Essas ações renderam em um único dia o que seu dinheiro renderia de dois a cinco meses se estivesse investido na caderneta de poupança.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
A Bovespa operou hoje com alta de 1,1% e as ações de empresas com sede em Santa Catarina...
Essas ações renderam em um único dia o que seu dinheiro renderia de dois a cinco meses se estivesse investido na caderneta de poupança.
Inflação não tem medo de cara feia nem de discurso inflamado...
Se cada um fizer a lição de casa ficará mais fácil para "administrar" os números daqui para frente. A nossa parte é pesquisar preços e evitar os abusos.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Preço dos alimentos sobe mais de 20%.
O estudo DIEESE ainda aponta o impacto da inflação sobre os estratos de renda, ou seja, entre pobres, ricos e a “exprimida” classe média. O impacto sobre: A contribuição dos gastos com Saúde para o cálculo das taxas indicadores de inflação guardou uma correlação positiva com a renda familiar, sendo menor para as famílias com renda mais baixa. Este comportamento deve-se ao fato de a alta da Saúde originar-se nos reajustes dos seguros e convênios médicos, serviço este mais utilizado pelas famílias de maior nível de renda. Comportamento inverso ao da Saúde foi observado na Alimentação, cujo impacto, nas diferentes taxas, foi decrescente com o poder aquisitivo. Os produtos com maiores elevações, como pão francês, óleo, arroz.
O Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, admite que neste ano vai ser difícil cumprir a meta de 4,5%...prepare o bolso!
Enquanto isso: As ações das empresas produtoras de alimentos estão a todo vapor na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A maioria dos papéis do setor registra desempenho superior ao do Ibovespa – principal índice do mercado brasileiro – no acumulado deste ano.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Só hoje as ações da Portobello renderam o que seu dinheiro renderia se estivesse investido em renda fixa durante um ano.
A BOVESPA operou hoje acima dos 73 mil pontos e apresentou valorização de 3% confirmando a escala de valorização dos últimos meses.
Entrevista de Janine Alves às 7 horas da manhã nesta quinta-feira – RIC Record
CSS mais uma sigla para ser indexada ao seu bolso?
A Contribuição Social para a Saúde (CSS) que substitui a CPMF vai ser votada hoje e tem chances reais de ser aprovada. A "criação" da CSS será proposta em substitutivo ao Projeto de Lei Complementar 306/08, que regulamenta a Emenda 29. O substitutivo vai além da criação da CSS, prevê o imposto sobre produtos industrializados (IPI) do cigarro e destinando este aumento também á saúde. Tem como principais pontos a prorrogação da CPMF até 2011.
Anotem os percentuais: as propostas fixam que o Governo deverá investir na saúde 10% da arrecadação de impostos, o que, segundo cálculos dos parlamentares, significará R$ 20 bilhões a mais para a área em 2008. Os projetos definem ainda percentuais de 12% para os Estados e 15% para os municípios. Observando que lá no ínicio quando da proposta do então IPMF (que depois se transformou em CPMF e agora em CSS) os recursos deste tributo disfarçado de contribuição seria complementar as verbas para a saúde e depois se tornaram prioritários.
Acredito que todos os brasileiros sejam unânimes com a necessidade de melhoria do sistema de saúde no Brasil, que seja implementado o PAC Saúde, mas também o PAC Anti-Corrupção, pois esse sim faz sangrar as verbas do Governo e faz com que todos os contribuintes se revoltem com o esforço de uma nação em trabalhar 4 meses e 27 dias para não ter o retorno desejado. Escola pública, serviços de saúde e infra-estrutura de qualidade existe sim no Brasil, pena que é exceção.
Nota: os franceses trabalham um dia a mais do que os brasileiros para pagar impostos, tem uma carga de aproximadamente 50% do PIB, a diferença é que lá as pessoas não se revoltam com isso porque escola pública, serviços de saúde e infra-estrutura de qualidade são a regra.
terça-feira, 27 de maio de 2008
A erradicação da CORRUPÇÃO permitiria a qualquer país ampliar o PIB em 400%...
