Como falei anteriormente, prevaleceu nas eleições da Capital à tendência histórica dos partidos que vivem se alternando no poder, seja na Prefeitura seja no Governo do Estado. Nenhuma surpresa em ver PMDB e PP se enfrentarem no segundo turno, e o DEM (antigo PFL) vir na retaguarda para tentar se posicionar como fiel na balança para o segundo turno e tentar mais uma vez chegar ao poder de carona. O importante é chegar ao poder não interessa como e não é nenhuma novidade a coligação do partido ora com o PMDB ora com o PP na capital, isto é história.
O ponto negativo dessas eleições considero a baixa representatividade dos votos para vereador, o primeiro e o segundo mais votados receberam apenas 7.000 votos, muito abaixo do que o Duduco fez há 8 anos, na ocasião foi o mais votado. Observando que nem a tradição da família Amim conseguiu alavancar uma votação significativa ou mesmo os sucessivos mandatos do Vereador Gean. Por outro lado o Renato da Farmácia que depois de anos de serviços prestados a população chega a Câmara como uma das propostas de renovação, prova do que a população almeja ver na Câmara de Vereadores não os oportunistas eleitorais, mas aqueles que sempre estão ali mostrando serviço.
A comemoração nesta eleição acredito que deva ser do PCdoB, afinal a Ângela Albino chegou em 4º lugar e isso foi uma vitória para o partido, pois na realidade chegou muito perto do terceiro lugar, e ainda deixou bem para trás o tradicional partido de esquerda o PT. E por falar em PT as propostas inovadoras fizeram com o que o PT não aproveitasse os votos que foram destinados a Ideli Salvati para o Senado, votos que acabaram se perdendo e fazendo inflar outras campanhas. Resta saber agora qual a posição destes partidos no segundo turno, pois juntos representam mais do que o DEM. Uma batalha para os bastidores da política catarinense.
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