Ataques na Faixa de Gaza forçam alta no petróleo
Nesta segunda-feira (29/12), o barril de petróleo Brent (negociado em Londres), fechou com forte alta de 6,23%, cotado a US$ 40,92, após o terceiro dia de ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza (território situado no Oriente Médio). Por conter a maior produção de petróleo do mundo, o Oriente Médio poderá sofrer paralisação na produção da commodity por causa dos ataques, impulsionando assim o desabastecimento do mercado e forçando novas altas do barril.
Pacote de US$ 700 bilhões em ação
A transformação da GMAC (braço financeiro da General Motors) em um banco comercial na quarta-feira da semana passada (24/12) possibilitará a instituição receber recursos do pacote de US$ 700 bilhões. Para evitar a falência da GMAC, e por consequência, acelerar a quebra da General Motors, o governo americano aprovou ajuda de US$ 5 bilhões para a companhia em troca de uma participação acionária.
Últimos dias de negociação dos mercados
Chegando ao final de 2008 é possível ver exatamente o reflexo da crise de crédito mundial nas bolsas de valores. Ontem foi o último dia de negociação das bolsas asiáticas, onde fecharam o ano em um patamar previsto pela minoria do mercado. O índice Nikkei (Japão - Tóquio) fechou 2008 com 8.747 pontos, variação negativa de -42,86%. Destaque para o índice Shangai Composite (China - Xangai), que fechou o ano com queda de -65,16%, aos 1.833 pontos. Hoje a Bovespa também passará pelo último dia de negociação do ano e voltará a operar apenas no dia 02/01/09 (sexta-feira).
Notas gerais
Agências bancárias estarão fechadas ao público nos dias 31/12/08 e 01/01/09...
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) registrou menor nível desde 1998, com queda de 11%.
S&P reduz nota da Dow Chemical de A- para BBB após o Kuwait anular um contrato de US$ 17,4 bilhões.
NET Serviços concluiu ontem a compra da Big TV, operação iniciada em dezembro de 2007
Lula garante R$ 14,2 bi ao Fundo Soberano após assinar decreto nesta segunda-feira (29/12).
A mineradora Onça Puma será incorporada pela Vale após aprovação de acionistas...
O megainvestidor e empresário Kirk Kerkorian anunciou a venda total de sua participação na Ford (6,5% da empresa).
Banco Central de Israel corta taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual.
Fonte: ADVFN
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Cabe indenização por danos morais quando banco envia cartão de crédito sem solicitação
Outra questão polêmica e desagradável é quando uma administradora de cartão de crédito envia cartão de crédito sem que o serviço tenha sido contratado e ainda envia a fatura cobrando a anuidade. Neste caso:
Cabe indenização por danos morais quando uma instituição financeira, na ausência de contratação dos serviços, envia cartão de crédito e faturas de cobrança da respectiva anuidade ao consumidor. A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) não atendeu ao recurso de um banco e manteve a decisão de segunda instância que condenou a instituição ao pagamento de uma indenização por danos morais a uma consumidora gaúcha.
Segundo dados do processo, a consumidora recebeu um cartão de crédito não solicitado e mais três faturas no valor de R$ 110 cada uma, referentes à anuidade. Ela tentou cancelar o cartão e as cobranças indevidas, mas o banco se negou a efetuar os cancelamentos.
A consumidora, então, ajuizou ação de indenização por danos morais cumulada com declaratória de inexistência de débito contra a instituição financeira, alegando abalo moral, já que o banco não cancelou o cartão e as cobranças, conforme ela havia requerido.
O banco, por sua vez, argumentou que o cartão foi solicitado pela consumidora, que os valores relativos à anuidade foram estornados e que dos fatos narrados não adveio qualquer prejuízo moral a ensejar a reparação pretendida.
Em primeira instância, o pedido foi julgado procedente, declarando a inexistência do débito. Além disso, o banco foi condenado a pagar uma indenização no valor de R$ 10 mil a título de danos morais, a ser corrigida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) desde a decisão, somando os juros legais moratórios de 1% ao mês, a partir da citação, ambos até a data do efetivo pagamento.
A instituição financeira apelou da sentença. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) deu parcial provimento à apelação, somente para reduzir o valor da indenização. Para o TJ, o ato de enviar o cartão de crédito sem a devida solicitação da consumidora, bem como as faturas para a cobrança da anuidade viola o Código de Defesa do Consumidor (CDC), caracterizando prática abusiva, passível de indenização a título de danos morais.
Inconformado, o banco recorreu ao STJ, argumentando que não foi comprovado o dano moral, não havendo, conseqüentemente, o dever de indenizar. Sustentou, ainda, que a situação vivenciada pela consumidora, o recebimento de um cartão de crédito e de algumas faturas que posteriormente foram canceladas, configura um mero aborrecimento, não podendo ser considerada como uma das hipóteses em que a simples prova do ato ilícito gera o dever de indenizar, sendo necessária a prova do dano efetivamente sofrido.
Ao analisar a questão, o relator, ministro Sidnei Beneti destacou que o envio de cartão de crédito não solicitado é conduta considerada pelo CDC como prática abusiva. Para ele, esse fato e os incômodos decorrentes das providências notoriamente dificultosas para o cancelamento significam sofrimento moral, já que se trata de uma pessoa de idade avançada, próxima dos cem anos de idade à época dos fatos, circunstância que agrava o sofrimento moral.
O ministro ressaltou também que, para presumir o dano moral pela simples comprovação do fato, este tem de ter a capacidade de causar dano, o que se apura por um juízo de experiência. Por essa razão, é presumido o dano moral em casos de inscrição indevida em cadastros de proteção ao crédito ou de recusa indevida de cobertura por plano de saúde.
Fonte: Superior Tribunal de Justiça
Cabe indenização por danos morais quando uma instituição financeira, na ausência de contratação dos serviços, envia cartão de crédito e faturas de cobrança da respectiva anuidade ao consumidor. A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) não atendeu ao recurso de um banco e manteve a decisão de segunda instância que condenou a instituição ao pagamento de uma indenização por danos morais a uma consumidora gaúcha.
Segundo dados do processo, a consumidora recebeu um cartão de crédito não solicitado e mais três faturas no valor de R$ 110 cada uma, referentes à anuidade. Ela tentou cancelar o cartão e as cobranças indevidas, mas o banco se negou a efetuar os cancelamentos.
A consumidora, então, ajuizou ação de indenização por danos morais cumulada com declaratória de inexistência de débito contra a instituição financeira, alegando abalo moral, já que o banco não cancelou o cartão e as cobranças, conforme ela havia requerido.
O banco, por sua vez, argumentou que o cartão foi solicitado pela consumidora, que os valores relativos à anuidade foram estornados e que dos fatos narrados não adveio qualquer prejuízo moral a ensejar a reparação pretendida.
Em primeira instância, o pedido foi julgado procedente, declarando a inexistência do débito. Além disso, o banco foi condenado a pagar uma indenização no valor de R$ 10 mil a título de danos morais, a ser corrigida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) desde a decisão, somando os juros legais moratórios de 1% ao mês, a partir da citação, ambos até a data do efetivo pagamento.
A instituição financeira apelou da sentença. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) deu parcial provimento à apelação, somente para reduzir o valor da indenização. Para o TJ, o ato de enviar o cartão de crédito sem a devida solicitação da consumidora, bem como as faturas para a cobrança da anuidade viola o Código de Defesa do Consumidor (CDC), caracterizando prática abusiva, passível de indenização a título de danos morais.
Inconformado, o banco recorreu ao STJ, argumentando que não foi comprovado o dano moral, não havendo, conseqüentemente, o dever de indenizar. Sustentou, ainda, que a situação vivenciada pela consumidora, o recebimento de um cartão de crédito e de algumas faturas que posteriormente foram canceladas, configura um mero aborrecimento, não podendo ser considerada como uma das hipóteses em que a simples prova do ato ilícito gera o dever de indenizar, sendo necessária a prova do dano efetivamente sofrido.
Ao analisar a questão, o relator, ministro Sidnei Beneti destacou que o envio de cartão de crédito não solicitado é conduta considerada pelo CDC como prática abusiva. Para ele, esse fato e os incômodos decorrentes das providências notoriamente dificultosas para o cancelamento significam sofrimento moral, já que se trata de uma pessoa de idade avançada, próxima dos cem anos de idade à época dos fatos, circunstância que agrava o sofrimento moral.
O ministro ressaltou também que, para presumir o dano moral pela simples comprovação do fato, este tem de ter a capacidade de causar dano, o que se apura por um juízo de experiência. Por essa razão, é presumido o dano moral em casos de inscrição indevida em cadastros de proteção ao crédito ou de recusa indevida de cobertura por plano de saúde.
Fonte: Superior Tribunal de Justiça
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CARTÃO DE CRÉDITO
Cartão de crédito - Juros abusivos e cumulação ilícita de encargos
Esse é um assunto relativamente antigo, mas como sempre tem gente caindo na armadilha do cartão de crédito e dos juros abusivos, sempre é bom relembrar:
As administradoras de cartões de crédito não se qualificam como instituições financeiras, de acordo com a Lei nº 4595 de 1964.
A relação jurídica entre o usuário e a administradora é regida pelo Decreto-Lei 22626 de 1933, a Lei da Usura. Assim, caso o usuário de cartão de crédito não pague no vencimento o saldo financiado, a administradora liquidará o montante em aberto junto à instituição financeira em que captou recursos.
Liquidado o financiamento junto à instituição financeira, no chamado "saldo remanescente", não lhe é permitido cobrar juros acima dos legais, nem taxas e comissões de permanência só permitidos às instituições financeiras.
No caso de falta de pagamento, a dívida será acrescida de juros moratórios à taxa de 1% ao mês e correção monetária. Essas são as verbas ajustadas pelas partes, figurantes do contrato de adesão (usuário e administradora) e legalmente admitidas. ,b>Outros encargos são vedados, particularmente os juros superiores a 12%, comissão de permanência e taxas.
Se a administradora insistir em cobrar taxas e encargos indevidos, discuta o valor da dívida em juízo. Assim, você, usuário, terá o seu direito resguardado; como também não poderá ter o seu nome incluído nos chamados órgãos de restrição ao crédito, isto porque, segundo decisão do Superior Tribunal de Justiça, ninguém poderá ser taxado de inadimplente caso esteja discutindo o valor do seu débito em juízo.
Você poderá procurar o Juizado Especial Cível, um advogado ou a Anucc.
Fonte: Cartão de Crédito - Manual do Usuário, da Associação Nacional dos Usuários de Cartões de Crédito
As administradoras de cartões de crédito não se qualificam como instituições financeiras, de acordo com a Lei nº 4595 de 1964.
A relação jurídica entre o usuário e a administradora é regida pelo Decreto-Lei 22626 de 1933, a Lei da Usura. Assim, caso o usuário de cartão de crédito não pague no vencimento o saldo financiado, a administradora liquidará o montante em aberto junto à instituição financeira em que captou recursos.
Liquidado o financiamento junto à instituição financeira, no chamado "saldo remanescente", não lhe é permitido cobrar juros acima dos legais, nem taxas e comissões de permanência só permitidos às instituições financeiras.
No caso de falta de pagamento, a dívida será acrescida de juros moratórios à taxa de 1% ao mês e correção monetária. Essas são as verbas ajustadas pelas partes, figurantes do contrato de adesão (usuário e administradora) e legalmente admitidas. ,b>Outros encargos são vedados, particularmente os juros superiores a 12%, comissão de permanência e taxas.
Se a administradora insistir em cobrar taxas e encargos indevidos, discuta o valor da dívida em juízo. Assim, você, usuário, terá o seu direito resguardado; como também não poderá ter o seu nome incluído nos chamados órgãos de restrição ao crédito, isto porque, segundo decisão do Superior Tribunal de Justiça, ninguém poderá ser taxado de inadimplente caso esteja discutindo o valor do seu débito em juízo.
Você poderá procurar o Juizado Especial Cível, um advogado ou a Anucc.
Fonte: Cartão de Crédito - Manual do Usuário, da Associação Nacional dos Usuários de Cartões de Crédito
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CARTÃO DE CRÉDITO,
Juros
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
FED reduz taxa básica de juros a nível histórico e outras notas
Ontem (16/12)o Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) decidiu por um corte de 0,75 pontos percentuais na taxa básica de juros do país, quando o consenso do mercado era de 0,50 pontos. Isto faz com que os juros nos Estados Unidos cheguem a um patamar nunca visto antes, precificado entre 0% e 0,25% ao ano. Barack Obama, presidente eleito e que tomará posse no dia 20 de janeiro do ano que segue, admite que uma das principais armas (corte de juros) não poderá mais ser utilizada contra a crise de crédito que assola o mercado interno do país. Obama reforça que uma vez maximizados os incentivos através de taxas, centralizará seus esforços no desenvolvimento da economia através de investimentos bilionários na infra-estrutura e inovação tecnológica, que segundo estimativas, irão gerar cerca de 2,5 milhões de empregos.
Mercados se animam após corte nos juros
O novo e impressionante patamar em que a taxa básica de juros dos Estados Unidos foi colocada após o segundo dia de reunião do FOMC (Federal Open Market Committee) animou em muito o fechamento dos mercados. O índice Dow Jones fechou o dia cotado a 8.924 pontos, alta significativa de 4,2%. O índice Bovespa, encerrou a terça-feira com alta de 4,37%, beirando 40 mil pontos. Bolsas asiáticas também absorveram a notícia de forma positiva, com destaque para Hong Kong, com alta de 2.68%. Hoje porém, muita atenção aos índices futuros americanos, que em média, estão tendo uma retração de 1,40%.
SEC inicia investigações a respeito do caso Madoff
A Security and Exchanges Comission (órgão norte americano semelhante à Comissão de Valores Mobiliários, CMV, no Brasil), dá início a profundas investigações a respeito do caso Madoff, considerado o segundo maior golpe da história dos Estados Unidos. O principal motivo desta investigação interna é descobrir como que a fraude não foi detectada antes pela comissão, tendo em vista que o órgão recebeu denúncias anônimas sobre o golpe desde 1999.
Notas gerais
Nissan corta produção de 78.000 veículos nas fábricas japonesas e demite 500 funcionários, além de anunciar redução gradativa no quadro de funcionários temporários entre janeiro e março de 2009.
China compra US$ 190 milhões em ações dos três principais bancos do país com intuito de valorizar as cotações.
Alemanha registra queda na inflação de 1,4% ao ano.
Canon suspende construção de nova fábrica de máquinas fotográficas no Japão devido a redução na demanda.
IPC medido pela FIPE registra 0,23% de inflação.
OPEP se reúne nesta quarta-feira para decisão final quanto ao corte na produção diária de barris de petróleo.
Perdigão planeja redução na produção para regularizar estoques no primeiro trimestre de 2009.
Fonte: ADVFN
Mercados se animam após corte nos juros
O novo e impressionante patamar em que a taxa básica de juros dos Estados Unidos foi colocada após o segundo dia de reunião do FOMC (Federal Open Market Committee) animou em muito o fechamento dos mercados. O índice Dow Jones fechou o dia cotado a 8.924 pontos, alta significativa de 4,2%. O índice Bovespa, encerrou a terça-feira com alta de 4,37%, beirando 40 mil pontos. Bolsas asiáticas também absorveram a notícia de forma positiva, com destaque para Hong Kong, com alta de 2.68%. Hoje porém, muita atenção aos índices futuros americanos, que em média, estão tendo uma retração de 1,40%.
SEC inicia investigações a respeito do caso Madoff
A Security and Exchanges Comission (órgão norte americano semelhante à Comissão de Valores Mobiliários, CMV, no Brasil), dá início a profundas investigações a respeito do caso Madoff, considerado o segundo maior golpe da história dos Estados Unidos. O principal motivo desta investigação interna é descobrir como que a fraude não foi detectada antes pela comissão, tendo em vista que o órgão recebeu denúncias anônimas sobre o golpe desde 1999.
Notas gerais
Nissan corta produção de 78.000 veículos nas fábricas japonesas e demite 500 funcionários, além de anunciar redução gradativa no quadro de funcionários temporários entre janeiro e março de 2009.
China compra US$ 190 milhões em ações dos três principais bancos do país com intuito de valorizar as cotações.
Alemanha registra queda na inflação de 1,4% ao ano.
Canon suspende construção de nova fábrica de máquinas fotográficas no Japão devido a redução na demanda.
IPC medido pela FIPE registra 0,23% de inflação.
OPEP se reúne nesta quarta-feira para decisão final quanto ao corte na produção diária de barris de petróleo.
Perdigão planeja redução na produção para regularizar estoques no primeiro trimestre de 2009.
Fonte: ADVFN
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Juros,
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terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Informações Relevantes
Corte na produção da Opep e o preço do petróleo
Nesta terça-feira o ministro do Petróleo venezuelano, Rafael Ramírez, esclareceu sua posição quanto ao preço do petróleo onde procura paralisar as quedas no valor da commodity. Ramírez defendeu que o corte deverá ser de no mínimo 1 milhão de barris diários para estabilizar o valor do petróleo. Chakib Khelil, presidente da Opep, afirma que o corte deverá ser muito maior que de apenas 1 milhão de barris diários, tendo em vista que os estoques globais encontram-se em um patamar muito elevado.
Decisão do FOMC para esta terça-feira
Olhos atentos hoje para a conclusão da reunião do FOMC (Federal Open Market Committee) que decidirá a nova taxa básica de juros nos Estados Unidos. Consenso do mercado é de que o comitê decida cortar a taxa em até 0,5 pontos percentuais, levando a taxa de juros do país para apenas 0,5% ao ano.
Fraude de Madoff registra mais perdas em bancos
Desta vez, o banco japonês Aozora anunciou prejuízos de até 138 milhões de dólares relacionados ao golpe realizado pelo ex-presidente da Nasdaq, Bernard Madoff. Fortis, banco holandês, contabiliza perdas em até 1,4 bilhões de dólares. Ontem, as autoridades americanas anunciaram liquidação total do fundo administrado ilegalmente pelo executivo.
Notas gerais
Inflação marcada pelo IGP-10 fica em 10,27% no ano e IPC-S registra alta de 0,73%.
A Azul Linhas Aéreas registrou uma ocupação de aproximadamente 62% em seu primeiro dia de operações comerciais.
Indústria automobilística sul-coreana reduz previsões de produção em 6,5% para 2009.
Coca-Cola é investigada por infrações nos direitos trabalhistas na China.
Ministros do MERCOSUL informam que a América Latina não entrará em recessão uma vez administrando bem os impactos causados pela falta de crédito global.
Federação das Indústrias de Minas Gerais leva em consideração a demissão de até 1.500empregados no setor de mineração em MG.
Coteminas anuncia férias coletivas para 3.000 funcionários e esclarece que não há conexão alguma com a crise global.
BNDES libera empréstimo de R$ 528 milhões à Petrobras para a construção da plataforma de Mexilhão, na bacia de Santos.
JPMorgan prevê recuo de 1% no PIB brasileiro para o último trimestre de 2008.
Fonte: ADVFN
Nesta terça-feira o ministro do Petróleo venezuelano, Rafael Ramírez, esclareceu sua posição quanto ao preço do petróleo onde procura paralisar as quedas no valor da commodity. Ramírez defendeu que o corte deverá ser de no mínimo 1 milhão de barris diários para estabilizar o valor do petróleo. Chakib Khelil, presidente da Opep, afirma que o corte deverá ser muito maior que de apenas 1 milhão de barris diários, tendo em vista que os estoques globais encontram-se em um patamar muito elevado.
Decisão do FOMC para esta terça-feira
Olhos atentos hoje para a conclusão da reunião do FOMC (Federal Open Market Committee) que decidirá a nova taxa básica de juros nos Estados Unidos. Consenso do mercado é de que o comitê decida cortar a taxa em até 0,5 pontos percentuais, levando a taxa de juros do país para apenas 0,5% ao ano.
Fraude de Madoff registra mais perdas em bancos
Desta vez, o banco japonês Aozora anunciou prejuízos de até 138 milhões de dólares relacionados ao golpe realizado pelo ex-presidente da Nasdaq, Bernard Madoff. Fortis, banco holandês, contabiliza perdas em até 1,4 bilhões de dólares. Ontem, as autoridades americanas anunciaram liquidação total do fundo administrado ilegalmente pelo executivo.
Notas gerais
Inflação marcada pelo IGP-10 fica em 10,27% no ano e IPC-S registra alta de 0,73%.
A Azul Linhas Aéreas registrou uma ocupação de aproximadamente 62% em seu primeiro dia de operações comerciais.
Indústria automobilística sul-coreana reduz previsões de produção em 6,5% para 2009.
Coca-Cola é investigada por infrações nos direitos trabalhistas na China.
Ministros do MERCOSUL informam que a América Latina não entrará em recessão uma vez administrando bem os impactos causados pela falta de crédito global.
Federação das Indústrias de Minas Gerais leva em consideração a demissão de até 1.500empregados no setor de mineração em MG.
Coteminas anuncia férias coletivas para 3.000 funcionários e esclarece que não há conexão alguma com a crise global.
BNDES libera empréstimo de R$ 528 milhões à Petrobras para a construção da plataforma de Mexilhão, na bacia de Santos.
JPMorgan prevê recuo de 1% no PIB brasileiro para o último trimestre de 2008.
Fonte: ADVFN
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
O que fazer? A saga do 13º Salário...
