sexta-feira, 13 de junho de 2008

SC: Indústria Têxtil a todo vapor...

O bom desempenho das ações das empresas têxteis de Santa Catarina na bolsa de Valores desta sexta-feira 13 de junho deve-se também ao bom resultado do setor nos últimos meses e, especialmente, sobre a previsão de um segundo trimestre aquecido. Segundo o Presidente da Marisol a produção da empresa em maio foi 18% superior a produção de abril e algumas indústrias já trabalham com a utilização total da capacidade produtiva. O bom desempenho do setor têxtil pode ser medido também pelo recorde de investimentos. Nos últimos 12 meses, as aprovações de projetos para o setor em todos os programas do BNDES aumentaram 182% em relação ao período anterior. Que os bons ventos continuem soprando...

Nota:

Indústria têxtil prevê 2º trimestre aquecido
Fonte: Valor Econômico
Autora: Vanessa Jurgenfeld (Colaborou Cibelle Bouças)

Boa parte das indústrias têxteis de Santa Catarina entrou maio com ritmo forte de produção, acompanhando o desempenho de abril. Embora haja exceções, as encomendas do varejo seguem aquecido, o que poderá levar a um bom segundo trimestre, superando o mesmo período de 2007. A Cativa, fabricante da marca Fido Dido, considerou maio um mês positivo. Gilmar Sprung, presidente da empresa, diz que na última semana do mês, 40% da meta de venda da coleção de primavera (2,5 milhões de peças) já estava encomendada pelo varejo (um milhão de peças). "Nesta mesma época, no ano passado, eu tinha só 200 mil peças encomendadas", diz.Ele diz que o desempenho é similar ao de abril, o que deve levar a um segundo trimestre forte, acompanhando o ritmo dos primeiros três meses. "Neste ano, o lojista parece mais motivado e está vindo comprar a primavera". O ritmo de produção ficou estável na comparação de maio contra abril, operando com 100% da capacidade produtiva, diz Sprung. Ele acredita que o faturamento será 20% maior do que maio de 2007.Situação similar viveu a Rovitex, sediada em Luis Alves. Vitor Luiz Rambo Jr, diretor industrial, diz que a produção de maio ficou estável em relação a abril. O ritmo de encomendas, porém, foi até mais forte do que no mês anterior. A Rovitex recebeu 50% mais encomendas em maio do que em abril, sobretudo pela troca de coleção. Esse volume de pedidos será produzido em breve para entrega entre junho e julho. "O mercado continua fortemente comprador", diz Rambo. Para o executivo, em maio as vendas fecharão 20% maiores que em maio de 2007. A expectativa é que o segundo trimestre seja 10% superior ao primeiro e 20% superior ao segundo trimestre de 2007. Na avaliação do presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis do Vale do Itajaí (Sintex), Ulrich Kuhn, a situação é levemente distinta no segundo trimestre em relação ao primeiro. "No segundo trimestre não haverá o entusiasmo do primeiro. Vai ser mais realista." Kuhn considera que o crescimento de 20% a 30% nas vendas, observado em janeiro e fevereiro, será mais moderado no segundo trimestre, ficando perto de 5% em relação à igual período do ano passado. "Existe uma acomodação da curva de crescimento. O crescimento voltou ao normal, não é mais aquela loucura do primeiro trimestre." Segundo Kuhn, entre maio e abril, o ritmo foi de incremento próximo a 5%, assim como entre maio deste ano e maio de 2007. Na Marisol, o presidente da empresa, Giuliano Donini, diz que a meta de vendas será alcançada, o que deve levar a um segundo trimestre melhor do que igual período de 2007. Ele diz que não sentiu desaceleração de demanda do primeiro trimestre para o segundo trimestre. Segundo dados preliminares de maio, a produção da Marisol foi 18% superior à de abril.Donini diz que há um ambiente macroeconômico favorável. "Encontramos hoje mais negócios do que nossa capacidade de fornecer. Estamos buscando alternativas de aumento da capacidade", diz. Em 2007, a Marisol chegou a fechar duas fábricas em Santa Catarina.A Buettner, por outro lado, sentiu o varejo mais devagar em maio. E tem menos pedidos para a entrega no varejo em junho. O presidente da empresa, João Henrique Marchewsky, faz o seguinte comparativo: em 25 de abril, tinha 50% da carteira de maio vendida. Em 23 de maio, o percentual era menor, de 35%%. "O varejo estava esperando lançamentos dos novos produtos, não vejo nenhum motivo macroeconômico que poderia levar a esse recuo", diz o executivo, que considera a situação sazonal. Marchewsky diz que o segundo trimestre na Buettner deverá fechar com produção 8% menor do que a do primeiro. Na comparação com o mesmo período de 2007, a queda de produção será um pouco menor: 6%. Esses números sofrem influência do corte de 50% que a empresa fez no início de ano nas exportações, pela falta de rentabilidade. Ela passou a exportar US$ 1 milhão de peças/mês. "Se olharmos só o mercado interno, haverá alta de 10% no faturamento do segundo trimestre", diz ele. A Lupo, que crescia 27% no acumulado de janeiro a abril, seguiu em ritmo acelerado em maio, com alta de 29% na produção em relação ao mês anterior, de acordo com Valquírio Ferreira Cabral, diretor comercial. A expectativa para o segundo trimestre é de crescimento de 30% em relação ao primeiro, diz o executivo. "Normalmente a empresa trabalha com uma carteira de pedidos para entrega em até 20 dias. Hoje há pedidos para 70 dias ou mais."A chegada do frio, a consolidação da empresa no segmento de roupas íntimas e a antecipação das encomendas para o Dia dos Pais explicam a aceleração. A empresa, que já contratou 570 pessoas neste ano, antecipou a aquisição de 50 dos 100 equipamentos que pretendia comprar em 2009 para expandir a capacidade produtiva. Segundo Cabral, o aumento nos custos das matérias-primas e a demanda aquecida no mercado interno levaram a empresa a antecipar o repasse de custos, previsto para o segundo semestre. "Ficamos 18 meses sem reajustar preço. A partir de junho vamos repassar 2,8%."*Os textos aqui apresentados são extraídos das fontes citadas em cada matéria, cabendo as fontes apresentadas o crédito pelas mesmas.

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