quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Crise não é recessão, porém toda recessão tem origem numa crise prolongada.

A recessão é caracterizada pela retração da atividade econômica e o que preocupa ao mundo hoje são os dados da economia americana que estão apresentando retração há pelo menos nove meses, no caso da construção civil a retração naquele país começou junto com a crise em fevereiro do ano passado, ou seja, a temida recessão: cai o nível da atividade econômica, menos produção, cai o nível de emprego, cai renda, conseqüentemente, cai o consumo, caindo o consumo, cai à produção e assim sucessivamente.

Como os Estados Unidos representam cerca de 25% do giro econômico do planeta, este processo atinge outros países, uns mais e outros menos e reverter esse ciclo é muito difícil e requer tempo, a exemplo dos ânimos no mercado financeiro: é necessário uma notícia contundente para puxar a alta das bolsas de valores pelo mundo, mas a qualquer expectativa ruim as cotações despencam. A recessão puxa para baixo a economia e todas as expectativas.

A volatilidade do mercado financeiro é o reflexo de todo o processo de insegurança que aos poucos vai se alastrando pela economia produtiva. Ainda é difícil prever o futuro e um tempo de duração para a crise, mas é certo que o quadro recessivo já se estabeleceu em alguns países. A divulgação de indicadores e do desempenho do mercado financeiro está frustrando ainda mais as expectativas e deixando a população com medo nos quatro cantos do planeta. As reações no momento são claras o medo leva as pessoas a adiarem seus sonhos de consumo mais caros e a compra de imóvel, do carro novo, ou de outros bens de maior valor agregado são adiadas, na expectativa de melhora do quadro, tendência que é natural e agrava ainda mais a crise.

Embora para muitos o atual momento pareça estar pautado no “chutômetro” tendo em vista a dificuldade de se prever um retorno a normalidade, a teoria econômica confere uma análise detalhada dos ciclos econômicos e ao que parece estamos ladeira abaixo, pois é inegável reconhecer que a crise começou com uma apunhalada no coração do capitalismo. Não que o sistema econômico possa mudar, mas as novas alternativas começarão a aparecer a partir desta crise que já tomou proporções mundiais. A crise também gera oportunidades e vamos ver até que ponto o Brasil ainda pode ser o país do futuro.

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