sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

ECONOMIA E MERCADO: PARA PENSAR...

Texto publicado na coluna de Janine Alves na Revista Gestão Empresarial
http://www.facisc.org.br/temp/BIN_2248.pdf


Os juros no Brasil continuam abusivos e o problema é que muitas pessoas, ao encontrarem a facilidade do cartão de crédito e do cheque especial com valores pré-aprovados, sem maior burocracia, caem numa verdadeira armadilha. É comum, por exemplo, limites para os cartões de crédito acima do recomendável (o banco e as administradoras liberam e você aceita!), o que em pouco tempo leva os menos precavidos a caírem na armadilha do parcelamento da dívida e de juros cumulativos. Uma dívida que foge do controle. A diferença entre as taxas de juros cobradas e as taxas básicas de juros (spread bancário) pode chegar a mais de 1,2 mil por cento no Cheque especial, 1,6 mil por cento no cartão de crédito e ultrapassar os 1,8 mil por cento nas financeiras. Um dinheiro que sai direto das mãos dos consumidores para o caixa de bancos e financeiras.

ECONOMIA E MERCADO: O FUTURO DE SANTA CATARINA

Texto publicado na Coluna de Janine Alves na Revista Gestão Empresarial
http://www.facisc.org.br/temp/BIN_2248.pdf


Santa Catarina tem apenas 1% do território nacional, cerca de 3% da população e, de acordo com o estudo divulgado recentemente pelo IBGE (para o período de 2003 a 2006), o estado produz 3,98% das riquezas e está entre os sete estados que concentram 80% do PIB do Brasil. Santa Catarina possui ainda a quarta renda per capita do País, com R$ 15,638 mil, valor que parece significativo por estar na frente de tantos outros Estados, mas que está longe dos R$ 36,7 mil do Distrito Federal.

Essas características apontam os resultados obtidos por uma indústria Diversificada, com eixos produtivos geograficamente bem distribuídos e que investe em tecnologia. E na contramão dos fatos, uma indústria que supera os obstáculos de uma infra- estrutura deficiente, conseqüência de longos anos de descaso da esfera pública com a qualidade e com a ampliação da malha viária em nosso estado.

O ano de 2008 está terminando e Santa Catarina pode contabilizar o anúncio e consolidação de investimentos industriais e comerciais relevantes, com destaque para o Porto de Navegantes, que colocou a região do Vale do Itajaí definitivamente no mapa do comércio exterior como segunda maior movimentação portuária do Brasil. Em muitos casos a queda na demanda externa de alguns produtos está sendo compensada pelo aumento do dólar e a maior receita em real. No mercado interno e para as empresas que precisam de dinheiro para custear as exportações, a falta de crédito aos poucos é contornada por medidas do estímulo ao consumo.

Mas um capítulo à parte foi aberto nos últimos dias do mês de novembro com a enchente que atingiu mais 1,5 milhão de pessoas e indústrias, principalmente do Vale do Itajaí, além do rompimento do gasoduto, que impediu o fornecimento de gás
natural para empresas de outras regiões. A logística foi completamente obstruída por dias, muitas fábricas paralisaram as atividades, vidas foram perdidas, mas da economia surge a chamada “destruição criadora”, pois a lama vai ceder espaço à reconstrução, a geração de novos empregos, a retomada de investimentos, o recebimento de verbas federais. Tudo isso vai se refletir em maior movimentação para o comércio e para a indústria de nosso Estado, transformando 2009 num ano com melhores perspectivas do que este ano que termina.

ECONOMIA E MERCADO: O QUE ESPERAR DE 2009

Texto publicado na coluna de Janine Alves na Revista Gestão Empresarial
http://www.facisc.org.br/temp/BIN_2248.pdf


O reflexo da crise não está sendo maior no Brasil porque as reservas internacionais de U$S 180 bilhões estão servindo para amortecer os impactos . Além disso, medidas para restabelecer o crédito e evitar a brusca desvalorização estão sendo tomadas paralelamente à menor dependência do Brasil do mercado americano e ao crescimento (anterior à crise) alavancado pelo mercado interno. Em suma, mediante a um cenário internacional tão negativo, a previsão de crescimento do PIB de 4% em 2009 por si só é uma vitória em relação ao quadro recessivo que aponta para os países denvolvidos:Estados Unidos, Japão e países europeus.

