma coisa que os americanos fazem muito bem é respeitar os contribuintes com ações compatíveis ao esforço fiscal.



Brasil atinge nesta sexta-feira a marca de R$ 800 bilhões de tributos pagos


Por InfoMoney, InfoMoney

SÃO PAULO – Os brasileiros atingem nesta sexta (22), às 13h, a marca de R$ 800 bilhões de tributos federais, estaduais e municipais pagos só este ano, revelam dados do Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). Em comparação com 2010, o valor chega com 31 dias de antecedência.

Com o total arrecadado até sexta, é possível pagar mais de 1,4 bilhão de salários mínimos, comprar 3,8 bilhões de cestas básicas, que poderiam ser fornecidas a toda população brasileira por mais de 21 meses, ou fornecer medicamentos para todos os brasileiros por 356 meses.

Outras aquisições

O dinheiro ainda permite comprar mais de 32 milhões de carros populares, mais de 319 milhões de TVs de plasma e 800 milhões de geladeiras simples.

Ainda seria possível construir mais de 39 milhões de casas populares de 40 metros quadrados, mais de 66 milhões de salas de aula equipadas, mais de 3,1 milhões de postos de saúde equipados ou construir mais de 17 milhões de postos policiais.

Além disso, poderiam ser construídos mais de 10 milhões de quilômetros de redes de esgotos, e ainda seria possível fornecer mais de 6,6 bilhões de Bolsas Família e plantar 200 bilhões de árvores.

Impostômetro

O impostômetro foi inaugurado em 20 de abril de 2005 e está instalado no prédio da sede da ACSP. Pela internet (www.impostometro.com.br), qualquer cidadão pode acompanhar o total de impostos pagos pelos brasileiros aos governos federal, estadual e municipal, de acordo com os estados e municípios.

O sistema informa ainda o total de impostos pagos desde janeiro do ano 2000 e faz estimativas de quanto será pago até dezembro deste ano.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Custo Brasil: um peso nos ombros de quem produz...



O assunto é velho, muito velho, mas o impacto é sentido todos os dias. As ineficiências que tiram a competitividade do país, são praticamente as mesmas que sustentam as desigualdes sociais e impedem o Brasil de dobrar o PIB por habitante. Essa foi a conclusão de um pesquisa fresquinha da LCA Consultores: "Falta de infraestrutura e complexidade do sistema tributário, que exige 2.600 horas por ano das empresas só para pagar impostos, dividem o primeiro lugar no pódio dos principais obstáculos para ampliar a competitividade". Bem! Isso eu aprendi quando cursei ciências econômicas, mas é difícil de acreditar é que em pleno século XXI, na Era do Conhecimento, ainda existam carroças circulando no meio de grandes cidades e "pangarés" atrapalhando o desenvolvimento do Brasil.


Custo Brasil não deixa PIB dobrar

O Brasil poderia mais que dobrar o Produto Interno Bruto (PIB) por habitante, dos atuais US$ 10 mil para US$ 21,6 mil, e atingir níveis de países como Coreia do Sul e Portugal, se reduzisse as ineficiências que tiram a competitividade do País, aponta estudo da LCA Consultores. "Falta de infraestrutura e complexidade do sistema tributário, que exige 2.600 horas por ano das empresas só para pagar impostos, dividem o primeiro lugar no pódio dos principais obstáculos para ampliar a competitividade", diz o economista responsável pelo estudo, Bráulio Borges.

Para chegar a essa conclusão, Borges identificou, com base em análises estatísticas, quais são os fatores cruciais para o deslanche da competitividade e constatou seis pontos fracos que pesam no PIB per capita. Além da conhecida falta de infraestrutura, estão nesse rol o tempo gasto pelas empresas para pagar impostos, a carga tributária sobre o lucro das companhias, o tempo para fazer valer o cumprimento dos contratos, o custo para exportar e o tempo para lidar com licenças em geral.

O economista explica que, para calcular o PIB per capita "perdido" pelo Brasil, levou em conta informações disponíveis do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional e do Fórum Econômico Mundial para um grupo de 131 países. Concluiu que, se o Brasil tivesse indicadores para esses seis quesitos equivalentes à media desse grupo de países, conseguiria agregar US$ 11,6 mil ao PIB per capita anual.

Tempo

As 2.600 horas por ano que as empresas brasileiras gastam para cumprir o rito da burocracia no pagamento de impostos faz do País o campeão mundial nesse quesito, ante uma média 284 horas para esse grupo de 131 países. Essa ineficiência reduz em US$ 8,1 mil o PIB per capita do Brasil em relação à média dos 131 países, destaca Borges.

Apesar de não ter essa ineficiência traduzida em números, as empresas sentem na prática o impacto da burocracia. A fabricante de autopeças Bosch, por exemplo, tem dois departamentos só para isso, conta a gerente de tributos da empresa, Sheila Pieroni. No departamento tributário, 11 funcionários acompanham diariamente com lupa as mudanças na legislação nos 27 Estados brasileiros para adequar o sistema de recolhimento de impostos da companhia às mudanças.

"Sendo bem otimista, saem dez novas legislações por dia nas quais são alteradas as formas de tributação do produto", conta a advogada. Ela diz que o trabalho aumentou depois da implantação da substituição tributária, sistema que atribui aos fabricantes a responsabilidade pelo pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido pelo seu cliente. "Antes acompanhávamos a legislação de três Estados, onde estavam localizadas as fábricas."

Além do departamento tributário, a empresa tem um departamento fiscal. É uma equipe de quase 50 pessoas encarregadas de apurar os tributos. Sheila conta que uma mesma informação - por exemplo, o valor recolhido de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) - é remetida à Receita Federal de quatro formas diferentes: eletronicamente, por meio do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped); em papel, que é a nota fiscal; na Declaração de Tributos Federais, que é mensal e na declaração de Imposto de Renda, anual.

O excesso de burocracia pesa também no Grupo Orsa, um dos gigantes do setor de embalagens de papelão. Sergio Amoroso, presidente do grupo, diz que tem pelo menos 30 pessoas nas áreas contábil, de controladoria e jurídica só para cuidar da burocracia. "Poderia ter meia dúzia de pessoas se fosse outro país. É gente que é paga para cumprir o custo burocrático do Estado ineficiente", afirma.

O empresário cita como exemplo de ineficiência o fato de a sua empresa ter de manter um hospital, o serviço de bombeiros, de abastecimento de água e de coleta de lixo em Monte Dourado, distrito de Almeirim, no norte do Pará, na divisa com o Amapá, onde a companhia tem uma fábrica de celulose.

Licenças

Outro ponto que impacta negativamente a competitividade do País é o tempo para lidar com licenças em geral. De acordo com o estudo, são 411 dias no Brasil, ante 210 dias, que é a média dos 131 países. "Há licenças no Brasil que são absurdas", diz Amoroso. Para ilustrar a afirmação, ele conta o caso do linhão que vai levar energia elétrica da usina de Tucuruí, no Pará, até Macapá, no Amapá. Segundo o empresário, a empresa que ganhou a licitação conseguiu a licença do Ibama para fazer a limpeza da área. Agora é preciso outra licença para transportar a madeira. "Olha o absurdo: falta uma licença de algo que já está autorizado."

Profissionais que lidam diretamente com a questão das licenças ambientais admitem que um "cipoal" de exigências e a falta de definição de áreas de competências entre os organismos públicos atrasam as liberações. Mas eles ponderam que grande parte dos estudos ambientais não tem a atualidade necessária para atender aos projetos, na maioria das vezes complexos.

Fonte: O Estadão Online

‘Miseráveis entre miseráveis’



Pelo menos 10,5 milhões de brasileiros vivem na miséria. Homens, mulheres e crianças em total situação de risco. Por um lado a falta de recursos pode sim empurrar estas pessoas para a criminalidade, muitas até vão reconhecer esta alternativa como única, por outro, outros irão tentar resistir bravamente ao apelo do crime, mas quase que a totalidade não sairá desta situação sozinho.

Mas é o outro lado da estatística que pode fazer brotar as soluções. Precisamos de governos mais eficientes, políticos engajados com o bem público e com os cidadãos, assessores tecnicamente preparados para administrar as soluções, mas também entidades, empresas, ONG's, OCIP's, a imprensa, funcionários públicos (sim porque estes são capazes de acompanhar passo a passo o que acontece), enfim pessoas engajadas e capazes de cobrar a efetividade dos mandatos públicos.