A palavra de ordem para os consumidores esse ano é cautela! A crise internacional está fazendo o consumidor acordar para algumas regras financeiras básicas, como por exemplo, usar o décimo terceiro para pagar dívidas. Segundo pesquisa da ANEFAC 60% das pessoas entrevistadas pretendem quitar as dívidas com o 13º, um aumento de 3,45% em relação ao ano anterior.
A mesma cautela esta valendo na hora de comprar presente de natal que apresentou queda de 5% em relação ao ano passado: esse ano apenas 15% dos consumidores pensa em gastar o dinheiro extra com a compra de presente. Em contrapartida apenas 2% esperam poder guardar esse dinheiro.
O que surpreende de fato nas estatísticas é o aumento de 28,57% no número de consumidores que fizeram empréstimo antecipado por conta da antecipação do décimo terceiro, atingindo 9% do total de pessoas que tem direito ao benefício salarial. O que demonstra o descontrole com o orçamento doméstico ao longo do ano. Observando que assim como o regime é uma mudança de hábito alimentar, o controle do gasto doméstico é um exercício diário
Em Santa Catarina o destino do décimo terceiro até bem pouco tempo atrás seria diferente em alguns municípios, mas por conta da enchente nos município do Vale do Itajaí os consumidores usarão a renda extra para reconstrução do que foi levado pelas águas, o que será revertido em bom resultado para o setor na construção civil e geração de empregos na região.
DICA: Para quem pretende ir às compras a dica é definir o quanto pode e quer gastar, fazer uma lista minuciosa com o nome das pessoas que deseja presentear, estabelecer o quanto poderá gastar com cada presente, ficar de olho nos preços, comprar a vista e quando possível pedir desconto.
A mesma cautela esta valendo na hora de comprar presente de natal que apresentou queda de 5% em relação ao ano passado: esse ano apenas 15% dos consumidores pensa em gastar o dinheiro extra com a compra de presente. Em contrapartida apenas 2% esperam poder guardar esse dinheiro.
O que surpreende de fato nas estatísticas é o aumento de 28,57% no número de consumidores que fizeram empréstimo antecipado por conta da antecipação do décimo terceiro, atingindo 9% do total de pessoas que tem direito ao benefício salarial. O que demonstra o descontrole com o orçamento doméstico ao longo do ano. Observando que assim como o regime é uma mudança de hábito alimentar, o controle do gasto doméstico é um exercício diário
Em Santa Catarina o destino do décimo terceiro até bem pouco tempo atrás seria diferente em alguns municípios, mas por conta da enchente nos município do Vale do Itajaí os consumidores usarão a renda extra para reconstrução do que foi levado pelas águas, o que será revertido em bom resultado para o setor na construção civil e geração de empregos na região.
DICA: Para quem pretende ir às compras a dica é definir o quanto pode e quer gastar, fazer uma lista minuciosa com o nome das pessoas que deseja presentear, estabelecer o quanto poderá gastar com cada presente, ficar de olho nos preços, comprar a vista e quando possível pedir desconto.
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FINANÇAS PESSOAIS
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Ouro mostra-se o melhor investimento em novembro
Com investidores a procura de segurança, o ouro emplaca a primeira posição entre todos os investimentos no mês de novembro, registrando uma rentabilidade mensal de 13,3%, contra perda de 1,77% do Ibovespa. Ao longo do ano, a commodity acumula alta de 19,42%, contra queda de 42,72% do Ibovespa.
Fonte: ADVFN
Fonte: ADVFN
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BOVESPA,
INVESTIMENTO
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
: SlideShow: Crise Financeira
Mudar a ótica da análise muitas vezes é fundamental para compreender a atual "Ordem Econômica Mundial". Não basta apenas analisar a crise, mas o esforço de todas as grandes potências e países emergentes para superar os problemas, uma união e consenso jamais compartilhados na história. Um esforço válido, pois o impacto da crise tomaria proporções de bomba atômica se não fossem as ações conjuntas e as perspectivas de que há luz no final do túnel, mas abaixo segue um texto que mostra a perversidade do desenvolvimento (ou falta dele) não apenas econômico nas entranhas da moral do ser humano e das políticas internacionais.
Texto do Neto, diretor de criação e sócio da Bullet, sobre a crise mundial.
"Vou fazer um slideshow para você.
Está preparado? É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá, sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce?
Extingüir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia."
Texto do Neto, diretor de criação e sócio da Bullet, sobre a crise mundial.
"Vou fazer um slideshow para você.
Está preparado? É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá, sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce?
Extingüir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia."
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Tarifa bancária aumenta 463%.
Em outubro coloquei uma nota no blog sobre o aumento de 463% na tarifa de débito automático cobrada pelo BESC, e é com grata satisfação que comunico que os argumentos colocados na nota auxiliaram na reversão do quadro, especialmente o que demonstrava que o BESC abocanharia 18% do faturamento de uma Associação de Funcionários Públicos com sede em Florianópolis.
Um absurdo revertido...
Um absurdo revertido...
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FINANÇAS PESSOAIS,
TARIFA BANCÁRIA
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Santa Catarina entre os sete Estados que mais produzem riqueza no Brasil
Santa Catarina tem apenas 1% do território nacional, cerca de 3% da população e, de acordo com o estudo divulgado hoje pelo IBGE para o período de 2003 a 2006, o Estado produz 3,98% das riquezas e esta entre os sete Estados que concentram 80% do PIB do Brasil. Santa Catarina possui ainda a 4ª renda per capita do país com R$ 15.638,00, valor que parece significativo por estar na frente de tantos outros Estados, mas que está longe dos R$ 36.700,00 do Distrito Federal.
Essas características apontam os resultados obtidos por uma indústria diversificada, com eixos produtivos geograficamente bem distribuídos, mas que investe principalmente em tecnologia. E na contramão dos fatos, uma indústria que supera os obstáculos de uma infra-estrutura deficiente, conseqüência de longos anos de descaso da esfera pública com a qualidade e com a ampliação da malha viária em nosso Estado.
NOTA:
IBGE
Quase 80% do PIB brasileiro são provenientes de apenas oito das 27 unidades da federação: SP, RJ, MG, RS, PR, BA, SC e DF, mas essa concentração reduziu-se em 1 ponto percentual (ou R$ 23,7 bilhões) entre 2002 e 2006. Nesse período, a região Norte elevou em 0,4 ponto percentual sua participação no PIB do país, enquanto o Sul recuou em 0,6 pp.
O Distrito Federal continua tendo o maior PIB per capita (R$ 37.600), quase o triplo da média nacional (R$ 12.688) e bem à frente de SP (R$ 19.548) e RJ (R$ 17.695). Essas são algumas das informações contidas nas Contas Regionais 2006, do IBGE.
Essas características apontam os resultados obtidos por uma indústria diversificada, com eixos produtivos geograficamente bem distribuídos, mas que investe principalmente em tecnologia. E na contramão dos fatos, uma indústria que supera os obstáculos de uma infra-estrutura deficiente, conseqüência de longos anos de descaso da esfera pública com a qualidade e com a ampliação da malha viária em nosso Estado.
NOTA:
IBGE
Quase 80% do PIB brasileiro são provenientes de apenas oito das 27 unidades da federação: SP, RJ, MG, RS, PR, BA, SC e DF, mas essa concentração reduziu-se em 1 ponto percentual (ou R$ 23,7 bilhões) entre 2002 e 2006. Nesse período, a região Norte elevou em 0,4 ponto percentual sua participação no PIB do país, enquanto o Sul recuou em 0,6 pp.
O Distrito Federal continua tendo o maior PIB per capita (R$ 37.600), quase o triplo da média nacional (R$ 12.688) e bem à frente de SP (R$ 19.548) e RJ (R$ 17.695). Essas são algumas das informações contidas nas Contas Regionais 2006, do IBGE.
O Grupo Minerva chega a Santa Catarina
O grupo Minerva S.A., um dos líderes no Brasil na produção e comercialização de carne bovina, couro e exportação de boi vivo, está se instalando em Santa Catarina. Vai inaugurar um Centro de Distribuição em Itajaí no dia 01 de dezembro próximo. O Minerva está entre os três maiores exportadores brasileiros do setor em termos de receita bruta de vendas, comercializando seus produtos para cerca de 80 países. A Companhia tem uma capacidade de abate de 6.200 cabeças, processamento de 1.300 toneladas e produção de 5.000 couros por dia.
Nos doze meses findos em junho de 2008, a Companhia apresentou uma receita líquida de vendas de R$ 2,0 bilhões. Presente nos estados de São Paulo, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul e no Paraguai, o Minerva opera sete plantas de abate e desossa, dois curtumes; e centros de distribuição em Olímpia (SP), São Paulo (SP), Serra (ES) e agora em Itajaí (SC).
O grupo atenderá perto de 150 cidades catarinenses através desde CD de Itajaí com frota de 20 veículos. O portfólio do grupo terá cerca de 300 itens, carnes bovinas, peixes e cortes de cordeiro, embutidos e produtos ultracongelados. O executivo Alberto Braga será o gerente da operação em Santa Catarina.
Além de ser uma das marcas líderes em carnes no mercado interno, o Minerva atua fortemente no mercado externo. É o maior exportador brasileiro de gado vivo. Companhia aberta com ações na Bolsa de Valores, os dados recentemente divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) referentes às exportações do grupo Minerva no período de janeiro a setembro de 2008 revelam um crescimento de 51,7% na receita de exportações com relação ao mesmo período do ano passado, com um resultado de US$ 581,3 milhões.
O crescimento registrado pela Companhia, que permanece entre as 40 maiores empresas exportadoras do Brasil e em 3º lugar no ranking entre os frigoríficos, foi acima da média do setor e representa uma aceleração ante o crescimento anual de 43,3% registrado no primeiro semestre do ano.
FONTE: ACATS (Associação Catarinense de Supermercados)
Nos doze meses findos em junho de 2008, a Companhia apresentou uma receita líquida de vendas de R$ 2,0 bilhões. Presente nos estados de São Paulo, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul e no Paraguai, o Minerva opera sete plantas de abate e desossa, dois curtumes; e centros de distribuição em Olímpia (SP), São Paulo (SP), Serra (ES) e agora em Itajaí (SC).
O grupo atenderá perto de 150 cidades catarinenses através desde CD de Itajaí com frota de 20 veículos. O portfólio do grupo terá cerca de 300 itens, carnes bovinas, peixes e cortes de cordeiro, embutidos e produtos ultracongelados. O executivo Alberto Braga será o gerente da operação em Santa Catarina.
Além de ser uma das marcas líderes em carnes no mercado interno, o Minerva atua fortemente no mercado externo. É o maior exportador brasileiro de gado vivo. Companhia aberta com ações na Bolsa de Valores, os dados recentemente divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) referentes às exportações do grupo Minerva no período de janeiro a setembro de 2008 revelam um crescimento de 51,7% na receita de exportações com relação ao mesmo período do ano passado, com um resultado de US$ 581,3 milhões.
O crescimento registrado pela Companhia, que permanece entre as 40 maiores empresas exportadoras do Brasil e em 3º lugar no ranking entre os frigoríficos, foi acima da média do setor e representa uma aceleração ante o crescimento anual de 43,3% registrado no primeiro semestre do ano.
FONTE: ACATS (Associação Catarinense de Supermercados)
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quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Santa Catarina: boas notícias sobre a economia real.
Os noticiários estão cheios de notícias sobre a crise financeira e as perversas conseqüências sobre a economia do planeta, por isso quando a notícia ainda é boa vale a pena valorizar. Foi desta forma que encarei o comunicado da ACATs (Associação Catarinense de Supermercados) e que vou reproduzir agora, pois que através dos legítimos representantes pelo menos neste setor a economia vai muito bem obrigada!
BOLETIM ESPECIAL – ACATS 12/11/2008
Queremos crescer
Desde o dia 15 de setembro se fala de uma crise com reflexos incontornáveis e da ameaça de recessão mundial. O segmento supermercadista acompanha com cautela e atenção este cenário. Tem grandes possibilidades de ser afetado, mas tem a grata satisfação de informar que até agora não vem experimentando grandes sobressaltos. E neste dia 12 de novembro, quando se comemora o Dia Nacional dos Supermercados, reafirmamos nossa disposição de trabalharmos para crescer ainda mais.
Fazemos parte da chamada economia real, que gera negócios com elementos tangíveis e que cumpre a função de auto-abastecer cerca de 90% a população de alimentos, produtos de higiene e de limpeza. Este mundo real dos supermercados é bem diferente do ambiente de investimentos financeiros especulativos em cenários futuros que, quando não se realizam, provocam o que aí está no noticiário.
Nossa realidade é a de receber diretamente os consumidores em nossas lojas. Eles querem o pão quentinho assado na hora, "bem branquinho" ou "bem escuro", a carne moída e o bife do tipo e do jeito de cada um, a verdura fresquinha, o último lançamento de iogurte e tudo mais pelo melhor preço, atendimento e maior rapidez possível. É um desafio permanente que acontece de forma presencial todo dia nos supermercados.
Não existe no País um segmento com nível concorrencial tão acentuado. E Santa Catarina tem ainda o status de ter mais lojas por habitantes. Temos aqui uma loja de supermercado para cada 3 mil habitantes. A título de comparação, o Rio de Janeiro tem uma loja para cada 12 mil habitantes.
O lado benéfico deste contexto nos faz crescer. A concorrência estimula o surgimento de novas empresas no setor e a modernização das lojas já existentes. Existe a busca pela maior variedade de produtos e pela melhor qualificação das equipes de profissionais que estão encarregadas do atendimento dos consumidores, estes, em última análise, os maiores beneficiados de todo o processo.
Todas as empresas que compõe o segmento supermercadista catarinense, em especial as associadas da ACATS, estão de parabéns pela passagem do Dia Nacional dos Supermercados. É uma data reservada para comemorações, mas nunca deixamos de fazer reflexões sobre o desempenho e a importância do segmento no contexto geral da Economia.
Aproveitamos para reforçar o propósito de continuar trabalhando pelo crescimento do setor, abrindo novas oportunidades de empregos, gerando renda e Cidadania, bem como produzindo um volume consistente de tributos e de impostos que acabam retornando em forma de melhorias públicas em benefício de toda a Sociedade.
Finalizando, renovamos o compromisso maior de proporcionar satisfação aos consumidores que procuram os supermercados não apenas fazer as compras. Os consumidores têm desejos de atendimento de expectativas. Cabe aos supermercados criar as condições para que isto se concretize.
Adriano Manoel dos Santos
Presidente da Associação Catarinense de Supermercados (ACATS)
BOLETIM ESPECIAL – ACATS 12/11/2008
Queremos crescer
Desde o dia 15 de setembro se fala de uma crise com reflexos incontornáveis e da ameaça de recessão mundial. O segmento supermercadista acompanha com cautela e atenção este cenário. Tem grandes possibilidades de ser afetado, mas tem a grata satisfação de informar que até agora não vem experimentando grandes sobressaltos. E neste dia 12 de novembro, quando se comemora o Dia Nacional dos Supermercados, reafirmamos nossa disposição de trabalharmos para crescer ainda mais.
Fazemos parte da chamada economia real, que gera negócios com elementos tangíveis e que cumpre a função de auto-abastecer cerca de 90% a população de alimentos, produtos de higiene e de limpeza. Este mundo real dos supermercados é bem diferente do ambiente de investimentos financeiros especulativos em cenários futuros que, quando não se realizam, provocam o que aí está no noticiário.
Nossa realidade é a de receber diretamente os consumidores em nossas lojas. Eles querem o pão quentinho assado na hora, "bem branquinho" ou "bem escuro", a carne moída e o bife do tipo e do jeito de cada um, a verdura fresquinha, o último lançamento de iogurte e tudo mais pelo melhor preço, atendimento e maior rapidez possível. É um desafio permanente que acontece de forma presencial todo dia nos supermercados.
Não existe no País um segmento com nível concorrencial tão acentuado. E Santa Catarina tem ainda o status de ter mais lojas por habitantes. Temos aqui uma loja de supermercado para cada 3 mil habitantes. A título de comparação, o Rio de Janeiro tem uma loja para cada 12 mil habitantes.
O lado benéfico deste contexto nos faz crescer. A concorrência estimula o surgimento de novas empresas no setor e a modernização das lojas já existentes. Existe a busca pela maior variedade de produtos e pela melhor qualificação das equipes de profissionais que estão encarregadas do atendimento dos consumidores, estes, em última análise, os maiores beneficiados de todo o processo.
Todas as empresas que compõe o segmento supermercadista catarinense, em especial as associadas da ACATS, estão de parabéns pela passagem do Dia Nacional dos Supermercados. É uma data reservada para comemorações, mas nunca deixamos de fazer reflexões sobre o desempenho e a importância do segmento no contexto geral da Economia.
Aproveitamos para reforçar o propósito de continuar trabalhando pelo crescimento do setor, abrindo novas oportunidades de empregos, gerando renda e Cidadania, bem como produzindo um volume consistente de tributos e de impostos que acabam retornando em forma de melhorias públicas em benefício de toda a Sociedade.
Finalizando, renovamos o compromisso maior de proporcionar satisfação aos consumidores que procuram os supermercados não apenas fazer as compras. Os consumidores têm desejos de atendimento de expectativas. Cabe aos supermercados criar as condições para que isto se concretize.
Adriano Manoel dos Santos
Presidente da Associação Catarinense de Supermercados (ACATS)
Inflação na Periferia! Escravidão financeira.
A inflação na periferia é um grave problema que atinge a classe mais pobre da população. São pessoas que dificilmente tem dinheiro para comprar a vista e acabam se submetendo a compra no caderninho ou popular fiado. A ironia é exatamente essa, por não terem dinheiro para comprar a vista, compram durante o mês e quando recebem dinheiro o “salário” mal dá para pagar a conta da mercearia que atende ao bairro.
Aqui em Florianópolis não é raro encontrar esses estabelecimentos comerciais e os comerciantes acostumados com essa prática. Como não tem muito volume de vendas não conseguem junto aos fornecedores bons descontos, mas também como não tem concorrência no local não tem motivo para oferecer os produtos com preços mais justos aos seus clientes.
Na prática, minha preocupação existe há muito tempo, mas foi reforçada por alguns depoimentos que ouvi durante esses últimos meses em que a inflação deixou marcas principalmente nos produtos mais consumidos pela classe mais pobre da população a exemplo do arroz e do feijão.
Numa rápida pesquisa percebi que o café, por exemplo, pode ser encontrado com o preço até 150% mais caro, óleo de soja pode chegar a 100%, o feijão e o arroz podem variar entre 50% e 80%, em estabelecimentos comerciais da periferia de Florianópolis, fato que se repete por todo Brasil.
Longe das estatísticas e dos índices de preço oficiais essas pessoas passam a margem de uma sociedade economicamente mais justa. São vítimas da falta de educação que impossibilita o planejamento das contas domésticas. Perdem-se na administração das contas, pois na realidade tem que administrar a falta de dinheiro dia a dia e acabam caindo nesta verdadeira armadilha: um ciclo vicioso que aprisiona e deixa sem opção milhares de pessoas.
A escravidão financeira é uma das mais perversas, porque aprisiona sem grades.
Aqui em Florianópolis não é raro encontrar esses estabelecimentos comerciais e os comerciantes acostumados com essa prática. Como não tem muito volume de vendas não conseguem junto aos fornecedores bons descontos, mas também como não tem concorrência no local não tem motivo para oferecer os produtos com preços mais justos aos seus clientes.
Na prática, minha preocupação existe há muito tempo, mas foi reforçada por alguns depoimentos que ouvi durante esses últimos meses em que a inflação deixou marcas principalmente nos produtos mais consumidos pela classe mais pobre da população a exemplo do arroz e do feijão.
Numa rápida pesquisa percebi que o café, por exemplo, pode ser encontrado com o preço até 150% mais caro, óleo de soja pode chegar a 100%, o feijão e o arroz podem variar entre 50% e 80%, em estabelecimentos comerciais da periferia de Florianópolis, fato que se repete por todo Brasil.
Longe das estatísticas e dos índices de preço oficiais essas pessoas passam a margem de uma sociedade economicamente mais justa. São vítimas da falta de educação que impossibilita o planejamento das contas domésticas. Perdem-se na administração das contas, pois na realidade tem que administrar a falta de dinheiro dia a dia e acabam caindo nesta verdadeira armadilha: um ciclo vicioso que aprisiona e deixa sem opção milhares de pessoas.
A escravidão financeira é uma das mais perversas, porque aprisiona sem grades.
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FINANÇAS PESSOAIS
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
SIGILO BANCÁRIO - Bancos devem fornecer dados de correntista de Florianópolis à Receita Federal
A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) decidiu, na última semana, que os bancos devem fornecer ao Fisco informações sobre os dados financeiros de um correntista de Florianópolis. A medida considera legal a Instrução Normativa 802/2007, da Receita Federal, que instituiu a obrigação.
Após ter seus dados informados à Receita Federal, o correntista impetrou mandado de segurança na 3ª Vara Federal de Florianópolis contra a União, alegando quebra de sigilo bancário. Ele também pediu que as instituições financeiras fossem desobrigadas de fornecer qualquer informação bancária a seu respeito.
Em primeira instância, em sentença de 27 de maio de 2008, a Justiça Federal de Florianópolis acolheu os pedidos do contribuinte, determinanado que a Receita Federal se abstivesse de "analisar informações financeiras do impetrante encaminhadas por Instituições Financeiras, bem como oficie ao Banco Central do Brasil desobrigando as instituições financeiras de fornecerem qualquer informação sobre os dados bancários do ora impetrante".