Definir o futuro ainda é um tanto nebuloso, mas afirmar que o mundo anseia por mudanças é o mais lógico. Não foi por acaso a vitória de Barack Obama nos Estados Unidos. Por lá a esperança é que ele consiga recuperar a economia para que os jovens que o elegeram tenham as mesmas perspectivas que seus pais tiveram, pois a “economia do consumo” e do crédito fácil cedeu lugar ao desemprego e à recessão. Por aqui a esperança é que um novo presidente de origem negra, com pai morando na
África, ex-moradores da Ásia, seja mais sensível às questões internacionais e humanas.

ECONOMIA E MERCADO

A economista Janine Alves estréia nesta edição como colunista de economia e mercado da revista Gestão Empresarial/FACISC.

http://www.facisc.org.br/temp/BIN_2248.pdf

CRISE INTERNACIONAL

O ano de 2008 termina com lembranças positivas nos cinco primeiros meses, época em que melhorou a classificação do “rating” soberano e o Brasil recebeu o tão esperado “grau de investimento” pela agência de classificação de risco Standard & Poor's, o que credenciou o País como apto a receber investimentos estrangeiros pela redução dos riscos. O anúncio se refletiu em recordes na bolsa de valores, chegando próximo dos 73 mil (o dobro do atual). A participação do investimento estrangeiro no mercado financeiro foi fundamental neste período. A economia produtiva brasileira também caminhava a passos largos, estimulada principalmente pelo aquecimento da demanda interna, um período de intenso crescimento.

Mas os bons ventos foram interrompidos. Primeiro foi o susto com a possível retomada da inflação e depois o que pesou mesmo foram os reflexos de uma crise que se alastrou feito “Tsunami” pelo mercado financeiro, devastando o valor de mercado de empresas por todo o mundo. No Brasil, o setor que mais sentiu foi o da construção civil, cujas ações despencaram mais de 90% (para algumas empresas); as ações tradicionais da Petrobras e da Vale tiveram quedas próximas aos 60%. As quedas nos valores de mercado aconteceram em função da retirada maciça de capital estrangeiro do Brasil e pela frustração de expectativas com relação ao futuro. Mas foi a escassez de crédito no mercado internacional que aproximou a crise das empresas brasileiras.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Valor do material escolar esconde mais de 47% em tributos, aponta IBPT

Eu costumo dizer que o mais importante para economia não são os números, mas as pessoas que estão atrás de cada número e, neste caso, imaginar que em um país que clama por educação, que pede educação e que precisa de educação o Governo pode levar até 47% de impostos na compra de material escolar chega a ser ridículo.

A reforma tributária é o instrumento correto para acabar com alguns absurdos que impedem a população brasileira de ter acesso a bens de necessidade básica e fundamentais ao desenvolvimento do país tal como é o caso indiscutível do material escolar, mas assim como o bom senso parece que a Reforma Tributária está guardada a sete chaves em uma gaveta.


Leia na íntegra a matéria baseada em informações no IBPT:

Fonte: Infomoney

Valor do material escolar esconde mais de 47% em tributos, aponta IBPT

Consumidores nem imaginam que uma simples borracha, por exemplo, tem 43,19% de seu preço destinado à carga tributária.

SÃO PAULO - Em meio à correria das compras do material escolar, os consumidores nem imaginam quanto estão pagando de tributos por esses produtos. De acordo com o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), o total de impostos e contribuições pode superar 47% do preço, no caso de uma caneta.
Uma simples borracha, por sua vez, tem 43,19% de seu preço destinado ao pagamento de tributos, percentual que chega a 44,65% na régua.
"O lema criança na escola não combina com os elevados impostos do governo sobre os materiais escolares, isso vai contra o incentivo à educação", destacou o diretor técnico do IBPT, João Eloi Olenike.

Faça as contas e confira

Na tabela a seguir, foram listados 21 produtos pedidos na lista de material escolar e os percentuais pagos em impostos:

Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT)

Produto/Impostos ocultos
Agenda escolar 43,19%
Borracha 43,19%
Caderno universitário 34,99%
Caneta 47,49%
Cola branca 42,71%
Estojos para lápis 40,33%
Fichário 39,38%
Folhas para fichário 37,77%
Lancheira 39,74%
Lápis 34,99%
Livro escolar 15,52%
Mochila 39,62%
Papel pardo (solto) 34,99%
Papel sulfite 37,77%
Pastas (em geral) 39,97%
Pastas plásticas 40,09%
Pincel 35,70%
Plástico 40,09%
Régua 44,65%
Tinta guache 36,13%
Tinta plástica 36,22%

Quais são os tributos engolidos pelo leão?