Infelizmente o bem público é visto como bem público, ou seja, não é de ninguém, foi assim deturpado para “justificar” o jogo de favores que se estabelece por trás dos algozes políticos. Nós votamos em busca de políticos leais, mas a lealdade para maioria é para com as diretrizes partidárias, não com aqueles que os elegeram.
Existe ainda um problema adicional, ao eleger um político, colocamos muitas outras pessoas no poder que acabam ascendendo a cargos de importância não por competência, mas por indicação, por interesses escusos ao grande público, não tem comprometimento por isto estão “liberados” para cometer certos deslizes. Que tal responsabilizar também o padrinho político pelas infrações cometidas?
Ter a consciência clara de quais os caminhos que levam a corrupção e quais os principais prejudicados com este jogo de quem pode mais leva mais é a principal dificuldade dos seres humanos. Os corruptos são os responsáveis diretos pela desgraça de um povo. O dinheiro público que é desviado é fruto da alta carga tributária que onera o país, suor de tantos brasileiros, e é o dinheiro que falta nos hospitais, nas escolas e nos investimento tão necessários em infra-estrutura.
Se souber de algum caso de corrupção denuncie ao Ministério Público (http://www.mp.sp.gov.br/) em prol de um país mais justo.
EPAGRI - Responsáveis pela contratação de funcionários fantasmas são demitidos...
Depois de uma auditoria interna e de muita choradeira, o caso não pôde ser abafado, veio à esfera pública, o processo administrativo foi instaurado e as irregularidades comprovadas e em poucos meses a punição aos responsáveis. Se a justiça vai manter a punição e por quanto tempo os recursos possíveis irão protelar o caso ainda é cedo para dizer, mas o certo é que pelo menos dessa vez se estabelece a ordem pública e os órgãos envolvidos pela averiguação das irregularidades devem ser elogiados pela ação.
Para quem não conhece a importância da EPAGRI vai uma pequena nota: mais de 400 mil famílias catarinenses dependem do trabalho da Empresa. Muitos dos dados apresentados pela agropecuária e maricultura colocam Santa Catarina no topo do ranking brasileiro são os frutos do trabalho dos pesquisadores, extensionistas e do corpo administrativo da EPAGRI, são 2149 funcionários a disposição do desenvolvimento sustentável do Estado, pessoas comprometidas com o trabalho e que provavelmente sentiram no dia-a-dia o impacto do escândalo. Registro minha admiração pelo trabalho destas pessoas e o repúdio aos fatos.
Se no Brasil todo processo de corrupção fosse tratado desta maneira certamente não seríamos apenas o país do futuro, mas já estaríamos usufruindo do desenvolvimento não apenas físico, mas moral.
BOVESPA: Ação do BESC está entre as maiores altas
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Você pode estar pagando até 2.078% a mais do que a taxa básica de juros...
Um estudo sobre as taxas de juros publicados pela ANEFAC (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) indica que as financeiras cobram até 2.078% a mais do que a taxa básica de juros (Selic), que atualmente está em 11,75% ao ano.
A dica é ficar atento na taxa de juros cobrada no seu cartão de crédito e no cheque especial, e em todas as outras linhas de crédito, mais observe principalmente o quanto essa taxa representa por ano. Por exemplo, o juro no comércio tem a taxa média mensal de 6,03% ao mês o que a princípio não parece muito, mas na realidade a taxa chega a mais de 100% ao ano, ou seja, você pagará duas mais pelo produto. O que acontece com cartão de crédito e as financeiras é ainda mais assustador, a taxa média de juros cobrada do cartão é de 10,37% o que indica uma taxa de 226,75% ao ano, e das financeiras pode ultrapassar os 250% ao ano.
