quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Empresa "altamente qualificada", porém burocrática e ineficiente com seus funcionários.

Na busca incessante por padrões de eficiência as empresas mergulharam em conceitos, em verticalização das linhas hierárquicas, porém se enrijeceram diante do principal valor dos seus funcionários: o poder de pensar. Quando me refiro à empresa, estou na realidade falando das pessoas e os complexos fatores que influenciam nas relações sociais e de trabalho que formam a dita cultura organizacional.

Para muitas organizações, o bom funcionário é aquele que executa suas tarefas, apenas isso. O funcionário que ousa pensar nem sempre é bem visto, torna-se uma ameaça funcional principalmente aos chefes inseguros e com visão restrita da empresa. Neste caso, pessoas que pensam a empresa de forma estanque e colocam sua função e atividade acima de qualquer outro pobre mortal, inclusive dos superiores donos ou acionistas da empresa, embora demonstrem o contrário. Pessoas que não valorizam a própria equipe, que normalmente falam da empresa e do trabalho na primeira pessoa: eu faço, eu mando, não consideram que a empresa é um emaranhado de atividades intercaladas, com relações internas e externas e que seu trabalho só será eficiente se sua equipe estiver empenhada na busca de resultados. O resultado é dele nunca da equipe. Quando é elogiado jamais faz referência à equipe.

Mas há é óbvio o problema de estarem vinculados a padrões errôneos sobre a própria personalidade, pois se acham extremamente democráticos (e cuidado esses são os chefes mais traiçoeiros), pois dizem que a porta da sala está sempre aberta para receber os funcionários, porém as tentativas de falar com o chefe são frustradas por problemas de agenda, nunca há horário vago, ou quando está disponível coloca em prática a audição seletiva, só ouve o que agrada ou interessa.

Dentro do mesmo perfil, tem o chefe “todo sorriso”, e este, costuma inclusive ultrapassar os limites do profissionalismo, trata os funcionários com “carinho”, coloca o mão no ombro, o funcionário parece membro da família, mas é outro que a qualquer sinal que o funcionário pensa pode passar a tratá-lo com total indiferença ou o que é pior, colocá-lo na geladeira, sem ascensão profissional, sem gratificações, e principalmente num cantinho isolado para não ofuscar o brilho dele: o chefe.

Estas pessoas pensam ser altamente qualificadas, porém demoram muito para tomar qualquer decisão, duplicam processos internos que poderiam ser facilmente resolvidos pelos subordinados. Lembre-se: são inseguras e não querem que os outros apareçam. O projeto ou a idéia só são bons se puder usar sem citar o autor (pobre funcionário!) é capaz inclusive de alterar graficamente o nome do autor pelo seu. Estas pessoas costumam apresentar as idéias aos superiores como se fosse própria e depois ainda ignoram aqueles que a conceberam.

Até hoje me pergunto como a cúpula administrativa não consegue ou não quer ver que esse perfil de chefe faz mal aos resultados da empresa. Acredito que mesmo que os resultados da empresa sejam bons poderiam ser muito melhores com chefes mais seguros e conscientes da realidade organizacional. Talvez a cúpula administrativa queira o mesmo que o chefe inseguro espera dos “seus” funcionários, ou seja, que o chefe também não pense, apenas execute as tarefas.

O funcionário quando se sente valorizado veste a camisa da empresa e quando não é se torna apenas mais um.

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