domingo, 12 de outubro de 2008

OCDE prevê expansão da economia brasileira, apesar da crise.

Acredito que neste momento de crise e com a possibilidade concreta da disseminação de notícias negativas aprofundarem ainda mais a gravidade do atual cenário, toda notícia positiva deva ser valorizada. Neste caso específico, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), informou que o Brasil é único país, dentre os 34 analisados, que apresenta perspectivas de crescimento para os seis próximos meses, um tempo para respirar.

Aliado a esta informação está o fato da movimentação financeira na BOVESPA ter batido recorde histórico em outubro, ultrapassando os R$ 1,02 trilhões, demonstrando que tão logo sejam revertidas as expectativas catastróficas sobre a economia mundial a BOVESPA responda com certa velocidade através da valorização dos ativos.

Lembrando ainda que (se for bem explorada) a informação da OCDE poderá atrair capital para o mercado financeiro mesmo em tempo de crise, pois afinal o Brasil tem perspectivas de crescer e o colapso na bolsa por aqui não tem nada a ver com o desempenho econômico das empresas: Petrobrás está em expansão, assim como a Vale e todas as empresas da construção civil (cito neste caso por serem as que mais sofreram com a desvalorização das ações).

As informações confirmam o que acredito ser o mais importante no momento: agir com cautela, porém dentro da normalidade, pois a crise atingirá os países de forma diferente e as pessoas também. Lembrando que em termos de finanças pessoas muita gente já esta em crise há muito tempo com dívidas em financeiras, cartão de crédito, cheque especial uma situação de risco que independe das notícias atuais, confirmando a tese inicial.


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OCDE prevê expansão da economia brasileira, apesar da crise

Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Dos 34 países pesquisados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil foi o único a registrar perspectivas de crescimento para os próximos seis meses. Diretamente afetados pela crise financeira internacional, os países do G7, grupo que concentra as sete economias mais desenvolvidas do mundo, passarão por uma fase de enfraquecimento.

As conclusões são do Indicador Composto Avançado (CLI, na sigla em inglês), divulgado hoje (10) pelo organismo internacional. De acordo com a OCDE, o Brasil saiu-se melhor até que outros países emergentes. Os dados apontaram que a atividade econômica na China, Índia e na Rússia também desaquecerá.

Elaborado para detectar sinais de viradas no ciclo econômico, o CLI baseia-se em indicadores de movimentos de curto prazo ligados ao Produto Interno Bruto (PIB). O nível de 100 pontos serve como referência para classificar o nível de atividade econômica.

Caso determinado país tenha registrado menos de 100 pontos no mês anterior e o índice continue em queda, a OCDE avalia que a economia está em “forte desaceleração”. Na zona do euro, o indicador caiu de 94,2 para 93,2. Nos países do G7, a queda foi de 96,5 para 95,6. No acumulado de 12 meses, o indicador para o G7 teve baixa de 5,2 pontos.

Se o país obtiver alta sobre um índice superior a 100, a atividade econômica é classificada como “em expansão”. No caso do Brasil, o CLI subiu de 107,3 para 108,3, alta de um ponto de um mês para outro e de 3,4 pontos em relação ao mesmo mês do ano passado.

Com indicadores acima de 100 pontos no mês anterior, a China e a Rússia fecharam o mês passado em queda, com o índice em 101,4 e 99,3, respectivamente. Por isso, a OCDE classificou os dois países como “em inversão para baixo”.

No caso da Índia, a queda foi de 7,1 pontos em relação ao mesmo mês de 2007. Como o país, conforme os últimos dados disponíveis, já estava abaixo de 100 pontos, o organismo internacional classificou a atividade econômica como em desaceleração.

O CLI mostra as inflexões para as respectivas economias num período de até seis meses após a divulgação do indicador.

A OCDE é uma organização internacional de países comprometidos com os príncipios da democracia representativa e da economia de livre mercado, com sede em Paris.

2 comentários:

Anônimo disse...

A recessão é o maior perigo?

Unknown disse...

A recessão é caracterizada basicamente pela retração da atividade econômica e o que preocupa ao mundo hoje são os dados da economia americana que estão apresentando retração há pelo menos nove meses, no caso da construção civil a retração naquele país começou junto com a crise em fevereiro do ano passado, ou seja, a temida recessão: cai o nível da atividade econômica, menos produção, cai o nível de emprego, cai renda, conseqüentemente, cai o consumo, caindo o consumo, cai à produção e assim sucessivamente. Como os Estados Unidos representam cerca de 25% do giro econômico do planeta, este processo atinge outros países, uns mais e outros menos e reverter esse ciclo é muito difícil e requer tempo. A exemplo dos ânimos no mercado financeiro: é necessário uma notícia contundente para puxar a alta das bolsas de valores pelo mundo, mas a qualquer expectativa ruim as cotações despencam. A recessão puxa para baixo a economia e todas as expectativas.

ENTREVISTA: VIAGEM AO EXTERIOR (Jornal Hoje/Globo)

http://g1.globo.com/jornal-hoje/videos/t/edicoes/v/cartao-de-debito-pre-pago-e-boa-opcao-para-pagar-contas-em-viagens-ao-exterior/2541690/

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