Taxa de Juros (média) - ABRIL/2008
LINHA DE CRÉDITO TAXA MÊS TAXA ANO
Empréstimo pessoal-financeiras = 11,16% ao mês, 255,94% ao ano;
Cartão de crédito= 10,37% ao mês, 226,75% ao ano;
Cheque especial= 7,70% ao mês, 143,55% ao ano;
Juros comércio= 6,01% ao mês, 101,45% ao ano;
Empréstimo pessoal-bancos= 5,29% ao mês, 85,63% ao ano;
CDC – bancos = 2,99% ao mês, 42,41% ao ano.
FONTE: ANEFAC
quinta-feira, 22 de maio de 2008
CPMF de NOVO!!!!!!!
Os governistas tentam ressuscitar a CPMF, uma contribuição perversa que taxa todas as operações financeiras, é cumulativa e incide sobre outros impostos. De acordo com IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), como mais de 95% do recolhimento da CPMF era feito através da movimentação junto a bancos, 8,7% da arrecadação da CPMF do período de 1997 a 2007, ou R$ 19,72 bilhões, provêm da sua incidência sobre o pagamento de outros tributos. O aumento significativo da arrecadação de impostos no país contribui com a tese de que a CPMF não é necessária, principalmente por suas características perversas, CMPF terminou em dezembro de 2007. Mesmo assim em abril/2008, o governo bateu o quarto recorde de arrecadação de impostos foram mais de R$ 59 bilhões, 11,44% a mais do que no mesmo período do ano passado.
Fonte: http://intelog.net/
PETROBRÁS, um capítulo a parte...
A Petrobrás hoje é bandeira de marketing para o Governo brasileiro, começou a semana como a 3ª maior empresa do continente americano, garantiu mais um recorde na BOVESPA que operou acima dos 73 mil pontos e ainda um rendimento de mais de 10% (só nesta semana!). E para comemorar a boa maré anunciou nesta quarta-feira a descoberta de que descobriu mais petróleo na área pré-sal da bacia de Santos, o poço está localizado a cerca de 250 km da costa do Estado de São Paulo, na profundidade de 2.139 m (O poço é 5 vezes maior do que o Tupi). Ao que tudo indica a abertura do próximo pregão vai ser muito movimentada e lucrativa para quem tem ações da Empresa. Lembrando que paralelamente a estas descobertas a cotação do barril do petróleo
terça-feira, 20 de maio de 2008
Petrobrás 3ª maior empresa do continente americano...
quinta-feira, 15 de maio de 2008
FINANÇAS PESSOAIS - Para sair do Vermelho...
Se você não consegue mais administrar o orçamento, gasta mais do que ganha, o primeiro passo, assim como para fazer um regime ou começar a fazer exercícios físicos regularmente, é ter a consciência que você tem que estar disposto a fazer "sacrifícios" para obter os resultados desejados: uma vida mais tranqüila, equilibrada e porque não dizer mais saudável.
Os gastos quando estão fora de controle toda à família sente, desentendimentos, noites mal dormidas, estresse, problemas como a dor de cabeça e de estômago. Sem falar a pressão sobre o coração e as influencias sobre a saúde do corpo. No encalço dos problemas financeiros estão muito dos problemas reais que vivemos no dia a dia sejam emocionais ou físicos.
Para sair do vermelho e aliviar a sensação de angústia que aumenta com o recebimento do salário e o pagamento das contas, o primeiro passo é reconhecer que existe um problema GRAVE e que precisa ser controlado, é necessário admitir o problema, estar disposto a resolver e conscientizar toda a família porque a colaboração de todos será fundamental para o resultado.
Vencido o primeiro desafio: o da CONSCIENTIZAÇÃO, papel, caneta, carnês, boletos, guias, dívidas na mão. O próximo desafio é saber o tamanho do buraco: chegou a hora de saber o TAMANHO DA DÍVIDA, para isso é necessário fazer uma lista com as prestações que ocorrem a cada mês: como aluguel, condomínio, colégio, alimentação, ou seja, e depois os gastos que com outros itens menos fundamentais a nossa existência.