Diante da senteça desfavorável, a União recorreu ao TRF. No julgamento no TRF, ocorrido no dia 21, a 3ª Turma decidiu acolher o recurso de apelação interposto pela União. Com o fim da CPMF, foi publicada a Instrução Normativa 802/2007 declarando que as instituições bancárias têm o dever de informar o Fisco sobre as operações financeiras - com valores superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 10 mil para pessoas jurídicas - realizadas pelos seus correntistas.
O relator do processo no tribunal, desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, citou o parecer do Ministério Público Federal (MPF), segundo o qual não se trata de quebra de sigilo bancário, mas sim de transferência de sigilo da instituição bancária para a autoridade fiscal.
Processo nº AC 2008.72.00.000415-1/TRF
Leia, abaixo, a íntegra da Instrução Normativa RFB nº 802:
"Instrução Normativa RFB nº 802, de 27 de dezembro de 2007
DOU de 28.12.2007
Dispõe sobre a prestação de informações de que trata o art. 5º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001.
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição conferida pelo art. 224, inciso III, do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30 de abril de 2007, e tendo em vista o disposto no art. 5º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, e no art. 5º do Decreto nº 4.489, de 28 de novembro de 2002, resolve:
Art. 1º As instituições financeiras, assim consideradas ou equiparadas nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 1º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, devem prestar informações semestrais, na forma e prazos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), relativas a cada modalidade de operação financeira de que trata o art. 3º do Decreto nº 4.489, de 2002, em que o montante global movimentado em cada semestre seja superior aos seguintes limites:
I -para pessoas físicas, R$ 5.000,00 (cinco mil reais);
II -para pessoas jurídicas, R$ 10.000,00 (dez mil reais).
§ 1º As operações financeiras de que tratam os incisos II, III e IV do art. 3º do Decreto nº 4.489, de 2002, deverão ser consideradas de forma conjunta pelas instituições financeiras, para fins de aplicação dos limites de que tratam os incisos I e II do caput.
§ 2º As informações sobre as operações financeiras de que trata o caput compreendem a identificação dos titulares das operações ou dos usuários dos serviços, pelo número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), e os montantes globais mensalmente movimentados.
Art. 2º Na hipótese em que o montante global movimentado no semestre referente a uma modalidade de operação financeira seja superior aos limites de que tratam os incisos I e II do art. 1º, as instituições financeiras deverão prestar as informações relativas às demais modalidades de operações ou conjunto de operações daquele titular ou usuário de seus serviços, ainda que os respectivos montantes globais movimentados sejam inferiores aos limites estabelecidos.
Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2008.
JORGE ANTONIO DEHER RACHID"
Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/noticias/153923/bancos-devem-fornecer-dados-de-correntistas-a-receita-federal
Após ter seus dados informados à Receita Federal, o correntista impetrou mandado de segurança na 3ª Vara Federal de Florianópolis contra a União, alegando quebra de sigilo bancário. Ele também pediu que as instituições financeiras fossem desobrigadas de fornecer qualquer informação bancária a seu respeito.
Em primeira instância, em sentença de 27 de maio de 2008, a Justiça Federal de Florianópolis acolheu os pedidos do contribuinte, determinanado que a Receita Federal se abstivesse de "analisar informações financeiras do impetrante encaminhadas por Instituições Financeiras, bem como oficie ao Banco Central do Brasil desobrigando as instituições financeiras de fornecerem qualquer informação sobre os dados bancários do ora impetrante".
Diante da senteça desfavorável, a União recorreu ao TRF. No julgamento no TRF, ocorrido no dia 21, a 3ª Turma decidiu acolher o recurso de apelação interposto pela União. Com o fim da CPMF, foi publicada a Instrução Normativa 802/2007 declarando que as instituições bancárias têm o dever de informar o Fisco sobre as operações financeiras - com valores superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 10 mil para pessoas jurídicas - realizadas pelos seus correntistas.
O relator do processo no tribunal, desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, citou o parecer do Ministério Público Federal (MPF), segundo o qual não se trata de quebra de sigilo bancário, mas sim de transferência de sigilo da instituição bancária para a autoridade fiscal.
Processo nº AC 2008.72.00.000415-1/TRF
Leia, abaixo, a íntegra da Instrução Normativa RFB nº 802:
"Instrução Normativa RFB nº 802, de 27 de dezembro de 2007
DOU de 28.12.2007
Dispõe sobre a prestação de informações de que trata o art. 5º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001.
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição conferida pelo art. 224, inciso III, do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30 de abril de 2007, e tendo em vista o disposto no art. 5º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, e no art. 5º do Decreto nº 4.489, de 28 de novembro de 2002, resolve:
Art. 1º As instituições financeiras, assim consideradas ou equiparadas nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 1º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, devem prestar informações semestrais, na forma e prazos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), relativas a cada modalidade de operação financeira de que trata o art. 3º do Decreto nº 4.489, de 2002, em que o montante global movimentado em cada semestre seja superior aos seguintes limites:
I -para pessoas físicas, R$ 5.000,00 (cinco mil reais);
II -para pessoas jurídicas, R$ 10.000,00 (dez mil reais).
§ 1º As operações financeiras de que tratam os incisos II, III e IV do art. 3º do Decreto nº 4.489, de 2002, deverão ser consideradas de forma conjunta pelas instituições financeiras, para fins de aplicação dos limites de que tratam os incisos I e II do caput.
§ 2º As informações sobre as operações financeiras de que trata o caput compreendem a identificação dos titulares das operações ou dos usuários dos serviços, pelo número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), e os montantes globais mensalmente movimentados.
Art. 2º Na hipótese em que o montante global movimentado no semestre referente a uma modalidade de operação financeira seja superior aos limites de que tratam os incisos I e II do art. 1º, as instituições financeiras deverão prestar as informações relativas às demais modalidades de operações ou conjunto de operações daquele titular ou usuário de seus serviços, ainda que os respectivos montantes globais movimentados sejam inferiores aos limites estabelecidos.
Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2008.
JORGE ANTONIO DEHER RACHID"
Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/noticias/153923/bancos-devem-fornecer-dados-de-correntistas-a-receita-federal
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quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Cultura: “Arte na Ilha” dias 06 e 07 de novembro na FIESC.
O projeto “Arte na Ilha” esta completando 15 anos e em 2008 homenageia o centenário de Franklin Cascaes, historiador, pesquisador, ecologista, artista plástico e folclorista que dedicou grande parte de sua vida aos registros das tradições, usos e costumes do povo ilhéu.
Durante este ano os professores e alunos da Escola da Ilha descobriram, estudaram e “releram” a vida e obra deste que foi um dos mais importantes artistas catarinenses. Uma oportunidade única para registrar o fascínio e a magia da obra numa mostra de artes plásticas, música, cinema e teatro.
O projeto “Arte na Ilha” é um evento que valoriza a arte e os artistas nos mínimos detalhes e demonstra o verdadeiro sentido de transformações que a arte pode exercer na vida das pessoas. No Brasil das Escolas a arte é valorizada!
Divulgue esta idéia! Valorizar a arte na Escola é colaborar concretamente com o futuro do Brasil, pois a construção do futuro começa hoje e se tem um caminho é através da educação.
Para maiores informações sobre o Evento entre em contato com Vera Moura, Diretora Geral e Produtora do Evento, ou com Danilo Prado Garcia Filho, no telefone: 48.3223-5725
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
A crise pode ter chegado ao “fundo do poço”.
É verdade! A crise pode ter chegado literalmente ao fundo do poço, neste caso aos possíveis poços oriundos das reservas da camada do pré-sal brasileiro.
Anunciada como a maior descoberta da Petrobrás dos últimos a exploração pode estar com os dias contados se o atual cenário persistir, isto porque uma queda no preço da commodity abaixo dos 60 dólares o barril pode inviabilizar as perfurações.
A BOVESPA caiu pelo 5º dia consecutivo fechando a 29.435 pontos e as ações da Petrobrás fecharam hoje em inimagináveis R$ 17,84 (PETR4) e R$ 21,56 (PETR3), contrariando severamente a tendência de alta vivenciada pelo menos nos últimos cinco anos.
Abre aspas: o petróleo foi e ainda é fonte de grandes disputas internacionais, fonte de poder, motivo de guerra e dizimação e agora com a queda acentuada nos preços como ficará a distribuição de forças sobre o planeta?
Anunciada como a maior descoberta da Petrobrás dos últimos a exploração pode estar com os dias contados se o atual cenário persistir, isto porque uma queda no preço da commodity abaixo dos 60 dólares o barril pode inviabilizar as perfurações.
A BOVESPA caiu pelo 5º dia consecutivo fechando a 29.435 pontos e as ações da Petrobrás fecharam hoje em inimagináveis R$ 17,84 (PETR4) e R$ 21,56 (PETR3), contrariando severamente a tendência de alta vivenciada pelo menos nos últimos cinco anos.
Abre aspas: o petróleo foi e ainda é fonte de grandes disputas internacionais, fonte de poder, motivo de guerra e dizimação e agora com a queda acentuada nos preços como ficará a distribuição de forças sobre o planeta?
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Valor de mercado de empresas negociadas na BOVESPA despencou 58% desde maio.
É isso mesmo, desde que crise do mercado americano aportou no mercado acionário brasileiro, o valor de mercado das empresas despencou 58% em dólar em relação ao final de maio.
A PETROBRÀS que chegou a ser a terceira empresa das Américas chegou a valer 300 bilhões de dólar agora conta com uma desvalorização de 60%, valendo pouco mais de 112 bilhões de dólares. A VALE por sua vez tinha o valor estimado no mercado de 200 bilhões e ontem fechou cotada a 68,2 bilhões de dólares.
A queda dos valores das ações foi provocada principalmente pela saída do capital estrangeiro no país que começou perder nas duas pontas, pela queda no valor das ações de um lado e pela valorização do dólar, tendo em vista que para repatriar o capital teria que obrigatoriamente ir ao mercado da cambio; movimento que acelera ainda mais o processo de valorização da moeda diante do real e aprofunda as perdas. Por isso a “intervenção” do Banco Central colocando dólares no mercado tem sido uma das principais ações para tentar conter o avanço da crise no mercado brasileiro.
Por outro lado, fica evidente o paralelo que existe entre o mercado financeiro e o mercado produtivo, pois as empresas que sofreram o impacto da desvalorização de suas ações estavam em acelerado processo de expansão e acompanhando (ou até mesmo superando) o crescimento do mercado brasileiro, a exemplo das empresas da construção civil e mesmo da PETROBRÁS e da Vale.
Outra coisa que me faz pensar para quem entrou na bolsa e está amargando com as perdas no extrato é uma estratégia de recuperação mais rápida, ou seja, tão logo o mercado demonstre menor volatilidade (o que seria em termos práticos: no acomodar das melancias) a compra de ações desvalorizadas, pois assim que o mercado retome o movimento natural a valorização as ações compradas no período de baixa proporcionaria a queima mais rápida das “perdas” durante esse momento de crise.
Mas como diria David Ricardo (um clássico da economia) difícil é prever quando isso acontecerá; observando que ele próprio fez fortuna no mercado de ações. Assim como o Ayrton Senna fazia na fórmula 1 é necessário segurar ao máximo o tempo de freada antes da curva e depois ser o primeiro a acelerar no final da curva, isto significa na prática reconhecer o abismo quando ele está chegando e enxergar o fundo do poço quando esta embaixo dos nossos pés, uma habilidade que requer riscos.
A PETROBRÀS que chegou a ser a terceira empresa das Américas chegou a valer 300 bilhões de dólar agora conta com uma desvalorização de 60%, valendo pouco mais de 112 bilhões de dólares. A VALE por sua vez tinha o valor estimado no mercado de 200 bilhões e ontem fechou cotada a 68,2 bilhões de dólares.
A queda dos valores das ações foi provocada principalmente pela saída do capital estrangeiro no país que começou perder nas duas pontas, pela queda no valor das ações de um lado e pela valorização do dólar, tendo em vista que para repatriar o capital teria que obrigatoriamente ir ao mercado da cambio; movimento que acelera ainda mais o processo de valorização da moeda diante do real e aprofunda as perdas. Por isso a “intervenção” do Banco Central colocando dólares no mercado tem sido uma das principais ações para tentar conter o avanço da crise no mercado brasileiro.
Por outro lado, fica evidente o paralelo que existe entre o mercado financeiro e o mercado produtivo, pois as empresas que sofreram o impacto da desvalorização de suas ações estavam em acelerado processo de expansão e acompanhando (ou até mesmo superando) o crescimento do mercado brasileiro, a exemplo das empresas da construção civil e mesmo da PETROBRÁS e da Vale.
Outra coisa que me faz pensar para quem entrou na bolsa e está amargando com as perdas no extrato é uma estratégia de recuperação mais rápida, ou seja, tão logo o mercado demonstre menor volatilidade (o que seria em termos práticos: no acomodar das melancias) a compra de ações desvalorizadas, pois assim que o mercado retome o movimento natural a valorização as ações compradas no período de baixa proporcionaria a queima mais rápida das “perdas” durante esse momento de crise.
Mas como diria David Ricardo (um clássico da economia) difícil é prever quando isso acontecerá; observando que ele próprio fez fortuna no mercado de ações. Assim como o Ayrton Senna fazia na fórmula 1 é necessário segurar ao máximo o tempo de freada antes da curva e depois ser o primeiro a acelerar no final da curva, isto significa na prática reconhecer o abismo quando ele está chegando e enxergar o fundo do poço quando esta embaixo dos nossos pés, uma habilidade que requer riscos.
Valor de mercado de empresas negociadas na BOVESPA despencou 58% desde maio.
É isso mesmo, desde que crise do mercado americano aportou no mercado acionário brasileiro, o valor de mercado das empresas despencou 58% em dólar em relação ao final de maio.
A PETROBRÀS que chegou a ser a terceira empresa das Américas chegou a valer 300 bilhões de dólar agora conta com uma desvalorização de 60%, valendo pouco mais de 112 bilhões de dólares. A VALE por sua vez tinha o valor estimado no mercado de 200 bilhões e ontem fechou cotada a 68,2 bilhões de dólares.
A queda dos valores das ações foi provocada principalmente pela saída do capital estrangeiro no país que começou perder nas duas pontas, pela queda no valor das ações de um lado e pela valorização do dólar, tendo em vista que para repatriar o capital teria que obrigatoriamente ir ao mercado da cambio; movimento que acelera ainda mais o processo de valorização da moeda diante do real e aprofunda as perdas. Por isso a “intervenção” do Banco Central colocando dólares no mercado tem sido uma das principais ações para tentar conter o avanço da crise no mercado brasileiro.
Por outro lado, fica evidente o paralelo que existe entre o mercado financeiro e o mercado produtivo, pois as empresas que sofreram o impacto da desvalorização de suas ações estavam em acelerado processo de expansão e acompanhando (ou até mesmo superando) o crescimento do mercado brasileiro, a exemplo das empresas da construção civil e mesmo da PETROBRÁS e da Vale.
Outra coisa que me faz pensar para quem entrou na bolsa e está amargando com as perdas no extrato é uma estratégia de recuperação mais rápida, ou seja, tão logo o mercado demonstre menor volatilidade (o que seria em termos práticos: no acomodar das melancias) a compra de ações desvalorizadas, pois assim que o mercado retome o movimento natural a valorização a ações compradas período de baixa as “perdas” seriam queimadas mais rapidamente. Mas como diria David Ricardo (um clássico da economia) difícil é prever quando isso acontecerá; observando que ele próprio fez fortuna no mercado de ações.
A PETROBRÀS que chegou a ser a terceira empresa das Américas chegou a valer 300 bilhões de dólar agora conta com uma desvalorização de 60%, valendo pouco mais de 112 bilhões de dólares. A VALE por sua vez tinha o valor estimado no mercado de 200 bilhões e ontem fechou cotada a 68,2 bilhões de dólares.
A queda dos valores das ações foi provocada principalmente pela saída do capital estrangeiro no país que começou perder nas duas pontas, pela queda no valor das ações de um lado e pela valorização do dólar, tendo em vista que para repatriar o capital teria que obrigatoriamente ir ao mercado da cambio; movimento que acelera ainda mais o processo de valorização da moeda diante do real e aprofunda as perdas. Por isso a “intervenção” do Banco Central colocando dólares no mercado tem sido uma das principais ações para tentar conter o avanço da crise no mercado brasileiro.
Por outro lado, fica evidente o paralelo que existe entre o mercado financeiro e o mercado produtivo, pois as empresas que sofreram o impacto da desvalorização de suas ações estavam em acelerado processo de expansão e acompanhando (ou até mesmo superando) o crescimento do mercado brasileiro, a exemplo das empresas da construção civil e mesmo da PETROBRÁS e da Vale.
Outra coisa que me faz pensar para quem entrou na bolsa e está amargando com as perdas no extrato é uma estratégia de recuperação mais rápida, ou seja, tão logo o mercado demonstre menor volatilidade (o que seria em termos práticos: no acomodar das melancias) a compra de ações desvalorizadas, pois assim que o mercado retome o movimento natural a valorização a ações compradas período de baixa as “perdas” seriam queimadas mais rapidamente. Mas como diria David Ricardo (um clássico da economia) difícil é prever quando isso acontecerá; observando que ele próprio fez fortuna no mercado de ações.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Tarifa bancária aumenta 463%! A incorporação do BESC mal começou e os absurdos já estão aparecendo.
Os clientes do BESC agora vão ter que encarar a realidade, a incorporação do BESC mal foi concretizada e as mudanças começaram e estão atingindo em cheio o bolso dos clientes.
Um caso específico me chamou a atenção, o aumento de 463% na tarifa cobrada para débito automático dos sócios de uma Associação de Funcionário de uma empresa pública com sede em Florianópolis, é isso mesmo, a taxa cobrada era de R$0,54 (cinqüenta e quatro centavos) e passou para R$2,50 (dois reais e cinqüenta centavos) por associado. A princípio pode parecer pouco, mas isso significa que o BESC/BB abocanhará praticamente 18% do faturamento da associação só com esta tarifa.
Ao seu questionado sobre uma solução para o problema o Gerente do BESC da Agência da Trindade falou que não adianta reclamar e sugeriu que o aumento fosse repassado aos associados; o que implicaria num aumento de 18% nas mensalidades por conta do aumento de uma única tarifa bancária. Aumento difícil de justificar até para os sócios mais compreensivos.
Outra solução indicada pelo Gerente foi à redução da tarifa mediante a manutenção de uma aplicação financeira de no mínimo R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), outro fato incompreensível devido à impossibilidade de uma associação sem fins lucrativos nos padrões da que estamos falando ter tal montante.
Mal o processo de incorporação começou e o BESC/BB já está esnobando os clientes. Os bancos concorrentes que fiquem de olho, pois se as coisas continuarem assim muita gente vai querer mudar de Banco.
Um caso específico me chamou a atenção, o aumento de 463% na tarifa cobrada para débito automático dos sócios de uma Associação de Funcionário de uma empresa pública com sede em Florianópolis, é isso mesmo, a taxa cobrada era de R$0,54 (cinqüenta e quatro centavos) e passou para R$2,50 (dois reais e cinqüenta centavos) por associado. A princípio pode parecer pouco, mas isso significa que o BESC/BB abocanhará praticamente 18% do faturamento da associação só com esta tarifa.
Ao seu questionado sobre uma solução para o problema o Gerente do BESC da Agência da Trindade falou que não adianta reclamar e sugeriu que o aumento fosse repassado aos associados; o que implicaria num aumento de 18% nas mensalidades por conta do aumento de uma única tarifa bancária. Aumento difícil de justificar até para os sócios mais compreensivos.
Outra solução indicada pelo Gerente foi à redução da tarifa mediante a manutenção de uma aplicação financeira de no mínimo R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), outro fato incompreensível devido à impossibilidade de uma associação sem fins lucrativos nos padrões da que estamos falando ter tal montante.
Mal o processo de incorporação começou e o BESC/BB já está esnobando os clientes. Os bancos concorrentes que fiquem de olho, pois se as coisas continuarem assim muita gente vai querer mudar de Banco.
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FINANÇAS PESSOAIS
A aplicação na Bolsa é o melhor investimento a médio e longo prazo...
Assisti ao programa Canal Livre da Bandeirantes ontem a noite, estavam lá Delfim Neto, Joelmir Betin, Mitre e outros falando da Crise e do Mercado Financeiro.
O entrevistado principal era o Delfin, mas o Betin participou quase que ratificando e complementando o que o Delfim falava.
Vamos ao que eles falaram:
- Foi perguntado ao Delfim quando a crise iria acabar. O Delfim de forma irônica e até cômica disse que as crises duram + ou – 20 meses e fez alguns esclarecimentos: o tal mercado financeiro tem uns 250 anos e crises já acorreram várias, umas 46 crises......a crise vem dura uns 20 meses aproximadamente e depois se normaliza até a próxima crise.
- O que vc pensa das agencias de classificação? Sabem o mesmo que nós ou menos, os bancos são seus clientes, servem de sustentação ao sistema, a agencia classifica o próprio cliente, o banco, banco americano que faliu tinha classificação AAA, ou seja, excelente classificação, será que uma agência vai desclassificar um banco que é seu cliente?
- A aplicação na Bolsa é o melhor investimento a médio e longo prazo, não tem nada melhor.
O entrevistado principal era o Delfin, mas o Betin participou quase que ratificando e complementando o que o Delfim falava.
Vamos ao que eles falaram:
- Foi perguntado ao Delfim quando a crise iria acabar. O Delfim de forma irônica e até cômica disse que as crises duram + ou – 20 meses e fez alguns esclarecimentos: o tal mercado financeiro tem uns 250 anos e crises já acorreram várias, umas 46 crises......a crise vem dura uns 20 meses aproximadamente e depois se normaliza até a próxima crise.