O homem público "esta no cargo", mas são as pessoas, estando ou não estatisticamente na condição de miseráveis, que continuarão na penúria se as ações forem tímidas, sofrerem a descontinuidade dos mandatos e tiverem que dividir espaço com a corrupção e o superfaturamento de obras públicas. A miséria afeta os miseráveis, mas também a segurança pública em um país que vive uma guerra civil não declarada.

A responsabilidade é nossa...



‘Miseráveis entre miseráveis’, mais de 10 milhões vivem com R$ 39

Uma população estimada em 10,5 milhões de brasileiros - equivalente ao Estado do Paraná - vive em domicílios com renda familiar de até R$ 39 mensais por pessoa. São os mais miseráveis entre 16,267 milhões de miseráveis - quase a população do Chile - contabilizados pelo governo federal na elaboração do programa Brasil sem Miséria. Lançado no dia 3 de maio como principal vitrine política do governo Dilma Rousseff, o programa visa à erradicação da miséria ao longo de quatro anos.

Dados do Censo 2010 recém-divulgados pelo IBGE que municiaram a formatação do programa federal oferecem uma radiografia detalhada da população que vive abaixo da linha de pobreza extrema, ou seja, com renda familiar de até R$ 70 mensais por pessoa - que representam 8,5% dos 190 milhões de brasileiros. A estimativa dos que sobrevivem com até R$ 39 mensais per capita é a soma dos 4,8 milhões de miseráveis que moram em domicílios sem renda alguma e 5,7 milhões de moradores em domicílios com rendimento de R$ 1 a R$ 39 mensais. Estima-se que outros de 5,7 milhões vivem com renda entre R$ 40 e R$ 70 mensais por pessoa da família.

Os números calculados pelo Estado são aproximados e levam em conta o número médio de 4,8 moradores por domicílio com renda familiar entre R$ 1 e R$ 70 mensais.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social com base no Censo 2010, há 4 milhões de domicílios miseráveis no País. Em 1,62 milhão desse total vivem famílias que não têm renda. Em 1,19 milhão de moradias a renda familiar é de R$ 1 a R$ 39 mensais per capita e em outro 1,19 milhão as famílias vivem R$ 40 a R$ 70.

Fonte: O Estadão Online

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Risco Brasil é menor que risco EUA pela 1ª vez




É isso mesmo! Hoje é um dia para marcar a agenda econômica brasileira, pois há bem pouco tempo atrás, entre 2002 e 2003 o risco de investir no Brasil beirava os 2.500 pontos, agora chega a inacreditável marca de 42 pontos e abaixo do risco nos Estados Unidos (49 pontos). Por um lado, isto abre a perspectiva de novos investimentos, aumenta a entrada de dólar no país e torna mais barato os produtos importados mas, por outro lado, faz cair ainda mais a cotação do dólar, impactando diretamente na industria na competitividade do produto de brasileiro no exterior (que chega lá fora mais caro, porque o real fica valorizado). Mas entre os benefícios e as conseqüências, prefiro acreditar que este é um importante passo, pois aumentará também a responsabilidade dos governantes para manter esta nova realidade. E a cobrança para isto não será apenas interna, mas de todo o mercado investidor mundial.

Para maiores informações leia:


Entenda por que o risco de investir no Brasil está menor

Medida beneficia consumidor porque produto importado fica barato e incentiva concorrência

Raphael Hakime, do R7

O ministro Guido Mantega disse nesta quarta-feira (15) que o risco de se investir no Brasil, pela primeira vez, está menor que aplicar grana nos Estados Unidos. O risco, no entanto, só é menor para os casos de investimentos no curto prazo. Para chegar a esta conclusão, Mantega levou em conta o CDS (Credit Default Swap) ou swap de default de crédito.

Esse termo com nome complicado nada mais é que um seguro que um investidor contrata na hora de aplicar dinheiro em outro país. Se houver uma pane na economia desse determinado país, a empresa que fez o CDS paga o que o investidor aplicou, explica o economista Silvio Campos Neto, da Consultoria Tendências.

- [O CDS] é um seguro de uma dívida, é um custo de seguro de dívida. O mercado usa esse tipo de contrato para que o comprador do papel de um país ou uma empresa não corra risco em caso de um problema de crédito, ou seja, um default. Então, alguém compra um papel da dívida brasileira e, se não quiser correr o risco de o país sofrer uma moratória, paga um prêmio para uma empresa que oferece esse seguro e fica com a garantia em relação a qualquer evento.

Campos Neto explica que existem CDS de vários prazos - um, dois, cinco ou dez anos. Na última terça-feira (14), o CDS do Brasil recuou para 42 pontos no prazo de um ano, contra o custo de 49 pontos base para proteção da dívida dos EUA em um prazo equivalente. O economista explica que uma indefinição política nos Estados Unidos causou o aumento do custo do seguro por lá.

- No caso do CDS de um ano dos Estados Unidos, esse custo subiu um pouco nos últimos dias por conta da preocupação com a ampliação do teto da dívida do país. Não houve um consenso no Congresso e o que se especula é que o Tesouro local só tem até o início de agosto para honrar os compromissos. Ou seja, seria ampliado esse teto da dívida [para depois de agosto]. Esse impasse da ampliação ou não do teto da dívida deixou o seguro mais caro.

O economista da Tendências afirma que os CDSs mais longos – sobretudo o de cinco anos de duração - são mais usados pelo mercado para assegurar uma dívida. Mesmo assim, ele reconhece que o custo do seguro do Brasil deixa o país com fama ainda melhor no mercado internacional.

- Esse indicador é um bom critério [para avaliar o risco Brasil]. Esse custo de assegurar a dívida dá uma medida direta do que o mercado avalia em caso de risco de um evento de crédito. Nesse caso, dá para dizer, grosso modo, que, no período de um ano, o mercado está vendo um risco menor no mercado do Brasil do que no dos Estados Unidos, por conta especificamente do caso do limite da dívida.

Como isso muda sua vida?

Essa redução do risco para aplicações no Brasil pode ser benéfica para o consumidor, sobretudo quando ele quiser comprar um bem produzido em outro país, explica o economista.

- Fica mais barato consumir bens da economia que envolvem algum item importado, seja aqueles diretamente importados ou os bens produzidos aqui com insumos importados. Para o consumidor é bom porque ele tem produtos mais baratos e de boa qualidade. Isso gera concorrência e não se consegue aumentar tanto os preços dos produtos feitos aqui.

Outra consequência possível é o aumento da entrada de dólares no país, que ficou mais atrativo para os investidores estrangeiros. Mesmo assim, a redução do CDS no Brasil é uma resultado do fluxo cambial para o país, diz economista.

- Mais dólares entram aqui e esse fato visualizado hoje é uma consequência e o Brasil se beneficiou disso. Por isso que o consumo no Brasil pode subir tanto nos últimos anos. O real ficou mais forte e a renda em reais aumentou o poder de compra e melhorou o bem-estar da sociedade.

Esse possível fluxo maior de dólares para o Brasil deve repercutir na indústria, que abomina a entrada da moeda estrangeira em massa por aqui. Isso porque, com mais dólares disponíveis, maior a competitividade dos produtos estrangeiros por aqui. Ao mesmo tempo, as mercadorias brasileiras perdem espaço no mercado internacional, já que chegam mais caras lá.

Esse cenário pode se refletir no mercado de trabalho porque a indústria pode deixar de investir no setor e, consequentemente, reduzir as contratações e afetar o mercado de trabalho brasileiro.

Fonte: http://noticias.r7.com/economia/noticias/entenda-por-que-o-risco-de-investir-no-brasil-esta-menor-20110615.html?question=0

sábado, 7 de maio de 2011

Fundação Simpozio: cultura de qualidade, descentralizada e gratuita...


Shows musicais no Sábado a partir das 18 hs com Sueli Ramos, Tatiana Cobbett e Marcoliva, Júlia Muniz e Airton Perrone, Sandra Koerich e Fernando Bahia.

Vamos apoiar a idéia e ajudar a DIVULGAR...

E no Domingo a partir das 17 hs com Os Skrotes, Besouros da Praia, Renata Swoboda, Denise de Castro & Claudia Barbosa, Trio Papadu e Felixfônica.

Oficinas de música no sábado: musicalização com Airton Perrone às 14 hs, canto com Júlia Muniz às 15 hs e harmonia Guinha Ramirez às 17 hs.

E no Domingo: musicalização infantil com Júlia e Airton às 15 hs e prática de conjunto com Maskinha Loureiro às 16 hs.

INSCRIÇÕES PARA AS OFICINAS: (48) 3235-1004 / 3235-3187 / 9912-1907.