Os tributos que incidem sobre os valores dos materiais escolares são ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), além dos tributos sobre folha de salário.

"O governo deveria perceber que a alta tributação sobre os materiais escolares é um dos fatores que contribui para que não haja maior acesso da população à educação", reforçou Olenike.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Notícias em Destaque no Mundo e no Brasil

Apelo de Obama ao Congresso para aprovação do pacote
Nesta sexta-feira (09/01), o presidente eleito nos Estados Unidos, Barack Obama, fez apelo ao Congresso dos Estados Unidos para que o pacote de quase US$ 800 bilhões seja aprovado com urgência, evitando assim, prolongamento da recessão em que o país se encontra. Obama trará em seu pacote investimentos na infra-estrutura do país e incentivos fiscais, onde no programa de cortes de impostos, os incentivos poderão chegar à casa de US$ 300 bilhões.

Fed continua com tentativas para reanimar financiamentos hipotecários
O Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) realizou a compra de títulos vinculados a créditos imobiliários que foram emitidos pela Fannie Mae, Freddie Mac e Ginnie Mae, detentores de mais de 40% dos empréstimos imobiliários norte-americanos. A transação que movimentou US$ 10,2 bilhões tem como objetivo final a recompra de até US$ 500 bilhões de títulos em 12 meses.

Relatório de emprego ditará rumo dos mercados
Hoje (09/01), mesmo com a agenda doméstica repleta de indicadores, os mercados irão voltar sua atenção aos números divulgados pelo Employment Report às 11h30 (horário de Brasília) nos Estados Unidos. O relatório compila dados relacionados à geração de empregos, taxa de desemprego, ganho por hora e médias trabalhadas por semana. As previsões quanto à taxa de desemprego são pessimistas, uma vez que o efeito dominó nos mercados ? onde o produtor não consegue vender, tendo que demitir o funcionário, que acaba não consumindo por não ter dinheiro e que por final, faz com que o produtor não consiga vender ? está longe do fim. Anexo a isto, na parte da tarde será divulgado o Wholesale Inventories, também nos Estados Unidos. Este indicador mostra a venda do setor atacadista e serve como um termômetro para medição do quão aquecido está a economia norte-americana.

Notas gerais

Deloitte pagará R$ 400 mil à CVM para encerrar o processo administrativo do caso Parmalat...

UBS Pactual e o investidor Antonio José de Almeida Carneiro pagarão R$ 600 mil à CVM para evitar processo relacionado a oferta pública de ações sem o devido registro...

O investidor Luiz Alves Paes de Barros entra em acordo com CVM e pagará R$ 100 mil por vender volume de ações que obrigavam comunicação prévia ao mercado...

Créditos ao consumo nos Estados Unidos registraram queda de 3,7%, a maior em 10 anos...

Bernard Madoff, responsável por uma das maiores fraudes dos Estados Unidos, estava prestes a enviar US$ 173 milhões em cheques pelo correio...

Pedidos de recuperação judicial registram forte alta de 130%...

Petrobras reativa produção da plataforma P-34...

Férias coletivas da Vale foram suspensas por motivos de leis trabalhistas...

Dados divulgados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) mostram que montadoras terminaram 2008 com 211 mil veículos parados nos pátios...

França registra queda 2,4% na produção industrial em novembro...

IPC (Índice de Preços ao Consumidor) mede inflação de 0,18%...

IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) de 2009 começa a ser pago hoje (09/01) no Estado de São Paulo...

Banco Central da Coréia do Sul reduz taxa básica de juros em 0,5% colocando-a no patamar da história do país: 2,5% ao ano...

FONTE: ADVFN

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Notícias em Destaque

Brasil captou US$ 1 bilhão no exterior com emissão de títulos da dívida brasileira
Foi concluído nesta terça-feira (06/01) a emissão de títulos da dívida brasileira com negociações realizadas principalmente nos mercados norte-americanos e europeus. A operação, coordenada também pelo Goldman Sachs e Merrill Lynch, captou US$ 1 bilhão por meio de emissão de títulos denominados em dólares com vencimento em 15 de janeiro de 2019. O retorno para os investidores ficou em 6,127% ao ano, maior taxa desde novembro de 2006 para títulos como este. A última emissão de títulos foi realizada em maio de 2008, com taxas de 5,299% ao ano. Segundo o Tesouro Nacional, a emissão teve como objetivo melhorar o perfil da dívida pública.