Um capítulo a parte: JUROS. As dívidas com cheque especial e cartão de crédito hoje são as piores e que corroem definitivamente o orçamento, pois tem os maiores juros da praça. Um estímulo adicional para a mudança de atitude em a organização das despesas é verificar os juros efetivamente cobrados pelo banco e pelas administradoras de cartão de crédito, o susto pode ser grande, pois
JUROS
Em abril deste ano, por exemplo, a Associação dos Direitos Financeiros do Consumidor-ANEFAC apurou uma taxa de juros média de 7,25% ao mês. Para os juros do comércio, foram detectados 6,01% a.m.; para o cartão de crédito, 10,37%; para o cheque especial, 7,7% a.m.; crédito direto ao consumidor - bancos, 2,99% a.m.; empréstimo pessoal - bancos, 5,29% a.m.; e empréstimo pessoal - financeiras, 11,16% a.m.
FONTE: ANEFAC
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Lucros dos Bancos X Correntistas
Para confirmar as tendências e os lucros alto basta analisar a carteira de Crédito do Banco do Brasil: A maior expansão foi registrada nas operações destinadas às pessoas físicas, com alta de 47,5%, chegando a R$ 38,541 bilhões. O segmento de crédito das pessoas físicas que apresentou a maior expansão foi o financiamento de veículos, com crescimento de 175,4% em 12 meses, para R$ 3,544 bilhões. Já a carteira do cartão de crédito aumentou 100,9%, para R$ 6,425 bilhões, incluindo as compras parceladas. Outro crescimento significativo foi verificado no consignado (R$ 12,781 bilhões), que foi de 36,8%. A carteira de crédito das micro e pequenas empresas chegou a R$ 25,675 bilhões ao final de março, o que representa um crescimento de 32% em relação ao mesmo mês de 2007. A das médias e grandes empresas cresceu 16,2%, para R$ 41,522 bilhões. A maior carteira do Banco do Brasil é a de operações de crédito para o agronegócio. Ela chegou a R$ 56,524 bilhões ao final de março, um crescimento de 20,8%. No exterior, o Banco do Brasil registrou uma queda de 14,8% em sua carteira de crédito, para R$ 10,499 bilhões.
terça-feira, 13 de maio de 2008
“Ainda engatinhamos no Comércio Exterior"
GE - Como você avalia o ano de 2007 para o mercado internacional?
Janine Alves - O mercado enfrentou duas grandes crises em 2007. Em fevereiro, o rumor de que a China taxaria os lucros desencadeou a queda nas bolsas de valores mundo afora. Embora com grandes perdas para os investidores, a crise foi contornada em poucas semanas, mas a crise no mercado imobiliário dos EUA é mais grave, caracteriza-se como herança e assusta a economia em 2008. Apesar disso, a economia mundial segue a trajetória normal de crescimento, chegando próximo dos 5%. A China continua sendo destaque. Pelo quinto ano consecutivo, o PIB cresceu acima dos 10%, podendo consolidar o País como a terceira maior economia do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos e Japão.
GE - O que podemos esperar para 2008?
Janine Alves - O ano de 2008 não vai ser fácil e começa com a preocupação de saber até que ponto a crise americana vai
atingir a economia global. Quanto maior a relação econômica de países e empresas com aquele mercado, maior será o reflexo, sem esquecer que o impacto em uma economia prejudica o relacionamento desta com outros países, por isso o efeito dominó é inevitável. Os países emergentes poderão sentir mais a freada econômica. O Brasil conta com alguns pontos positivos para enfrentar esta crise. A diversificação da pauta de exportação e dos parceiros comerciais conta a nosso favor. Nos últimos anos, acumulamos superávits em conta corrente, o regime cambial flutuante deixou a economia mais ágil, o incremento das reservas cambiais e a maior austeridade fiscal fortaleceram o País diante das ameaças internacionais. O que indica que o comércio exterior brasileiro continuará em expanção em 2008, mas com desaceleração no ritmo. O problema para as exportações brasileiras neste ano e nos que seguem está relacionado ao setor público. Os investimentos em infraestrutura não acompanham a competência do setor empresarial e os gargalos são velhos conhecidos: rodovias, portos, aeroportos, risco de uma crise energética, além do crescimento dos problemas burocráticos. A emissão de licença de importação não sai mais em 15 dias e sim em 45, o registro de exportações também está mais demorado, assim como o prazo para outros procedimentos relacionados com o comércio exterior. São pedras no sapato já apertado que os empresários têm que calçar antes de exportar.