EMAIL: musicanocampeche@gmail.com

Entrada franca para os shows e oficinas gratuitas com inscrições antecipadas.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Expansão da Indústria Catarinense: Royalpack implanta unidade de produção no Rio de Janeiro


Mesmo que a instalação da fábrica no Rio de Janeiro seja estratégica para a Empresa vejo também que é uma possibilidade perdida por Santa Catarina de gerar estes novos empregos por aqui. Talvez nossos governantes estejam tão ocupados com a doação do Palácio da Agronômica para a Aliança Francesa que não tenham tempo para avaliar o impacto deste tipo de investimento.

Royalpack implanta unidade de produção no Rio de Janeiro.

Nova planta fabril da empresa catarinense vai atender as regiões Sudeste e centro Oeste do Brasil com maior agilidade.

Líder no segmento de embalagens e utilidades domésticas, a catarinense Royalpack dando continuidade ao seu processo de expansão, implanta sua nova e moderna unidade de produção em Barra do Piraí na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Barra do Piaraí (RJ) foi escolhida para sediar o investimento, numa área de 12.000 m² - com incentivo e apoio do governo do estado a implantação do moderno parque industrial é uma proposta ousada, na medida em que a Royalpack definiu que a nova unidade servirá de referência para o segmento, em nível de América Latina, contando com uma das mais completas estruturas físicas construídas para fabricação de utensílios para cozinha.

A Royalpack/Riopack – que recebeu incentivos fiscais do governo do Rio de Janeiro – prevê a abertura de cerca de 290 postos de trabalho diretos e mais 350 indiretos, quando estiver em funcionamento ainda no primeiro semestre de 2011. Segundo Fernando Melo, um dos diretores do empreendimento o investimento em infraestrutura ultrapassa os R$ 14 milhões. “Estamos mostrando ao mercado que, mesmo em tempo de crise, é possível acreditar no crescimento e investir pesado em geração de emprego e renda, bem como apostar no desenvolvimento do País”, afirma Melo.

Na fabrica em Barra do Piraí, a produção vai ficar concentrada em embalagens para freezer, sacos para lixo, filmes em PVC, sacos picotados, sacos herméticos, sacos biodegradáveis, sacos recicláveis, papel manteiga, papel alumínio, bandejas em alumínio, protetor de fogão, marmitas e formas de pizza.

A empresa - Operando há dez anos, a Royalpack tem um mix de mais de 200 produtos, sua matriz funciona na cidade de Águas Mornas (SC), tendo dua divisao de plásticos localizada em Tijucas )SC) e mais uma unidade fabril no Jaboatão dos Guararapes em Pernambuco. Quando começar a funcionar a fábrica do Rio, o número de colaboradores da empresa chegará a mais de 1000, sem contar os indiretos e terceirizados.

Aliando alta qualidade e preços acessíveis, a Royalpack se destaca como uma empresa de referência nacional neste segmento. Atuante em todas as regiões do país através de distribuidores e mais de 200 representantes, a Royalpack desponta como líder de mercado e posiciona-se dentre as marcas mais vendidas do país.

Investimentos em tecnologia de processos, controle de qualidade e conforto ao consumidor são considerados prioridade na Royalpack. Além de contar com uma ampla linha de produtos, a Royalpack se destaca como uma grande produtora de marcas próprias neste segmento.

Fonte: Caco Andara Rodrigues http://www.facebook.com/profile.php?id=1017727937

terça-feira, 12 de abril de 2011

Preços dos combustíveis devem cair!?!?!?!


Falar em preço dos combustíveis em Santa Catarina é sempre um problema. O tempo passa, medidas até foram tomadas para tentar equilibrar o preço de mercado, mas sempre que há possibilidade de um aumento, esse aumento vem com força total. Bastou um sinalização, para os preços ultrapassarem os R$3,00 por aqui...

Para quem tem memória é fácil lembrar da época em que o preço dos combustíveis atrelado ao mercado internacional aumentava quando o preço do barril de petróleo subia ou quando o dólar valorizava, anúncios e mais anúncios de aumento. Mas em contrapartida, com um novo país praticamente auto-dependente de petróleo e as constantes desvalorizações do dólar não exerceram nenhum reflexo sobre o preço dos combustíveis.

Comprar um carro ficou fácil para milhões de brasileiros, mas o problema agora e manter este carro com o tanque cheio.


Preços dos combustíveis devem cair, diz presidente da Fecombustíveis

A disparada dos preços dos combustíveis em todo o país não deve se sustentar. A tendência é de redução do valor, embora acima do patamar registrado em 2010. A avaliação foi feita nesta terça-feira (5/4) à Agência Brasil pelo presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda Soares.

Vilão

Ele credita ao valor do álcool anidro, misturado na proporção de 25% à gasolina comum, os reajustes feitos em todo o país nas últimas semanas. “O preço da gasolina pura, na refinaria da Petrobras, está estável. Há pelo menos um ano e meio, ela não faz reajuste de preço. O valor sobe em função do álcool anidro misturado, que já subiu mais de 100% do ano passado até março.”

O presidente da Fecombustíveis afirmou que o preço da gasolina deverá chegar em dezembro a menos de R$ 3, valor que já está sendo praticado em alguns postos de combustíveis pelo país. “Aposto que vai chegar no final do ano abaixo de R$ 3. A partir de abril, 80% das usinas já vão estar iniciando a safra. Assim que aumentar a oferta do produto, o álcool anidro deve baixar de preço e consequentemente a gasolina deve começar um processo de redução no valor”.

No entanto, Soares não crê que os preços dos combustíveis voltem aos níveis do ano passado. “Não acho que vai voltar aos patamares de meados de 2010, porque a produção de álcool no Brasil não acompanhou o crescimento do mercado. Não vamos chegar aos preços do ano passado, mas com certeza absoluta os preços vão baixar".

Soares afirmou não ver qualquer influência da crise no Oriente Médio no aumento dos combustíveis no Brasil. “Até agora, não há nenhuma influência. O preço do barril de petróleo está subindo, já está em US$ 108, mas não teve influência no preço que a Petrobras realiza no mercado interno. Esta subida na gasolina se dá exclusivamente em função da produção do álcool, que não está atendendo à demanda".

Autossuficiente

“Não acredito nesse possibilidade [de alta de combustíveis]. A Petrobras é autossuficiente em petróleo e já consegue atender a demanda nacional. A decisão é política. O governo leva em conta o que isso geraria nos índices de inflação. Até este momento, não vejo por parte do governo interesse em mexer no preço, porque a Petrobras deve entender que a crise é passageira. Assim que terminar o conflito na Líbia, a tendência é voltar aos preços normais".

Segundo a última pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), referente ao período de 27 de março a 2 de abril, o preço médio do litro da gasolina no país era de R$ 2,714 e o do etanol, de R$ 2,296. O valor médio mais alto da gasolina foi registrado no Centro-Oeste, de R$ 2,891, e o menor no Sudeste, R$ 2,670. O etanol teve o maior valor médio no Sul, de R$ 2,406, e o menor no Nordeste, R$ 2,112.

Fonte: Correio Brasiliense

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Redes Sociais: uma "arma" nas mãos dos consumidores.



Empresários apertem os cintos e tornem mais eficientes os seus sistemas de atendimento ao consumidor, pois se a tentativa de resolver o problema diretamente com a empresa não for alcançado o consumidor começa a disparar e-mails e informes nas redes sociais. E basta transmitir, retransmitir ou compartilhar a informação e multiplica-se inúmeras vezes o alcance da imagem negativa para a empresa. A dica neste sentido é respeitar o consumidor, aumentar a eficiência do sistema de atendimento voltado as reclamações (por que o sistema de vendas neste sentido geralmente é bem eficiente), mas principalmente, reduzir ou eliminar a recorrência de erros no atendimento inicial, respeitando prazos e o cumprimento daquilo que esta se comprometendo a realizar, seja pela venda de um produto ou serviço.

E para o consumidor a dica é: Se não for atendido utilize os meios disponíveis para declarar sua insatisfação. Uma nova forma de regularizar o mercado é balancear a força entre empresas e consumidores, numa relação onde todos ganham.


Rede social vira atalho para consumidor insatisfeito.

Uma geladeira nova com defeito, quase três meses de peregrinação por órgãos de defesa do consumidor e visitas de técnicos da rede autorizada, horas pendurado no telefone tentando falar com o serviço de atendimento ao cliente e um vídeo no Youtube disseminado por milhares de pessoas pelo Twitter.

Esse é o resumo da batalha que o funcionário público Oswaldo Luiz Oliveira Borrelli travou com uma fabricante de eletrodomésticos para conseguir a substituição do refrigerador que comprou por quase R$ 3.000.