- O que vc pensa das agencias de classificação? Sabem o mesmo que nós ou menos, os bancos são seus clientes, servem de sustentação ao sistema, a agencia classifica o próprio cliente, o banco, banco americano que faliu tinha classificação AAA, ou seja, excelente classificação, será que uma agência vai desclassificar um banco que é seu cliente?
- A aplicação na Bolsa é o melhor investimento a médio e longo prazo, não tem nada melhor.
Coisas do capitalismo
Por Eliakim Araújo,
jornalista (*)
Quem pensa que já viu tudo em matéria de ganância e especulação que levaram o sistema financeiro mundial ao colapso em que se encontra hoje, ainda vai ter muita surpresa. À medida em que são abertas as caixas pretas dos bancos falidos, estão aparecendo gigantescos trambiques praticados pelos 'gênios do mal' do mercado financeiro. Gente com título de MBA que ganha para pensar como enganar o próximo e enriquecer desonesta e rapidamente.
O Lehman Brothers, por exemplo, um dos mais confiáveis e tradicionais bancos norte-americanos, que entrou com pedido falência há três semanas, fechou, mas deixou uma imensa conta para as seguradoras.
A história é deixar qualquer um de cabelo em pé. Descobriram que os ativos do banco estavam segurados por um instrumento financeiro chamado CDS (credit-default swaps) , um contrato de seguro destinado a cobrir as perdas dos bancos se determinadas obrigações não fossem cumpridas. Em outras palavras, o banco comprava um seguro para se proteger contra devedores que falhassem no pagamento de hipotecas ou outros tipos de empréstimo.
De posse do tal CDS, o banco emitia e vendia títulos com a maior facilidade. Claro, qualquer investidor sai feliz da vida quando compra um papel garantido por uma apólice de seguro, não é mesmo? Só que o CDS se espalhou como uma praga no mundo inteiro. E desonestamente. Uma mesma apólice segurava mais créditos do que o contratado. Como se fosse uma pirâmide.
Certamente, o leitor deve estar perguntando: mas e a fiscalização, não fez nada?
Nada, pois o próprio Christopher Cox, o chefão da SEC (Securities and Exchange Commission), equivalente no Brasil ao presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), ou seja o homem encarregado de regular e fiscalizar o mercado, se declarou chocado com a 'descoberta'. Ele estima que o volume dessas operações deve chegar a US$ 58 trilhões no mundo inteiro. Só o Lehman tem créditos com as seguradoras estimados entre 400 e 600 bilhões de dólares. Um dinheiro que não existe e ninguém tem condições de pagar. Muito menos as seguradoras que participaram de um jogo sem nenhuma regulamentação, vendendo um tipo de seguro completamente fora das práticas legais e usuais do mercado. Para a SEC eram operações invisíveis, que não podiam ser fiscalizadas.
Coisas do capitalismo, quando poucos saem ricos e ilesos dos golpes, deixando na mão milhões de vítimas.
(*) Artigo publicado no site Direto de Redação, editado em Miami (EUA).
jornalista (*)
Quem pensa que já viu tudo em matéria de ganância e especulação que levaram o sistema financeiro mundial ao colapso em que se encontra hoje, ainda vai ter muita surpresa. À medida em que são abertas as caixas pretas dos bancos falidos, estão aparecendo gigantescos trambiques praticados pelos 'gênios do mal' do mercado financeiro. Gente com título de MBA que ganha para pensar como enganar o próximo e enriquecer desonesta e rapidamente.
O Lehman Brothers, por exemplo, um dos mais confiáveis e tradicionais bancos norte-americanos, que entrou com pedido falência há três semanas, fechou, mas deixou uma imensa conta para as seguradoras.
A história é deixar qualquer um de cabelo em pé. Descobriram que os ativos do banco estavam segurados por um instrumento financeiro chamado CDS (credit-default swaps) , um contrato de seguro destinado a cobrir as perdas dos bancos se determinadas obrigações não fossem cumpridas. Em outras palavras, o banco comprava um seguro para se proteger contra devedores que falhassem no pagamento de hipotecas ou outros tipos de empréstimo.
De posse do tal CDS, o banco emitia e vendia títulos com a maior facilidade. Claro, qualquer investidor sai feliz da vida quando compra um papel garantido por uma apólice de seguro, não é mesmo? Só que o CDS se espalhou como uma praga no mundo inteiro. E desonestamente. Uma mesma apólice segurava mais créditos do que o contratado. Como se fosse uma pirâmide.
Certamente, o leitor deve estar perguntando: mas e a fiscalização, não fez nada?
Nada, pois o próprio Christopher Cox, o chefão da SEC (Securities and Exchange Commission), equivalente no Brasil ao presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), ou seja o homem encarregado de regular e fiscalizar o mercado, se declarou chocado com a 'descoberta'. Ele estima que o volume dessas operações deve chegar a US$ 58 trilhões no mundo inteiro. Só o Lehman tem créditos com as seguradoras estimados entre 400 e 600 bilhões de dólares. Um dinheiro que não existe e ninguém tem condições de pagar. Muito menos as seguradoras que participaram de um jogo sem nenhuma regulamentação, vendendo um tipo de seguro completamente fora das práticas legais e usuais do mercado. Para a SEC eram operações invisíveis, que não podiam ser fiscalizadas.
Coisas do capitalismo, quando poucos saem ricos e ilesos dos golpes, deixando na mão milhões de vítimas.
(*) Artigo publicado no site Direto de Redação, editado em Miami (EUA).
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Crise não é recessão, porém toda recessão tem origem numa crise prolongada.
A recessão é caracterizada pela retração da atividade econômica e o que preocupa ao mundo hoje são os dados da economia americana que estão apresentando retração há pelo menos nove meses, no caso da construção civil a retração naquele país começou junto com a crise em fevereiro do ano passado, ou seja, a temida recessão: cai o nível da atividade econômica, menos produção, cai o nível de emprego, cai renda, conseqüentemente, cai o consumo, caindo o consumo, cai à produção e assim sucessivamente.
Como os Estados Unidos representam cerca de 25% do giro econômico do planeta, este processo atinge outros países, uns mais e outros menos e reverter esse ciclo é muito difícil e requer tempo, a exemplo dos ânimos no mercado financeiro: é necessário uma notícia contundente para puxar a alta das bolsas de valores pelo mundo, mas a qualquer expectativa ruim as cotações despencam. A recessão puxa para baixo a economia e todas as expectativas.
A volatilidade do mercado financeiro é o reflexo de todo o processo de insegurança que aos poucos vai se alastrando pela economia produtiva. Ainda é difícil prever o futuro e um tempo de duração para a crise, mas é certo que o quadro recessivo já se estabeleceu em alguns países. A divulgação de indicadores e do desempenho do mercado financeiro está frustrando ainda mais as expectativas e deixando a população com medo nos quatro cantos do planeta. As reações no momento são claras o medo leva as pessoas a adiarem seus sonhos de consumo mais caros e a compra de imóvel, do carro novo, ou de outros bens de maior valor agregado são adiadas, na expectativa de melhora do quadro, tendência que é natural e agrava ainda mais a crise.
Embora para muitos o atual momento pareça estar pautado no “chutômetro” tendo em vista a dificuldade de se prever um retorno a normalidade, a teoria econômica confere uma análise detalhada dos ciclos econômicos e ao que parece estamos ladeira abaixo, pois é inegável reconhecer que a crise começou com uma apunhalada no coração do capitalismo. Não que o sistema econômico possa mudar, mas as novas alternativas começarão a aparecer a partir desta crise que já tomou proporções mundiais. A crise também gera oportunidades e vamos ver até que ponto o Brasil ainda pode ser o país do futuro.
Como os Estados Unidos representam cerca de 25% do giro econômico do planeta, este processo atinge outros países, uns mais e outros menos e reverter esse ciclo é muito difícil e requer tempo, a exemplo dos ânimos no mercado financeiro: é necessário uma notícia contundente para puxar a alta das bolsas de valores pelo mundo, mas a qualquer expectativa ruim as cotações despencam. A recessão puxa para baixo a economia e todas as expectativas.
A volatilidade do mercado financeiro é o reflexo de todo o processo de insegurança que aos poucos vai se alastrando pela economia produtiva. Ainda é difícil prever o futuro e um tempo de duração para a crise, mas é certo que o quadro recessivo já se estabeleceu em alguns países. A divulgação de indicadores e do desempenho do mercado financeiro está frustrando ainda mais as expectativas e deixando a população com medo nos quatro cantos do planeta. As reações no momento são claras o medo leva as pessoas a adiarem seus sonhos de consumo mais caros e a compra de imóvel, do carro novo, ou de outros bens de maior valor agregado são adiadas, na expectativa de melhora do quadro, tendência que é natural e agrava ainda mais a crise.
Embora para muitos o atual momento pareça estar pautado no “chutômetro” tendo em vista a dificuldade de se prever um retorno a normalidade, a teoria econômica confere uma análise detalhada dos ciclos econômicos e ao que parece estamos ladeira abaixo, pois é inegável reconhecer que a crise começou com uma apunhalada no coração do capitalismo. Não que o sistema econômico possa mudar, mas as novas alternativas começarão a aparecer a partir desta crise que já tomou proporções mundiais. A crise também gera oportunidades e vamos ver até que ponto o Brasil ainda pode ser o país do futuro.
domingo, 12 de outubro de 2008
OCDE prevê expansão da economia brasileira, apesar da crise.
Acredito que neste momento de crise e com a possibilidade concreta da disseminação de notícias negativas aprofundarem ainda mais a gravidade do atual cenário, toda notícia positiva deva ser valorizada. Neste caso específico, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), informou que o Brasil é único país, dentre os 34 analisados, que apresenta perspectivas de crescimento para os seis próximos meses, um tempo para respirar.
Aliado a esta informação está o fato da movimentação financeira na BOVESPA ter batido recorde histórico em outubro, ultrapassando os R$ 1,02 trilhões, demonstrando que tão logo sejam revertidas as expectativas catastróficas sobre a economia mundial a BOVESPA responda com certa velocidade através da valorização dos ativos.
Lembrando ainda que (se for bem explorada) a informação da OCDE poderá atrair capital para o mercado financeiro mesmo em tempo de crise, pois afinal o Brasil tem perspectivas de crescer e o colapso na bolsa por aqui não tem nada a ver com o desempenho econômico das empresas: Petrobrás está em expansão, assim como a Vale e todas as empresas da construção civil (cito neste caso por serem as que mais sofreram com a desvalorização das ações).
As informações confirmam o que acredito ser o mais importante no momento: agir com cautela, porém dentro da normalidade, pois a crise atingirá os países de forma diferente e as pessoas também. Lembrando que em termos de finanças pessoas muita gente já esta em crise há muito tempo com dívidas em financeiras, cartão de crédito, cheque especial uma situação de risco que independe das notícias atuais, confirmando a tese inicial.
LEIA O ARTIGO ABAIXO PARA ENTENDER A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
OCDE prevê expansão da economia brasileira, apesar da crise
Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Dos 34 países pesquisados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil foi o único a registrar perspectivas de crescimento para os próximos seis meses. Diretamente afetados pela crise financeira internacional, os países do G7, grupo que concentra as sete economias mais desenvolvidas do mundo, passarão por uma fase de enfraquecimento.
As conclusões são do Indicador Composto Avançado (CLI, na sigla em inglês), divulgado hoje (10) pelo organismo internacional. De acordo com a OCDE, o Brasil saiu-se melhor até que outros países emergentes. Os dados apontaram que a atividade econômica na China, Índia e na Rússia também desaquecerá.
Elaborado para detectar sinais de viradas no ciclo econômico, o CLI baseia-se em indicadores de movimentos de curto prazo ligados ao Produto Interno Bruto (PIB). O nível de 100 pontos serve como referência para classificar o nível de atividade econômica.
Caso determinado país tenha registrado menos de 100 pontos no mês anterior e o índice continue em queda, a OCDE avalia que a economia está em “forte desaceleração”. Na zona do euro, o indicador caiu de 94,2 para 93,2. Nos países do G7, a queda foi de 96,5 para 95,6. No acumulado de 12 meses, o indicador para o G7 teve baixa de 5,2 pontos.
Se o país obtiver alta sobre um índice superior a 100, a atividade econômica é classificada como “em expansão”. No caso do Brasil, o CLI subiu de 107,3 para 108,3, alta de um ponto de um mês para outro e de 3,4 pontos em relação ao mesmo mês do ano passado.
Com indicadores acima de 100 pontos no mês anterior, a China e a Rússia fecharam o mês passado em queda, com o índice em 101,4 e 99,3, respectivamente. Por isso, a OCDE classificou os dois países como “em inversão para baixo”.
No caso da Índia, a queda foi de 7,1 pontos em relação ao mesmo mês de 2007. Como o país, conforme os últimos dados disponíveis, já estava abaixo de 100 pontos, o organismo internacional classificou a atividade econômica como em desaceleração.
O CLI mostra as inflexões para as respectivas economias num período de até seis meses após a divulgação do indicador.
A OCDE é uma organização internacional de países comprometidos com os príncipios da democracia representativa e da economia de livre mercado, com sede em Paris.
Aliado a esta informação está o fato da movimentação financeira na BOVESPA ter batido recorde histórico em outubro, ultrapassando os R$ 1,02 trilhões, demonstrando que tão logo sejam revertidas as expectativas catastróficas sobre a economia mundial a BOVESPA responda com certa velocidade através da valorização dos ativos.
Lembrando ainda que (se for bem explorada) a informação da OCDE poderá atrair capital para o mercado financeiro mesmo em tempo de crise, pois afinal o Brasil tem perspectivas de crescer e o colapso na bolsa por aqui não tem nada a ver com o desempenho econômico das empresas: Petrobrás está em expansão, assim como a Vale e todas as empresas da construção civil (cito neste caso por serem as que mais sofreram com a desvalorização das ações).
As informações confirmam o que acredito ser o mais importante no momento: agir com cautela, porém dentro da normalidade, pois a crise atingirá os países de forma diferente e as pessoas também. Lembrando que em termos de finanças pessoas muita gente já esta em crise há muito tempo com dívidas em financeiras, cartão de crédito, cheque especial uma situação de risco que independe das notícias atuais, confirmando a tese inicial.
LEIA O ARTIGO ABAIXO PARA ENTENDER A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
OCDE prevê expansão da economia brasileira, apesar da crise
Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Dos 34 países pesquisados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil foi o único a registrar perspectivas de crescimento para os próximos seis meses. Diretamente afetados pela crise financeira internacional, os países do G7, grupo que concentra as sete economias mais desenvolvidas do mundo, passarão por uma fase de enfraquecimento.
As conclusões são do Indicador Composto Avançado (CLI, na sigla em inglês), divulgado hoje (10) pelo organismo internacional. De acordo com a OCDE, o Brasil saiu-se melhor até que outros países emergentes. Os dados apontaram que a atividade econômica na China, Índia e na Rússia também desaquecerá.
Elaborado para detectar sinais de viradas no ciclo econômico, o CLI baseia-se em indicadores de movimentos de curto prazo ligados ao Produto Interno Bruto (PIB). O nível de 100 pontos serve como referência para classificar o nível de atividade econômica.
Caso determinado país tenha registrado menos de 100 pontos no mês anterior e o índice continue em queda, a OCDE avalia que a economia está em “forte desaceleração”. Na zona do euro, o indicador caiu de 94,2 para 93,2. Nos países do G7, a queda foi de 96,5 para 95,6. No acumulado de 12 meses, o indicador para o G7 teve baixa de 5,2 pontos.
Se o país obtiver alta sobre um índice superior a 100, a atividade econômica é classificada como “em expansão”. No caso do Brasil, o CLI subiu de 107,3 para 108,3, alta de um ponto de um mês para outro e de 3,4 pontos em relação ao mesmo mês do ano passado.
Com indicadores acima de 100 pontos no mês anterior, a China e a Rússia fecharam o mês passado em queda, com o índice em 101,4 e 99,3, respectivamente. Por isso, a OCDE classificou os dois países como “em inversão para baixo”.
No caso da Índia, a queda foi de 7,1 pontos em relação ao mesmo mês de 2007. Como o país, conforme os últimos dados disponíveis, já estava abaixo de 100 pontos, o organismo internacional classificou a atividade econômica como em desaceleração.
O CLI mostra as inflexões para as respectivas economias num período de até seis meses após a divulgação do indicador.
A OCDE é uma organização internacional de países comprometidos com os príncipios da democracia representativa e da economia de livre mercado, com sede em Paris.
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Crise, Pânico e Informação.
Mais um dia de pânico no mercado internacional. As bolsas despencam mundo a fora e as expectativas quanto ao fim da crise também. A crise está fazendo estragos nas finanças e a recessão instalada nos Estados Unidos já esta sendo sentida em outros países, mas se existe uma coisa que pesa neste momento não são os dados ou qualquer teoria econômica, mas as manchetes avassaladoras sobre a expectativa de pessoas que até o momento só tem informação da crise pela televisão.
O mundo está assustado e as pessoas também. Acompanho o processo desde o início e tenho noção dos estragos desta crise, mas existem muitos equívocos também. Para as pessoas em geral que não estão no olho do furacão à palavra de ordem é “cautela”. A mesma cautela que o ser humano deve cultivar sempre em relação as suas finanças, ou seja, respeitar o próprio orçamento, comprar de preferência a vista, evitar dívidas com o cartão de crédito, cheque especial e financeira. Para os investidores que ainda estão na bolsa à palavra de ordem é “paciência”, os riscos de investir na bolsa são altos, mas historicamente, mais cedo ou mais tarde os ativos se recuperam.
Estamos vivendo um período de grande relevância para a economia mundial, onde as guerras tendem a ceder espaço para a união frente a um inimigo invisível e mais devastador do que os mísseis: a crise financeira. As grandes potências mundiais, os países emergentes e os miseráveis, respiram hoje num só ritmo e numa só direção. Talvez este seja o início de uma virada no próprio capitalismo, na criação de um novo paradigma econômico e na maneira de enxergar as diferenças sócio-econômicas, principalmente se esta crise persistir além das expectativas.
O mundo está assustado e as pessoas também. Acompanho o processo desde o início e tenho noção dos estragos desta crise, mas existem muitos equívocos também. Para as pessoas em geral que não estão no olho do furacão à palavra de ordem é “cautela”. A mesma cautela que o ser humano deve cultivar sempre em relação as suas finanças, ou seja, respeitar o próprio orçamento, comprar de preferência a vista, evitar dívidas com o cartão de crédito, cheque especial e financeira. Para os investidores que ainda estão na bolsa à palavra de ordem é “paciência”, os riscos de investir na bolsa são altos, mas historicamente, mais cedo ou mais tarde os ativos se recuperam.
Estamos vivendo um período de grande relevância para a economia mundial, onde as guerras tendem a ceder espaço para a união frente a um inimigo invisível e mais devastador do que os mísseis: a crise financeira. As grandes potências mundiais, os países emergentes e os miseráveis, respiram hoje num só ritmo e numa só direção. Talvez este seja o início de uma virada no próprio capitalismo, na criação de um novo paradigma econômico e na maneira de enxergar as diferenças sócio-econômicas, principalmente se esta crise persistir além das expectativas.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Crise: Mercado Financeiro a Beira da Loucura
Hoje foi um dia de euforia para o mercado financeiro, além de qualquer reação mundial as reações no Brasil conseguem ser mais severas do que a própria crise. Por todo mundo as bolsas caem, mas nunca tanto como a BOVESPA nestes últimos dias e, especialmente, a loucura que foi o dia de hoje. Com dois circuit breakers operando próximo dos 37 mil pontos (quase metade do que se viu durante os recordes de março e abril), mas felizmente dos males o menor, no fechamento do pregão houve uma recuperação de parte do valor dos ativos, estabelecendo os novos patamares e até a possibilidade de uma rápida recuperação a partir de novos prognósticos positivos e do encaminhamento de ações coordenadas em todo mundo.
Crise: O Brasil Têm Saída!
A crise no mercado imobiliário americano começou em fevereiro de 2007, há 20 meses, e de lá prá cá a economia mundial vive de sobre-saltos, o mercado financeiro parece uma montanha russa e a única certeza desde junho é que tudo o que sobe tende a cair, ao contrário do cenário visto nos últimos, onde investimentos em ações tradicionais como a Petrobrás e a Vale valorizavam em meio às oscilações naturais da bolsa de forma tranqüila e continua.
Quase dois anos se passaram e só agora a crise realmente começa a assustar os brasileiros, a geração de expectativas negativas, aliada a posição vendedora dos acionistas da BOVESPA acenderam o sinal vermelho mostrando o outro lado da moeda. Embora o Brasil tenha recebido o “grau de investimento” de agências internacionais que julgaram o país confiável ao investimento estrangeiro, ainda continuamos sendo um país emergente que pensa e age como país emergente.
No primeiro sinal de crise lá se foi o capital estrangeiro, mesmo com os excelentes resultados da economia real. Estabilidade, crescimento econômico, crescimento de renda das classes D, C e B, recordes sucessivos na BOVESPA até maio de 2008, tudo ia bem até então, e muita coisa continua bem até agora, mas o mercado está assustado e sem prognóstico de voltar à normalidade.
