quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Preconceito Financeiro: BESC retira cheque especial de aposentado

J.S.A., 78 anos, aposentado, ex-funcionário do BESC, correntista do banco desde 1975 (há 33 anos), com uma vida financeira impecável, sempre honrou suas contas e nunca teve o nome envolvido no SERASA ou no antigo CPC e ainda conta com considerável patrimônio. Foi acometido de um acidente vascular cerebral há cinco anos tendo por seqüela uma dificuldade motora em uma das pernas, deslocando-se por este motivo com o auxilio de uma bengala, portanto, parcialmente dependente devido a um problema de locomoção. Atualmente uma de suas filhas foi designada como procuradora junto ao BESC, para facilitar, por exemplo, a entrega de talões de cheque tendo em vista que, diferentemente de outros bancos mais eficientes e com equipamentos mais modernos, o BESC fornece talões apenas na agência de origem do correntista.

Resumindo: o atendimento inicial foi mau feito, os registros das informações foram feitos de forma incorreta, o Sr. J.S.A. foi colocado como inválido, pois não existia a alternativa parcialmente dependente, e a procuradora foi informada que o cheque especial seria eliminado porque o Sr. J.S.A. tem uma procuradora, colocando em cheque a honestidade da própria procuradora. Observando que quando questionados sobre o motivo da retirada do cheque especial falaram que era norma, porém ao pedir cópia dessa norma a conversa mudou.

Enfim hoje o caso foi resolvido, pois o Sr. J.S.A. fez valer seu direito através do bom atendimento da funcionária Ana Olivia e do Gerente Nelsinho da Agência Álvaro de Carvalho do BESC, localizada na rua de mesmo nome, o cheque especial foi restabelecido, mas convenhamos que esse bom atendimento teria que ser norma e não exceção.

Eu pergunto: E aqueles aposentados que já não tem forças para lutar pelos direitos ou não tem alguém para intervir será reservado à política do preconceito não pelos antecedentes financeiros do cliente e sim pela idade?

NOTA:
Posso falar sobre isso, pois o Senhor J.S.A. é meu pai e sofreu na pele o preconceito da idade. Restabelecer o cheque especial foi só uma maneira de fazer prevalecer o direito sobre medida arbitrária e financeiramente incoerente. Lamento pelos idosos que não terão a mesma sorte e por pessoas que não conseguem enxergar o dia de amanhã em suas próprias vidas.

4 comentários:

Anônimo disse...

Bacana o post. Quem tem voz e atitude, em alguma medida, deve defender tais direitos, seja famíliar ou qualquer um. Conheço o Besc (correntista há 17 anos)e me obrigo a enviar emails com frequência à Ouvidoria. Meu pai tem mais de 80 anos e vivo atenta para evitar que passe por coisas inaceitáveis, onde quer que seja. É o que todo filho e cidadão decente deveria fazer. Ojalá ele se recupere bem, deve se sentir amparado por filhos que assim o defendem.

Anônimo disse...

Não é à toa q quebrou...

Anônimo disse...

Envelhecer é inevitável, se nossos direitos não forem assegurados agora imaginem o futuro.... Falta mais humanidade entre as pessoas e principalmente o respeito ao ser humano que na maioria das vezes já vem sofrido pela vida, pois se não fosse o caso, não estaria utilizando o BESC.

Anônimo disse...

Um banco que trata um correntista e sua filha dessa maneira tem que ser extinto mesmo!

ENTREVISTA: VIAGEM AO EXTERIOR (Jornal Hoje/Globo)

http://g1.globo.com/jornal-hoje/videos/t/edicoes/v/cartao-de-debito-pre-pago-e-boa-opcao-para-pagar-contas-em-viagens-ao-exterior/2541690/

DICAS DE ECONOMIA: ENDIVIDAMENTO E TAXA DE JUROS (BOM DIA SC

Participação Matéria do RBS Notícias (matéria de encerramento do telejornal)

Os cuidados com as crianças na hora de ir as compra (RBS Bom Dia SC)

Entrevista no Jornal do Almoço RBS TV SC: 13º salário

Como gastar o 13º Salário

Entrevista sobre Finanças Pessoais