- Eu ligava para a empresa, fui ao Procon-SP, onde registrei queixa. Aí me estressei e chegou um dia que pensei: ‘hoje vou resolver isso’. Coloquei a geladeira na porta de casa, mandei fazer uma faixa e fiz um vídeo, que coloquei no youtube com link para o Twitter e Facebook. Nisso, a empresa já começou a me seguir no Twitter. Foram cinco dias entre a postagem do vídeo e a entrega da geladeira.

O vídeo que Borrelli postou na internet ficou famoso, foi visto por cerca de 900 mil pessoas e virou uma espécie de consultor para outros consumidores descontentes com os mais diversos produtos.

O caso de Borrelli teve final feliz, sobretudo, por causa da persistência e porque a fabricante monitora todos os passos de seus clientes nas redes sociais. No entanto, nem sempre usar só as redes sociais para reclamar é sinônimo de ter o problema resolvido.

Isso porque, ao reivindicar os direitos só pela na internet, pelas redes sociais, as reclamações não ficam registradas e simplesmente desaparecem, explica Maria Inês Dolci, coordenadora da Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor).

- É importante que o consumidor não deixe de registrar sua reclamação nos órgãos de defesa do consumidor porque essas reclamações vão subsidiar ações para buscar melhorias e farão com que as empresas se adéquem ao Código de Defesa do Consumidor.

A advogada do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), Veridiana Alimonti, reconhece que “reclamar de uma empresa na rede pode implicar em uma solução mais rápida do que os canais tradicionais por conta da exposição a que ela é submetida”.

- Porém, as redes sociais não devem substituir os canais tradicionais, nem para a empresa, nem para o consumidor. Quanto a este, é importante que ele registre sua reclamação na empresa, inclusive tendo meios para comprovar que não teve solução adequada dentro do prazo e eventualmente procurar o Procon e o Judiciário.

Como o R7 noticiou, o Procon-SC anunciou em março que deverá criar contas no Facebook e o Twitter até o meio deste ano. O objetivo, segundo a entidade, é falar diretamente com os jovens, que poderão fazer consultas e tirar dúvidas - reclamar, não - pelas redes sociais.

Feliz com o novo eletrodoméstico, Borrelli confessa que não era adepto das redes sociais antes do problema.

- Eu não estava acostumado a usar redes sociais. Só usava o Facebook para encontrar amigos. Eu tinha o Twitter e tinha 16 seguidores, mas nem sabia como funcionava nem sua finalidade.

Indignado com o tratamento do consumidor no Brasil, o funcionário público diz que “temos que mudar esse negócio de mal atendimento do consumidor” porque, aqui, “a empresa não pensa no pós-venda, ela só pensa em vender”.

Borrelli recomenda a outros consumidores reclamar de um produto por meio das redes sociais, mas sugere seguir alguns passos antes de desabafar contra a empresa pela internet.

- Meu conselho é fazer como eu fiz: tenta o SAC [Serviço de Atendimento ao Consumidor]. Não resolveu? Tenta o Procon-SP, o juizado especial. Não resolveu? Daí chuta o pau da barraca. [Se não seguir esses passos,] você desacredita a rede social e, depois, você pode sofrer um processo, se não procurar os caminhos necessários para reclamar.

Fonte: Record

terça-feira, 5 de abril de 2011

A Ponte Hercílio Luz corre o risco de cair!


Desde 1995 acompanho a saga da ponte Hercílio Luz, o Governo sempre "ativo", de tempos em tempos um projeto, novas verbas e uma coletiva de imprensa. A imprensa "feliz da vida" leva as boas novas ao povo catarinense, com as novas obras os pedestres voltaram a circular, os carros, até o metrô, o tempo passa, as "autoridades" mudam e nada muda o destino da ponte. Um ciclo vicioso das obras públicas onde o anúncio da obra é mais importante do que a própria obra. É assim: a manchete do jornal é que vale o anuncio do fim de um problema que não tem fim... Ops! Mas estão anunciando que terá fim???? E nesse caso como é que fica: a Ponte passa por cima de uma das avenidas mais movimentadas de Florianópolis? Neste caso não é apenas o fim de um símbolo histórico, mas os riscos para quem trafega por ali todos os dias.

Sugiro aos amigos da imprensa uma retrospectivas a estes anúncios, uma prova incontestável de que anúncios são anúncios e independem de sigla partidária.


Ponte considerada símbolo de Florianópolis corre risco de cair

FÁBIO FREITAS
DE SÃO PAULO

A ponte Hercílio Luz, um dos maiores símbolos de Florianópolis (SC), corre risco de desabar. Segundo o presidente do Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura), Paulo Meller, três das quatro rótulas embaixo das torres de sustentação estão desgastadas e comprometem a integridade da ponte.

As três estruturas, feitas para oscilar e amortecer o peso da ponte, estão rígidas há "um longo tempo", disse Meller. Em 1982, a ponte foi interditada por problemas estruturais. Para diminuir o peso, foi retirada a capa de asfalto.

O coordenador do Consórcio Florianópolis Monumento, Cássio Magalhães, responsável pela reforma da estrutura, afirmou que uma fratura em uma das 360 barras de suspensão da ponte também a colocam a risco.

"Estamos caminhando a menos de 1% ao mês com o investimento, é muito problemático isso", disse Magalhães.

A reforma da ponte, iniciada em dezembro de 2008 e prevista para ser concluída até o início de 2014, deve consumir mais R$ 170 milhões, segundo o governo estadual. O governador Raimundo Colombo (DEM) disse neste ano considerar os custos muito altos.

Uma estrutura provisória de aço será feita para aliviar o peso no vão central da ponte e tornar possível seu desmonte. A estrutura deve consumir cerca de R$ 60 milhões, disse Meller.

Para viabilizar as obras, o governo quer obter recursos junto às iniciativas pública e privada, de acordo com o secretário estadual de Infraestrutura, Valdir Cobalchini.

"Dificilmente o Estado teria sozinho esses recursos. Conseguiria pagar sozinho, mas não com a velocidade que se quer", afirmou Meller. Segundo ele, em 2011, o governo deve investir na obra de R$ 20 milhões a R$ 22 milhões.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/898228-ponte-considerada-simbolo-de-florianopolis-corre-risco-de-cair.shtml

sábado, 2 de abril de 2011

As mulheres estão cada vez mais presentes no universo de carros e motos...


Repercutindo o post anterior recebi a informação de uma matéria que trata do aumento na participação das mulheres no universo dos automóveis e motos. Sem dúvida um bom tema para a pauta feminina, homens e mulheres mais próximos pelos mesmos interesses.

As mulheres estão cada vez mais presentes no universo de carros e motos.
Publicado em 17 de janeiro de 2011 na(s) categoria(s) Blog, Notícias por eduardo

Realizando algumas pesquisas informais, descobrimos que o público feminino está cada vez mais presentes no universo dos carros. Cada vez mais mulheres tem despontado nas redes sociais, interessadas em assuntos como carros, manutenção, som, velocidade, tunning, etc. Hoje vemos mais mulheres pilotando kart, carros, caminhões e motos.
Com relação ao trato dos carros (e motos) de passeio, elas podem ser as mais cuidadosas, mas também são as menos informadas sobre os cuidados necessários. São poucas as que já leram os manuais dos seus carros, e a grande maioria perde prazos importantes, como trocas de óleo, alinhamentos e demais revisões. Porém, questionadas se fariam as manutenções corretamente, se fossem lembradas na data certa, a grande maioria afirmou que sim, especialmente depois de saberem da segurança e economia que essa prática traz, ao invés de adotar a prática de “deixar quebrar para consertar”.

Pensando nisso, foi criado um sistema no site Diário do Carro (http://www.diariodocarro.com.br). Nele os motoristas (ou donos) de carros e/ou motos podem cadastrar seus veículos, e a partir daí, registrar seus abastecimentos e manutenções.
O sistema então envia lembretes dos vencimentos das manutenções, o que pode diminir os riscos de que os condutores fiquem na mão, por problemas mecânicos, ou mesmo da ocorrência de acidentes, que podem até fazer vítimas fatais. O sistema também possui a agenda do IPVA, e controla o vencimento da CNH (carteira de motorista).
Existem outras funcionalidades, como páginas amarelas (para procurar oficinas e postos de combustíveis no Brasil inteiro) e gráficos de consumo e gastos por mês com seu veículos. São várias ferramentas que estão sendo criadas, para facilitar a vida de quem tem carro/moto.

Também foi lançada uma pesquisa, denominada “Censo Automotivo 2011″ (http://pt.surveymonkey.com/s/MSGCND7) – ela é focada em questões básicas do cuidado com seus veículos. Composta por 9 perguntas, vai ajudar a revelar muito do perfil dos condutores brasileiros.