Os reflexos da crise financeira foram sentidos inicialmente pela saída de parte do capital estrangeiro da BOVESPA, mas é falta de crédito no mercado internacional que está sendo a condutora da crise ao "mercado real" brasileiro, pois pelo menos metade de nossas exportações é financiada por bancos do exterior - cerca de 100 bilhões de dólares. Os exportadores agora têm que buscar os recursos no mercado interno e a dividir espaço com outras empresas e com os consumidores, quando a procura por crédito aumenta de forma inesperada os juros sobem e os prazos de financiamento tendem a diminuir.
A crise nos Estados Unidos começou no sistema bancário com o problema da inadimplência das hipotecas, mas no Brasil a história é diferente. Os bancos apresentam a cada ano lucros excepcionais, o spreed bancário garante ótimos resultados, muito mais exigência se faz para a liberação de crédito, por aqui o crédito é usado para compra do imóvel e ao contrário do que aconteceu lá, onde a facilidade de crédito fez com que o as pessoas usassem o dinheiro para financiar outros bens.
A equipe econômica do governo e o Banco Central terão participações importantes sobre o impacto da crise, mas certamente que poderá servir de escape para a possível recessão mundial e o que é o grande diferencial do Brasil em relação aos Estados Unidos e os países considerados desenvolvidos é o mercado interno. O Brasil é um país com um imenso e mal explorado mercado consumidor, muitos precisam do básico: comida, falta infra-estrutura, por isso todo investimento será bem vindo e poderá garantir giro na economia. Talvez num futuro próximo precisemos focar atenções no mercado interno até mesmo para absorver parte das exportações, trabalhando com a hipótese de uma recessão mais severa no mercado internacional.
Mesmo com a crise financeira e o sobe e desce das ações o mercado brasileiro continua crescendo. A as vendas da indústria automobilística só em setembro cresceram 31,7% em relação ao mesmo mês do ano passado e 9,8% em relação ao mês de agosto de 2008. No acumulado do ano as vendas subiram 27%, já as exportações de veículos novos e máquinas agrícolas recuaram 7,3% em setembro em relação a agosto, mas no acumulado do ano estão 8,1% maiores em valor, embora tenham apresentada queda no volume. Ao que parece setores importantes sentem os reflexos da crise, mas continuam passando a margem até o momento.
Quase dois anos se passaram e só agora a crise realmente começa a assustar os brasileiros, a geração de expectativas negativas, aliada a posição vendedora dos acionistas da BOVESPA acenderam o sinal vermelho mostrando o outro lado da moeda. Embora o Brasil tenha recebido o “grau de investimento” de agências internacionais que julgaram o país confiável ao investimento estrangeiro, ainda continuamos sendo um país emergente que pensa e age como país emergente.
No primeiro sinal de crise lá se foi o capital estrangeiro, mesmo com os excelentes resultados da economia real. Estabilidade, crescimento econômico, crescimento de renda das classes D, C e B, recordes sucessivos na BOVESPA até maio de 2008, tudo ia bem até então, e muita coisa continua bem até agora, mas o mercado está assustado e sem prognóstico de voltar à normalidade.
Os reflexos da crise financeira foram sentidos inicialmente pela saída de parte do capital estrangeiro da BOVESPA, mas é falta de crédito no mercado internacional que está sendo a condutora da crise ao "mercado real" brasileiro, pois pelo menos metade de nossas exportações é financiada por bancos do exterior - cerca de 100 bilhões de dólares. Os exportadores agora têm que buscar os recursos no mercado interno e a dividir espaço com outras empresas e com os consumidores, quando a procura por crédito aumenta de forma inesperada os juros sobem e os prazos de financiamento tendem a diminuir.
A crise nos Estados Unidos começou no sistema bancário com o problema da inadimplência das hipotecas, mas no Brasil a história é diferente. Os bancos apresentam a cada ano lucros excepcionais, o spreed bancário garante ótimos resultados, muito mais exigência se faz para a liberação de crédito, por aqui o crédito é usado para compra do imóvel e ao contrário do que aconteceu lá, onde a facilidade de crédito fez com que o as pessoas usassem o dinheiro para financiar outros bens.
A equipe econômica do governo e o Banco Central terão participações importantes sobre o impacto da crise, mas certamente que poderá servir de escape para a possível recessão mundial e o que é o grande diferencial do Brasil em relação aos Estados Unidos e os países considerados desenvolvidos é o mercado interno. O Brasil é um país com um imenso e mal explorado mercado consumidor, muitos precisam do básico: comida, falta infra-estrutura, por isso todo investimento será bem vindo e poderá garantir giro na economia. Talvez num futuro próximo precisemos focar atenções no mercado interno até mesmo para absorver parte das exportações, trabalhando com a hipótese de uma recessão mais severa no mercado internacional.
Mesmo com a crise financeira e o sobe e desce das ações o mercado brasileiro continua crescendo. A as vendas da indústria automobilística só em setembro cresceram 31,7% em relação ao mesmo mês do ano passado e 9,8% em relação ao mês de agosto de 2008. No acumulado do ano as vendas subiram 27%, já as exportações de veículos novos e máquinas agrícolas recuaram 7,3% em setembro em relação a agosto, mas no acumulado do ano estão 8,1% maiores em valor, embora tenham apresentada queda no volume. Ao que parece setores importantes sentem os reflexos da crise, mas continuam passando a margem até o momento.
A Crise e as Ações da Vale e da Petrobrás
Para quem esta preocupado com a queda do valor das ações e não consegue tirar os olhos dos extratos nos últimos meses é importante saber o seguinte: se você entrou para especular agora é o momento de pensar realmente em ser investidor, ou seja, deixar o seu dinheiro aplicado por um prazo mais longo.
Ao comprar ações você se tornou sócio de empresas sólidas e promissoras diante da economia brasileira e mundial. Ambas são sinônimo de um país que dá certo e poderiam estar localizadas em qualquer país desenvolvido. São empresas que estão em franco crescimento e desenvolvimento de novos negócios.
Toda crise é cíclica, ou seja, existe início, meio e fim, embora seja cedo para dizer quanto tempo essa crise terá de duração, mas certamente terá um fim e neste momento o mercado financeiro estará de volta à normalidade e o valor de suas ações também. A crise já dura mais de 20 meses e só agora de fato está chegando por aqui, mostrando-se mais perversa pelas reações exageradas do mercado financeiro em relação a BOVESPA do que de fato pelas conseqüências sobre a economia real.
Se mesmo assim você acredita que sua carteira de ações é ruim, saiba que poderia ser muito pior se tivesse comprado ações da do setor imobiliário, por exemplo, pois foram estas as mais castigadas no Brasil pela crise:
As ações ordinárias da Construtora Inpar despencaram 93,6%, Abyara recuaram 89,8%, Even e Rossi 76%, Trisul 72%, Eztec 69,7% e a Helbor 69,4%. Estas ações sofreram com a crise internacional e os reflexos sobre o mercado imobiliário dos Estados Unidos, na contramão da economia real brasileira, pois foi o PIB da construção civil que alavancou o crescimento da economia no 1º semestre, além do aumento do crédito para o setor que já ultrapassa níveis históricos.
Ao comprar ações você se tornou sócio de empresas sólidas e promissoras diante da economia brasileira e mundial. Ambas são sinônimo de um país que dá certo e poderiam estar localizadas em qualquer país desenvolvido. São empresas que estão em franco crescimento e desenvolvimento de novos negócios.
Toda crise é cíclica, ou seja, existe início, meio e fim, embora seja cedo para dizer quanto tempo essa crise terá de duração, mas certamente terá um fim e neste momento o mercado financeiro estará de volta à normalidade e o valor de suas ações também. A crise já dura mais de 20 meses e só agora de fato está chegando por aqui, mostrando-se mais perversa pelas reações exageradas do mercado financeiro em relação a BOVESPA do que de fato pelas conseqüências sobre a economia real.
Se mesmo assim você acredita que sua carteira de ações é ruim, saiba que poderia ser muito pior se tivesse comprado ações da do setor imobiliário, por exemplo, pois foram estas as mais castigadas no Brasil pela crise:
As ações ordinárias da Construtora Inpar despencaram 93,6%, Abyara recuaram 89,8%, Even e Rossi 76%, Trisul 72%, Eztec 69,7% e a Helbor 69,4%. Estas ações sofreram com a crise internacional e os reflexos sobre o mercado imobiliário dos Estados Unidos, na contramão da economia real brasileira, pois foi o PIB da construção civil que alavancou o crescimento da economia no 1º semestre, além do aumento do crédito para o setor que já ultrapassa níveis históricos.
domingo, 5 de outubro de 2008
Momento Político II: Eleição em Florianópolis
Como falei anteriormente, prevaleceu nas eleições da Capital à tendência histórica dos partidos que vivem se alternando no poder, seja na Prefeitura seja no Governo do Estado. Nenhuma surpresa em ver PMDB e PP se enfrentarem no segundo turno, e o DEM (antigo PFL) vir na retaguarda para tentar se posicionar como fiel na balança para o segundo turno e tentar mais uma vez chegar ao poder de carona. O importante é chegar ao poder não interessa como e não é nenhuma novidade a coligação do partido ora com o PMDB ora com o PP na capital, isto é história.
O ponto negativo dessas eleições considero a baixa representatividade dos votos para vereador, o primeiro e o segundo mais votados receberam apenas 7.000 votos, muito abaixo do que o Duduco fez há 8 anos, na ocasião foi o mais votado. Observando que nem a tradição da família Amim conseguiu alavancar uma votação significativa ou mesmo os sucessivos mandatos do Vereador Gean. Por outro lado o Renato da Farmácia que depois de anos de serviços prestados a população chega a Câmara como uma das propostas de renovação, prova do que a população almeja ver na Câmara de Vereadores não os oportunistas eleitorais, mas aqueles que sempre estão ali mostrando serviço.
A comemoração nesta eleição acredito que deva ser do PCdoB, afinal a Ângela Albino chegou em 4º lugar e isso foi uma vitória para o partido, pois na realidade chegou muito perto do terceiro lugar, e ainda deixou bem para trás o tradicional partido de esquerda o PT. E por falar em PT as propostas inovadoras fizeram com o que o PT não aproveitasse os votos que foram destinados a Ideli Salvati para o Senado, votos que acabaram se perdendo e fazendo inflar outras campanhas. Resta saber agora qual a posição destes partidos no segundo turno, pois juntos representam mais do que o DEM. Uma batalha para os bastidores da política catarinense.
O ponto negativo dessas eleições considero a baixa representatividade dos votos para vereador, o primeiro e o segundo mais votados receberam apenas 7.000 votos, muito abaixo do que o Duduco fez há 8 anos, na ocasião foi o mais votado. Observando que nem a tradição da família Amim conseguiu alavancar uma votação significativa ou mesmo os sucessivos mandatos do Vereador Gean. Por outro lado o Renato da Farmácia que depois de anos de serviços prestados a população chega a Câmara como uma das propostas de renovação, prova do que a população almeja ver na Câmara de Vereadores não os oportunistas eleitorais, mas aqueles que sempre estão ali mostrando serviço.
A comemoração nesta eleição acredito que deva ser do PCdoB, afinal a Ângela Albino chegou em 4º lugar e isso foi uma vitória para o partido, pois na realidade chegou muito perto do terceiro lugar, e ainda deixou bem para trás o tradicional partido de esquerda o PT. E por falar em PT as propostas inovadoras fizeram com o que o PT não aproveitasse os votos que foram destinados a Ideli Salvati para o Senado, votos que acabaram se perdendo e fazendo inflar outras campanhas. Resta saber agora qual a posição destes partidos no segundo turno, pois juntos representam mais do que o DEM. Uma batalha para os bastidores da política catarinense.
sábado, 4 de outubro de 2008
Presidente, cuidado com as palavras! Elas podem aprofundar a crise no Brasil.
O Lula foi preparado para ser Presidente e o conhecimento e a vivência pessoal que possui lhe confere experiência que não se ganha nos bancos de universidade. Até mesmo em Wall Street seria difícil encontrar pessoas que fossem capazes de Presidir um país tão complexo como o Brasil, mas no momento o Presidente deveria respeitar a gravidade da crise e “medir as palavras” para não frustrar ainda mais as expectativas do mercado nacional, pois a crise pode se tornar realmente mais grave do que o necessário. Lembrando que nas últimas semanas o resultado da BOVESPA tem sido pior do que os das bolsas americanas que estão literalmente no olho do furacão. No mais o Governo tem tomado atitudes importantes para neutralizar os efeitos da crise, a exemplo da liberação de compulsório, mas se não cuidar das palavras isso de nada adiantará. Outro fato que deve ser considerado é que a economia do Brasil durante a administração do Presidente Lula tem apresentado resultados excelentes, inclusive com ganho de renda para a população, qualquer retrocesso agora implicaria em muitos anos para a recuperação e é isso que me preocupa atualmente, portanto eu diria ao Presidente para tomar cuidado com as palavras, para que não gerem expectativas ainda mais negativas e coloquem em risco as ações contra a crise.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Presidente! Cuidado com as palavras.
Num mundo globalizado como o atual é muito difícil saber qual o impacto da crise que começou nos Estados Unidos sobre a economia de outros países, mas o certo que em maior ou menor intensidade todos sentirão o aperto econômico.
Tenho procurado não me manifestar a respeito da crise, mas na atual circunstância é inevitável. Mas antes de falar sobre a crise gostaria de chamar a atenção sobre alguns discursos que ouvi na imprensa e em especial sobre declarações do Presidente Lula. Por isso, gostaria de lembrar uma afirmação do Presidente quando falou “a crise é do Bush”, uma frase de impacto para a imprensa, porém sem nenhum embasamento econômico.
A frase seguinte que gostaria de destacar quando o Presidente disse que no Brasil “acabou a era dos economistas, agora é dos engenheiros”, mais uma vez uma frase de impacto, porém neste caso considero muito infeliz, pois uma nação é construída por profissionais de inúmeras áreas, das mais simples as mais complexas funções. Talvez esse pensamento tenha sido o responsável pela primeira afirmação, pois ao relegar a importância dos economistas e das análises o Presidente tenha julgado por sua própria conta a trajetória da crise.
A última frase e talvez a mais preocupante de todas foi a afirmação do Presidente numa reunião com outros presidentes da América Latina quando disse que “essa seria possivelmente a maior crise da história”, aumentando a pressão negativista sobre toda a região; reconhecer o problema é uma coisa, afirmar sua intensidade é outra. Como o movimento da economia é fruto de expectativa, uma afirmação destas e a magnitude das palavras podem ao invés de apenas reconhecer o problema, acabar antecipando atitudes que aprofundem ainda mais os impactos da crise neste lado do mundo.
Mas do que falar é necessário buscar alternativas internas e regionais, analisar os fatores de risco como, por exemplo, o crédito e o nível de endividamento das famílias, a política de juros, as possibilidades de dar sustentação ao crescimento interno e amenizar a queda das exportações sobre os setores produtivos, e isso requer muito mais do que economistas, mas uma equipe multidisciplinar e altamente capacitada, sem frases de impacto, mas com ações concretas e objetivas. Os últimos anos têm sido abençoados para a economia brasileira e o prejuízo de retroceder seria um desastre, a começar pelas palavras.
Tenho procurado não me manifestar a respeito da crise, mas na atual circunstância é inevitável. Mas antes de falar sobre a crise gostaria de chamar a atenção sobre alguns discursos que ouvi na imprensa e em especial sobre declarações do Presidente Lula. Por isso, gostaria de lembrar uma afirmação do Presidente quando falou “a crise é do Bush”, uma frase de impacto para a imprensa, porém sem nenhum embasamento econômico.
A frase seguinte que gostaria de destacar quando o Presidente disse que no Brasil “acabou a era dos economistas, agora é dos engenheiros”, mais uma vez uma frase de impacto, porém neste caso considero muito infeliz, pois uma nação é construída por profissionais de inúmeras áreas, das mais simples as mais complexas funções. Talvez esse pensamento tenha sido o responsável pela primeira afirmação, pois ao relegar a importância dos economistas e das análises o Presidente tenha julgado por sua própria conta a trajetória da crise.
A última frase e talvez a mais preocupante de todas foi a afirmação do Presidente numa reunião com outros presidentes da América Latina quando disse que “essa seria possivelmente a maior crise da história”, aumentando a pressão negativista sobre toda a região; reconhecer o problema é uma coisa, afirmar sua intensidade é outra. Como o movimento da economia é fruto de expectativa, uma afirmação destas e a magnitude das palavras podem ao invés de apenas reconhecer o problema, acabar antecipando atitudes que aprofundem ainda mais os impactos da crise neste lado do mundo.
Mas do que falar é necessário buscar alternativas internas e regionais, analisar os fatores de risco como, por exemplo, o crédito e o nível de endividamento das famílias, a política de juros, as possibilidades de dar sustentação ao crescimento interno e amenizar a queda das exportações sobre os setores produtivos, e isso requer muito mais do que economistas, mas uma equipe multidisciplinar e altamente capacitada, sem frases de impacto, mas com ações concretas e objetivas. Os últimos anos têm sido abençoados para a economia brasileira e o prejuízo de retroceder seria um desastre, a começar pelas palavras.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Bolsa em Crise Especulação em Alta.
As fortes oscilações na bolsa de valores acabam favorecendo os movimentos especulativos, pois o momento é propício para se ganhar muito dinheiro em pouco tempo. A especulação ocorre durante as oscilações e geralmente no curto prazo. Portanto, quem comprou ações ontem, dia em que a BOVESPA apresentou a maior queda dos últimos 10 anos, possivelmente comprou bem e em poucos dias terá lucro.
Mas devemos considerar o risco também diretamente proporcional, embora na atual situação o tempo de espera seja relativamente curto entre a compra e venda. Por essa ótica quanto mais oscilar a bolsa melhor. Exemplo: outro dia um amigo comprou 10 lotes de ações da Petrobrás para fazer um Day Trade, mas aconteceu uma queda inesperada, no dia seguinte viu sumir R$ 5.000,00 do seu “investimento”, esperou cinco dias, vendeu as ações, recuperou os R$5.000,00 e ainda ganhou mais R$1.700,00 (descontando os custos da operação), um rendimento de 5,15% em cinco dias ou o equivalente a uma aplicação em renda fixa por aproximadamente 6 meses.
Em Economia existe uma máxima que diz que durante a crise também aparecem as oportunidades e para muitos esse é o caso.
Mas devemos considerar o risco também diretamente proporcional, embora na atual situação o tempo de espera seja relativamente curto entre a compra e venda. Por essa ótica quanto mais oscilar a bolsa melhor. Exemplo: outro dia um amigo comprou 10 lotes de ações da Petrobrás para fazer um Day Trade, mas aconteceu uma queda inesperada, no dia seguinte viu sumir R$ 5.000,00 do seu “investimento”, esperou cinco dias, vendeu as ações, recuperou os R$5.000,00 e ainda ganhou mais R$1.700,00 (descontando os custos da operação), um rendimento de 5,15% em cinco dias ou o equivalente a uma aplicação em renda fixa por aproximadamente 6 meses.
Em Economia existe uma máxima que diz que durante a crise também aparecem as oportunidades e para muitos esse é o caso.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Momento Político: Eleição em Florianópolis
Ontem assisti ao debate e gostaria de destacar alguns pontos:
1º A condução do Paulo Alceu e a direção da RIC Record que estabeleceram ordem e ritmo ao debate. Dizem que num bom jogo o juiz quase não aparece, mas está sempre ali para garantir o espetáculo aos telespectadores. Esse foi o caso;
2º A polarização dos candidatos em duas frentes os que costumam se alternar o poder no Estado e aqueles que anseiam por uma mudança no perfil do eleitorado cativado durante anos; embora não se julgue do mesmo lado sempre estão lado a lado. Em Florianópolis existe uma tendência do eleitorado que raramente se quebra, a tendência é clara e a mudança acaba sendo um acidente de percurso;
3º Entendo que o DEM (antigo PFL) esteja modernizando o discurso e até mesmo que o candidato a Prefeito acredite ingenuamente no que está dizendo, mas é incoerente querer apagar as feridas feitas pela história e pelos anos de ditadura, não há ódio pessoal, mas uma ferida histórica que faz com que o partido chegue ao poder apenas pelas beiradas, ou seja, coligações cujas candidaturas do partido não apareçam em primeiro plano;
4º Sobre a privatização: acredito sinceramente que esse assunto mereça muita atenção e cuidado na hora de colocar em prática, mas sem dúvida é preferível na maioria das vezes deixarmos as empresas na mão da iniciativa privada do que nas mãos de políticos corruptos ou da administração pública ineficiente (lembrando que existem empresas públicas extremamente bem administradas);
5º As pesquisas de opinião estão demonstrando que os eleitores querem de fato a concretização das promessas de campanha e não apenas de discursos pirotécnicos. E por falar nisso, o teleférico acabou contando negativamente para o PT, pode até ser viável nos cálculos do partido, mas não caiu bem às bandeiras do partido, o povo tem outras prioridades e o PT muito mais o que mostrar.
5º Entendo que as irregularidades apontadas nos debates devam ser denunciadas e rigorosamente averiguadas e que não devam cair no discurso vazio nem desesperado da reta final da campanha. Essa responsabilidade também é do servidor público, que pode se tornar no grande agente na mudança de cultura dentro das organizações públicas através da fiscalização e denúncia de possíveis irregularidades. Existe a possibilidade de denúncias anônimas ao Ministério Público o que evitaria a perseguição política, prática ainda comum e que também pode ser denúnciada.
