segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Ceia de Natal dos "Deuses" com o Preço nas alturas...
Como era de esperar a ceia de Natal pode até ter ingredientes doces, porém o preço vai estar bem salgado este ano. Para economizar o consumidor vai ter que bater perna, pesquisar preços e usar a criatividade para substituir os produtos que estiverem acima do orçamento. O mais importante é planejar bem o que comprar e quanto poderá gastar evitando desperdícios e compras desnecessárias e para manter orçamento doméstico sob controle e o espírito de Natal por mais tempo. Afinal ninguém merece acordar no ano novo com o cheque especial estourado ou pagando juros no cartão de crédito.
Consumidor vai pagar mais caro pela ceia de Natal
Símbolos da ceia de Natal dos brasileiros, as carnes natalinas começaram a chegar nesta semana às gôndolas dos supermercados com preços mais salgados. Os fabricantes dos tradicionais peru, chester e tender estimam aumentos de preço entre 8% e 15%. A alta é justificada por maiores custos de produção, por conta do aumento no preço do milho. "Estamos repassando, em média, 10% do nosso aumento de custos", afirma Antonio Zambelli, diretor de marketing da Seara. "Nossos preços ficarão entre 8% e 9% maiores", diz, na mesma linha, Leomar Somensi, diretor comercial da Aurora Alimentos. A Brasil Foods, dona das marcas Sadia e Perdigão, vê preços entre 10% e 15% maiores, segundo o diretor de marketing, Eduardo Bernstein. Para o consumidor, no entanto, os preços podem subir ainda mais, pois as redes varejistas também pretendem repassar aumentos de custo que tiveram neste ano. Em janeiro, houve mudança no recolhimento do PIS e da Cofins na cadeia de aves e suínos. Os tributos, que antes eram recolhidos pela indústria, passaram a ser pagos pelos varejistas. "Só por conta da maior carga tributária no varejo, os preços aumentarão pelo menos 8% neste fim de ano. Sem contar o aumento de custos da indústria", afirma Sussumu Honda, presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados). VENDAS EM ALTA. O preço maior, no entanto, não deve assustar o consumidor. "A situação de pleno emprego, a melhora na renda e os bons reajustes salariais em categorias importantes vão proporcionar um bom Natal para o varejo de alimentos", diz Bernstein. A BRF, assim como a Seara, projeta aumento de dois dígitos para o volume de vendas neste ano. A aposta são produtos com maior valor agregado, mais sofisticados, com molhos e recheios, e de fácil preparo. Para Zambelli, o consumidor deve fazer compras sem sentir culpa. Também considerado um produto de alto valor agregado, o panetone deve ser mais consumido neste ano. A Pandurata, detentora das marcas Bauducco e Visconti, espera aumentar o faturamento em 18%, com preços 8% maiores do que os praticados no Natal de 2010. Esperando demanda aquecida, aumentou a produção em 10%. A avaliação é que, menos propenso a assumir dívidas, o brasileiro deve investir em uma ceia mais incrementada. "Se a pessoa gasta menos em bens de consumo duráveis, o setor de alimentos é beneficiado", diz Honda. A Abras estima, com base no volume de encomendas à indústria, que as vendas de alimentos e bebidas crescerão 15% neste Natal. DIFERENÇA DE PREÇO Para não sobrecarregar o bolso ao preparar a ceia, o consumidor deve pesquisar. Pesquisa da Folha realizada nesta semana em supermercados de todas as regiões de São Paulo mostrou que a diferença de preços entre panetones de um quilo, todos da marca líder de mercado, pode chegar a 40% --o maior valor encontrado foi de R$ 27,79 e o menor, de R$ 19,80. No caso do chester, a diferença máxima é de 8%; no do peru, de 9% --sempre considerando a marca líder. Fonte: Folha Online
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Um comentário:
Quando estava na universidade trabalhei numa pesquisa em um assentamento. Uma senhora me convidou para almoçar...quando me dei conta ela tava correndo atrás de um franguinho magricelo...pegou e torceu o pescoço...Tadinho só tinha osso.
A lição: ela ofereceu aquilo que tinha de melhor, talvez devamos fazer isso no Natal, vamos oferecer o que temos de melhor e não necessariamente o que é mais caro.
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