Fonte: http://www.diariodocarro.com.br/automotor/site/?p=355

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Mercado de trabalho! E aumenta a participação das mulheres...



No mercado de trabalho o que deve prevalecer é a competência não a guerra entre os sexos. O homem até pode ter maior disponibilidade para certas atividades, pois costuma não acumular ou dividir igualmente as responsabilidades domésticas. Porém, como bem sabemos a força de trabalho feminina não é tão valorizada como a masculina e ainda em muitas empresas ser homem é a condição fundamental para se chegar ao topo.

Mas felizmente as muralhas do preconceito vem sendo derrubadas e finalmente estamos começando a construir um mundo mais igualitário. A manchete "As mulheres já comandam maioria das novas empresas no Brasil" (abaixo) esta um pouco exagerada e tenho que confessar que não concordo plenamente com o que diz também, pois não é o que vejo em minhas pesquisas ou nos trabalhos que desenvolvo. O mercado e as pessoas terão que evoluir muito para por fim aos preconceitos, esteja, relacionados ao sexo, a raça, a religião, etc. E uma conclusão muito simples o preconceito influência negativamente no resultado das empresas, ao contrário da competência que é a força propulsora dos lucros.


As mulheres já comandam maioria das novas empresas no Brasil

As mulheres já comandam a maioria das novas empresas no Brasil. E elas não têm medo de enfrentar o desconhecido. Competentes e comprometidas com o trabalho, elas estão em todos os setores de atividades dos pais.

O mundo virtual, por exemplo, é hoje um imenso campo para os negócios, onde os grandes empreendedores ocupam espaço rapidamente. Mas os pequenos não ficam para trás e elas desbravam fronteiras na rede de computadores.

Em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, um negócio que deu certo graças à persistência de Carmen Rojas. Depois de trabalhar 10 anos com carteira assinada, ela resolveu abrir o próprio negócio. Mas por onde começar? Primeiro apostou em material de limpeza, depois de construção, entre outros, até que em 2000, aos 50 anos, decidiu trabalhar com internet. Mesmo sem saber nada de computadores, ela foi atrás, se informou, aprendeu. Queria montar um site de busca de negócio para os pequenos, já que só os grandões sabiam disso. O trabalho foi de formiguinha. Carmen contratou estudantes para bater de porta em porta e recolher cartões empresariais. Ela reuniu assim 2.000 possíveis clientes. Foram três anos na informalidade e R$ 300 mil investidos em cursos, equipamentos e tecnologia. Hoje mais de 20 mil clientes, entre micro e pequenas empresas se hospedam no site criado por Carmen para viabilizar seus negócios.

Fonte: Record

domingo, 27 de março de 2011

Imóveis nas alturas


Imóveis valorizados! Balneário Camboriú bate recorde de valorização.

Pesquisa do Instituto Ibope Inteligência mostra que os imóveis aumentaram 22% no ano passado. Dentro do Brasil, algumas regiões se destacam, como é o caso de Balneário Camboriú – uma das cidades com o metro quadrado da construção civil mais valorizado do País.

Comparando: o valor do m2 em Salvador,é de R$ 3,5 mil; em Porto Alegre, é de R$ 3,6 mil; em São Paulo a média é de R$ 4,5 mil; e no Rio de Janeiro, é de R$ 5,4 mil. Em Balneário Camboriú, a média está em R$ 5,7 mil.

terça-feira, 22 de março de 2011

Cultura também movimenta a economia...


Apoiando a descentralização da Cultura na Ilha: Fundação Cultural Simpozio no Campeche.

A Fundação Cultural Simpozio foi fundada pelo professor Evaldo Pauli, um dos fundadores da faculdade de filosofia da UFSC. Faz parte dessa organização a Biblioteca Superior de Cultura, com o acervo dos livros do professor Evaldo Pauli. Na Fundação acontecem cursos de música, dança, teatro, exposições e apresentações, coordenados por Airton Perrone e Julia Muniz.

Fundação Cultural Simpozio
Rua Humberto Rohden, 274
Campeche - Florianópolis Santa Catarina
(48) 3235-1004

segunda-feira, 21 de março de 2011

Antes de Comprar um bem faça um bom planejamento, fique de olho nos juros e taxas administrativas.






Quando fazemos uma compra devemos verificar quais as implicações desta compra para o orçamento doméstico, especialmente se essa compra for financiada. Por exemplo, quando compramos um carro, além das prestações teremos os gastos com combustível, manutenção, estacionamento, IPVA, etc, quando compramos um apartamento, além das prestações, terão os gastos com os móveis, condomínio, IPTU, etc, mas também possíveis economias, caso o imóvel seja próximo ao trabalho (p.ex). São estes "detalhes" não observados antes da compra que contraem a renda doméstica, apertam o cinto e acabam inviabilizando o pagamento do bem ao logo do tempo.

Algumas dicas práticas:

Avaliar o quanto pode pagar, pensar em quais despesas este bem vai acarretar (além das prestações é claro!), fazer pesquisa sobre o bem a ser comprado, as possibilidades de compra (localização, tipo, etc), preço de mercado, possibilidades de financiamento e, caso for dar outro bem em troca, busque a melhor avaliação em relação ao valor do bem. E o mais importante para evitar dor de cabeça no futuro não compre por impulso.



É preciso ficar atento ao juro na hora de comprar bens para ter patrimônio

A estabilidade econômica fez o brasileiro perder o medo de se endividar. Há quase duas décadas convivendo com taxas de inflação relativamente civilizadas e, nos últimos anos, com níveis de desemprego controlados, famílias e jovens espremem o orçamento doméstico com carnês e financiamentos a perder de vista. As prestações fazem parte da rotina de quem sonha em morar no que é seu, daqueles que trocaram o ônibus pelo carro ou dos que apenas investem hoje para colher amanhã.

Essa última classe de pessoas tem se destacado. São assalariados que, apesar dos juros altos e de alguma incerteza futura, preferem sacrificar parte da renda em troca do conforto que a ideia de ser dono de algo caro traz. É o chamado “endividamento saudável”, fenômeno típico de economias que ficaram marcadas no passado por longos períodos de estagnação, que ainda não amadureceram, mas que caminham a passos ligeiros rumo ao seleto clube das nações ricas.

Preocupado com o futuro, o servidor público Marcos Vieira Baeta Neves, 29 anos, financiou seu primeiro imóvel em 360 vezes, o equivalente a 30 anos. “Há um tempo, isso era uma ideia distante de mim, mas venho juntando dinheiro e consegui dar entrada e dividir o restante”, comemora. O apartamento, em Águas Claras, deve ser ocupado depois que a dívida for quitada. “Moro em uma república e alugo o meu imóvel, por enquanto. Só que eu penso em me casar e ir para lá.” Ele paga uma prestação de R$ 2 mil e recebe R$ 1,3 mil do locatário. “É um prejuízo de R$ 700 por mês. Espero que valha a pena.”

Neves diz que, por causa da valorização imobiliária, viu-se obrigado a fechar o negócio antes do previsto. “Os preços estão subindo muito rapidamente. Fiquei com medo de deixar para depois e pagar um absurdo”, explica, ressaltando que o mercado no Distrito Federal é um dos mais dinâmicos do país. Empolgado com o projeto pessoal, ele não esconde a satisfação.

O economista Luiz Carlos Ewald, autor do livro Sobrou dinheiro: lições de economia doméstica, alerta para os perigos do endividamento sem controle. “Muitos dizem que alugar é jogar dinheiro fora. Mas, na verdade, os juros também não têm retorno. A pessoa paga R$ 300 mil em um apartamento que vale R$ 200 mil, no máximo. Com carro, é a mesma coisa. Na ponta do lápis, andar de táxi é mais barato do que ter um automóvel. Não tem seguro nem despesas com manutenção. Essas pequenas despesas o comprador não leva em conta na hora de somar”, adverte.

Inadimplência
Ewald afirma que o comprador deve ter consciência de que o bem só passa a ser dele após a amortização do financiamento. “O número de imóveis que voltam para o banco por inadimplência é muito grande, principalmente na classe C. Se a pessoa comprou uma casa em 20 anos e só pagou cinco, ainda não é dona dela”, indica. Para ele, o endividamento é válido no ponto de vista comportamental. “Se o comprador contrai uma dívida, mas se programa para pagar em um prazo, ele é precavido, embora tenha que pagar juros exorbitantes. Pode ser a realização de um sonho”, contrapõe. “É preciso avaliar a compra.”