1º A condução do Paulo Alceu e a direção da RIC Record que estabeleceram ordem e ritmo ao debate. Dizem que num bom jogo o juiz quase não aparece, mas está sempre ali para garantir o espetáculo aos telespectadores. Esse foi o caso;
2º A polarização dos candidatos em duas frentes os que costumam se alternar o poder no Estado e aqueles que anseiam por uma mudança no perfil do eleitorado cativado durante anos; embora não se julgue do mesmo lado sempre estão lado a lado. Em Florianópolis existe uma tendência do eleitorado que raramente se quebra, a tendência é clara e a mudança acaba sendo um acidente de percurso;
3º Entendo que o DEM (antigo PFL) esteja modernizando o discurso e até mesmo que o candidato a Prefeito acredite ingenuamente no que está dizendo, mas é incoerente querer apagar as feridas feitas pela história e pelos anos de ditadura, não há ódio pessoal, mas uma ferida histórica que faz com que o partido chegue ao poder apenas pelas beiradas, ou seja, coligações cujas candidaturas do partido não apareçam em primeiro plano;
4º Sobre a privatização: acredito sinceramente que esse assunto mereça muita atenção e cuidado na hora de colocar em prática, mas sem dúvida é preferível na maioria das vezes deixarmos as empresas na mão da iniciativa privada do que nas mãos de políticos corruptos ou da administração pública ineficiente (lembrando que existem empresas públicas extremamente bem administradas);
5º As pesquisas de opinião estão demonstrando que os eleitores querem de fato a concretização das promessas de campanha e não apenas de discursos pirotécnicos. E por falar nisso, o teleférico acabou contando negativamente para o PT, pode até ser viável nos cálculos do partido, mas não caiu bem às bandeiras do partido, o povo tem outras prioridades e o PT muito mais o que mostrar.
5º Entendo que as irregularidades apontadas nos debates devam ser denunciadas e rigorosamente averiguadas e que não devam cair no discurso vazio nem desesperado da reta final da campanha. Essa responsabilidade também é do servidor público, que pode se tornar no grande agente na mudança de cultura dentro das organizações públicas através da fiscalização e denúncia de possíveis irregularidades. Existe a possibilidade de denúncias anônimas ao Ministério Público o que evitaria a perseguição política, prática ainda comum e que também pode ser denúnciada.
domingo, 28 de setembro de 2008
Dê ao povo o que ele merece!
A Reforma Tributária é um anseio de uma minoria da população que tem realmente consciência do que isso significa, pois grande parte infelizmente não tem a informação (leia-se educação) necessária para saber ou entender a importância que tange o assunto. A Reforma Tributária está no “imaginarium” dos empresários, dos contribuintes, mas longe do conhecimento popular e do interesse dos políticos, por isso está na gaveta do Congresso e do Governo.
Infelizmente nós sempre culpamos os políticos pelas "desgraças do Brasil", mas somos nós que os colocamos lá. Eles são a extensão da consciência (ou da falta de consciência) de um povo, o reflexo do que pensamos e do que somos. Se você tem consciência da situação e agiria diferente, você faz parte da minoria que o representa nos corredores de Brasília, no Congresso Nacional, no Governo do Estado e no Governo de sua Cidade, nas Assembléias Legislativas, nas Câmaras de Vereadores e em todas as empresas e em órgãos públicos.
Estamos representados na figura dos bons políticos ou dos maus políticos, dos cargos comissionados eficientes e daqueles que apenas recebem o aval político para exercer suas funções (ou disfunções, porque têm gente que atrapalha o bom andamento do serviço público). Pode acreditar! Estamos proporcionalmente representados...
Infelizmente nós sempre culpamos os políticos pelas "desgraças do Brasil", mas somos nós que os colocamos lá. Eles são a extensão da consciência (ou da falta de consciência) de um povo, o reflexo do que pensamos e do que somos. Se você tem consciência da situação e agiria diferente, você faz parte da minoria que o representa nos corredores de Brasília, no Congresso Nacional, no Governo do Estado e no Governo de sua Cidade, nas Assembléias Legislativas, nas Câmaras de Vereadores e em todas as empresas e em órgãos públicos.
Estamos representados na figura dos bons políticos ou dos maus políticos, dos cargos comissionados eficientes e daqueles que apenas recebem o aval político para exercer suas funções (ou disfunções, porque têm gente que atrapalha o bom andamento do serviço público). Pode acreditar! Estamos proporcionalmente representados...
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Feirão do Imposto mostra peso da carga tributária para a população
Dia 27 de setembro é o dia para conhecer de perto a mordida do leão em mais de 100 cidades no Brasil e 11 em Santa Catarina Todos os dias cidadãos brasileiros compram pão, tomam café, vão para o trabalho de carro ou de ônibus e muitas vezes nem sabem que para essas atividades, boa parte do que pagam, são impostos que ficam para o governo
Na farinha, a porcentagem é de 34,47%, no café é de 36,52% e no açúcar é de 40,4%. Para o transporte a mordida também é grande, 57,03% na gasolina e 22,98% na passagem de ônibus. São 83 tributos pagos no Brasil. É para conscientizar a população sobre o quanto se paga em impostos e mobilizar a sociedade para que se tenha o retorno desse pagamento é que no dia 27 de setembro vai acontecer o Feirão do Imposto em mais de 100 cidades, 11 delas em Santa Catarina: Blumenau, Brusque, Caçador, Florianópolis, Itajaí, Lages, Rio do Sul, São José, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste e Tubarão.
Segundo o coordenador nacional do Feirão do Imposto e vice-presidente do Cejesc, Gregory Barbieri, jovens empresários de todo o país se mobilizam para contribuir com a luta pela redução da carga tributária brasileira. “Neste dia, integrantes do movimento do jovem empresário, vinculados à Confederação Nacional de Jovens Empresários, ocupam praças, ruas, shoppings, terminais urbanos e outros locais públicos, para expor produtos, destacando a porcentagem de imposto que é repassado ao governo”.
Em Santa Catarina o movimento é organizado pelo Cejesc – Conselho Estadual do Jovem Empreendedor de SC ligado à FACISC – Federação das Associações Empresariais de SC. Arrecadação Recorde A Receita Federal arrecadou, de janeiro a agosto de 2008, R$ 679 bilhões, quase 14% a mais do que no mesmo período de 2007, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Dados da própria Receita mostram que, em julho de 2008, houve a maior arrecadação para o mês, com uma mordida de R$ 61,95 bilhões, ou 15,59% a mais do que em julho do ano passado, já descontada a inflação. O tributo com maior aumento percentual foi o IOF, num total de R$ 11,5 bilhões de janeiro a julho, alta de 148,7%.
Como nasceu O Feirão do Imposto é um projeto legitimamente catarinense que nasceu em 2003 na cidade de Joinville através da ACIJ Jovem (Núcleo de Jovens Empresários da Associação Comercial e Industrial de Joinville). Através dele pode se conhecer de forma transparente a carga de impostos pagos pelo contribuinte (percentual de tributos) sobre serviços e bens de consumo que é um direito assegurado pelo parágrafo 50 do Art. 150 da Constituição Federal. Ele foi o ponto de partida para deflagrar uma campanha nacional acerca da alta carga tributária, mobilizando toda a sociedade civil para a causa de informar e, sobretudo educar a população sobre o quanto se paga de imposto, já que a grande maioria dos brasileiros não tem consciência que paga impostos sobre todos os produtos e serviços que consome em seu dia a dia.
Além disso, tem como outra proposta chamar a atenção da população para o que se recebe em troca de pagar tanto imposto. É uma ação da sociedade civil organizada e encampada por várias entidades. O Feirão do Imposto se tornou uma ação nacional através da Confederação Nacional dos Jovens Empreendedores (CONAJE), como iniciativa do CEJESC – Conselho Estadual de Jovens Empreendedores de SC, que é o braço catarinense da entidade.
A Conaje realizou convênio com o Instituto Catarinense de Estudos Tributários (ICET ) para contar com apoio técnico e científico na elaboração das planilhas que divulgarão a carga tributária incidente em cada produto a ser exposto no evento. Dessa forma, o contribuinte fica sabendo, por exemplo, que, quando compra uma lata de refrigerante, 47% do valor pago é destinado ao Governo em forma de tributos. "Quando toma conhecimento desses números, o contribuinte percebe que o valor que se está efetivamente pagando por um determinado produto ou serviço é muito aquém daquilo que está sendo pago”, indica Gregory Barbieri.
Trabalhar metade da vida para pagar tributos Segundo o IBPT, a carga tributária sobre renda, consumo e patrimônio já consome 148 dias de trabalho do brasileiro; neste ano, cada cidadão trabalhará até 27 de maio para pagar impostos, taxas e contribuições. A expectativa de vida atual do brasileiro é de 72,3 anos. Em 1900, a expectativa de vida era de 33,4 anos, enquanto que a expectativa de pagamento de tributos era de 3,92 anos; Em 1950, a expectativa de vida era de 42,6 anos e a expectativa de pagamento de tributos era de 6,82 anos; Em 2000, a expectativa de vida era de 70,5 anos e a expectativa de pagamento de tributos era de 23,31 anos; Em 2008, a expectativa de vida é de 72,3 anos e a expectativa de pagamento de tributos é de 29,29 anos; O brasileiro que nasce em 2008 trabalhará metade de sua vida para pagar tributos e em 108 anos a expectativa de vida do brasileiro cresceu 116%, enquanto que a expectativa de pagamento de tributos aumentou 245%.
FONTE: Revista Portuária
Na farinha, a porcentagem é de 34,47%, no café é de 36,52% e no açúcar é de 40,4%. Para o transporte a mordida também é grande, 57,03% na gasolina e 22,98% na passagem de ônibus. São 83 tributos pagos no Brasil. É para conscientizar a população sobre o quanto se paga em impostos e mobilizar a sociedade para que se tenha o retorno desse pagamento é que no dia 27 de setembro vai acontecer o Feirão do Imposto em mais de 100 cidades, 11 delas em Santa Catarina: Blumenau, Brusque, Caçador, Florianópolis, Itajaí, Lages, Rio do Sul, São José, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste e Tubarão.
Segundo o coordenador nacional do Feirão do Imposto e vice-presidente do Cejesc, Gregory Barbieri, jovens empresários de todo o país se mobilizam para contribuir com a luta pela redução da carga tributária brasileira. “Neste dia, integrantes do movimento do jovem empresário, vinculados à Confederação Nacional de Jovens Empresários, ocupam praças, ruas, shoppings, terminais urbanos e outros locais públicos, para expor produtos, destacando a porcentagem de imposto que é repassado ao governo”.
Em Santa Catarina o movimento é organizado pelo Cejesc – Conselho Estadual do Jovem Empreendedor de SC ligado à FACISC – Federação das Associações Empresariais de SC. Arrecadação Recorde A Receita Federal arrecadou, de janeiro a agosto de 2008, R$ 679 bilhões, quase 14% a mais do que no mesmo período de 2007, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Dados da própria Receita mostram que, em julho de 2008, houve a maior arrecadação para o mês, com uma mordida de R$ 61,95 bilhões, ou 15,59% a mais do que em julho do ano passado, já descontada a inflação. O tributo com maior aumento percentual foi o IOF, num total de R$ 11,5 bilhões de janeiro a julho, alta de 148,7%.
Como nasceu O Feirão do Imposto é um projeto legitimamente catarinense que nasceu em 2003 na cidade de Joinville através da ACIJ Jovem (Núcleo de Jovens Empresários da Associação Comercial e Industrial de Joinville). Através dele pode se conhecer de forma transparente a carga de impostos pagos pelo contribuinte (percentual de tributos) sobre serviços e bens de consumo que é um direito assegurado pelo parágrafo 50 do Art. 150 da Constituição Federal. Ele foi o ponto de partida para deflagrar uma campanha nacional acerca da alta carga tributária, mobilizando toda a sociedade civil para a causa de informar e, sobretudo educar a população sobre o quanto se paga de imposto, já que a grande maioria dos brasileiros não tem consciência que paga impostos sobre todos os produtos e serviços que consome em seu dia a dia.
Além disso, tem como outra proposta chamar a atenção da população para o que se recebe em troca de pagar tanto imposto. É uma ação da sociedade civil organizada e encampada por várias entidades. O Feirão do Imposto se tornou uma ação nacional através da Confederação Nacional dos Jovens Empreendedores (CONAJE), como iniciativa do CEJESC – Conselho Estadual de Jovens Empreendedores de SC, que é o braço catarinense da entidade.
A Conaje realizou convênio com o Instituto Catarinense de Estudos Tributários (ICET ) para contar com apoio técnico e científico na elaboração das planilhas que divulgarão a carga tributária incidente em cada produto a ser exposto no evento. Dessa forma, o contribuinte fica sabendo, por exemplo, que, quando compra uma lata de refrigerante, 47% do valor pago é destinado ao Governo em forma de tributos. "Quando toma conhecimento desses números, o contribuinte percebe que o valor que se está efetivamente pagando por um determinado produto ou serviço é muito aquém daquilo que está sendo pago”, indica Gregory Barbieri.
Trabalhar metade da vida para pagar tributos Segundo o IBPT, a carga tributária sobre renda, consumo e patrimônio já consome 148 dias de trabalho do brasileiro; neste ano, cada cidadão trabalhará até 27 de maio para pagar impostos, taxas e contribuições. A expectativa de vida atual do brasileiro é de 72,3 anos. Em 1900, a expectativa de vida era de 33,4 anos, enquanto que a expectativa de pagamento de tributos era de 3,92 anos; Em 1950, a expectativa de vida era de 42,6 anos e a expectativa de pagamento de tributos era de 6,82 anos; Em 2000, a expectativa de vida era de 70,5 anos e a expectativa de pagamento de tributos era de 23,31 anos; Em 2008, a expectativa de vida é de 72,3 anos e a expectativa de pagamento de tributos é de 29,29 anos; O brasileiro que nasce em 2008 trabalhará metade de sua vida para pagar tributos e em 108 anos a expectativa de vida do brasileiro cresceu 116%, enquanto que a expectativa de pagamento de tributos aumentou 245%.
FONTE: Revista Portuária
DIAS TRABALHADOS PARA PAGAR A INEFICIÊNCIA GOVERNAMENTAL
Classe média trabalha 75% do ano para pagar tributos e adquirir serviços privados em substituição aos serviços públicos.
Face à deficiência na prestação dos serviços públicos, as famílias têm que gastar cada vez mais com serviços privados em substituição àqueles que deveriam ser fornecidos pelo Poder Público, com isso a classe média brasileira trabalha 75% do ano para pagar tributos e adquirir serviços, revela Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT.
O estudo mostra que a classe média trabalhou até 05 de junho somente para pagar tributos (157 dias); e de 06 de junho a 30 de setembro (117 dias) trabalhará para adquirir serviços privados de educação, saúde, previdência, segurança e pedágio. A segurança privada foi item que mais apresentou crescimento.
Essa nova realidade mostra que a classe média está trabalhando dois dias a mais em 2008, comparativamente a 2007 para pagar impostos; (1 dia para tributos e 1 dia para serviços privados)
“O cidadão de classe média brasileira só começará a trabalhar para comer, se vestir, morar, adquirir bens, gozar férias e fazer alguma poupança no dia 1º de outubro, neste ano”, ressalta Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT.
O levantamento foi feito por faixa de renda. Considerou-se, para fins tributários, a faixa mensal de rendimento de até R$ 3.000,00 (classe baixa), de R$ 3.000,00 a R$ 10.000,00 (classe média) e acima de R$ 10.000,00 (classe alta).
Fonte: IBPT
Face à deficiência na prestação dos serviços públicos, as famílias têm que gastar cada vez mais com serviços privados em substituição àqueles que deveriam ser fornecidos pelo Poder Público, com isso a classe média brasileira trabalha 75% do ano para pagar tributos e adquirir serviços, revela Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT.
O estudo mostra que a classe média trabalhou até 05 de junho somente para pagar tributos (157 dias); e de 06 de junho a 30 de setembro (117 dias) trabalhará para adquirir serviços privados de educação, saúde, previdência, segurança e pedágio. A segurança privada foi item que mais apresentou crescimento.
Essa nova realidade mostra que a classe média está trabalhando dois dias a mais em 2008, comparativamente a 2007 para pagar impostos; (1 dia para tributos e 1 dia para serviços privados)
“O cidadão de classe média brasileira só começará a trabalhar para comer, se vestir, morar, adquirir bens, gozar férias e fazer alguma poupança no dia 1º de outubro, neste ano”, ressalta Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT.
O levantamento foi feito por faixa de renda. Considerou-se, para fins tributários, a faixa mensal de rendimento de até R$ 3.000,00 (classe baixa), de R$ 3.000,00 a R$ 10.000,00 (classe média) e acima de R$ 10.000,00 (classe alta).
Fonte: IBPT
Desabafo político...
Já participei de debates com candidatos a prefeitura, cobertura de eleição na TV, é interessante ver tudo por outro ângulo, mas às vezes decepciona. Trabalhei no Governo também e vi que a grande parte do problema da política (e dos políticos) não é só quem você elege, mas as pessoas que assumem cada cargo, cada posto de trabalho e que estão por trás de cada campanha. Muitos deles contam apenas com a indicação política e nenhuma competência para função. É aí que as propostas de campanha começam a definhar, momento em que o eleitor é deixado de lado e o loteamento político dos cargos acontece.
Escolher um candidato para votar é mais complexo do que se imagina, pois os interesses por trás e os marqueteiros pela frente criam verdadeira ilusão de ótica onde nem tudo é o que parece. Antes da eleição ocorre a disputa pelos cargos, depois a luta para que aqueles que assumiram o poder não sejam bem sucedidos e nessa insanidade política quem perde é a população que passa a margem de tudo isso.
Escolher um candidato para votar é mais complexo do que se imagina, pois os interesses por trás e os marqueteiros pela frente criam verdadeira ilusão de ótica onde nem tudo é o que parece. Antes da eleição ocorre a disputa pelos cargos, depois a luta para que aqueles que assumiram o poder não sejam bem sucedidos e nessa insanidade política quem perde é a população que passa a margem de tudo isso.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Fundos de pensão perdem R$ 26 bilhões
A crise financeira que abalou os mercados financeiros em todo mundo está longe de apagar suas seqüelas, mas nunca devemos esquecer que os prejuízos só devem ser computados se as ações forem vendidas, caso contrário é aguardar para que tudo volte ao normal. É desta maneira que a perda de mais de 26 bilhões dos fundos de pensões está sendo encarada pela Abrapp (Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Privada). E tem lógica, pois os recursos dos fundos de pensões são investidos com perspectiva de longo prazo (pelo menos 5 anos), assim sendo ganham os investidores, perdem os especuladores.
Se você tem ações e acredita que perdeu dinheiro, leia a notícia abaixo, e entenda a lógica do mercado, mas é inevitável dizer "aguenta coração".
Notícia: Fundos de pensão perdem R$ 26 bilhões
Os fundos de pensão brasileiros já perderam R$ 26 bilhões neste ano por causa da desvalorização do mercado financeiro, puxada pelo agravamento da crise financeira internacional. Segundo a Abrapp (Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Privada), as aplicações dos fundos renderam no primeiro semestre abaixo da meta atuarial do ano. É a primeira vez em cinco anos que as carteiras dos fundos de pensão rendem menos que o definido pelo governo.
Um balanço feito pela Abrapp mostrou que a rentabilidade média das carteiras dos fundos foi de 4,71% no primeiro semestre -abaixo dos 7,35% estipulados para este ano. Segundo o presidente da entidade, José de Souza Mendonça, a meta atuarial era de 11,47% em 2007. E a rentabilidade média dos fundos foi de 25,88%, quando as instituições tiveram superávit de R$ 77 bilhões.
Apesar da perda dos fundos este ano com o mercado financeiro, o presidente da Abrapp afirma que a crise não é preocupante para os fundos de pensão. Ele lembra que os investimentos destas instituições são de longo prazo e a maioria dos fundos brasileiros vão maturar, ou seja, pagar mais benefícios do que receber, em uma ou duas décadas.
"A queda na Bolsa de Valores não nos preocupa. Temos uma fotografia de agora que fica muito feia, com essa perda de R$ 26 bilhões. Mas isso foi compensado com os ganhos dos anos anteriores", afirmou Mendonça à Folha.
Ele lembra que as perdas no mercado financeiro contabilizadas pela instituição são apenas com investimentos em ações, as chamadas marcações a mercado. Isso não inclui as empresas em que os fundos tem participação majoritária ou direito a voto no conselho de administração. "A aplicação de recursos dos fundos de pensão não são exploratórias. Nossas aplicações em Bolsa são de longo prazo."
Do total de recursos dos fundos de pensão, 37% estão aplicados em ações. Esse número é relativamente alto porque inclui a Previ (Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil), o maior investidor institucional do país. Se excluída a Previ, apenas 17% dos recursos dos fundos estão em ações e 20% em títulos do governo.
Mendonça diz que os investidores de fundos de pensão não precisam se preocupar com a quebradeira dos bancos nos EUA, porque os fundos de pensão brasileiros são proibidos de aplicar recursos no exterior.
Fonte: Dr. Previdência
Se você tem ações e acredita que perdeu dinheiro, leia a notícia abaixo, e entenda a lógica do mercado, mas é inevitável dizer "aguenta coração".
Notícia: Fundos de pensão perdem R$ 26 bilhões
Os fundos de pensão brasileiros já perderam R$ 26 bilhões neste ano por causa da desvalorização do mercado financeiro, puxada pelo agravamento da crise financeira internacional. Segundo a Abrapp (Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Privada), as aplicações dos fundos renderam no primeiro semestre abaixo da meta atuarial do ano. É a primeira vez em cinco anos que as carteiras dos fundos de pensão rendem menos que o definido pelo governo.