GE - Como a crise americana pode afetar o câmbio, as exportações e as importações?
Janine Alves - A crise americana está atingindo economia mundial desde o ano passado. As oscilações nas bolsas de valores demonstram o grau de desconfiança dos investidores quanto ao impacto desta crise e a movimentação de capital faz oscilar o câmbio. Já os reflexos sobre as exportações brasileiras são inevitáveis e os primeiros números de 2008 são os piores para o período desde 2002. Há que se frisar a queda relativa das
exportações brasileiras para os Estados Unidos ocorrida nos últimos anos. Entre 2003 e 2007, caiu de 25,4% para 15,6%, em 2007 as exportações brasileiras cresceram 16% (em relação a 2006) e as vendas externas para os EUA aumentaram apenas 2,2%, este fato minimiza os impactos, mas não vai impedir que a crise bata à nossa porta. Os empresários que vendem para os Estados Unidos tendem a procurar novos mercados, principalmente na Europa e na Ásia, e também destinar os produtos para o mercado nacional, que está aquecido. Já as importações só vão ser afetadas se a crise se estabelecer no País e o grau de confiança na economia diminuir, impedindo novos investimentos.
GE - A instabilidade do câmbio influencia diretamente as exportações. Há diferentes visões sobre este tema. Como você avalia?
GE - Como o mercado de ações influencia esta área?
Janine Alves - O mercado de ações é o termômetro para o mercado produtivo. Ele baliza as expectativas em relação às variáveis econômicas (e também políticas) e transforma em compra e venda de ações de empresas, em entrada ou saída de divisas de um país, e isto se reflete na economia real. O movimento inicialmente é financeiro, mas sem dúvida afeta a decisão de investir num ou noutro país, possibilita o investimento em um seguimento produtivo ou em outro.
GE - Quais os setores catarinenses que têm potencial para exportação?
Janine Alves - Em 2007, as exportações catarinenses cresceram 22,9% (em relação a 2006), percentual acima da média nacional. Com destaque para venda de carnes e derivados de frango, seguidos por motores elétricos, motocompressores, soja e fumo. Setores como o moveleiro e o cerâmico apresentaram quedas nas exportações pelos reflexos do câmbio, mas são de suma importância para Santa Catarina. Grandes exemplos do potencial exportador. As exportações não são exclusividade de grandes empresas. No caso específico de Santa Catarina, 29% das exportadoras são pequenas e 2% microempresas. Se o produto é bom, existe lugar ao sol para quem se profissionaliza, aproveita os novos meios de comunicação e a flexibilidade dos meios de transporte para entregar volumes menores. As empresas de base tecnológica e seus produtos representam um capítulo à parte, pois muitos produtos têm potencial e já são exportados, mas também porque podem fornecer soluções tecnológicas para as empresas nacionais. A atualização tecnológica é fundamental para transformar o potencial exportador em realidade e às vezes a tecnologia não está tão distante quanto se imagina.
GE - Os setores que já exportam terão mudanças neste ano? O que eles podem fazer para melhorar seus negócios?