A corrida para formar patrimônio, no entanto, tem consequências. Seis em cada 10 brasileiros têm contas vencendo todo mês. Especialistas culpam a farta oferta de crédito como a principal alavanca para o endividamento, que não para de crescer. Dados do Banco Central apontam para um volume de R$ 208 bilhões em dívidas só com o cheque especial. Outros R$ 188 bilhões irrigam linhas de crédito para automóveis. O cartão de crédito responde por R$ 30 bilhões, enquanto o cheque especial deixa em apuros pessoas que devem R$ 18 bilhões.

É o caso do servidor Arcelino Alves da Costa, 56 anos, que se enrolou na hora de comprar a casa própria. “Peguei três empréstimos e financiei o restante na Caixa Econômica Federal. Vou morrer sem terminar de pagar as prestações”, lamenta. “Nunca pensei que seria possível. Tenho medo de que a economia volte a oscilar. Antes não havia prestação fixa.” Costa trata o investimento como herança. “Fiz malabarismo para conseguir comprar o apartamento, mas meus filhos não ficarão desamparados.”O educador financeiro Mauro Calil explica que a maior parte da população extrapola os limites recomendáveis de endividamento contando que a compra de bens de alto valor agregado são investimentos que, mais cedo ou mais tarde, terão retorno. Na avaliação do analista, cada caso é um caso. “O mundo das finanças tem dois lados: aquele de quem paga e aquele de quem recebe juros. E os juros retardam a formação de patrimônio”, ensina.

Distorções

Autor do livro A receita do bolo, que ensina a enriquecer com disciplina, o educador financeiro Mauro Calil lembra que o desejo de consumo reprimido nas pessoas que conviveram com a hiperinflação distorceu conceitos econômicos básicos. “Patrimônio ativo é aquilo que gera renda. Um imóvel nem sempre é um ativo. Depende se está alugado, se valorizou”,diz. O especialista adverte que casas e apartamentos financiados só passam a ser da pessoa após paga a última prestação.

Para aliviar o orçamento

- Pagar à vista é sempre a melhor opção.
- Se for financiar a compra de algum bem, o ideal é negociar juros menores.
- Imóveis na planta são mais baratos, mas é importante negociar, já que eles carregam maior risco.
- Uma regra básica é não comprometer mais que 30% da renda familiar com dívidas de cartão, cheque especial e prestações.
- Na hora de refinanciar a dívida, livre-se dos juros antes de tudo.
- Coloque todas as despesas na ponta do lápis e não perca o controle.
- Faça uma análise e veja se estará preparado para cobrir as prestações no prazo prometido.
- Quando possível, poupe.

Fonte: Correio Brasiliense

quarta-feira, 16 de março de 2011

Redes Sociais e Consumidor: uma revolução em nossas vidas.


As redes sociais mostram que são poderosas ferramentas de informação e conscientização. Muito mais do que o circulo de amizades através dela você fica conectado em informações, reclama quando é mal atendido, elogia, participa de clubes de desconto, comenta fatos, etc. Enfim essa é a nova mídia da grande massa pulverizada em milhares de "clicks" e sem censura ou limites vai entrando em nossas vidas e criando uma realidade mais participativa. Isso é a Era do Conhecimento!Aliam-se as redes sociais e ajudem a transformar as pessoas, assim todos juntos transformaremos o planeta. Em busca da sustentabilidade através de ação...


Rede social será próximo canal de atendimento ao consumidor

Somente as cartas, o telefone e a internet já não são mais suficientes para receber as críticas e dúvidas dos consumidores sobre produtos e serviços de má qualidade. Os próximos passos serão as redes sociais, como o Facebook e o Twitter. O Procon-SP diz que até a metade deste ano vai ampliar seus canais de atendimento.

Paulo Arthur Lencioni Góes, diretor de fiscalização da Fundação Procon-SP, diz que entrar nessas redes significa atingir um público ainda maior. A ideia é falar diretamente com os jovens, o grande motor do consumo atualmente.

- Hoje o Procon tem um perfil no Twitter que não é oficial - e tem milhares de seguidores [são pouco mais de 11.200 pessoas acompanhando as divulgações da fundação por meio do microblog]. Então nós identificamos que é importante trabalhar a informação de forma a atingir públicos específicos, como o jovem que quer informação fácil, rápida, objetiva.

Ele diz que o objetivo é “explorar esses canais para educar esse consumidor” de forma rápida para que ele possa ter o conhecimento necessário e “ser o protagonista da mudança nos hábitos de consumo”.
Por hábito de consumo, entenda-se informação. O diretor do Procon diz que somente o consumidor informado é capaz de se proteger dos abusos das empresas e exigir seus direitos de forma correta.

- O consumidor com informação muda o consumo como um todo. Ele muda porque vai escolher a empresa que atende melhor os seus clientes, ou porque vai consumir algo que não agride o ambiente, entre outros.

O diretor diz que o grande desafio, hoje, é educar as pessoas para o consumo responsável e consciente.

Para Selma do Amaral, diretora de atendimento e orientação aos consumidores do Procon, o grande alvo dessa campanha educacional não é apenas o público jovem, mas a classe média como um todo. Hoje, mais da metade da população brasileira está na Classe C.

No ano passado, mais de 30 milhões de pessoas entraram neste grupo, que ganha de quatro a dez salários mínimos (ou entre R$ 2.040 e R$ 5.100, pelos valores do mínimo do ano passado). O emprego aumentou, os salários cresceram e o consumo seguiu o mesmo caminho.

- Mas esse crescimento não foi acompanhado da informação. Há algum tempo está ocorrendo esse aumento do consumo nessas parcelas específicas da população. Com isso, as empresas estão voltando seus negócios para a Classe C. Cabe à empresa adequar sua informação a esse consumidor.

Quem tem críticas e reclamações sobre empresas ou está com dúvidas sobre direitos e deveres de consumo pode entrar em contato com o Procon-SP por meio de postos do Poupatempo no Estado de São Paulo, por meio do telefone 151 ou pela internet em www.procon.sp.gov.br.

Fonte: Record

Empréstimo e cheque especial ficam mais caros em março.

As dívidas começam a pesar mais no bolso dos consumidores. Não por acaso os juros no cheque especial e para empréstimos aumentou em março. Compras mal planejadas, despesas inesperadas e a ciranda consumista que coloca em "cheque" a tranqüilidade dos brasileiros.

Quando as dívidas pesam no bolso e começam a tirar o sono é a hora de parar para planejar os gastos, trocar as dívidas com juros maiores por aquelas linhas de crédito com juros menores e sempre ter em mente: o seu limite não é aquele que o banco coloca no cheque especial ou no cartão de crédito, pois estes sempre estão além de suas condições de pagamento.

O seu limite é a sua própria renda, sendo assim, não ultrapasse o orçamento e tente consumir de forma consciente. Lembrando que os problemas financeiros alastram-se por sua vida feito tsunami!




Empréstimo e cheque especial ficam mais caros em março

O crédito ao consumidor concedido nas formas de empréstimo pessoal e cheque especial doeram mais no bolso neste mês, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (14) pelo Procon-SP - que aconselha cautela a quem vai fazer compras a prazo, uma vez que a tendência é de elevação das taxas.

Para o empréstimo pessoal, a taxa média entre os sete bancos pesquisados foi de 5,42% ao mês - acima dos 5,39% de fevereiro. A única instituição a elevar os juros foi o HSBC - que passou a cobrar 4,5% ao mês, contra 4,30% um mês antes. Apesar do aumento, foi a menor taxa entre os bancos – a maior foi a do Itáu (6,3%).

Já no cheque especial, a taxa média dos bancos pesquisados foi de 9,31% ao mês - superior a do mês anterior, que foi de 9,29%. A única alteração foi feita pela Caixa Econômica Federal - que elevou a taxa de 7,15% para 7,31% - a menor entre os bancos pesquisados; a maior foi a do Banco Safra (12,3%).
A data do levantamento deste mês coincidiu com a da segunda reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central - dias 1º e 2 de março, quando a taxa Selic - a taxa básica de juros da economia brasileira - de 11,25% para 11,75% ao ano.

Segundo o Procon-SP, a perspectiva de elevação da taxa básica tem reflexo sobre as taxas futuras, elevando o custo de captação dos bancos e, como conseqüência, o crédito ao consumidor.

- A falta de planejamento, a impulsividade na hora de consumir e a facilidade de contratação levam, muitas vezes, o consumidor a solicitar um empréstimo sem necessidade ou a assumir dívidas além de suas possibilidades de pagamento. É bom lembrar que o juro real brasileiro continua sendo o maior do mundo.

Fonte: Record

terça-feira, 15 de março de 2011

ALERTA: Nível de endividamento das famílias chega ao limite.

