A economista Janine Alves estréia nesta edição como colunista de economia e mercado da revista Gestão Empresarial/FACISC.
http://www.facisc.org.br/temp/BIN_2248.pdf
CRISE INTERNACIONAL
O ano de 2008 termina com lembranças positivas nos cinco primeiros meses, época em que melhorou a classificação do “rating” soberano e o Brasil recebeu o tão esperado “grau de investimento” pela agência de classificação de risco Standard & Poor's, o que credenciou o País como apto a receber investimentos estrangeiros pela redução dos riscos. O anúncio se refletiu em recordes na bolsa de valores, chegando próximo dos 73 mil (o dobro do atual). A participação do investimento estrangeiro no mercado financeiro foi fundamental neste período. A economia produtiva brasileira também caminhava a passos largos, estimulada principalmente pelo aquecimento da demanda interna, um período de intenso crescimento.
Mas os bons ventos foram interrompidos. Primeiro foi o susto com a possível retomada da inflação e depois o que pesou mesmo foram os reflexos de uma crise que se alastrou feito “Tsunami” pelo mercado financeiro, devastando o valor de mercado de empresas por todo o mundo. No Brasil, o setor que mais sentiu foi o da construção civil, cujas ações despencaram mais de 90% (para algumas empresas); as ações tradicionais da Petrobras e da Vale tiveram quedas próximas aos 60%. As quedas nos valores de mercado aconteceram em função da retirada maciça de capital estrangeiro do Brasil e pela frustração de expectativas com relação ao futuro. Mas foi a escassez de crédito no mercado internacional que aproximou a crise das empresas brasileiras.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
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