Janine Alves - Onde há concorrência, as mudanças são inevitáveis. A valorização do real ainda é um desafio para muitos setores. A crise nos Estados Unidos também vai provocar mudanças; põe em cheque 15% das exportações brasileiras e mais de 17% das exportações catarinenses, isto se a economia tivesse a lógica da matemática, porque, na prática, o impacto vai ser maior: atinge o mercado de capitais, expectativas e decisão de investir dentro do País em empresas que nem sonham com mercado externo. O mercado internacional não é palco para amadores. Na Era do Conhecimento, os desafios são intensos e as mudanças rápidas. Sem dúvida uma “corrida de obstáculos” contra o tempo. Quem exporta sabe disso e tenta acompanhar o ritmo dos acontecimentos. O resultado das exportações em 2007 é fruto do suor de empresários e trabalhadores que se superam dia-a-dia. Os empresários fazem a lição de casa e quem não faz mais cedo ou mais tarde sairá do mercado. A crítica vai para o setor público e aos sucessivos Governos que não acompanham o crescimento do setor produtivo com investimentos em infraestrutura. Culpa também do setor empresarial que contribui financeiramente com candidatos que depois de eleitos deixam muito a desejar. O custo dessa ineficiência pública é também exportado todos os dias.
GE - Quais os países que o Brasil, e em especial, Santa Catarina, têm melhor relacionamento e potencial de exportação?
Janine Alves - Os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar nas exportações brasileiras e catarinenses, mas nos últimos anos, com a diversificação da pauta de produtos e dos destinos, vêm perdendo espaço relativo. Ano passado as exportações cresceram para países do Oriente Médio, Ásia, África e Europa Oriental e também para parceiros comerciais tradicionais como a União Européia, o Mercosul e até mesmo em números absolutos para os Estados Unidos. Os produtos catarinenses têm como principal destino os Estados Unidos (17,30%), Argentina (7,08%), Holanda (5,86%), Alemanha (4,97%) e Japão (4,46%). Observando que os países da União Européia participam com mais de 28% da pauta, aumentando a importância daquele continente durante a crise americana.
GE - A economia mundial cresce, assim como os parceiros comerciais do Brasil. Essas são notícias que favorecem nossas exportações?
Janine Alves - Hoje o Brasil tem mais de 7 mil produtos na pauta de exportações e mais de 210 parceiros comerciais, mesmo assim a participação brasileira no comércio mundial caiu de 2% para 1% em cinco décadas. Nós ainda engatinhamos no comércio exterior. A abertura econômica do País começou na década de 90. De lá para cá as mudanças são constantes e a profissionalização crescente. Um exemplo claro é o aumento dos cursos de Administração de Empresas com Habilitação em Comércio Exterior. Entre 2003 e 2007, o valor exportado mais que dobrou, o valor importado aumentou duas vezes e meia e a corrente de comércio cresceu mais de 130%. Uma expansão rápida e com diversificação dos parceiros comerciais, movimento excelente para a economia. A crítica mais uma vez vai para o Governo, que não se aparelhou para esse crescimento e, pior, perdeu espaço. Exemplo disso foi a redução da Secex de 550 para 220 funcionários, o que está triplicando os prazos e aumentando custos para exportação e importação de produtos, como falei anteriormente.
GE - E quanto à importação? Como o Brasil e Santa Catarina estão nesta área? Como isso influencia a balança comercial?
Janine Alves - Com o dólar favorável, as importações brasileiras cresceram 32% no ano passado e estão diretamente vinculadas ao investimento produtivo. A compra de matéria-prima, bens intermediários e bens de capital responderam por praticamente 70% da pauta. As importações catarinenses cresceram acima da média nacional, 44%. Os insumos para indústria tiveram participação importante, acompanhando a tendência nacional de investimento do setor produtivo. O destaque fica por conta da China, que agora é o nosso principal fornecedor externo, seguido pela Argentina, Chile, Estados Unidos e Alemanha. Outro fator novo são os produtos que simplesmente não apareciam na pauta e que já estão entre os mais importantes, como pneus novos para ônibus, caminhões e automóveis e aparelhos videofônicos de gravação e reprodução. Já a Balança Comercial sofreu uma queda natural diante do câmbio atualizado, que torna atraente as importações de 13% para o Brasil e 5% para Santa Catarina, mas com saldo positivo significativo, US$ 40 bilhões para o Brasil e US$ 2,3 bilhões para Santa Catarina.