Um balanço feito pela Abrapp mostrou que a rentabilidade média das carteiras dos fundos foi de 4,71% no primeiro semestre -abaixo dos 7,35% estipulados para este ano. Segundo o presidente da entidade, José de Souza Mendonça, a meta atuarial era de 11,47% em 2007. E a rentabilidade média dos fundos foi de 25,88%, quando as instituições tiveram superávit de R$ 77 bilhões.
Apesar da perda dos fundos este ano com o mercado financeiro, o presidente da Abrapp afirma que a crise não é preocupante para os fundos de pensão. Ele lembra que os investimentos destas instituições são de longo prazo e a maioria dos fundos brasileiros vão maturar, ou seja, pagar mais benefícios do que receber, em uma ou duas décadas.
"A queda na Bolsa de Valores não nos preocupa. Temos uma fotografia de agora que fica muito feia, com essa perda de R$ 26 bilhões. Mas isso foi compensado com os ganhos dos anos anteriores", afirmou Mendonça à Folha.
Ele lembra que as perdas no mercado financeiro contabilizadas pela instituição são apenas com investimentos em ações, as chamadas marcações a mercado. Isso não inclui as empresas em que os fundos tem participação majoritária ou direito a voto no conselho de administração. "A aplicação de recursos dos fundos de pensão não são exploratórias. Nossas aplicações em Bolsa são de longo prazo."
Do total de recursos dos fundos de pensão, 37% estão aplicados em ações. Esse número é relativamente alto porque inclui a Previ (Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil), o maior investidor institucional do país. Se excluída a Previ, apenas 17% dos recursos dos fundos estão em ações e 20% em títulos do governo.
Mendonça diz que os investidores de fundos de pensão não precisam se preocupar com a quebradeira dos bancos nos EUA, porque os fundos de pensão brasileiros são proibidos de aplicar recursos no exterior.
Fonte: Dr. Previdência
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Carga tributária chega a 37,3% das riquezas do Brasil
Nem a extinção da famigerada CPMF conseguiu derrubar a crescente escalada da arrecadação tributária sobre a riqueza do país. Hoje o Governo abocanha 37,3% de toda a riqueza gerada cabendo aos governantes a decisão de como gastar tal dinheiro.
Não é difícil perceber que todo esse dinheiro fosse bem aplicado poderia tirar realmente o Brasil do “terceiro mundo” ou como queiram do ranking dos países em via de desenvolvimento, mas infelizmente a corrupção instalada em todas as esferas do poder impede que isso aconteça no ritmo necessário.
Um ditado popular diz que “existe muito mais mistérios entre o céu e a terra do que pode pensar tua vã filosofia”, por isso, gostaria de fazer uma pergunta simples: o que leva um candidato a vereador a desembolsar um milhão de reais em uma campanha para vereador, sendo que durante os quatro anos do mandato vai receber em torno de quatrocentos mil reais (bruto)?
Quando estamos votando, estamos de fato assinando uma procuração para que os políticos administrem 37,3% das riquezas do Brasil (em sua devida proporção), elegendo prioridades e gastos, por isso lembrar o mau uso do cartão corporativo por membros do Governo é só uma maneira de alertar para a importância de cada voto e, principalmente, da escolha do candidato e de todos aqueles que estão por trás de cada campanha. Você não escolhe apenas um candidato, mas uma equipe para administrar a maior parte da riqueza gerada por todos nós. Pense bem antes de votar!
Leia na íntegra a matéria:
Movimentação Financeira (CPMF) não impediu que a carga tributária brasileira atingisse novos recordes.
No primeiro semestre deste ano, os brasileiros pagaram R$ 515,4 bilhões em impostos, taxas e contribuições aos governos municipais, estaduais e federal. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), responsável pelos cálculos, a carga de tributos cresceu mais de 1 ponto porcentual em relação ao mesmo período do ano passado, e tende a encerrar 2008 correspondendo a mais de 37% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Pelas contas do instituto, cada brasileiro desembolsou, em média, R$ 2.717,93 para pagar tributos no primeiro semestre e, em todo o ano, deverá recolher quase R$ 5,6 mil.Em termos nominais, o volume arrecadado pela máquina pública foi 16% superior aos R$ 444,7 bilhões do primeiro semestre de 2007, segundo o IBPT. Mesmo descontando a inflação do período, a arrecadação cresceu 8,5% em termos reais – mais do que a expansão do PIB brasileiro, que foi de 6% entre janeiro e junho. “É natural que a arrecadação de tributos cresça quando a economia cresce. Mas, como sempre, a arrecadação avança num ritmo mais rápido”, diz o presidente do IBPT, Gilberto Luiz Amaral. “Isso ocorre por causa da cumulatividade do sistema tributário brasileiro, no qual os tributos incidem sobre outros tributos, provocando o chamado efeito cascata.”Quando cresce o emprego formal, por exemplo, aumentam as contribuições previdenciárias – que, por sua vez, fazem parte da base de outros tributos, como o PIS e a Cofins. “O crescimento da arrecadação de um tributo automaticamente alavanca a arrecadação de vários outros. É por isso que, sempre que a economia nacional acelera, a arrecadação acelera mais. E quando a economia desacelera, a arrecadação desacelera em ritmo mais lento”, explica o tributarista.Sem CPMFDos R$ 515,4 bilhões repassados pelos contribuintes ao setor público, R$ 25,7 bilhões (5% do total) ficaram com os municípios e outros R$ 134,3 bilhões (26%) engordaram os caixas estaduais. O governo federal abocanhou a maior fatia, de 69%, levando cerca de R$ 355,4 bilhões – quase R$ 50 bilhões a mais que no mesmo período do ano passado.Aparentemente a CPMF não fez tanta falta quanto o presidente Lula e vários ministros alardearam no ano passado, quando a contribuição foi derrubada pelo Congresso. Na ocasião, o governo afirmou que não teria condições de abrir mão dos R$ 40 bilhões anuais representados pelo chamado “imposto do cheque”.Uma das medidas do Executivo federal para compensar o fim do tributo já começou a dar resultado. A arrecadação do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) – que teve sua alíquota elevada no início do ano – quase triplicou, saltando de R$ 3,7 bilhões no primeiro semestre de 2007 para R$ 9,7 bilhões nos seis primeiros meses de 2008, de acordo com o IBPT.
Fonte: Gazeta do Povo
Não é difícil perceber que todo esse dinheiro fosse bem aplicado poderia tirar realmente o Brasil do “terceiro mundo” ou como queiram do ranking dos países em via de desenvolvimento, mas infelizmente a corrupção instalada em todas as esferas do poder impede que isso aconteça no ritmo necessário.
Um ditado popular diz que “existe muito mais mistérios entre o céu e a terra do que pode pensar tua vã filosofia”, por isso, gostaria de fazer uma pergunta simples: o que leva um candidato a vereador a desembolsar um milhão de reais em uma campanha para vereador, sendo que durante os quatro anos do mandato vai receber em torno de quatrocentos mil reais (bruto)?
Quando estamos votando, estamos de fato assinando uma procuração para que os políticos administrem 37,3% das riquezas do Brasil (em sua devida proporção), elegendo prioridades e gastos, por isso lembrar o mau uso do cartão corporativo por membros do Governo é só uma maneira de alertar para a importância de cada voto e, principalmente, da escolha do candidato e de todos aqueles que estão por trás de cada campanha. Você não escolhe apenas um candidato, mas uma equipe para administrar a maior parte da riqueza gerada por todos nós. Pense bem antes de votar!
Leia na íntegra a matéria:
Movimentação Financeira (CPMF) não impediu que a carga tributária brasileira atingisse novos recordes.
No primeiro semestre deste ano, os brasileiros pagaram R$ 515,4 bilhões em impostos, taxas e contribuições aos governos municipais, estaduais e federal. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), responsável pelos cálculos, a carga de tributos cresceu mais de 1 ponto porcentual em relação ao mesmo período do ano passado, e tende a encerrar 2008 correspondendo a mais de 37% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Pelas contas do instituto, cada brasileiro desembolsou, em média, R$ 2.717,93 para pagar tributos no primeiro semestre e, em todo o ano, deverá recolher quase R$ 5,6 mil.Em termos nominais, o volume arrecadado pela máquina pública foi 16% superior aos R$ 444,7 bilhões do primeiro semestre de 2007, segundo o IBPT. Mesmo descontando a inflação do período, a arrecadação cresceu 8,5% em termos reais – mais do que a expansão do PIB brasileiro, que foi de 6% entre janeiro e junho. “É natural que a arrecadação de tributos cresça quando a economia cresce. Mas, como sempre, a arrecadação avança num ritmo mais rápido”, diz o presidente do IBPT, Gilberto Luiz Amaral. “Isso ocorre por causa da cumulatividade do sistema tributário brasileiro, no qual os tributos incidem sobre outros tributos, provocando o chamado efeito cascata.”Quando cresce o emprego formal, por exemplo, aumentam as contribuições previdenciárias – que, por sua vez, fazem parte da base de outros tributos, como o PIS e a Cofins. “O crescimento da arrecadação de um tributo automaticamente alavanca a arrecadação de vários outros. É por isso que, sempre que a economia nacional acelera, a arrecadação acelera mais. E quando a economia desacelera, a arrecadação desacelera em ritmo mais lento”, explica o tributarista.Sem CPMFDos R$ 515,4 bilhões repassados pelos contribuintes ao setor público, R$ 25,7 bilhões (5% do total) ficaram com os municípios e outros R$ 134,3 bilhões (26%) engordaram os caixas estaduais. O governo federal abocanhou a maior fatia, de 69%, levando cerca de R$ 355,4 bilhões – quase R$ 50 bilhões a mais que no mesmo período do ano passado.Aparentemente a CPMF não fez tanta falta quanto o presidente Lula e vários ministros alardearam no ano passado, quando a contribuição foi derrubada pelo Congresso. Na ocasião, o governo afirmou que não teria condições de abrir mão dos R$ 40 bilhões anuais representados pelo chamado “imposto do cheque”.Uma das medidas do Executivo federal para compensar o fim do tributo já começou a dar resultado. A arrecadação do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) – que teve sua alíquota elevada no início do ano – quase triplicou, saltando de R$ 3,7 bilhões no primeiro semestre de 2007 para R$ 9,7 bilhões nos seis primeiros meses de 2008, de acordo com o IBPT.
Fonte: Gazeta do Povo
Preconceito Financeiro: BESC retira cheque especial de aposentado
J.S.A., 78 anos, aposentado, ex-funcionário do BESC, correntista do banco desde 1975 (há 33 anos), com uma vida financeira impecável, sempre honrou suas contas e nunca teve o nome envolvido no SERASA ou no antigo CPC e ainda conta com considerável patrimônio. Foi acometido de um acidente vascular cerebral há cinco anos tendo por seqüela uma dificuldade motora em uma das pernas, deslocando-se por este motivo com o auxilio de uma bengala, portanto, parcialmente dependente devido a um problema de locomoção. Atualmente uma de suas filhas foi designada como procuradora junto ao BESC, para facilitar, por exemplo, a entrega de talões de cheque tendo em vista que, diferentemente de outros bancos mais eficientes e com equipamentos mais modernos, o BESC fornece talões apenas na agência de origem do correntista.
Resumindo: o atendimento inicial foi mau feito, os registros das informações foram feitos de forma incorreta, o Sr. J.S.A. foi colocado como inválido, pois não existia a alternativa parcialmente dependente, e a procuradora foi informada que o cheque especial seria eliminado porque o Sr. J.S.A. tem uma procuradora, colocando em cheque a honestidade da própria procuradora. Observando que quando questionados sobre o motivo da retirada do cheque especial falaram que era norma, porém ao pedir cópia dessa norma a conversa mudou.
Enfim hoje o caso foi resolvido, pois o Sr. J.S.A. fez valer seu direito através do bom atendimento da funcionária Ana Olivia e do Gerente Nelsinho da Agência Álvaro de Carvalho do BESC, localizada na rua de mesmo nome, o cheque especial foi restabelecido, mas convenhamos que esse bom atendimento teria que ser norma e não exceção.
Eu pergunto: E aqueles aposentados que já não tem forças para lutar pelos direitos ou não tem alguém para intervir será reservado à política do preconceito não pelos antecedentes financeiros do cliente e sim pela idade?
NOTA:
Posso falar sobre isso, pois o Senhor J.S.A. é meu pai e sofreu na pele o preconceito da idade. Restabelecer o cheque especial foi só uma maneira de fazer prevalecer o direito sobre medida arbitrária e financeiramente incoerente. Lamento pelos idosos que não terão a mesma sorte e por pessoas que não conseguem enxergar o dia de amanhã em suas próprias vidas.
Resumindo: o atendimento inicial foi mau feito, os registros das informações foram feitos de forma incorreta, o Sr. J.S.A. foi colocado como inválido, pois não existia a alternativa parcialmente dependente, e a procuradora foi informada que o cheque especial seria eliminado porque o Sr. J.S.A. tem uma procuradora, colocando em cheque a honestidade da própria procuradora. Observando que quando questionados sobre o motivo da retirada do cheque especial falaram que era norma, porém ao pedir cópia dessa norma a conversa mudou.
Enfim hoje o caso foi resolvido, pois o Sr. J.S.A. fez valer seu direito através do bom atendimento da funcionária Ana Olivia e do Gerente Nelsinho da Agência Álvaro de Carvalho do BESC, localizada na rua de mesmo nome, o cheque especial foi restabelecido, mas convenhamos que esse bom atendimento teria que ser norma e não exceção.
Eu pergunto: E aqueles aposentados que já não tem forças para lutar pelos direitos ou não tem alguém para intervir será reservado à política do preconceito não pelos antecedentes financeiros do cliente e sim pela idade?
NOTA:
Posso falar sobre isso, pois o Senhor J.S.A. é meu pai e sofreu na pele o preconceito da idade. Restabelecer o cheque especial foi só uma maneira de fazer prevalecer o direito sobre medida arbitrária e financeiramente incoerente. Lamento pelos idosos que não terão a mesma sorte e por pessoas que não conseguem enxergar o dia de amanhã em suas próprias vidas.
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sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Negociação Salarial pior do que nos tempos da ditadura.
Nos últimos meses um assunto vem me intrigando. Apesar do avanço da democracia no Brasil algumas categorias profissionais vêm sendo completamente ignoradas pelo poder público na hora da negociação dos reajustes salariais. Se durante a ditadura militar as negociações trabalhistas praticamente não existiam, hoje estão aí, mas nem todos os trabalhadores têm acesso, uma ditadura velada por um discurso democrático.
Em relação ao Governo Federal o maior exemplo foi o descaso com os profissionais da Receita Federal, órgão que garante os recordes de arrecadação, com profissionais preparados, qualificados e concursados, cuja passagem pela função vai além dos trinta anos, ao contrário de qualquer pessoa eleita ou que passa a comandar estes órgãos por simples indicação política. Não me refiro aqui apenas a um, mas a todos aqueles que ascendem as funções temporariamente por questões de indicação política e passagem de um determinado partido pelo poder.
O que mais me intriga em relação é o fato do Brasil estar sendo administrado por um partido político que foi um dos grandes responsáveis pelo avanço da democracia no Brasil e da valorização dos trabalhadores. Vale aqui não um julgamento do mérito da questão, mas como estes profissionais foram desrespeitados em relação à própria negociação salarial, uma questão de incoerência histórica.
Já o exemplo aqui em Santa Catarina é dado pelo descaso com os funcionários ligados a agricultura. Engenheiros agrônomos da Secretaria da Agricultura, CIDASC e EPAGRI já estão em estado de greve pelo que consideram como “Um desmando e um desrespeito sem precedentes na história das negociações salariais dos Engenheiros Agrônomos”. Afinal quem não tomaria uma atitude diante do atual quadro relatado pelo SEAGRO-SC (Sindicato dos Engenheiros Agrônomos de Santa Catarina) :
• São mais de 150 dias sem negociador oficial.
• Várias audiências e reuniões agendadas e depois desmarcadas pelo Governo.
• Cláusulas do ACT 2007/08 ainda não cumpridas.
• Secretários da Fazenda, da Articulação e da Administração se negando a receber os sindicatos e desautorizando o Secretário da Agricultura e os presidentes da Epagri e Cidasc a negociar.
Esse quadro deveria preocupar o Governo que deveria estar sensível as reivindicações da categoria, afinal a agricultura de Santa Catarina é exemplo para o Brasil e para o mundo, posto que é fruto do trabalho incansável desses agrônomos e dos demais funcionários da agricultura, e certamente nem sempre recebe a colaboração daqueles que estão apenas de passagem nos cargos comissionados.
E nem o município foge a regra. Durante a campanha eleitoral aqui em Florianópolis, pesquisa do IBOPE levantou que a principal preocupação da população é com a saúde. Os candidatos saíram logo atacando o setor como prioritário em suas plataformas de governo, porém, no entanto não ouvi nenhuma proposta sobre a melhoria para os funcionários do setor. Lembrando que o melhor atendimento a população depende também da valorização profissional. Sem falar no grave erro de avaliação e planejamento, pois todos apontam o atendimento dos postos de saúde como o grande vilão, mas de fato o que Florianópolis enfrenta é a falta de 400 leitos hospitalares, ou em outras palavras, a construção de um novo hospital.
Certamente muitos dos responsáveis irão colocar a culpa na lei eleitoral que proíbe o aumento salarial durante o período de seis meses antes das eleições, mas isso é só um paliativo para a falta de eficiência administrativa para tomada de decisão ou simplesmente a prática das prioridades na agenda dos políticos, o que indica a diferença clara entre discurso político e ação administrativa.
Nota:
A pior conseqüência desse descaso é que quando o salário começa a incomodar os funcionários é sinal que muita coisa já esta errada em outras esferas, coincidência ou não, tanto na Receita Federal quanto na Agricultura em Santa Catarina escândalos recentes vem abalando a moral desses funcionários. Os funcionários perdem a motivação e a sociedade acaba perdendo profissionais extremamente dedicados a função e aos resultados das organizações.
Em relação ao Governo Federal o maior exemplo foi o descaso com os profissionais da Receita Federal, órgão que garante os recordes de arrecadação, com profissionais preparados, qualificados e concursados, cuja passagem pela função vai além dos trinta anos, ao contrário de qualquer pessoa eleita ou que passa a comandar estes órgãos por simples indicação política. Não me refiro aqui apenas a um, mas a todos aqueles que ascendem as funções temporariamente por questões de indicação política e passagem de um determinado partido pelo poder.
O que mais me intriga em relação é o fato do Brasil estar sendo administrado por um partido político que foi um dos grandes responsáveis pelo avanço da democracia no Brasil e da valorização dos trabalhadores. Vale aqui não um julgamento do mérito da questão, mas como estes profissionais foram desrespeitados em relação à própria negociação salarial, uma questão de incoerência histórica.
Já o exemplo aqui em Santa Catarina é dado pelo descaso com os funcionários ligados a agricultura. Engenheiros agrônomos da Secretaria da Agricultura, CIDASC e EPAGRI já estão em estado de greve pelo que consideram como “Um desmando e um desrespeito sem precedentes na história das negociações salariais dos Engenheiros Agrônomos”. Afinal quem não tomaria uma atitude diante do atual quadro relatado pelo SEAGRO-SC (Sindicato dos Engenheiros Agrônomos de Santa Catarina) :
• São mais de 150 dias sem negociador oficial.
• Várias audiências e reuniões agendadas e depois desmarcadas pelo Governo.
• Cláusulas do ACT 2007/08 ainda não cumpridas.
• Secretários da Fazenda, da Articulação e da Administração se negando a receber os sindicatos e desautorizando o Secretário da Agricultura e os presidentes da Epagri e Cidasc a negociar.
Esse quadro deveria preocupar o Governo que deveria estar sensível as reivindicações da categoria, afinal a agricultura de Santa Catarina é exemplo para o Brasil e para o mundo, posto que é fruto do trabalho incansável desses agrônomos e dos demais funcionários da agricultura, e certamente nem sempre recebe a colaboração daqueles que estão apenas de passagem nos cargos comissionados.
E nem o município foge a regra. Durante a campanha eleitoral aqui em Florianópolis, pesquisa do IBOPE levantou que a principal preocupação da população é com a saúde. Os candidatos saíram logo atacando o setor como prioritário em suas plataformas de governo, porém, no entanto não ouvi nenhuma proposta sobre a melhoria para os funcionários do setor. Lembrando que o melhor atendimento a população depende também da valorização profissional. Sem falar no grave erro de avaliação e planejamento, pois todos apontam o atendimento dos postos de saúde como o grande vilão, mas de fato o que Florianópolis enfrenta é a falta de 400 leitos hospitalares, ou em outras palavras, a construção de um novo hospital.
Certamente muitos dos responsáveis irão colocar a culpa na lei eleitoral que proíbe o aumento salarial durante o período de seis meses antes das eleições, mas isso é só um paliativo para a falta de eficiência administrativa para tomada de decisão ou simplesmente a prática das prioridades na agenda dos políticos, o que indica a diferença clara entre discurso político e ação administrativa.
Nota:
A pior conseqüência desse descaso é que quando o salário começa a incomodar os funcionários é sinal que muita coisa já esta errada em outras esferas, coincidência ou não, tanto na Receita Federal quanto na Agricultura em Santa Catarina escândalos recentes vem abalando a moral desses funcionários. Os funcionários perdem a motivação e a sociedade acaba perdendo profissionais extremamente dedicados a função e aos resultados das organizações.