Fed afirma que economia dos Estados Unidos irá contrair ainda mais em 2009
Ontem (06/01) foi publicada a ata da reunião realizada em dezembro de 2008 pelo Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos). Na reunião, onde foi decidido o corte de juros histórico no país deixando-o entre 0% e 0,25%, a equipe do Fomc (Federal Open Market Committee) se demonstrou ainda mais preocupada com o nível de atividade do país norte-americano. As projeções foram revisadas e, para a infelicidade do mercado comprador, foram revisadas para baixo. Segundo o documento, a economia dos Estados Unidos terá uma contração ainda maior neste ano, fazendo com que sejam mantidos os níveis baixos de juros pelo Banco Central. Não há margem para utilizar novamente a taxa de juros básica do país como arma contra a crise, esclarece o relatório. Novas medidas para impulsionar a economia serão tomadas, tendo em vista que o setor imobiliário, peça-chave da crise de crédito, continuará encolhendo ao longo do ano. Previsões mais otimistas se encontram em 2010, onde a atividade econômica norte-americana estará num patamar mais seguro e crescente.

Obama prevê déficit acima de US$ 1 trilhão
Barack Obama, em pronunciamento após reunir-se com sua equipe econômica, adverte que o déficit fiscal dos Estados Unidos no ano corrente pode atingir patamares muito elevados, passando da marca de um trilhão de dólares. Segundo o presidente norte-americano eleito no ano passado, o país deve gastar dinheiro agora para impulsionar a economia e reativar o desenvolvimento do mercado interno através de medidas fiscais para que o orçamento seja sustentável a longo prazo. O déficit fiscal no fechamento do último ano fiscal dos Estados Unidos se encontrava em US$ 455 bilhões, número computado sem a inclusão do pacote de US$ 700 bilhões solicitado pela Casa Branca.

Notas gerais

O barril de petróleo Brent superou a casa dos US$ 50 em Londres, chegando a ser negociado por US$ 52,21.

Chile lança o maior pacote de estímulos do país e chegará a US$ 4 bilhões em investimentos.

Paulistanos que ganham mais de 10 salários mínimos são os mais endividados, segundo pesquisa realizada pela Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor).

Israel bombardeia escolas da ONU na faixa de Gaza.

Petrobras prevê retorno de operações da plataforma P-34 amanhã, paralisadas após acidente que causou a morte do caldeireiro Wiliam Robson de Vasconcelos, de 28 anos.

Em dezembro, a confiança dos consumidores paulistanos recuou 2%, menor nível desde novembro de 2005.

Thomas Hoenig, membro do Fed, fará discurso hoje (07/01) às 16h00 (horário de Brasília).

Polícia investiga caso de Steven Good, empresário americano de 52 anos que se suicidou devido à crise.

Alcoa, produtora americana de alumínio, demitirá 13 mil funcionários, cortará 1.700 contratos temporários e congelará salários e contratações globalmente...
IGP-DI registra deflação de 0,44% em dezembro.

Ciab Febraban 2009 (Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras) discutirá o fim dos boletos em papel e transformá-los em cobranças eletrônicas.

Áustria confirmou hoje pela parte da manhã o corte total do fornecimento de gás natural fornecido pela Rússia.

Alemanha registra aumento no desemprego em dezembro (114.000 vagas), somando 3,1 milhões de desempregados.

FONTE: ADVFN

ENTREVISTA: VIAGEM AO EXTERIOR (Jornal Hoje/Globo)

http://g1.globo.com/jornal-hoje/videos/t/edicoes/v/cartao-de-debito-pre-pago-e-boa-opcao-para-pagar-contas-em-viagens-ao-exterior/2541690/

DICAS DE ECONOMIA: ENDIVIDAMENTO E TAXA DE JUROS (BOM DIA SC

Participação Matéria do RBS Notícias (matéria de encerramento do telejornal)

Os cuidados com as crianças na hora de ir as compra (RBS Bom Dia SC)

Entrevista no Jornal do Almoço RBS TV SC: 13º salário

Como gastar o 13º Salário

Entrevista sobre Finanças Pessoais