PETROBRAS DE VENTO EM POPA
Lucro líquido da Petrobras no 1º trimestre de 2008 atingiu R$ 6,9 bilhões (em relação a 2007)
A Petrobras informa seus resultados financeiros, referentes ao 1º trimestre de 2008 e enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nos padrões da legislação societária brasileira (BR GAAP):
- O lucro líquido atingiu R$ 6,9 bilhões, 68% superior que o 2007;
- Receita Operacional Líquida alcançou R$ 46,9 bilhões, 21% superior ao 2007;
- EBITIDA* alcançou R$ 13,9 bilhões, 26% superior ao do 2007;
- Produção média de óleo e gás aumentou 2% em relação ao 2007;
- Investimentos de R$ 10,2 bilhões no 1T08 sendo 23% superior ao do 2007;
- Valor de Mercado aumentou 68% em 12 meses, alcançando R$ 364,4 bilhões.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
GRAU DE INVESTIMENTO
Indicadores:
Emprego na indústria cresce 2,9% em março, IBGE: O emprego na indústria cresceu 2,9% em março, se comparado ao mesmo período do ano passado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira, na comparação com fevereiro, a alta foi fe 0,1%. No acumulado do ano, o indicador tem alta de 3%.
Governo aposta R$ 21 bi para indústria crescer: O governo lançou nesta segunda-feira uma política industrial para estimular o investimento, a inovação e as exportações, apoiado em uma renúncia fiscal de R$ 21,4 bilhões e incentivos às exportações nos próximos três anos.
O que é Grau de Investimento?
GRAU DE INVESTIMENTO: é uma classificação dada a um país a partir de uma avaliação concedida pelas principais agências de notas de crédito, como a Fitch Ratings, a Moody's e a Standard & Poor's. Grosso modo, um país com grau de investimento teria mais chances de honrar seus compromissos financeiros do que outro que não tenha grau de investimento. Vários fatores são levados em conta pelas agências na avaliação dos países, como as reservas internacionais, a dívida governamental, a liberdade de imprensa e a distribuição de renda.
As agências de notas de crédito, também conhecidas como agências de rating, classificam todos os países do mundo em dois grandes grupos: os que possuem grau especulativo e os que possuem grau de investimento. Dentro de cada um desses dois grandes grupos, são atribuídas notas. Nas agências Fitch e Standard & Poor's, a nota mais baixa de todas é a nota D, que está situada, obviamente, no grupo especulativo. Em seguida, em ordem crescente, as notas são C, CC, CCC-, CCC, CCC+, B-, B, B+, BB-, BB e BB+. A nota mais baixa do grau de investimento é a nota BBB-, seguida de BBB, BBB+, A-, A, A+, AA-, AA, AA+ e AAA.
Na Moody's, a nota mais baixa de todas é a C, seguida de Caa, B, Ba, Baa, A, Aa e Aaa.
O Brasil foi considerado investment grade no dia 30 de abril de 2008 pela agência de avaliação Standard & Poor's[1]. O país estava situado na categoria de países com grau especulativo e sua nota era BB+. Eram 15:47h de quarta-feira, 30 de abril de 2008, quando a Standard & Poor's anunciou que a nota do Brasil passara de BB+ para BBB-, ou seja, saía da nota máxima do grau especulativo para a nota mínima do grau de investimento. O anúncio fez a Bolsa de valores de São Paulo bater um recorde. O pregão do dia fechou com alta de 6,33%, número que não era visto desde outubro de 2002. O anúncio da Standard & Poor's, embora já esperado pela maioria dos analistas, pegou o mercado de surpresa. Esperava-se que a Moody's, e não a Standard & Poor's, fosse a primeira agência a fazer o anúncio, e muitos pensavam que ele só viria em 2009. Alguns analistas disseram que as agências Fitch e Moody's devem conceder o mesmo status ao país no decorrer do ano, confirmando a classificação dada pela Standard & Poor's.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Grau_de_investimento