Com as facilidades do crédito, com os ganhos reais de renda, o brasileiro foi as compras: comprou, comprou...O comércio bateu recordes, mas essa situação está ameaçada pelo nível de endividamento das famílias que ultrapassou o limite.

Um exemplo claro disso: muita gente comprou o tão sonhado carro novo, porém os gastos com a gasolina viraram pesadelo, hoje tem que calcular onde podem chegar com o "racionamento" de gasolina. O lado bom desta história é que o Brasil deu saltos significativos em relação a Era do Conhecimento, fazendo chegar até mesmo a população mais carente os computadores, celulares, etc, o lado ruim é que o acúmulo de dívidas em detrimento dos gastos com alimentação, vestuário, transporte, etc.

O Governo terá que balizar esta situação de uma forma mais equilibrada, não apenas mexendo no crédito para frear a situação, mas adequando o sistema financeiro, contendo os juros abusivos, investindo em infra-estrutura para que a produção cresça e flua pelas estradas, portos, aeroportos, etc. Falar e agir em prol do desenvolvimento sustentável, pois no ciclo de prosperidade que estamos o solução não é reverter a rotação dos negócios e sim trabalhar para que essa tendência permaneça positiva especialmente para as famílias.



Endividamento de famílias aumenta 46% na Era Lula


Por: O Globo

O ciclo vicioso das dívidas

Brasileiro já destina 22% da renda para cobrir endividamento

Wagner Gomes e Karina Lignelli

Afartura de crédito que marcou o governo Lula - e ajudou na ascensão da classe C - começa a exibir seu lado nada glamouroso. O comprometimento da renda do brasileiro com o pagamento de dívidas aumentou 6,9 pontos percentuais (46,6%) entre 2003 e 2010, segundo cálculos da LCA Consultores com base em dados do Banco Central (BC). De acordo com o BC, em janeiro de 2003, o brasileiro precisava destinar 14,6% do seu ganho familiar mensal para a quitação de débitos. Oito anos depois, em dezembro de 2010, esse percentual havia passado para 21,4%. Houve novo salto em janeiro deste ano (o dado mais recente divulgado pelo BC), quando o indicador atingiu 22,2%. Especialistas dizem que "o limite de segurança" para evitar um ciclo vicioso de dívidas é de 25% da renda.

Os dados do BC levam em consideração apenas as dívidas dos consumidores com os bancos. São dívidas com crédito pessoal, consignado (com desconto em folha de pagamento), financiamento de veículos e crédito habitacional. Não estão incluídas as pendências com cheque especial e cartão de crédito, que embutem taxas de juros superiores a 10% ao mês e costumam fazer os maiores estragos no orçamento.

- O crédito este ano vai ficar menos abundante e mais caro, o que significa que a capacidade de pagamento de dívidas pelas famílias deve piorar. Não temos uma trajetória explosiva de comprometimento da renda com dívida, mas é preciso atenção com essa luz amarela. O quadro para 2011 é menos benigno - afirma o economista Douglas Uemura, da LCA Consultores.

A estabilidade da economia e a oferta abundante de crédito nos últimos anos levou o brasileiro a experimentar um pouco o estilo de vida de consumidores de Primeiro Mundo. Nos EUA, segundo o Federal Reserve (o banco central americano), as dívidas comem 17% da renda. É menos do que no Brasil, mas é preciso considerar a diferença de renda entre os trabalhadores dos dois países. Enquanto nos EUA a média chega a US$4,4 mil por mês, no Brasil o valor é de cerca de R$1,5 mil (US$882).

De acordo com a Associação Comercial de São Paulo, o valor médio da dívida na capital paulista subiu 46,6% entre 2003 e 2010, passando de R$1.500 para R$2.200.

- Comprometer 23% ou 24% da renda é preocupante - diz Luiz Rabi, economista-chefe da Serasa Experian.

Rabi adverte que o cenário anterior de juros baixos e financiamentos a perder de vista passa por rápida mudança. É reflexo das últimas medidas anunciadas pelo Ministério da Fazenda, que, depois de estimular o crédito, agora tenta esfriar um pouco a velocidade da economia e tirar força da inflação. O prazo médio para financiamento de veículos, por exemplo, passou de 44 meses em novembro para 41 meses em janeiro, segundo dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). Já o prazo oferecido para outros bens, como eletroeletrônicos e móveis, caiu de 16 para 12 meses - mesmo patamar de 2008 para 2009, marcada pela crise financeira.

Nesse cenário, o que só era endividamento pode se transformar em inadimplência. De acordo com o levantamento do Banco Central, em janeiro de 2003, as dívidas com atrasos superiores a 90 dias representavam 7,7% do total de crédito então disponível, de R$88,5 bilhões. Em janeiro passado, esse percentual era menor (5,7%), mas incidia sobre uma base mais encorpada (R$559,6 bilhões).

Na agência do Serviço Central de Proteção ao Crédito (vinculado à Associação Comercial), no Centro de São Paulo, as histórias de quem se endividou e tenta limpar o nome são semelhantes. Em 2006, quando era atendente em uma concessionária de veículos, Patrícia Alessandra dos Santos decidiu recorrer a um empréstimo para comprar roupas, sapatos e material escolar para os cinco filhos. Mas saiu do banco com mais: além do consignado, o gerente concedeu limite maior no cheque especial e cartão de crédito.

- Gastei além do que devia e começou a ficar difícil arcar com as contas. E o salário não acompanha - contou.

O que Patrícia não esperava era perder o emprego em 2009 e ficar cerca de um ano fora do mercado de trabalho. Sem dinheiro, as dívidas chegaram a R$6 mil. Hoje, empregada numa empresa de telemarketing, tem renda familiar de R$1.800. Conseguiu quitar dois terços do débito e negocia o restante com o banco em prestações em torno de R$50.

O motorista Marcos Antônio de Souza enfrentou situação parecida. Casado, com filhos, pagando pensão alimentícia, prestações de um carro, faturas do cartão de crédito e carnês de lojas, também perdeu o emprego e ficou oito meses parado. Resultado:

- Juntando tudo, devia uns R$23 mil - contou.

Há um ano, conseguiu um novo emprego como motorista, com renda em torno de R$1,3 mil, e chegou a pagar algumas dívidas menores. Agora, negocia.

- O banco precisa reduzir os juros.

Os sinais de que esse processo de endividamento não perdeu força aparecem em pesquisas divulgadas nas últimas semanas. No comércio, o total de endividados subiu nos dois primeiros meses de 2011, segundo a Confederação Nacional de Comércio (CNC). Um levantamento com 18 mil famílias em todo o país mostrou que o total de endividados passou de 59,4% em janeiro para 65,3% em fevereiro. No mesmo período, o percentual de famílias com dívidas em atraso passou de 22,1% para 23,4%. Destes, 7,7% não terão como pagar o que devem.

- À medida que a economia dá sinais de desaceleração com o crescimento mais fraco da indústria, a inadimplência deve aumentar - disse Carlos Thadeu de Freitas, economista-chefe da CNC e ex-diretor do BC.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Os parlamentares brasileiros são os mais caros do mundo!

Os parlamentares brasileiros são os mais caros do mundo.... o minuto deles não trabalhado custa mais de R$10.000,00 por cada contribuinte, acesse o link abaixo e veja como o dinheiro público é mal investido no Brasil.

TV Globo - Bom Dia Brasil ( VAMOS DIVULGAR SEM PENA).wmv

http://www.youtube.com/watch?v=eySRDPHO8XM&feature=player_embedded

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cortes no orçamentos federal e medidas de contenção de despesas absurdas...

Hoje fui a um órgão do Governo Federal vinculado ao Ministério da Fazenda e encontrei o caos instalado pelos cortes no orçamento e medidas absurdas de economia. Na sala em que fui atendida tinham três luzes florescentes, imaginem que por medidas de contenção de despesas apenas uma poderia ficar acesa. Até o café já sendo rateado pelos funcionários. Se o órgão vinculado ao Ministério da Fazenda está assim imaginem os órgãos ligados a educação, a saúde, a cultura!!!!

Esse é o "Brasil" mostra serviço pelas beiradas, pois falta coragem para atacar o real problema deste país: super-faturamento de obras públicas, desvio de dinheiro, corrupção, negociações para aprovação na câmara, no senado, etc.

Antes das eleições nos venderam o país dos sonhos, mas parece que agora vamos começar a acordar. Se muitos dos serviços públicos deixavam a desejar, apertem os cintos que a qualidade vai despencar ainda mais. Com redução de funcionários, de condições de trabalho não há qualidade que resista nem para os funcionários e muito menos para os pobres contribuintes.


