O PAC- Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal é o ideal para um país como o Brasil. Pensar o todo, anunciando investimentos em empreendimentos de abrangência regional nos eixos de infra-estrutura logística, energética, social e urbana, com abrangência local, fazendo referência aos investimentos nas unidades da federação e na esfera regional, levando-se em conta que pensar o todo e dar sincronia aos projetos são uma séria deficiência da administração pública no Brasil.
Exemplo prático disso pode ser visto em qualquer centro urbano: vem uma empresa pública e realiza o calçamento de uma via, alguns meses depois, outra empresa começa a perfurar o calçamento para colocar canos, e assim por diante. A iniciativa privada constrói um Porto em Navegantes e cadê as vias de acesso adequadas e a altura do investimento. E por falar do Porto de Navegantes talvez depois da visita do Presidente da FIESP ao Porto o Estado acorde para a importância estratégica e logística do empreendimento. O Beto Carreiro também penou para fazer o acesso ao parque que está entre os maiores do Mundo e que projetou o município de Penha no cenário mundial, mas que assim como o Porto de Navegantes, ainda é uma incógnita em Santa Catarina. Mania de valorizar os projetos além das fronteiras do Estado ou de descobrir o quanto são importantes a partir de uma visita externa. O projeto Sapiens Parque é outro exemplo, existe há anos mais só agora vão começar a sair do papel. Todos sem exceção projetos de Primeiro Mundo.
Poderia passar horas escrevendo sobre isso, mas o que importa agora é falar das mazelas do orçamento público. Ora, investimentos são anunciados, passam a fazer parte do orçamento, mas aí começam as mazelas. Quantas vezes aqui em Florianópolis ouvimos falar sobre a reforma da Ponte Hercílio Luz? A imprensa é uma vítima te tais anúncios. Muitos até anunciaram que seria possível utilizar a ponte como sistema de transporte novamente, mas são só anúncios do que passa a constar no orçamento. O que é anunciado chamasse rubrica, ou seja, um valor é colocado no orçamento, mas o dinheiro para que seja realizado não está garantido, vai depender de um jogo político para que o dinheiro seja liberado geralmente no ano seguinte. Muitas vezes o dinheiro é até liberado, mas não em sua totalidade, aí começa o desperdício do dinheiro. Mas como no Brasil o forte não é a memória...
Como tenho o espírito otimista gostaria imensamente que todos os anúncios referentes ao PAC fossem realizados. O Brasil precisa de investimento e a população de perspectiva real. Mas como já trabalhei no Governo na área técnica, posso falar que nem sempre o que parece é ou o que anunciado existe. Isso você pode verificar na prática e pesquisar nos jornais.
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