segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Fundos de pensão perdem R$ 26 bilhões

A crise financeira que abalou os mercados financeiros em todo mundo está longe de apagar suas seqüelas, mas nunca devemos esquecer que os prejuízos só devem ser computados se as ações forem vendidas, caso contrário é aguardar para que tudo volte ao normal. É desta maneira que a perda de mais de 26 bilhões dos fundos de pensões está sendo encarada pela Abrapp (Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Privada). E tem lógica, pois os recursos dos fundos de pensões são investidos com perspectiva de longo prazo (pelo menos 5 anos), assim sendo ganham os investidores, perdem os especuladores.

Se você tem ações e acredita que perdeu dinheiro, leia a notícia abaixo, e entenda a lógica do mercado, mas é inevitável dizer "aguenta coração".


Notícia: Fundos de pensão perdem R$ 26 bilhões

Os fundos de pensão brasileiros já perderam R$ 26 bilhões neste ano por causa da desvalorização do mercado financeiro, puxada pelo agravamento da crise financeira internacional. Segundo a Abrapp (Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Privada), as aplicações dos fundos renderam no primeiro semestre abaixo da meta atuarial do ano. É a primeira vez em cinco anos que as carteiras dos fundos de pensão rendem menos que o definido pelo governo.

Um balanço feito pela Abrapp mostrou que a rentabilidade média das carteiras dos fundos foi de 4,71% no primeiro semestre -abaixo dos 7,35% estipulados para este ano. Segundo o presidente da entidade, José de Souza Mendonça, a meta atuarial era de 11,47% em 2007. E a rentabilidade média dos fundos foi de 25,88%, quando as instituições tiveram superávit de R$ 77 bilhões.

Apesar da perda dos fundos este ano com o mercado financeiro, o presidente da Abrapp afirma que a crise não é preocupante para os fundos de pensão. Ele lembra que os investimentos destas instituições são de longo prazo e a maioria dos fundos brasileiros vão maturar, ou seja, pagar mais benefícios do que receber, em uma ou duas décadas.

"A queda na Bolsa de Valores não nos preocupa. Temos uma fotografia de agora que fica muito feia, com essa perda de R$ 26 bilhões. Mas isso foi compensado com os ganhos dos anos anteriores", afirmou Mendonça à Folha.

Ele lembra que as perdas no mercado financeiro contabilizadas pela instituição são apenas com investimentos em ações, as chamadas marcações a mercado. Isso não inclui as empresas em que os fundos tem participação majoritária ou direito a voto no conselho de administração. "A aplicação de recursos dos fundos de pensão não são exploratórias. Nossas aplicações em Bolsa são de longo prazo."

Do total de recursos dos fundos de pensão, 37% estão aplicados em ações. Esse número é relativamente alto porque inclui a Previ (Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil), o maior investidor institucional do país. Se excluída a Previ, apenas 17% dos recursos dos fundos estão em ações e 20% em títulos do governo.

Mendonça diz que os investidores de fundos de pensão não precisam se preocupar com a quebradeira dos bancos nos EUA, porque os fundos de pensão brasileiros são proibidos de aplicar recursos no exterior.

Fonte: Dr. Previdência

2 comentários:

Anônimo disse...

Janine, onde está o fundo? Qdo um perde outro ganha. Quem ganha com a crise?

Unknown disse...

No caso da bolsa de valores não é bem assim, para um perder não é necessário que o outro ganhe. Se as ações ficam desvalorizadas só realizo a perda se vender...caso contrário é aguardar para que o mercado volte ao normal. O grande problema do mercado financeiro é que nem sempre o que parece é e nem só as informações sobre a economia real dão sustenção aos ativos.

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