Cortes no Orçamento: Cidades, Defesa e Educação sofrem mais...

LUCIANA COBUCCI
Direto de Brasília

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, detalharam, nesta segunda-feira, onde serão feitos os cortes de R$ 50,087 bilhões no Orçamento da União em 2011. Segundo Mantega, em 2011 serão cortados do planejamento de gastos original R$ 15,762 bilhões em despesas obrigatórias e R$ 36,201 bilhões em descricionárias, como cortes em ministérios. As despesas do governo em 2011 representam 17,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. As pastas de Cidades, Defesa e Educação foram as mais afetadas.

Ainda fazem parte da conta um corte de R$ 1,623 bilhão da Lei Orçamentária Anual (LOA) e adição de R$ 3,5 bilhões de créditos extraordinários. Todos os ministérios tiveram o orçamento reduzido, mas os programas sociais do governo e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram integralmente preservados. A maior parte dos investimentos foram cortados de emendas parlamentares.

Os ministérios mais atingidos foram o das Cidades, que teve um corte de R$ 8,5 bilhões no Orçamento, o da Defesa, que terá R$ 4,3 bilhões a menos em 2011, o da Educação, com R$ 3,1 bilhões a menos, o do Turismo, com corte de R$ 3 bilhões, e o de Transportes, que terá R$ 2,4 bilhões a menos.

Proporcionalmente, no entanto, os ministérios do Turismo e do Esporte foram os mais afetados. O orçamento do Turismo foi reduzido de R$ 3,6 bilhões para R$ 573 milhões, uma redução de 84,3%. O dos Esportes teve uma redução de 64% nos recursos disponíveis, que passaram de R$ 2,4 bilhões para R$ 853 milhões.

Minha Casa, Minha Vida

Segundo Miriam Belchior, o corte no Ministério das Cidades se deve a uma readequação dos recursos para a segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida. O governo anunciou que R$ 5,1 bilhões foram retirados na sua previsão de gastos para 2011 no programa. Antes, pela Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovada pelo Congresso Nacional, estavam previstos gastos de R$ 12,7 bilhões.

"De fato é uma redução grande, que se deve a emendas e a um ajuste no Minha Casa, Minha Vida, porque o Congresso ainda não aprovou o projeto de lei que cria a segunda fase. Temos uma previsão de que isso só ocorra em abril ou maio, por isso não teremos um ano cheio da segunda fase do programa", disse. De acordo com a ministra, o programa habitacional do governo terá R$ 7,6 bilhões em recursos em 2011, R$ 1 bilhão a mais que o disponível em 2010.

Cortes

Das despesas obrigatórias, o governo pretende reduzir R$ 3,5 bilhões com pessoal, basicamente com a proibição da realização de novos concursos e de nomeações de aprovados. Outros R$ 3 bilhões foram cortados em benefícios como o Abono Salarial e seguro-desemprego. "Esse valor corresponde a apenas 10% do orçamento para o abono e o seguro. Com a revisão dos procedimentos de concessão desses benefícios, será possível reduzir em 10% os desvios do abono e seguro desemprego. Vamos tentar fechar a porta de fraudes que a gente acredita que aconteça", disse Miriam Belchior.

Outros R$ 2 bilhões foram cortados da Previdência Social e mais R$ 9 bilhões em subsídios. Segundo o ministro Guido Mantega, serão retirados principalmente os subsídios ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Existe margem para reduzir ainda mais mesmo porque uma das medidas importantes é reduzir os subsídios do BNDES. Este ano, ele vai renovar o PSI (Programa de Sustentação do Investimento, concedido a empresários para realização de investimentos), mas com taxa de juros maiores e um subsídio menor da União", afirmou.

Quanto às despesas discricionárias (que não são obrigatórias), o governo pretende fazer um enxugamento duro. A presidente Dilma Rousseff vai editar um decreto ainda esta semana cortando 50% dos recursos para passagens e diárias e determinando que viagens têm que ser expressamente autorizadas por ministros, secretários executivos das pastas ou presidentes de autarquias. Também ficaram suspensos aluguel, compra e reforma de veículos, imóveis ou máquinas para uso administrativo.

Sem dinheiro para os caças

Mantega afirmou que não há previsão para a aquisição de caças este ano. "Não temos recursos disponíveis, não há espaço fiscal para isso", disse. O ministro da Fazenda afirmou, ainda, que os cortes no Orçamento não têm como objetivo reduzir a pressão inflacionária, apesar de este ser um dos efeitos colaterais da medida.
"Essa redução de despesas e mais as outras medidas que o governo está tomando, como a fixação do salário mínimo em R$ 545, aumento da taxa de juros, medidas prudenciais, não significa uma mudança da política econômica do governo. Ela apenas está sendo adaptada aos novos tempos. Logo depois da crise o governo teve que aumentar os estímulos à economia, depois da consolidação da economia estamos retirando os estímulos e reduzindo os gastos. Claro que isso tem impacto na inflação, reduz os gastos, mas para a inflação há outro conjunto de medidas.", disse.

Confira o corte em cada ministério:

Advocacia-Geral da União - 41 milhões
Agricultura, Pecuária e Abastecimento - 1,4 bilhão
Cidades - 8,57 bilhões
Ciência e Tecnologia - 953,5 milhões
Comonicações - 603,2 milhões
Cultura - 529,3 milhões
Defesa - 4,38 bilhões
Desenvolvimento Agrário - 929,3 milhões
Desenvolvimento Social e Combate à Fome - 22,8 milhões
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 205,398 milhões
Educação - 3,101 bilhões
Encargos Financeiros da União - 687,91 milhões
Esporte - 1,521 bilhão
Fazenda - 803,252 milhões
Integração Nacional - 1,81 bilhão
Justiça - 1,526 bilhão
Meio Ambiente - 398,15 milhões
Minas e Energia - 236,8 milhões
Pesca e Aqüicultura - 310,83 milhões
Planejamento, Orçamento e Gestão - 187,37 milhões
Presidência da República - 681,71 milhões
Previdência Social - 355,28 milhões
Relações Exteriores - 275,33 milhões
Saúde - 578,7 milhões
Trabalho e Emprego - 495,86 milhões
Transferências a Estados, DF e Municípios - 33,35 milhões
Transportes - 2,39 bilhões
Turismo - 3,0 bilhões
Vice-Presidência da República - 277 mil

Fonte: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idnoticia=201102281632_TRR_79551099

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Parada Cultural: leitura gratuita...




"Quem sabe faz a hora não espera acontecer..."

Essa é a história de Carlos Couto, 41 anos, nascido em Nova Frigurgo Rio de Janeiro, maratonista há 19 anos (e medalhista em muitas delas) e a 5 anos adotou Florianópolis para viver, depois de percorrer as ruas das mais belas cidades brasileiras. Funcionário de um camping na Barra da Lagoa e um apaixonado pela literatura brasileira, especialmente por Machado de Assis, José de Alencar e Joaquim Nabuco, neste verão ele conseguiu realizar um antigo sonho: economizou dinheiro do próprio salário, comprou alguns livros (outros ganhou dos amigos), uma tenda e uma cadeira, com estes dois últimos ele gastou R$ 204,00. Muitos podem achar esse valor insignificante, mas coê pode ter certeza que tem um peso significativo para um auxiliar de serviços gerais. R$ 204,00 esse é foi o preço de um sonho: O Carlos montou uma banca na praia e oferece gratuitamente os livros para os venanistas, mostrando que a cultura está muito mais relacionada com as ações do que com as palavras.


E o sonho não pára por aí, ele está em busca de livros em espanhol também para emprestar aos turistas argentinos, paraguaios, uruguaios...

Carlos tenho orgulho de ser tua amiga e de poder compartilhar esse sonho contigo.

Se você gostou da história repasse, divulgue, com ações como esta começaremos de fato a criar um país melhor.

CONTATO para doações de livros:
Carlos no celular 48.8414-8676

ENTREVISTA: VIAGEM AO EXTERIOR (Jornal Hoje/Globo)

http://g1.globo.com/jornal-hoje/videos/t/edicoes/v/cartao-de-debito-pre-pago-e-boa-opcao-para-pagar-contas-em-viagens-ao-exterior/2541690/

DICAS DE ECONOMIA: ENDIVIDAMENTO E TAXA DE JUROS (BOM DIA SC

Participação Matéria do RBS Notícias (matéria de encerramento do telejornal)

Os cuidados com as crianças na hora de ir as compra (RBS Bom Dia SC)

Entrevista no Jornal do Almoço RBS TV SC: 13º salário

Como gastar o 13º Salário

Entrevista sobre Finanças Pessoais