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quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Alerta ao Consumidor: O preço da Gasolina pode variar mais de 23% em Santa Catarina
O preço dos combustíveis sempre atinge diretamente o bolso do consumidor e no caso de Santa Catarina é um problema que persiste. Aqui no Estado o preço da gasolina pode variar mais de 23%, ou R$ 0,532 por litro. O menor preço mínimo é cobrado em Itajaí, R$ 2,279 e o maior preço é cobrado em São Miguel do Oeste R$ 2,811, os municípios tem respectivamente o preço médio de R$ 2,433 e de R$ 2,515 o que indica que tanto os moradores de um quanto de outro tem que continuar atentos e pesquisando para encontrar os postos que vendem com um preço menos inconveniente ao bolso.
Em Florianópolis a briga de consumidores com as bombas de gasolina e o preço dos combustíveis é antiga e ao longo do tempo tem surtido resultados. O município ficou na média, os preços já não são os mais altos, mas também estão longe de serem os mais baixos. A variação no preço da gasolina por aqui pode chegar a quase 9% ou R$ 0,199, o menor preço mínimo é de R$2,400 e o maior é de R$2,599.
Florianópolis deixou também de ocupar o topo das capitais com o preço da gasolina mais alto país, posto agora ocupado por Porto Alegre, mesmo assim estamos longe do menor preço mínimo de Curitiba que é de R$2,290 e o de São Paulo que pasmem vocês é de R$ 2,127 ou 12% mais barato que o menor preço cobrado em Florianópolis e 32% em relação ao preço mais alto da gasolina vendida em São Miguel do Oeste.
Cabe destacar aqui que, em termos de preço de combustível, Itajaí é o porto seguro para os consumidores, pois lá estão os menores preços da gasolina, álcool, diesel, GNP e GLV.
Em Florianópolis a briga de consumidores com as bombas de gasolina e o preço dos combustíveis é antiga e ao longo do tempo tem surtido resultados. O município ficou na média, os preços já não são os mais altos, mas também estão longe de serem os mais baixos. A variação no preço da gasolina por aqui pode chegar a quase 9% ou R$ 0,199, o menor preço mínimo é de R$2,400 e o maior é de R$2,599.
Florianópolis deixou também de ocupar o topo das capitais com o preço da gasolina mais alto país, posto agora ocupado por Porto Alegre, mesmo assim estamos longe do menor preço mínimo de Curitiba que é de R$2,290 e o de São Paulo que pasmem vocês é de R$ 2,127 ou 12% mais barato que o menor preço cobrado em Florianópolis e 32% em relação ao preço mais alto da gasolina vendida em São Miguel do Oeste.
Cabe destacar aqui que, em termos de preço de combustível, Itajaí é o porto seguro para os consumidores, pois lá estão os menores preços da gasolina, álcool, diesel, GNP e GLV.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
MERCOSUL mais próximo de uma integração financeira
Mais um importante passo para o aprofundamento das relações do Brasil com a Argentina foi dado hoje. Vinte e dois anos após a assinatura do primeiro acordo bilateral os bancos centrais dos dois países assinaram um acordo que beneficia comércio regional. A partir de outubro importador e exportador poderão receber em moeda local pelas transações realizadas, eliminando os custos cambiais e fixando margens mais realistas para a negociação, já que os preços serão fixados em moeda local eliminando inclusive os riscos de variação no câmbio de uma terceira moeda (neste caso o dólar). A medida tende a ser estendida para os outros países-membros num segundo momento. A história de um mercado comum é feita com discurso e vontade política, mas é inegável que é no âmbito das ações que ele ganha forma e fortalece a economia regional.
Abaixo segue o informe do Banco Central do Brasil sobre o assunto
Bancos centrais do Brasil e da Argentina assinaram hoje Convênio que estabelece as regras gerais de operação do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML)
Brasília – Os bancos centrais do Brasil e da Argentina assinaram hoje Convênio que estabelece as regras gerais de operação do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML). Pelo novo sistema, importadores e exportadores na Argentina e no Brasil poderão pagar e receber pelas transações comerciais em suas respectivas moedas.
O aprofundamento do mercado real-peso, a redução de entraves nas transações comerciais entre os dois países e o acesso de pequenos e médios exportadores são os principais objetivos da iniciativa.
Inicialmente, poderão ser transacionadas no âmbito do SML as operações relativas ao comércio de bens entre os dois países de prazo até 360 dias. As despesas e serviços relacionados ao comércio de bens (por exemplo: frete e seguro) também poderão ser pagos nas moedas dos dois países.
Com a eliminação de uma terceira moeda nas transações diretas entre as empresas, o exportador, ao fixar o preço da exportação na moeda de seu país, deixará de ficar exposto a variações nas taxas de câmbio e terá a certeza de que receberá exatamente o valor negociado na sua moeda, o que confere mais segurança no cálculo dos seus custos.
Pelos termos do convênio, as instituições bancárias que tenham Conta de Reservas no Banco Central poderão ser habilitadas a operar no sistema. Não é pré-requisito que a instituição seja autorizada a operar no mercado de câmbio.
As facilidades e o menor custo deverão tornar mais atrativos o uso voluntário do novo sistema. Não haverá contrato de câmbio e a única alteração para os exportadores brasileiros será a necessidade de o registro da operação ser expresso em reais. Ademais, toda a documentação exigida atualmente para se pactuar uma operação se mantém.
As operações poderão ser contratadas tendo como base uma taxa de câmbio negociada com as instituições financeiras ou a própria taxa SML. A taxa SML será calculada com base nas cotações real-dólar (PTAX) e peso-dólar (taxa de referência argentina) e divulgada diariamente na página do Banco Central do Brasil após o fechamento dos mercados brasileiro e argentino. A liquidação financeira das operações feitas no SML ocorrerá em três dias úteis (d+2).
Fonte: Banco Central do Brasil
Abaixo segue o informe do Banco Central do Brasil sobre o assunto
Bancos centrais do Brasil e da Argentina assinaram hoje Convênio que estabelece as regras gerais de operação do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML)
Brasília – Os bancos centrais do Brasil e da Argentina assinaram hoje Convênio que estabelece as regras gerais de operação do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML). Pelo novo sistema, importadores e exportadores na Argentina e no Brasil poderão pagar e receber pelas transações comerciais em suas respectivas moedas.
O aprofundamento do mercado real-peso, a redução de entraves nas transações comerciais entre os dois países e o acesso de pequenos e médios exportadores são os principais objetivos da iniciativa.
Inicialmente, poderão ser transacionadas no âmbito do SML as operações relativas ao comércio de bens entre os dois países de prazo até 360 dias. As despesas e serviços relacionados ao comércio de bens (por exemplo: frete e seguro) também poderão ser pagos nas moedas dos dois países.
Com a eliminação de uma terceira moeda nas transações diretas entre as empresas, o exportador, ao fixar o preço da exportação na moeda de seu país, deixará de ficar exposto a variações nas taxas de câmbio e terá a certeza de que receberá exatamente o valor negociado na sua moeda, o que confere mais segurança no cálculo dos seus custos.
Pelos termos do convênio, as instituições bancárias que tenham Conta de Reservas no Banco Central poderão ser habilitadas a operar no sistema. Não é pré-requisito que a instituição seja autorizada a operar no mercado de câmbio.
As facilidades e o menor custo deverão tornar mais atrativos o uso voluntário do novo sistema. Não haverá contrato de câmbio e a única alteração para os exportadores brasileiros será a necessidade de o registro da operação ser expresso em reais. Ademais, toda a documentação exigida atualmente para se pactuar uma operação se mantém.
As operações poderão ser contratadas tendo como base uma taxa de câmbio negociada com as instituições financeiras ou a própria taxa SML. A taxa SML será calculada com base nas cotações real-dólar (PTAX) e peso-dólar (taxa de referência argentina) e divulgada diariamente na página do Banco Central do Brasil após o fechamento dos mercados brasileiro e argentino. A liquidação financeira das operações feitas no SML ocorrerá em três dias úteis (d+2).
Fonte: Banco Central do Brasil
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sábado, 6 de setembro de 2008
ACENDEU O SINAL VERMELHO NA UNIVALI
Lamento profundamente o que está acontecendo com a UNIVALI e a demissão em massa dos profissionais que lá trabalham. Também fui professora desta Universidade.
O grande problema é que a educação no Brasil se tornou um negócio, mas com muitos problemas na execução, ou seja, a educação também tem que gerar lucro e assim alguns cursos são criados para atrair o interesse dos "clientes", um verdadeiro comércio, mas sem sustentabilidade interna para a voraz concorrência do mercado. Esse tema me preocupa há algum tempo, pois em algum momento esse castelo construído sobre a areia começaria a desabar.
Como costumo dizer em minhas palestras: por trás dos números existem pessoas e essas pessoas têm história de vida, de dedicação ao trabalho e não se resumem a um lote nem a uma lista de demissões.
Abaixo segue informações na íntegra.
Comissão de Educação promove audiência pública sobre Univali
O Tribunal de Contas de Santa Catarina foi sede, na noite de ontem (4), de uma audiência pública para tratar das demissões em massa que estão acontecendo na Universidade do Vale do Itajaí (Univali). A audiência foi uma proposição do deputado Sargento Amauri Soares (PDT) e contou com a presença de representantes de organizações sociais, sindicatos, Poder Judiciário, membros do corpo docente e alunos da instituição.
Nos últimos meses, dezenas de docentes e funcionários foram dispensados pela reitoria da Univali. A estimativa é de que 600 trabalhadores serão demitidos até o final do semestre. No ano passado a universidade já havia dispensado 400 profissionais de seu quadro de servidores. Além das demissões, existe a possibilidade de fechamento de dois campi, de Piçarras e São José, e o cancelamento de bolsas de iniciação científica.
Criada em 1968, inicialmente como uma Autarquia Municipal de Educação e Cultura da cidade de Itajaí, em 1970 a instituição foi transformada em Fundação de Ensino do Pólo Geoeducacional do Vale do Itajaí (Fepevi). Posteriormente, em 1989, a fundação tornou-se a Universidade do Vale do Itajaí. Segundo o professor Geraldo Barbosa, presidente da Associação dos Docentes do Ensino Superior de Santa Catarina (Adessc), o patrimônio da universidade foi montado por doações e subsídios públicos e de início era praticamente gratuita, cobrando apenas taxas simbólicas. “No entanto, contrariando sua origem e condição de coisa pública, por força da Constituição e da Lei que a criou como Fundação Municipal, houve um processo tácito de privatização, reforçado por uma modificação estatutária ilegítima, senão ilegal, que cria uma ficção jurídica, declarando que esta fundação pública possui personalidade jurídica de direito privado.”
Crítica idêntica fez o desembargador Lédio Rosa de Andrade, que rotulou como um recorrente erro na história brasileira a apropriação de bens públicos pelo interesse privado. “As fundações educacionais são um exemplo extremo desse equívoco recorrente. As autarquias municipais ganham personalidade jurídica de direito privado à deriva do Poder Legislativo.”
O desembargador Lédio, que atua na região de Tubarão, em recente representação à Promotoria de Justiça em caso semelhante envolvendo a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), foi enfático ao afirmar: “Uma fundação Municipal deve se submeter à fiscalização dos órgãos públicos. A Unisul padece de uma patológica dupla personalidade, pois, quando se trata de buscar dinheiro, incentivo, isenções, ela se apresenta como pública. Mas, quando se trata de prestar contas à sociedade, de gastar e de empregar, ela se diz privada. Às vezes ela é do povo: para pegar dinheiro. Às vezes ela é privada: para gastá-lo”.
Prestação de contas
A prestação de contas foi um dos assuntos mais abordados durante a audiência. Citando como exemplo a Unisul, o desembargador ressaltou que a receita da instituição é três vezes maior que a do município, concedendo ao reitor um poder equivalente, senão maior, que o do prefeito. “O Tribunal de Contas estipulou que só fiscaliza quando a universidade possui receita proveniente do município superior a 50%, contrariando norma expressa da Constituição Federal. Com essa proteção a instituição fica em posição confortável, capaz de arregimentar lideranças e tornando difícil desfazer o enlace entre os interesses privados, políticos e pessoais”, argumentou Presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Supeior (Andes), Ciro Teixeira Correia destacou que o problema da influência de entidades privadas em fundações públicas é nacional e já resultou em escândalos em diversos estados da federação. O presidente disse que “Santa Catarina é uma situação inusitada e a Andes está impedida de atuar sindicalmente no estado por conta de liminar da Justiça”.
Proponente do encontro, o deputado Sargento Soares se disse estarrecido com a forma como aconteceram as demissões na Univali e também com os contratos de trabalho submetidos aos trabalhadores. “É difícil imaginar que o ensino superior seja tratado de forma tão absurda, com professores recebendo por hora/aula, o que permite corte sistemático nos salários. É uma forma vil de tratamento, baseada no desrespeito aos direitos estabelecidos.”
Outro ponto destacado foi a condução antidemocrática da instituição. O secretário geral da Adessc, Mauri Antônio da Silva, lembrou que o artigo 169 da Constituição Estadual define que as instituições universitárias do estado deverão ter eleição direta para os cargos de dirigentes e, em seus 40 anos, isso nunca aconteceu na Univali. Mauri ainda afirmou que o caráter autoritário e antidemocrático fica evidente com a não participação de membros da diretoria em qualquer debate sobre os problemas identificados na Univali.
Representando a Federação dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino do Estado de Santa Catarina, Lúcio Darelli afirmou que as universidades privadas no Brasil só têm lucro inferior aos bancos e que a justificativa de crise no setor não cabe no caso da Univali. “O faturamento da Univali, em 2007, foi de 220 milhões de reais, mesmo assim existe um rombo de 25 milhões no caixa, uma evidente má versação de dinheiro. Para se ter um exemplo basta olhar para o caso do campus de Florianópolis, na SC-401, onde um prédio já existente teve salas de aulas adaptadas em seu último andar e custou, segundo fontes oficiais, quatro milhões de reais.”
Convidado a participar da audiência, o reitor da Univali, José Roberto Provesi, não compareceu, não mandou representante e não justificou a ausência.
Ao término das discussões foram definidos os seguintes encaminhamentos:
•moções de repúdio pelas demissões e pela imediata readmissão dos funcionários;
•busca de medidas junto à Assembléia Legislativa que contribuam para que o Tribunal de Contas imponha normas mais rígidas para a prestação de contas da universidade;
•exigir a intervenção do poder público municipal no sentido de assumir o controle imediato da fundação;
•promover a atuação conjunta das entidades e sua conseqüente mobilização;
•cumprimento da Constitição Estadual que prevê eleições diretas para reitor;
•propor ação coletiva de reintegração de todos os demitidos;
•encaminhar documento para a Organização Internacional do Trabalho (OIT) retratando as condições de trabalho na universidade; e
•instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do sistema Acafe. (Rodrigo Viegas/Divulgação Alesc)
Fonte: http://www.alesc.sc.gov.br/noticias/apresentanoticia.php
O grande problema é que a educação no Brasil se tornou um negócio, mas com muitos problemas na execução, ou seja, a educação também tem que gerar lucro e assim alguns cursos são criados para atrair o interesse dos "clientes", um verdadeiro comércio, mas sem sustentabilidade interna para a voraz concorrência do mercado. Esse tema me preocupa há algum tempo, pois em algum momento esse castelo construído sobre a areia começaria a desabar.
Como costumo dizer em minhas palestras: por trás dos números existem pessoas e essas pessoas têm história de vida, de dedicação ao trabalho e não se resumem a um lote nem a uma lista de demissões.
Abaixo segue informações na íntegra.
Comissão de Educação promove audiência pública sobre Univali
O Tribunal de Contas de Santa Catarina foi sede, na noite de ontem (4), de uma audiência pública para tratar das demissões em massa que estão acontecendo na Universidade do Vale do Itajaí (Univali). A audiência foi uma proposição do deputado Sargento Amauri Soares (PDT) e contou com a presença de representantes de organizações sociais, sindicatos, Poder Judiciário, membros do corpo docente e alunos da instituição.
Nos últimos meses, dezenas de docentes e funcionários foram dispensados pela reitoria da Univali. A estimativa é de que 600 trabalhadores serão demitidos até o final do semestre. No ano passado a universidade já havia dispensado 400 profissionais de seu quadro de servidores. Além das demissões, existe a possibilidade de fechamento de dois campi, de Piçarras e São José, e o cancelamento de bolsas de iniciação científica.
Criada em 1968, inicialmente como uma Autarquia Municipal de Educação e Cultura da cidade de Itajaí, em 1970 a instituição foi transformada em Fundação de Ensino do Pólo Geoeducacional do Vale do Itajaí (Fepevi). Posteriormente, em 1989, a fundação tornou-se a Universidade do Vale do Itajaí. Segundo o professor Geraldo Barbosa, presidente da Associação dos Docentes do Ensino Superior de Santa Catarina (Adessc), o patrimônio da universidade foi montado por doações e subsídios públicos e de início era praticamente gratuita, cobrando apenas taxas simbólicas. “No entanto, contrariando sua origem e condição de coisa pública, por força da Constituição e da Lei que a criou como Fundação Municipal, houve um processo tácito de privatização, reforçado por uma modificação estatutária ilegítima, senão ilegal, que cria uma ficção jurídica, declarando que esta fundação pública possui personalidade jurídica de direito privado.”
Crítica idêntica fez o desembargador Lédio Rosa de Andrade, que rotulou como um recorrente erro na história brasileira a apropriação de bens públicos pelo interesse privado. “As fundações educacionais são um exemplo extremo desse equívoco recorrente. As autarquias municipais ganham personalidade jurídica de direito privado à deriva do Poder Legislativo.”
O desembargador Lédio, que atua na região de Tubarão, em recente representação à Promotoria de Justiça em caso semelhante envolvendo a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), foi enfático ao afirmar: “Uma fundação Municipal deve se submeter à fiscalização dos órgãos públicos. A Unisul padece de uma patológica dupla personalidade, pois, quando se trata de buscar dinheiro, incentivo, isenções, ela se apresenta como pública. Mas, quando se trata de prestar contas à sociedade, de gastar e de empregar, ela se diz privada. Às vezes ela é do povo: para pegar dinheiro. Às vezes ela é privada: para gastá-lo”.
Prestação de contas
A prestação de contas foi um dos assuntos mais abordados durante a audiência. Citando como exemplo a Unisul, o desembargador ressaltou que a receita da instituição é três vezes maior que a do município, concedendo ao reitor um poder equivalente, senão maior, que o do prefeito. “O Tribunal de Contas estipulou que só fiscaliza quando a universidade possui receita proveniente do município superior a 50%, contrariando norma expressa da Constituição Federal. Com essa proteção a instituição fica em posição confortável, capaz de arregimentar lideranças e tornando difícil desfazer o enlace entre os interesses privados, políticos e pessoais”, argumentou Presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Supeior (Andes), Ciro Teixeira Correia destacou que o problema da influência de entidades privadas em fundações públicas é nacional e já resultou em escândalos em diversos estados da federação. O presidente disse que “Santa Catarina é uma situação inusitada e a Andes está impedida de atuar sindicalmente no estado por conta de liminar da Justiça”.
Proponente do encontro, o deputado Sargento Soares se disse estarrecido com a forma como aconteceram as demissões na Univali e também com os contratos de trabalho submetidos aos trabalhadores. “É difícil imaginar que o ensino superior seja tratado de forma tão absurda, com professores recebendo por hora/aula, o que permite corte sistemático nos salários. É uma forma vil de tratamento, baseada no desrespeito aos direitos estabelecidos.”
Outro ponto destacado foi a condução antidemocrática da instituição. O secretário geral da Adessc, Mauri Antônio da Silva, lembrou que o artigo 169 da Constituição Estadual define que as instituições universitárias do estado deverão ter eleição direta para os cargos de dirigentes e, em seus 40 anos, isso nunca aconteceu na Univali. Mauri ainda afirmou que o caráter autoritário e antidemocrático fica evidente com a não participação de membros da diretoria em qualquer debate sobre os problemas identificados na Univali.
Representando a Federação dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino do Estado de Santa Catarina, Lúcio Darelli afirmou que as universidades privadas no Brasil só têm lucro inferior aos bancos e que a justificativa de crise no setor não cabe no caso da Univali. “O faturamento da Univali, em 2007, foi de 220 milhões de reais, mesmo assim existe um rombo de 25 milhões no caixa, uma evidente má versação de dinheiro. Para se ter um exemplo basta olhar para o caso do campus de Florianópolis, na SC-401, onde um prédio já existente teve salas de aulas adaptadas em seu último andar e custou, segundo fontes oficiais, quatro milhões de reais.”
Convidado a participar da audiência, o reitor da Univali, José Roberto Provesi, não compareceu, não mandou representante e não justificou a ausência.
Ao término das discussões foram definidos os seguintes encaminhamentos:
•moções de repúdio pelas demissões e pela imediata readmissão dos funcionários;
•busca de medidas junto à Assembléia Legislativa que contribuam para que o Tribunal de Contas imponha normas mais rígidas para a prestação de contas da universidade;
•exigir a intervenção do poder público municipal no sentido de assumir o controle imediato da fundação;
•promover a atuação conjunta das entidades e sua conseqüente mobilização;
•cumprimento da Constitição Estadual que prevê eleições diretas para reitor;
•propor ação coletiva de reintegração de todos os demitidos;
•encaminhar documento para a Organização Internacional do Trabalho (OIT) retratando as condições de trabalho na universidade; e
•instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do sistema Acafe. (Rodrigo Viegas/Divulgação Alesc)
Fonte: http://www.alesc.sc.gov.br/noticias/apresentanoticia.php
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