Texto publicado na coluna de Janine Alves na Revista Gestão Empresarial
http://www.facisc.org.br/temp/BIN_2248.pdf
O reflexo da crise não está sendo maior no Brasil porque as reservas internacionais de U$S 180 bilhões estão servindo para amortecer os impactos . Além disso, medidas para restabelecer o crédito e evitar a brusca desvalorização estão sendo tomadas paralelamente à menor dependência do Brasil do mercado americano e ao crescimento (anterior à crise) alavancado pelo mercado interno. Em suma, mediante a um cenário internacional tão negativo, a previsão de crescimento do PIB de 4% em 2009 por si só é uma vitória em relação ao quadro recessivo que aponta para os países denvolvidos:Estados Unidos, Japão e países europeus.
Definir o futuro ainda é um tanto nebuloso, mas afirmar que o mundo anseia por mudanças é o mais lógico. Não foi por acaso a vitória de Barack Obama nos Estados Unidos. Por lá a esperança é que ele consiga recuperar a economia para que os jovens que o elegeram tenham as mesmas perspectivas que seus pais tiveram, pois a “economia do consumo” e do crédito fácil cedeu lugar ao desemprego e à recessão. Por aqui a esperança é que um novo presidente de origem negra, com pai morando na
África, ex-moradores da Ásia, seja mais sensível às questões internacionais e humanas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário